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Estudos Disciplinares IX


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Prévia do material em texto

· Pergunta 1
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Em 29.01.2019, o Jornal O Globo publicou matéria sobre os poemas de Carlos Drummond de Andrade, hoje, considerados proféticos, frente às tragédias resultantes do rompimento das barragens de rejeitos de mineração em Mariana e em Brumadinho, ambas cidades mineiras. Conforme a matéria, Lira itabirana (transcrito a seguir), o poema de Drummond que mais tem circulado nas redes sociais depois da tragédia de Brumadinho, foi divulgado, inicialmente, em um pequeno jornal mineiro, em 1984, em Itabira, cidade natal do poeta:
I
O Rio? É doce.
A Vale? Amarga.
Ai, antes fosse
Mais leve a carga.
II
Entre estatais
E multinacionais,
Quantos ais!
III
A dívida interna.
A dívida externa.
A dívida eterna.
IV
Quantas toneladas exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos
Sem berro?
 
Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/livros/brumadinho-conheca-historia-por-tras-de-poema-em-que-drummond-critica-vale-23410546 Acesso em: 29 jan. 2019.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas: 
I. Em Lira itabirana, Drummond ressalta o contraste entre a água doce dos rios e o sabor amargo conferido a esse recurso natural pelo ferro extraído pela empresa Vale do Rio Doce;
II. Em Lira itabirana, Drummond concorda que a exportação do ferro, embora provoque danos à natureza, paga as dívidas interna e externa do país;
III. Lira itabirana trata da relação do poeta com o problema da destruição da natureza, provocada pela atividade de mineração.
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Apenas a afirmativa III é correta.
	Respostas:
	a. 
Apenas a afirmativa III é correta.
	
	b. 
Apenas a afirmativa II é correta.
	
	c. 
Apenas a afirmativa I é correta.
	
	d. 
Todas as afirmativas são corretas.
	
	e. 
Nenhuma afirmativa é correta.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário:
I. Afirmativa incorreta. Em Lira itabirana, Drummond critica o impacto da extração de minérios na natureza. Assim, o adjetivo “amarga” refere-se à atuação da Vale na região;
II. Afirmativa incorreta. Em Lira itabirana, Drummond afirma que a dívida é “eterna”, a despeito das exportações de minérios;
III. Afirmativa correta. Lira itabirana apresenta a visão do poeta a respeito do problema da exploração de minérios, que impacta, negativamente, a natureza e provoca a tristeza.
	
	
	
· Pergunta 2
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	O gráfico a seguir apresenta as toneladas por ano da importação de óleo diesel dos Estados Unidos e a taxa que isso representa sobre o total importado pelo Brasil:
 
                     
Importação de diesel dos EUA, em toneladas por ano, e a sua fração sobre o total importado pelo Brasil.
**Dados de 2017, estimados a partir dos dados de janeiro a outubro (MDIC).
 
Adaptado de: http://www.aepet.org.br/w3/index.php/conteudo-geral/item/1125-editorial-politica-de-precos-de-temer-e-parente-e-america-first Acesso em: 07 nov. 2018.
 
Considerando as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas a seguir:
I. De 2015 a 2017, a quantidade de óleo diesel norte-americano importado aumentou cerca de 40%, atingindo 80% do total importado pelo Brasil;
II. Segundo o gráfico, entre 2010 e 2013, as importações de óleo diesel dos Estados Unidos atingiram o maior número em termos absolutos, em 2013, com a cifra aproximada de 3.000.000 toneladas;
III.  O gráfico mostra o crescimento contínuo da importação de diesel dos Estados Unidos, no período de 2010 a 2017.
É correto o que se afirma, apenas, em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
II.
	
	c. 
III.
	
	d. 
I e II.
	
	e. 
II e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário:
I. Afirmativa incorreta. Em 2015, os Estados Unidos importaram cerca de 2.500.000 toneladas de óleo diesel dos Estados Unidos. Em 2017, os Estados Unidos importaram cerca de 8.500.000 toneladas do mesmo combustível dos norte-americanos. Logo, conforme calculado a seguir, de 2015 a 2017, a quantidade de óleo diesel norte-americano importado aumentou cerca de 24%;
	
	
	
· Pergunta 3
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir:
— Mas o que é a língua? Para nós, ela não se confunde com a linguagem; é, somente, uma parte determinada, essencial dela, indubitavelmente. É, ao mesmo tempo, um produto social da faculdade de linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos. Tomada em seu todo, a linguagem é multiforme e heteróclita; o cavaleiro de diferentes domínios, ao mesmo tempo física, fisiológica e psíquica, ela pertence, além disso, ao domínio individual e ao domínio social; não se deixa classificar em nenhuma categoria de fatos humanos, pois não se sabe como inferir a sua unidade. A língua, ao contrário, é um todo por si e um princípio de classificação. Desde que lhe demos o primeiro lugar entre os fatos da linguagem, introduzimos uma ordem natural em um conjunto que não se presta a nenhuma outra classificação.
 
A esse princípio de classificação, poder-se-ia objetar que o exercício da linguagem repousa em uma faculdade que nos é dada pela natureza, ao passo que a língua constitui algo adquirido e convencional, que deveria subordinar-se ao instinto natural, em vez de adiantar-se a ele.
Fonte: SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 2006.
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. De acordo com o texto, a língua não é uma linguagem, pois é um fenômeno social e convencional;
II. Segundo o autor, a língua, com as suas dimensões físicas, fisiológicas e psíquicas, é subordinada a um instinto natural; essas características não permitem que a língua seja classificada como um fato social;
III. Para o autor, a língua, entendida como um sistema estruturado e convencional, ocupa o primeiro lugar entre os fatos de linguagem.
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Apenas a afirmativa III é correta.
	Respostas:
	a. 
Nenhuma afirmativa é correta.
	
	b. 
Apenas a afirmativa III é correta.
	
	c. 
Apenas as afirmativas I e III são corretas.
	
	d. 
Apenas a afirmativa II é correta.
	
	e. 
Todas as afirmativas são corretas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário:
I. Afirmativa incorreta. De acordo com o texto, a língua é uma parte determinada e essencial da linguagem;
II. Afirmativa incorreta. Segundo o autor, a língua constitui algo adquirido e convencional e pertence ao domínio social;
III. Afirmativa correta. Para o autor, a língua é, ao mesmo tempo, um produto social da faculdade de linguagem e um conjunto de convenções necessárias; ela ocupa um lugar de destaque entre os fatos de linguagem.
	
	
	
· Pergunta 4
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia a charge a seguir:
                 
             Disponível em: http://inclusaodigital82013.blogspot.com.br/2013/ Acesso em: 15 jul. 2018.
Com base na leitura, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A charge propõe a reflexão sobre a prioridade das necessidades na definição das políticas públicas.
	Respostas:
	a. 
A charge mostra como o acesso às novas tecnologias é importante e muda as condições de vida dos cidadãos.
	
	b. 
A charge tem por objetivo criticar a inclusão digital, pois algumas pessoas não têm preparo suficiente para usar as novas tecnologias.
	
	c. 
A charge propõe a reflexão sobre a prioridade das necessidades na definição das políticas públicas.
	
	d. 
A charge visa a enaltecer as políticas governamentais de inclusão digital, pois elas atingem até as comunidades do sertão.
	
	e. 
A charge denuncia o consumismo, que faz as famílias pobres adquirirem bens desnecessários.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário:
A – Alternativa incorreta. Os personagens não tiveram as suas condições de vida melhoradas com a entrega do computador. O balde virtual na tela não resolveu, obviamente, o problema de falta de água.
B – Alternativa incorreta. A crítica não se dirige ao despreparo das pessoas em relação ao uso de tecnologias, mas ao não atendimentode necessidades básicas.
C – Alternativa correta. A charge mostra que o governo priorizou a inclusão digital em um local que não dispõe de água. Dessa forma, trata-se de uma crítica ao que é priorizado pelas políticas públicas.
D – Alternativa incorreta. A charge é crítica e não enaltecedora. O texto mostra a inutilidade de certas ações.
E – Alternativa incorreta. A crítica refere-se à ação governamental e não ao comportamento das famílias pobres. Além disso, a charge não mostra atitude de consumo dessas famílias.
	
	
	
· Pergunta 5
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Considere o gráfico a seguir, que mostra a distribuição dos brasileiros maiores de 25 anos, de acordo com os anos de estudo em 2007 e em 2015:
                                                                                 Disponível em: https://bit.ly/342rosp Acesso em: 10 out. 2018.
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. Os dados do gráfico mostram que não houve uma variação no número de pessoas maiores de 25 anos com 8 a 10 anos de estudos, no período de 2007 a 2015;
II. De acordo com os dados, observa-se uma tendência de aumento nos anos de estudo das pessoas maiores de 25 anos, no período de 2007 a 2015;
III. Pelos dados, infere-se que, pouco mais de 10% da população brasileira, havia concluído o Ensino Superior, em 2015.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II e III, apenas.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
I e II, apenas.
	
	c. 
II e III, apenas.
	
	d. 
I e III, apenas.
	
	e. 
II, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário:
I. Afirmativa incorreta. O gráfico apresenta taxas, ou seja, números relativos, e não absolutos. Assim, não se pode afirmar que o número de pessoas maiores de 25 anos com 8 a 10 anos de estudos permaneceu constante no período. Pode-se inferir que ele tenha aumentado, pois a população brasileira, em 2015, era maior do que a de 2007 e os índices são, aproximadamente, os mesmos nesses anos;
II. Afirmativa correta. Pelos dados, observa-se que, no período, diminuíram as taxas de pessoas com menos de 8 anos de estudo e aumentaram as taxas de pessoas com mais de 11 anos de estudo;
III. Afirmativa correta. No gráfico, observa-se que, em 2015, havia cerca de 12% dos maiores de 25 anos com mais de 15 anos de estudo. Deve-se considerar que o Ensino Básico (Fundamental e Médio) exige 12 anos para ser completado. No Superior, existem cursos com duração de 2 a 6 anos.
	
	
	
· Pergunta 6
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia os quadrinhos de Laerte e um trecho do artigo de Elder Pereira: 
               
                                 Preconceito contra nordestinos mostra um Brasil que não é cordial
Elder Pereira
Apesar de existir o senso comum de que o nosso país é cordial, a verdade é que não é. O xenofobismo contra os nordestinos, nos últimos tempos, tem tomado conta da mídia de uma forma tão relevante e criminosa que, hoje, os xenofóbicos não fazem a menor questão de esconder os seus preconceitos.
A xenofobia é um medo incontrolável do desconhecido. Ela pode ser caracterizada como um preconceito ou como um transtorno psiquiátrico. Depende muito do contexto em que ela estiver sendo utilizada. No caso de nós, nordestinos, é uma forma de preconceito e racismo. Não é tão difícil encontrar brasileiros que entendam que os habitantes do Nordeste são uma sub-raça ou, em última análise, um povo miserável sob todos os aspectos, inclusive, desinformado.
Aversão e discriminação às pessoas de outras raças, culturas, crenças e grupos é crime. O xenofóbico se julga diferente e, a partir disso, desenvolve o preconceito contra quem a sua mente doentia achar que deve. Afinal, quem não tem um parente ou amigo nordestino?
Adaptado de: https://bit.ly/3gmYZ2t Acesso em: 18 out. 2018.
Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir:
I. Nos quadrinhos, a xenofobia é reforçada, pois o personagem nordestino deseja expropriar as riquezas das cidades para as quais migra;
II. De acordo com o autor do artigo, a xenofobia é um transtorno psiquiátrico, que só atinge as mentes doentias de quem não têm amigos ou parentes nordestinos;
III. Os quadrinhos reconhecem o valor do trabalho dos migrantes nas grandes metrópoles, mostrando que, sem ele, a cidade perde o seu concreto;
IV. Os quadrinhos, ao apresentar a linguagem típica do Nordeste, pregam o preconceito, ao contrário do artigo, que critica qualquer discriminação.
É correto o que se afirma, somente, em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
III.
	Respostas:
	a. 
I e IV.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I, II e IV.
	
	d. 
II, III e IV
	
	e. 
III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário:
I. Afirmativa incorreta. Os quadrinhos apresentam uma crítica ao preconceito e à xenofobia, e mostram o nordestino como um construtor da metrópole;
II. Afirmativa incorreta. O autor afirma que a xenofobia é, sempre, um transtorno psiquiátrico. Tampouco atribui a sua existência, somente, às mentes doentias que não têm parentes ou amigos nordestinos;
III. Afirmativa correta. Os quadrinhos valorizam o trabalho do migrante, mostrando que, sem ele, a cidade perde a “sustança”;
IV. Afirmativa incorreta. A linguagem regional é usada para caracterizar o nordestino, e valorizar a sua cultura e seu trabalho. Assim, os quadrinhos não pregam o preconceito.
	
	
	
· Pergunta 7
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Observe o anúncio a seguir:
           
                          Disponível em: https://bit.ly/34uF6nL Acesso em: 23 out. 2017.
 
Observação: a parte inferior do mapa é verde e a parte superior do mapa é preta.
 
Podemos afirmar que a figura:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Apresenta uma associação entre o desmatamento e o consumo de toalhas de papel na América do Sul.
	Respostas:
	a. 
Apresenta uma associação entre o desmatamento e o consumo de toalhas de papel na América do Sul.
	
	b. 
Enaltece as políticas de produção de petróleo na América do Sul.
	
	c. 
Faz uma crítica ao alto custo de produção de papel na América do Sul.
	
	d. 
Mostra que o desmatamento na América do Sul vem avançando, independentemente, do uso de árvores como a matéria-prima para a produção de celulose.
	
	e. 
Realiza uma campanha pelo fim da produção de papel na América do Sul.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário:
A – Alternativa correta. Observa-se, nas figuras, que, à medida que o papel é puxado, a área verde do continente é reduzida.
B – Alternativa incorreta. Não há qualquer referência à produção de petróleo no texto.
C – Alternativa incorreta. As imagens não fazem referência ao preço de nenhum produto. Elas mostram a relação entre o consumo de papel e o desmatamento.
D – Alternativa incorreta. As imagens enfatizam que o consumo de papel é uma das causas do desmatamento.
E – Alternativa incorreta. As imagens não propõem o fim do consumo de papel, mas o seu uso consciente.
	
	
	
· Pergunta 8
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir:
 
Quando você vai à escola, o que aprende? Estudo do Banco Mundial revela que as falhas nos sistemas de ensino estão aprofundando as desigualdades e propõe medidas para melhorá-los
 
As sensações de fracasso e impotência acompanham milhões de estudantes de países em desenvolvimento que não sabem ler, escrever ou fazer uma operação de aritmética, mesmo após vários anos de escolarização. Além de nascerem em desvantagem devido à pobreza, ao gênero ou a uma deficiência, eles chegam à idade adulta sem as aptidões mais básicas para a vida.
 
Alguns dados do mais recente Relatório de Desenvolvimento Global (WDR, 2018, na sigla em inglês), do Banco Mundial, revelam as disparidades que existem entre os estudantes ricos e pobres. A seguir, estão algumas das principais conclusões:
 
• A Base de Dados Mundial sobre a Qualidade da Educação, atualizada recentemente, sugere que, nos países de renda média e de renda baixa, mais de 60% das crianças avaliadas não conseguiram alcançar habilidades mínimas em matemática e leitura. Já nos ricos, quase todas as crianças ultrapassaram esse nível;
• As estatísticas não levam em conta 260 milhões de criançasque, por motivos de conflito, discriminação, deficiência e outros obstáculos, não estão matriculadas nos Ensinos Fundamental ou Médio.
             
Segundo o documento, a crise global de aprendizagem não, apenas, impede esses jovens de terem salários maiores [...], mas, também, aprofunda as diferenças entre os ricos e pobres.
 
É possível reverter essa tendência? Segundo o WDR (2018), sim, mas é preciso um trabalho extenso para melhorar todos os fatores ligados à aprendizagem.
Adaptado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/25/internacional/1508886607_063266.html?rel=str_articulo Acesso em: 08 nov. 2017.
Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir:
I. O gráfico mostra que, nos países da América Latina e no Caribe, os alunos de renda alta apresentam um percentual de acertos acima de 70% nas avaliações de leitura;
II. O texto aponta que há um analfabetismo funcional de estudantes com vários anos de escolarização;
III. Segundo o texto, a diferença na qualidade de educação entre os pobres e os ricos aprofunda a desigualdade social;
IV. De acordo com o gráfico, das regiões elencadas, a África Subsaariana apresenta o maior percentual de alunos que não alcançaram bom desempenho nas avaliações de Matemática e de leitura.
É correto o que se afirma, somente, em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II, III e IV.
	Respostas:
	a. 
I e III.
	
	b. 
II, III e IV.
	
	c. 
I, II e III.
	
	d. 
II e III.
	
	e. 
I, II e IV.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário:
I. Afirmativa incorreta. O gráfico mostra que, na América Latina e no Caribe, 70,4% dos alunos apresentaram bom desempenho na avaliação de leitura, mas não informa a quantidade de acertos na prova;
II. Afirmativa correta. O texto afirma que há muitos estudantes que não sabem ler e escrever bem ou realizar as operações matemáticas mesmo com vários anos de escolarização;
III. Afirmativa correta. O texto afirma que a diferença na qualidade da educação implica na diferença salarial, e amplia a distância entre os ricos e os pobres;
IV. Afirmativa correta. De acordo com os dados do gráfico, apenas, 14,4% dos estudantes da África Subsaariana tiveram bom desempenho na avaliação de Matemática, e 6,9% dos alunos apresentaram bons resultados na avaliação de leitura.
	
	
	
· Pergunta 9
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o texto e analise as afirmativas a seguir:
 
E se os líderes mundiais fossem refugiados? Este artista responde.
Vivendo na Bélgica, desde 2011, artista sírio transforma a raiva em arte em uma série na qual desbanca Trump, Merkel e Putin de suas posições de poder
 
A mais grave crise de refugiados, desde a Segunda Guerra Mundial, parece longe do fim. Atualmente, há ao menos 65 milhões de pessoas deslocadas de seus lares, das quais 21,3 milhões vivem em situação de refúgio. A Síria é um dos países que registram o maior fluxo de refugiados. Palco de uma guerra civil que assola as suas cidades há seis anos e de uma luta incessante contra o estabelecimento do grupo terrorista Estado Islâmico, a Síria  é o país de origem de 4,9 milhões dessas pessoas. Uma delas é o artista sírio Abdalla Al Omari . Nascido na capital, Damasco, em 1986, deixou o país, em 2011, em razão da violência. Agora, vive em Bruxelas, na Bélgica, com o status de refugiado. Seu trabalho mais recente tem uma proposta ousada: mostrar ao mundo como seria a vida dos atuais líderes globais, se refugiados fossem. Na série de pinturas, pertinentemente intitulada como A Série da Vulnerabilidade  (The Vulnerability Series) , o artista retrata nomes, como: o president estadunidense Donald Trump , a premier alemã Angela Merkel , o presidente russo Vladimir Putin e o sírio Bashar Al-Assad .
 
               
 
               
Adaptado de: https://bit.ly/34rih42Acesso em: 08 jan. 2018.
I. O objetivo dos quadros é evidenciar a sensibilidade e a empatia dos líderes políticos, que sabem se colocar no lugar dos imigrantes e adotam medidas que visam a beneficiar os refugiados;
II. Os quadros, ao retratarem os líderes mundiais em situações de vulnerabilidade, têm a intenção de denunciar as precárias condições às quais são submetidos os refugiados e mostrar que qualquer pessoa poderia estar nessa situação;
III.  Ao atribuir aos políticos a vulnerabilidade, o artista mostra que somos todos iguais, e os detentores do poder não devem ser responsabilizados pela crise que atinge os refugiados.
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Apenas a afirmativa II é correta
	Respostas:
	a. 
Nenhuma afirmativa é correta.
	
	b. 
Apenas a afirmativa I é correta.
	
	c. 
Apenas a afirmativa III é correta.
	
	d. 
Apenas a afirmativa II é correta
	
	e. 
Apenas as afirmativas II e III são corretas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário:
I. Afirmativa incorreta. Os quadros não evidenciam a sensibilidade e a empatia dos políticos. O fato de colocá-los nas mesmas condições de refugiados comuns constitui uma crítica à falta de atuações governamentais que solucionem ou amenizem esse problema;
II. Afirmativa correta. A obra expõe os poderosos na mesma situação de vulnerabilidade dos refugiados, mostrando que todos poderiam ser atingidos por esse sofrimento.
III. Afirmativa incorreta. O artista não defende a não responsabilidade dos políticos. Ao contrário, ao retratá-los no lugar de refugiados, ele prega a empatia que os governos deveriam ter em relação aos que saíram de suas terras.
	
	
	
· Pergunta 10
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o anúncio a seguir:
         
 
De acordo com as informações dadas, analise as afirmativas a seguir: 
I. O desconto percentual dado ao “Cliente mais”, no quilo da banana, é maior do que o dado no quilo da manga;
II. Quanto mais manga o “Cliente mais” compra, mais desconto percentual ele recebe;
III. Para receber cerca de R$ 2,00 de desconto, o “Cliente mais” precisa comprar cerca de 4 kg de banana.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III, apenas.
	Respostas:
	a. 
I, apenas.
	
	b. 
II, apenas.
	
	c. 
III, apenas.
	
	d. 
II e III, apenas.
	
	e. 
I, II e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário:
I. Afirmativa incorreta. Podemos calcular o desconto percentual dado ao “Cliente mais” no quilo da banana, do modo indicado a seguir:
• Fazemos a diferença entre o valor normal do quilo da banana (R$ 5,39) e o valor do quilo da banana para o “Cliente mais” (R$ 4,85);
• Dividimos o valor dessa diferença (R$ 5,39 - R$ 4,85 = R$ 0,54) pelo valor normal do quilo da banana (R$ 5,39);
• Multiplicamos o valor dessa divisão por 100%, para termos o resultado em percentual.
Esse procedimento pode ser visto nos cálculos a seguir:
	
	
	
· Pergunta 1
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia a charge e o texto a seguir:
             
                       Fonte: https://www.facebook.com/sociedaderacionalista.
                                               Acesso em:15 nov. 2013.
 
                             Perguntas frequentes sobre o sistema de cotas
“1) O que é a lei de cotas? A Lei Nº 12.711/2012, sancionada em agosto deste ano, garante a reserva de 50% das matrículas por curso e turno nas 59 universidades federais e 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia a alunos oriundos integralmente do ensino médio público, em cursos regulares ou da educação de jovens e adultos. Os demais 50% das vagas permanecem para ampla concorrência.
2) A lei já foi regulamentada? Sim, pelo Decreto Nº 7.824/2012, que define as condições gerais de reservas de vagas, estabelece a sistemática de acompanhamento das reservas de vagas e a regra de transição para as instituições federais de educação superior. Há, também, a Portaria Normativa nº 18/2012, do Ministério da Educação, que estabelece os conceitos básicos para aplicação da lei, prevê as modalidades das reservas de vagas e as fórmulas para cálculo, fixa as condições para concorrer às vagas reservadas e estabelece a sistemática de preenchimento das vagas reservadas.
3) Como é feita a distribuição das cotas? As vagas reservadas às cotas(50% do total de vagas da instituição) serão subdivididas — metade para estudantes de escolas públicas com renda familiar bruta igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita e metade para estudantes de escolas públicas com renda familiar superior a um salário mínimo e meio. Em ambos os casos, também será levado em conta o percentual mínimo correspondente ao da soma de pretos, pardos e indígenas no estado, de acordo com o último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
4) A lei deverá ser aplicada imediatamente? Sim, mas gradualmente. Em 2013 terão de ser reservadas, pelo menos, 12,5% do número de vagas ofertadas atualmente. A implantação das cotas ocorrerá de forma progressiva ao longo dos próximos quatro anos, até chegar à metade da oferta total do ensino público superior federal.”
Fonte: http://portal.mec.gov.br/cotas/perguntas-frequentes.html. Acesso em: 15 nov. 2013.
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O sistema de cotas proposto, de acordo com a charge, baseia-se no sistema de igualdade.
II. Segundo a charge, a justiça pressupõe que sejam realizadas ações reparadoras com o intuito de eliminar diferenças de oportunidades.
III. O sistema de cotas do MEC propõe que metade das vagas das universidades públicas seja reservada aos negros e indígenas.
IV. A charge e o texto não se inter-relacionam porque tratam de temas distintos.
 
Assinale a alternativa certa:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II é correta.
	Respostas:
	a. 
I, II, III e IV são corretas.
	
	b. 
I e II são corretas.
	
	c. 
III e IV são corretas.
	
	d. 
I, II e III são corretas.
	
	e. 
II é correta.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário:
I - Afirmativa incorreta: de acordo com os textos, o sistema de cotas se baseia no sistema de justiça, uma vez que visa a proporcionar oportunidades aos que não tiveram boas condições.
II - Afirmativa correta: a charge mostra que são necessárias ações reparadoras para garantir as mesmas oportunidades a todos e para que haja justiça.
III - Afirmativa incorreta: a medida se refere às instituições federais e apenas uma parte das vagas reservadas às cotas (50%) é destinada a negros, indígenas e pardos.
IV - Afirmativa incorreta: os textos se relacionam, uma vez que o sistema de cotas é uma ação reparadora que visa à justiça social.
	
	
	
· Pergunta 2
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o artigo de Leão Serva e a charge:
                                        No Dia do Índio, nada a comemorar, só razões para protestar
“Índios brasileiros e apoiadores britânicos fazem protesto diante da Embaixada do Brasil em Londres em 19 de abril, Dia do Índio. Vão dizer que as populações tradicionais não têm nada que comemorar no dia consagrado a elas. E tentarão atrair a atenção de quem compra produtos brasileiros no exterior para o sangue indígena que mancha nossas commodities agropecuárias e minerais.
É irônico que, em um regime democrático, protestos desse tipo aconteçam na capital britânica como ocorriam antes, durante a Ditadura Militar, a cada visita de presidente ou representantes do regime. No entanto, chamar a atenção dos países que podem influenciar o Brasil, sempre tão cioso de sua imagem externa, é a única ação que restou diante dos ataques à proteção ambiental e aos direitos indígenas pela atual administração federal com amplo apoio no Congresso.
(...) O protesto na sede da representação diplomática brasileira tem o apoio, em Londres, da organização Survival International. Na semana passada, outra entidade, o Observatório do Clima, que reúne cerca de 40 organizações ambientalistas, criticou as medidas do Executivo Federal que apressam a desmontagem dos dispositivos consagrados na Constituição de 1988. Chama atenção para a coincidência entre esses ataques às leis de proteção ambiental no momento em que cresce a desmoralização da elite política do país, sob acusações de corrupção.
(...) Entre as medidas tomadas pelo Congresso, exatamente quando crescem as denúncias contra legisladores, estão leis que reduzem as áreas de preservação ambiental: ‘Na última terça-feira (11/4), uma comissão do Congresso Nacional retalhou um conjunto de unidades de conservação na Amazônia e na Mata Atlântica, liberando para grilagem 660 mil hectares de terras públicas que haviam sido ilegalmente ocupadas e vêm sendo desmatadas (...). Na quarta-feira (12/4), em sete minutos, outra comissão especial do Congresso aprovou a Medida Provisória 758, que reduz outros 442 mil hectares de unidades de conservação na Amazônia – em dois dias, 1,1 milhão de hectares’.
Os ataques à legislação de proteção dos índios e do ambiente coincidem também com o aumento vertiginoso na devastação das florestas: a devastação cresceu 60% nos últimos dois anos, pondo em risco a meta brasileira de chegar a 2020 com redução de 80% na taxa, lançando dúvidas sobre a seriedade do compromisso do governo brasileiro com o Acordo de Paris.”
Fonte: https://bit.ly/34tMHCL. Acesso em: 19 abr. 2017
 
                      
                                Fonte: https://bit.ly/3ITJV8W. Acesso em: 19 abr. 2017.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O objetivo da charge é mostrar que, apesar de os índios perderem recursos naturais, houve, para eles, a compensação do acesso à tecnologia.
II. De acordo com o texto, o protesto em Londres tem por objetivo denunciar ao mundo medidas do governo contra a proteção ambiental e contra os direitos indígenas.
III. Os índios brasileiros, como mostra a charge, têm sido submetidos a um processo de aculturação, que lhes traz piores condições de vida.
IV. Segundo o texto, o Brasil tem hoje 1,1 milhão de hectares de áreas devastadas.
É correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II e III.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
II, III e IV.
	
	c. 
II e IV.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
II e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário:
I – Afirmativa incorreta: o objetivo da charge é mostrar a degradação da condição de vida dos indígenas como consequência de alterações na sua cultura e nas suas terras.
II – Afirmativa correta: segundo o texto, o protesto “é a única ação que restou diante dos ataques à proteção ambiental e aos direitos indígenas pela atual administração federal com amplo apoio no Congresso”. Logo, o protesto visa a denunciar a perda de direitos indígenas e o descaso da proteção ambiental por parte do governo.
III – Afirmativa correta: a charge mostra, no quadro da direita, um índio com roupas de “homem branco”, ostentando marcas, com uma garrafa de bebida alcoólica e tirando uma selfie: situações que não pertenciam ao universo original dos nativos. Note a diferença nas expressões faciais do índio, que expressa alegria no ambiente da floresta e mostra tristeza quando imerso no mundo do “homem branco”.
IV – Afirmativa incorreta: segundo o texto, “na última terça-feira (11/4), uma comissão do Congresso Nacional retalhou um conjunto de unidades de conservação na Amazônia e na Mata Atlântica, liberando para grilagem 660 mil hectares de terras públicas que haviam sido ilegalmente ocupadas e vêm sendo desmatadas (...). Na quarta-feira (12/4), em sete minutos, outra comissão especial do Congresso aprovou a Medida Provisória 758, que reduz outros 442 mil hectares de unidades de conservação na Amazônia – em dois dias, 1,1 milhão de hectares”. Com essas duas Medidas Provisórias, foi autorizada a devastação de 1,1 milhão de hectares a mais do que já havia sido devastado anteriormente. Vale notar que ocorre, ainda, a devastação ilegal (não considerada nesses números).
	
	
	
· Pergunta 3
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	(Enade 2016) A Lei n. 8.213/1991 assegura a contratação de pessoas com deficiência tanto no serviço público quanto em empresas privadas que empreguem cem trabalhadores ou mais. Todavia, ainda não é tão simples a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, como ilustra a figura:
 
                              
                         Fonte: www.multiplicandocidadania.com.br. Acesso em: 30 jul.2016.
 
A respeito da inserção no mercado de trabalho de pessoas com deficiência, avalie as afirmativas:
I. Assegurada por lei, a contratação de profissionais com deficiência é cada vez mais frequente no serviço público, contudo a regulamentação de cotas para esses profissionais não abrange as empresas privadas.
II. As pessoas com deficiência passaram a ter mais chances de inserção no mercado de trabalho, mas, em geral, elas ainda enfrentam preconceito nos locais de trabalho.
III. Um dos maiores empecilhos para a inserção de profissionais com deficiência no mercado de trabalho é de natureza cultural e envolve estereótipos e discriminação.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
II e III.
	Respostas:
	a. 
I, apenas.
	
	b. 
II, apenas.
	
	c. 
I e III.
	
	d. 
II e III.
	
	e. 
I, II e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário:
I – Afirmativa incorreta: a Lei n. 8.213/1991 assegura a contratação de pessoas com necessidades especiais em empresas com mais de 100 funcionários, tanto no setor público quanto no setor privado.
II – Afirmativa correta: a Lei n. 8.213/1991 faz com que as pessoas portadoras de necessidades especiais tenham mais chances no mercado de trabalho, mas a charge ilustra o preconceito quanto a essas pessoas, que, frequentemente, são vistas como incapazes.
III – Afirmativa correta: a charge indica que um dos maiores problemas enfrentados por portadores de necessidades especiais é o preconceito no local de trabalho.
	
	
	
· Pergunta 4
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	(Enade 2016) Leia o texto a seguir:
“A articulação indígena e quilombola vem-se consolidando em Oriximiná, no Pará, desde 2012, com o objetivo de incentivar a parceria entre índios e quilombolas frente a novos desafios comuns. A aliança possibilitou, em 2015, a reaproximação entre índios da Terra Indígena Kaxuyana - Tunayana e os quilombolas da Terra Quilombola Cachoeira Porteira, cujas relações, no processo de regularização de suas terras, haviam assumido ares de conflito. Reunidos no Quilombo Abuí, escolhido como local neutro e livre de influências externas, em maio de 2015, lideranças indígenas e quilombolas de ambas as terras, com a mediação de lideranças quilombolas de outras comunidades, acordaram os limites territoriais para fins de regularização fundiária. O acordo foi oficializado junto ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Estadual.”
Fonte: www.quilombo.com.br. Acesso em: 29 ago. 2016 (com adaptações).
A análise dessa situação evidencia a importância da:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Autodeterminação dos povos tradicionais na definição de seus limites territoriais.
	Respostas:
	a. 
Autodeterminação dos povos tradicionais na definição de seus limites territoriais.
	
	b. 
Intervenção prévia do Estado em situações de potencial conflito entre povos tradicionais.
	
	c. 
Urgência de regularização das terras quilombolas e indígenas, priorizando-se áreas isentas de conflitos.
	
	d. 
Definição, por atores externos, dos desafios comuns a serem enfrentados pelos povos tradicionais.
	
	e. 
Participação do Ministério Público nas negociações de limites territoriais entre quilombolas e indígenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário:
A – Alternativa correta: o texto mostra lideranças indígenas e quilombolas dialogando para solucionar conflitos territoriais, sem a participação de terceiros.
B – Alternativa incorreta: o texto trata da importância da “parceria entre índios e quilombolas”, independentemente de agentes externos, como o Estado.
C – Alternativa incorreta: o texto trata de um acordo para resolver conflitos entre índios e quilombolas: não trata da regularização de terras por parte do Estado.
D – Alternativa incorreta: o ponto central do texto é que o conflito entre indígenas e quilombolas está sendo resolvido por comum acordo entre as partes, sem a interferência externa.
E – Alternativa incorreta: o texto não cita a interferência externa na resolução dos conflitos, muito menos a intervenção do Ministério Público.
	
	
	
· Pergunta 5
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Considere o gráfico e analise as afirmativas a seguir:
 
            
    ONU, International Migration Report 2015. Fonte: http://www.un.org. Acesso em: 20 jun. 2016 (com adaptações).
 
I. A Ásia é o lugar de destino que, em 2015, apresentou a maior diferença entre o número de homens e o de mulheres imigrantes.
II. O número de mulheres com destino à Europa cresceu mais no período de 2000 a 2010 do que no período de 2010 a 2015.
III. O número de imigrantes que chegou à Europa em 2015 foi de 35 milhões.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e II.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
II e III.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
I, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário:
I – Afirmativa correta: do gráfico, vemos que, em 2015, o número de imigrantes homens foi o indicado a seguir:
• Para a África: cerca de 10 milhões.
• Para a Europa: cerca de 35 milhões.
• Para o Canadá e para os Estados Unidos: cerca de 25 milhões.
• Para a Ásia: cerca de 45 milhões.
Do gráfico, vemos que, em 2015, o número de imigrantes mulheres foi o indicado a seguir:
• Para a África: cerca de 10 milhões.
• Para a Europa: cerca de 40 milhões.
• Para o Canadá e para os Estados Unidos: cerca de 25 milhões.
• Para a Ásia: cerca de 30 milhões.
Temos, então, que as diferenças entre os números de imigrantes homens e de imigrantes mulheres foram de cerca de 5 milhões para a Europa e cerca de 15 milhões para a Ásia. Nas demais regiões, o número de imigrantes homens e mulheres foi similar.
II – Afirmativa correta: para analisarmos crescimento, devemos comparar as inclinações dos gráficos: quanto maior a “inclinação para direita”, maior a taxa de crescimento. Vemos, no gráfico de imigrantes mulheres com destino à Europa, que a inclinação é maior no período de 2000 a 2010 do que no período entre 2010 e 2015, o que evidencia menor taxa de migração no segundo período.
III – Afirmativa incorreta: considerando que os imigrantes são classificados, nos gráficos, por gênero, tivemos cerca de 35 milhões de imigrantes homens e cerca de 40 milhões de mulheres com destino à Europa em 2015. Somando o número de homens e o número de mulheres, temos cerca de 75 milhões de imigrantes com destino à Europa nesse ano.
	
	
	
· Pergunta 6
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia a charge e o texto a seguir:
                          
                         Fonte: https://bit.ly/3L65EN0. Acesso em: 09 jan. 2016.
 Responsabilidade social empresarial e diminuição das desigualdades sociais – Anna Flávia Camilli Oliveira
“Torna-se flagrante a mudança de paradigma na forma de atuação empresarial, ampliando seus objetivos para além da mera obtenção do lucro, dando espaço à atuação socialmente responsável. Esse novo posicionamento é necessário à garantia da continuidade dos negócios e à promoção da sustentabilidade, que passa pela diminuição das desigualdades sociais. Carlos Nelson dos Reis e Luiz Edgard Medeiros, a esse respeito, ensinam: ‘em uma realidade mundial caracterizada por vigorosas e profundas transformações societárias, as empresas ocupam, inequivocamente, o lugar de agentes especiais de promoção do desenvolvimento econômico e social. Para tanto, suas ações devem ser direcionadas para a busca de uma efetiva articulação das relações sociais voltadas para o bem-estar da humanidade nos níveis local, regional e internacional. É nesta perspectiva que elas podem, e têm força para tanto, consolidar níveis de equidade social tão esperados pelas populações que vivem sob o manto da desigualdade. A existência de uma consciência empresarial responsável é fundamental para que haja possibilidade de engajamento de todos no processo de desenvolvimento, objetivando a preservação do meio ambiente, do patrimônio cultural, a promoção dos direitos humanos e a construção de uma sociedade economicamente próspera e socialmente justa’.”
Fonte: REIS, C. N. dos; MEDEIROS, L. E. Responsabilidade socialdas empresas e balanço social: meios propulsores do desenvolvimento econômico e social. São Paulo: Atlas, 2009. Fonte: https://bit.ly/3gixOpz09. Acesso em: 09 jan. 2016
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e assinale a alternativa correta:
I. A charge critica a hipocrisia de empresas que adotam discursos que disfarçam seu real objetivo de obter lucro.
                              PORQUE
II. De acordo com o texto, a atuação empresarial socialmente responsável é peça fundamental para o desenvolvimento, para a solução de problemas sociais e para a preservação do meio ambiente.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
	Respostas:
	a. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	
	b. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
	
	c. 
A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
	
	d. 
A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
	
	e. 
As duas asserções são falsas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário:
I – Asserção correta: a charge faz alusão a empresas que assumem falsos discursos para dissimular a verdadeira intenção de obter lucro.
II – Asserção correta: No texto, é dito que “a existência de uma consciência empresarial responsável é fundamental para que haja possibilidade de engajamento de todos no processo de desenvolvimento, objetivando a preservação do meio ambiente, do patrimônio cultural, a promoção dos direitos humanos e a construção de uma sociedade economicamente próspera e socialmente justa”.
Relação entre as asserções: vemos que o fato de a atuação empresarial socialmente responsável ser peça fundamental para o desenvolvimento, para a solução de problemas sociais e para a preservação do meio ambiente (segunda asserção) não é causa do fato de empresas adotarem discursos que disfarçam seu real objetivo de obter lucro (primeira asserção). Logo, as duas asserções são verdadeiras e a segunda asserção não justifica a primeira.
	
	
	
· Pergunta 7
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia a charge a seguir:
 
                   
Fonte: http://www.jornaldebrasilia.com.br/charges/685/erro-de-diagnostico-medico. Acesso em: 26 jan. 2016.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. A charge é uma crítica ao programa Mais Médicos, do Governo Federal.
II. O médico da charge representa um profissional que não adota procedimentos adequados para chegar a um diagnóstico.
III. A charge sugere que os erros de diagnóstico são comumente realizados pelos médicos em nosso país, mas culpa os pacientes por esse problema, pois eles não sabem relatar com exatidão o que estão sentindo.
É correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
II.
	Respostas:
	a. 
II.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e II.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
I.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário:
I – Afirmativa incorreta: a charge não faz qualquer menção ao programa Mais Médicos.
II – Afirmativa correta: a charge mostra o profissional da saúde usando um método não científico (aleatório) para fazer o diagnóstico da doença do paciente. A charge usa a ironia, marcada pelo exagero, para denunciar que há médicos que fazem diagnósticos errados ou descuidados.
III – Afirmativa incorreta: a charge critica o diagnóstico por parte do médico, não por parte do paciente. O paciente não passou informações sobre o que sente e não foram feitos exames, mas o médico já quer definir um diagnóstico.
	
	
	
· Pergunta 8
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	                                                               Leia o texto e a charge a seguir:
                                   ONU diz que polícia brasileira mata 5 por dia; maioria é afrodescendente
                      Genebra (10/03/2016). Segundo a ONU, a polícia brasileira matou 2.000 pessoas em 2015
“A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa a polícia brasileira de ser a responsável por cinco mortes a cada dia no país, totalizando apenas em 2015 cerca de 2.000 casos. O alerta foi feito nesta quinta-feira (10) pelo Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Bin Hussein. Essa é a segunda denúncia que as Nações Unidas apresentam sobre a violência policial no Brasil em apenas uma semana.
Nesta quinta-feira, Zeid fez seu balanço anual sobre a situação dos direitos humanos no mundo. Entre os cerca de 30 países citados pelo alto comissário, a situação brasileira teve seu destaque ao tratar do racismo contra pessoas afrodescendentes. ‘No Brasil, o governo tomou ações para lidar com os direitos sociais de pessoas afrodescendentes, especialmente no campo da educação’, reconheceu Zeid.
‘Apesar disso, foi amplamente informado sobre a insegurança que muitos jovens afro-brasileiros sentem diante da violência policial e da impunidade’, disse. ‘Mais de 2.000 pessoas foram mortas pela polícia no Brasil no ano passado e eles eram, de forma desproporcional, de afrodescendência’, acusou Zeid.
Segundo o relator, outra constatação preocupante também é a morte de jovens afro-americanos nos Estados Unidos, com 300 casos em 2015. ‘Mais ações são necessárias em países onde esses casos são registrados, incluindo medidas para levar os autores à Justiça e garantir um remédio para as vítimas’, defendeu Zeid.
Na última terça-feira (8), o relator da ONU para a prevenção da Tortura, Juan Mendez, também atacou o Brasil por não dar respostas à violência policial. Para ele, os homicídios cometidos por policiais não são a exceção, mas, sim, ‘a regra’.
Rogério Sottili, secretário de Direitos Humanos, viajou até Genebra, na Suíça, para dar uma resposta ao informe. ‘Existe um problema de impunidade muito grave no país’, admitiu. ‘Há tortura no Brasil. Somos um país formado por violações de direitos humanos. Temos uma cultura de violência. Como mudar? Com um novo processo histórico com formação em direitos humanos’, disse.
Para ele, parte da explicação é a construção histórica do Brasil. ‘É evidente que não mudaremos uma cultura de violência de pelo menos 500 anos de uma hora para outra. Mas tenho a convicção de que recentemente começamos a transformar essa cultura de discriminação e de violência em favor de uma cultura de direitos’, disse.
Como tem feito nos últimos dez anos em reuniões da ONU, o governo listou os diversos programas e iniciativas que adotou, ‘indicando o caminho para a ruptura do ciclo de impunidade e violência no país’. Entre os programas e instituições, estão o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e a criação de um Mecanismo Nacional de Combate à Tortura.”
Fonte: https://bit.ly/3AOaZUp. Acesso em: 22 mar. 2016.
 
                  
                           Fonte: https://bit.ly/3IVAohx. Acesso em: 22 mar. 2016.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas:
I. A reportagem indica que as preocupações da mãe do segundo quadrinho não são infundadas.
II. De acordo com a matéria, o racismo é menor nos Estados Unidos do que no Brasil.
III. Segundo o relator da ONU, a falta de políticas públicas inclusivas é a principal causa do racismo na corporação policial.
IV. A charge e a reportagem mostram que o assassinato de afrodescendentes no Brasil ocorre porque eles reagem à abordagem policial.
É correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e IV.
	
	d. 
I.
	
	e. 
II e IV.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário:
I – Afirmativa correta: segundo o Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Bin Hussein, foram feitos alertas “sobre a insegurança que muitos jovens afro-brasileiros sentem diante da violência policial e da impunidade” e, em 2015, “mais de 2.000 pessoas foram mortas pela polícia no Brasil (...) e eram, de forma desproporcional, de afrodescendência”. Logo, as recomendações sobre segurança dadas pela mãe da criança afrodescendente retratada no segundo quadrinho têm fundamento.
II – Afirmativa incorreta: a matéria informa que, em 2015, “mais de 2.000 pessoasforam mortas pela polícia no Brasil (...) e eram, de forma desproporcional, de afrodescendência” e “outra constatação preocupante também é a morte de jovens afro-americanos nos Estados Unidos, com 300 casos em 2015”, mas não informa que o racismo é menor nos Estados Unidos do que no Brasil.
III – Afirmativa incorreta: segundo o relator da ONU, “no Brasil, o governo tomou ações para lidar com os direitos sociais de pessoas afrodescendentes, especialmente no campo da educação”.
IV – Afirmativa incorreta: tanto a charge quanto a reportagem não afirmam que o assassinato de afrodescendentes no Brasil seja decorrente da reação à abordagem policial.
	
	
	
· Pergunta 9
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Analise a ilustração e as afirmativas a seguir:
           
            Fonte: https://bit.ly/35MlhsN. Acesso em: 15 out. 2015.
I. A ilustração aponta o aspecto positivo das redes sociais na construção da autoestima.
II. Segundo a ilustração, as curtidas recebidas na página da rede social representam a aprovação do outro, o que alimenta o ego do indivíduo e o torna mais sensível à coletividade.
III. O foco da crítica da ilustração é o uso das redes sociais como forma de exposição da intimidade das pessoas.
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Nenhuma afirmativa está correta.
	Respostas:
	a. 
Nenhuma afirmativa está correta.
	
	b. 
Apenas a afirmativa I está correta.
	
	c. 
Apenas a afirmativa II está correta.
	
	d. 
Apenas a afirmativa III está correta.
	
	e. 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário:
I – Afirmativa incorreta: a ilustração aponta o aspecto negativo das redes sociais: a desconstrução da autoestima por meio de curtidas ( likes) jogadas em um comedouro rotulado de “ego”.
II – Afirmativa incorreta: a ilustração não indica que as curtidas recebidas na página da rede social tornam o indivíduo mais sensível à coletividade.
III – Afirmativa incorreta: a ilustração não foca a exposição da intimidade das pessoas nas redes sociais.
	
	
	
· Pergunta 10
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia os quadrinhos a seguir:
            
                                                 Fonte: https://bit.ly/3s84vvp. Acesso em: 17 dez. 2015.
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I. O objetivo dos quadrinhos é criticar o discurso da descartabilidade da sociedade contemporânea, na qual os objetos e as relações pessoais tendem à efemeridade.
II. Os quadrinhos enaltecem a sociedade contemporânea, na qual problemas são resolvidos rapidamente com a substituição de produtos.
III. A crítica dos quadrinhos se concentra no machismo, uma vez que os homens esperam que as mulheres resolvam seus problemas cotidianos.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I é correta.
	Respostas:
	a. 
I e II são corretas.
	
	b. 
I e III são corretas.
	
	c. 
I é correta.
	
	d. 
II é correta
	
	e. 
Nenhuma afirmativa é correta.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário:
I – Afirmativa correta: o personagem masculino se queixa de que as coisas quebraram, geralmente, por motivos simples e de fácil conserto, mas diz ser mais simples comprar um produto novo. A charge visa a criticar esse pensamento tão comum em nossa sociedade. A personagem feminina desiste do relacionamento em vez de tentar melhorar a relação, mostrando que a descartabilidade se aplica tanto aos produtos quanto às relações pessoais.
II – Afirmativa incorreta: os quadrinhos criticam e não enaltecem o aspecto de efemeridade da sociedade atual.
III – Afirmativa incorreta: os quadrinhos não abordam qualquer questão de gênero. O andamento da história ocorre independentemente do gênero dos personagens.
	
	
	
· 
	
	
	
	Leia o texto e a charge e analise as afirmativas a seguir.
 
    Pokémon GO no Brasil: como foi o primeiro dia do jogo no país Jogo dos monstrinhos leva pessoas à rua e faz estranhos se socializarem Bruno Silva - 04/08/2016
 
“A febre de Pokémon GO no Brasil já era mais do que esperada. Desde os pedidos desesperados nas redes sociais, os protestos que levaram à invasão da conta do criador do game no Twitter ao lançamento oficial do jogo no país, na última quarta-feira (3), alcançando o topo da AppStore em menos de um dia, era de se imaginar que o jogo teria, aqui, o mesmo sucesso encontrado lá fora. E nas ruas do país, como seria a recepção? Para responder a essa pergunta, aguardamos, como muitos, o raiar do sol (o jogo chegou aqui às 18h da quarta) para embarcar na nossa própria jornada Pokémon. Andei pelas ruas de São Paulo e a resposta é: sim, Pokémon GO é uma febre. Na capital paulista, grupos se juntaram espontaneamente para jogar. Foi fácil encontrar pessoas de todos os gêneros, idades e estilos nas ruas, com um comportamento aparentemente duvidoso frente à tela do celular, procurando seus monstros.
Nossa jornada começou por volta das 9h30. Como a Niantic já afirmou que os monstros têm mais possibilidade de serem encontrados em parques e em pontos turísticos, fui ao local que junta as duas características: o Parque do Ibirapuera. No caminho, dentro de um Uber (nunca jogue ao volante!) liguei o aplicativo na esperança de achar mais monstros, aproveitando o movimento do carro, mas só encontrei Pidgeys e Zubats - os tipos mais comuns na rua. A aposta no Ibirapuera deu certo: logo na entrada do portão 9 do parque encontrei um Eevee, um Goldeen e um Paras. A janelinha de monstros próximos acusava a presença de mais monstros que ainda não havia encontrado até então: Geodude, Staryu e um Bulbasaur. Procurei um bocado, mas o inicial de grama não deu as caras.
Observando o parque, era fácil observar que algo estava diferente. Além dos habituais corredores e ciclistas, um terceiro tipo de pessoa era bem comum nas pistas e gramados do parque: pessoas andando com a cabeça baixa, olhando para a tela do celular. Olhei de relance para a tela quando pude; em quase todos os casos, era Pokémon GO. Na maioria das vezes, nem era necessário bisbilhotar: quando duas pessoas ou mais estava com o celular na mão, a conversa invariavelmente era algo como ‘capturei um Zubat com 150 CP’ ou ‘tô quase evoluindo meu Pidgey’.
O mais surpreendente veio quando me aproximei do Planetário do Ibirapuera, que no game, é um ponto com quatro pokéstops adjacentes. Nas quatro, foram colocados Lure Modules - itens que servem para atrair monstros para a pokéstop - e, com isso, cerca de 15 pessoas estavam por ali, sentadas ou andando em círculos, olho fixo no smartphone, o polegar se arrastando de baixo para cima da tela.
O problema de Pokémon GO
No meio do caminho, deparei com o principal problema que aflige o jogador de Pokémon GO: a bateria do celular. O uso do jogo no carro a caminho do parque e no local fez a energia do smartphone despencar de 100% a 10% em pouco menos de uma hora e meia de uso. Depois que o celular apagou, perambulei pelo parque até achar uma tomada em uma lanchonete, e passei 40 minutos esperando o aparelho voltar a um nível seguro de bateria. Lá, tive um encontro inusitado: o entregador da lanchonete estava jogando Pokémon GO e imediatamente começamos a bater papo.
‘Peguei uns três ‘Bulbassauro’ já. Estou aproveitando as minhas entregas e o caminho de ônibus pra capturar mais’, me contou o entregador, também reclamando que o celular gasta muita bateria. ‘Vou voltar aqui no fim de semana com meu amigo pra capturar mais’, finalizou.”
Fonte: https://omelete.uol.com.br/games/artigo/pokemon-go-no-brasil-como-foi-o-primeiro-dia-do-jogo-no-pais/. Acesso em: 10 ago. 2016.
 
                                       
                                                                    Fonte: acervo pessoal.
 
I. O texto e a charge mostram que o Pokémon Go encontrou grande aceitação entre os brasileiros e enaltecem o poder de engajamento do jogo.
II. A charge critica a alienação de pessoas que aderem ao jogo e se desconectam da realidade em que vivem.
III. O texto e a charge apontam os problemas do Pokémon Go no comportamento daspessoas, pois o jogo leva o usuário para uma realidade paralela, promovendo a falta de sociabilidade.
IV. O objetivo da charge é mostrar os aspectos positivos do jogo, que torna felizes seus usuários, poupando-os dos problemas do mundo em que vivemos.
É correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Observe a charge e analise as afirmativas a seguir:
 
                            Fonte:https://bit.ly/3rj0YeG. Acesso em: 08 fev. 2015.
I. A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um passado primitivo e a chegada ao desenvolvimento tecnológico, que melhora as condições de vida da população.
II. O código de barras, na figura, representa a “coisificação” do homem no atual sistema socioeconômico.
III. A crítica da charge se refere ao uso de novas tecnologias na atualidade, uma vez que elas não são acessíveis a todos.
IV. A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das novas tecnologias.
É correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia os quadrinhos e o trecho a seguir, que expõe o pensamento do professor e jornalista Ciro Marcondes Filho.
                     
                                                       Fonte: https://bit.ly/3HjOlFI. Acesso em: 08 nov. 2014.
“Marcondes Filho (1986) descreve a prática sensacionalista como nutriente psíquico, desviante ideológico e descarga de pulsões instintivas. Caracteriza sensacionalismo como ‘o grau mais radical da mercantilização da informação: tudo o que se vende é aparência e, na verdade, vende-se aquilo que a informação interna não irá desenvolver melhor do que a manchete. Esta está carregada de apelos às carências psíquicas das pessoas e explora-as de forma sádica, caluniadora e ridicularizadora. (...) No jornalismo sensacionalista, as notícias funcionam como pseudoalimentos às carências do espírito. (...) O jornalismo sensacionalista extrai do fato, da notícia, a sua carga emotiva e apelativa e a enaltece. Fabrica uma nova notícia que a partir daí passa a se vender por si mesma’.”
Fonte: https://bit.ly/3ojdusw. Acesso em: 8 nov. 2014.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e assinale a alternativa correta.
I. A reação do personagem diante da televisão revela uma visão antagônica àquela apresentada por Marcondes Filho sobre o sensacionalismo.
                                                     PORQUE
II. De acordo com Marcondes Filho, as notícias sensacionalistas suprem as carências de informação dos receptores, uma vez que são comprometidas com os elementos factuais essenciais.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
As duas asserções são falsas.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia a charge a seguir.
Fonte: http://sorisomail.com/img/1304789819776.jpg. Acesso em: 18 jun. 2016.
 
Assinale a alternativa que indica um ditado popular que tenha relação com a charge.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
“O maior cego é aquele que se recusa a ver”.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia os quadrinhos e as afirmativas a seguir.
               
               Fonte: http://www.quadrinhosacidos.com.br/2015/05/86-racismo-sem-querer.html. Acesso em: 14 jun. 2016.
I. O objetivo dos quadrinhos é mostrar que os preconceitos estão enraizados no nosso cotidiano e não incomodam ninguém.
II. Os quadrinhos denunciam estereótipos sociais que se baseiam em uma visão racista.
III. Os quadrinhos mostram que há pessoas que, no cotidiano, não percebem o teor racista de seus discursos.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II e III.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir:
 
Pesquisa aponta que 45,9% dos brasileiros não fazem exercícios físicos
 
“Pesquisa feita pelo Ministério do Esporte mostrou que 45,9% dos brasileiros de 15 a 74 anos estão sedentários, o que significa cerca de 67 milhões de pessoas sem praticar nenhum esporte ou nenhuma atividade física. A maior fatia de sedentários está na região Sudeste: 54,4%.
Os motivos? Falta de tempo (para 58,8%), problemas de saúde (em 9,5% dos casos) e a preguiça ou falta de interesse, declarada por 11,8% dos entrevistados. A pesquisa teve 8.902 entrevistas pessoais, realizadas em 2013. Foi considerado sedentário quem declarou não ter feito esporte ou atividade física no tempo livre.
 
Abandono
Além de avaliar quem está sedentário, o ministério também perguntou a quem estava parado se havia deixado alguma prática física. Concluiu que quase 90% dos brasileiros abandonam a prática esportiva e viram sedentários até os 34 anos. Como a estudante Isabela Markman, 20 anos: ‘Eu fazia academia, mas parei no começo do ano e noto diferença. Passear e brincar com minha cachorrinha me deixa mais cansada’.
 
Fonte: adaptado de: https://bit.ly/3gl9GTi. Acesso em: 08 jun 2016.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I. De acordo com a pesquisa, 9,5% das pessoas apresentam problemas de saúde causados pelo sedentarismo.
II. Conforme o texto, quase 90% dos brasileiros acima de 34 anos são sedentários, pois abandonam as práticas esportivas.
III. Cerca de 60% dos brasileiros praticam futebol, segundo a pesquisa.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Nenhuma afirmativa é correta.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
 
Energia solar contra a escuridão do Amazonas: Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade
Heriberto Araújo – 08 mai. 2016.
“A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don’t Sleep, There are Snakes (Não durma, há serpentes, sem tradução para o português). Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios — únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas.
‘No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de qualidade’, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. ‘A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz, refrigeração e lazer’, relata do município amazônico de Tefé.
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito.
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema flutuante, sobre boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais fiquem com medo que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens.
‘Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos dificilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente conservados’, diz Soares Brito.
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de uma pequenafábrica — prevista para abril — com 3 congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas de barco do povoado, como Manaus.
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima década, após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências principalmente para os grandes centros urbanos.
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores, neologismo que reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda. ‘Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade brasileira pode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética’, diz Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).
As regras aprovadas pela Aneel permitem, segundo Sauaia, ‘a geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o que é consumido, e vice-versa’.
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da demanda dos domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas.”
Fonte: https://bit.ly/32SbzUo. Acesso em: 10 jun. 2016.
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor produza 30% da sua demanda, tornando-se “prosumidor”.
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 18%.
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade.
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por isso, a energia solar é uma boa alternativa.
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Apenas a afirmativa III é correta.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Considere a ilustração e as afirmativas a seguir:
                         
                            Fonte: https://bit.ly/3uqabUm. Acesso em: 20 jun. 2016.
I. O objetivo da ilustração é mostrar que os meios de comunicação tecem o conhecimento das crianças, contribuindo para um mundo mais bem informado.
II. A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação ultrapassados, que não promoviam o acesso à informação como a internet faz atualmente.
III. A ilustração sugere que os meios de comunicação de massa provocam perda de autonomia do raciocínio.
É correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir:
                                                                         São Paulo, a capital mundial do grafite 
              A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus a céu aberto de arte urbana do mundo 
“Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de classe média ou pela periferia. Há uma característica comum às diferentes regiões da maior cidade mais populosa da América Latina: os grafites e as pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 1.500km2 da área de extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial do grafite.
A arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de que São Paulo é uma cidade cinza, e o grafite insere cor a esse cenário. ‘O grafite é uma manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se impõe’, dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como
Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo realismo fantástico com personagens bem característicos, sempre com cores e figuras geométricas parecidas. Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul da capital paulista. ‘A arte não é para você gostar, é para você refletir e pensar’, completa Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula ’artivista’, por atrelar o grafite a ações sociais. 
a Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as ruas uma das maiores características dessa arte: a acessibilidade. ‘O fato de a arte estar na rua já é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver’, diz a artista e grafiteira Prila Paiva, 35 anos. 
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande negócio do grafite é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros autorizados. Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, ‘a adrenalina de pichar’, segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. ‘Um outdoor é tão agressivo quanto um grafite. Eu posso achar ruim, para a minha filha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie’. 
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e privados. Já em relação aos grafites, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder público. Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos muros grafitados. De outro, grafiteiros e pichadores pintam os locais apagados novamente. ‘Nunca sentimos, por parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do grafite’, contam Os Gêmeos. ‘Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do contribuinte, em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte’.
Mesmo assim, no final da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de lugares para ver os grafites na cidade, com uma pequena ficha de alguns artistas. Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido apagada, o consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro Graffiti em São Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por 5 anos, de muros grafitados. ‘O grafite tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais aquela má impressão da arte marginal’, diz Gonzalez. 
Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, o grafite foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo. ‘Depois que fizemos a exposição dos Gêmeos, ganhamos outro público na galeria. Esses artistas têm um apelo que outros não têm’, diz Alexandre Gabriel, diretor da galeria que representa Os Gêmeos. 
Neste momento, a cidade abriga a 14ª edição da Graffiti Fine Art, um projeto com curadoria do artista Binho Ribeiro, que expõe grafites no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE). A exibição é gratuita.O museu fica em um bairro nobre da capital, no Jardim Europa, uma prova de que essa arte marginal anda mais ao centro do que à margem da cidade. ‘Não existe preconceito do mercado, o que existe são pessoas preconceituosas’, conclui Ribeiro.
Pimp My Carroça
Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em 2007, Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo reciclável de São Paulo, que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. ‘Percebi que essas pessoas são invisíveis, ninguém olha para elas’, diz Mundano.
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas refletoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o projeto Pimp My Carroça. 
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro de São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos e uma consulta com um clínico geral.
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam uma edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um número já incontável de carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável.”
Fonte: adaptado de: http://brasil.elpais.com/brasil/2013/11/23/cultura/1385165447_940154.html. Acesso em: 05 jun. 2016. 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. Apesar de haver controvérsias quanto à aceitação do grafite e da pichação como formas de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo. 
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se trata de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes oficialmente reconhecidas. 
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações.
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são características da arte urbana.
É correto o que se afirma apenas em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e IV.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir:
                                     Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na alimentação
 
“Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não vemos publicidade de legumes na TV? Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas consequências no cenário internacional foram abordadas por Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc Santos.
Confira algumas questões levantadas.
Estamos engordando
Ao comparar gráficos da presença da obesidade nas populações dos Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia.
 
Os mais pobres engordam mais
Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia principalmente as populações que estavam melhorando economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: ‘O que nós estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo’, afirma.
 
Somos treinados para engordar
‘Nós somos uma máquina de engordar’. Isso porque a capacidade de acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial para a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. ‘O ser humano está preparado para lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso’, afirma Pedro.
 
O que mudou?
Diversas alterações demográficas causaram mudanças na alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da população e a necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do trabalho, o que fica para trás é o tempo de cozinhar e de ficar com os filhos. Os alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos - ricos em açúcar, sal e gordura - em vez de alimentos frescos.
 
Você já viu propaganda de alface na TV?
Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e supercalóricos, não é mesmo? Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem trabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim fica fácil entender como um lado tem muito mais capacidade de investir e produzir comunicação do que o outro.
 
É preciso reconhecer o ambiente
De acordo com o pesquisador Philip James, durante décadas pensou-se que a atenção e o esforço individual fossem suficientes para prevenir a obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso continuaram a subir. Essa epidemia reflete a presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso significa que não adianta ensinar as pessoas sobre alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços acessíveis.  ‘Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar para que o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é importante consumir suco de laranja’, exemplifica Pedro Graça.”
Fonte: adaptado de: http://www.sescsp.org.br/online/artigo. Acesso em: 08 jun. 2016.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução.
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma vez que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos frescos.
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade.
IV. A propaganda e o marketing têm influência sobre a venda de produtos industrializados e atingem apenas as regiões urbanas.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Apenas a afirmativa II está correta.

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