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Unidade I
ESTUDOS DISCIPLINARES 
Formação Geral 
Prof. Bruno César
Questão 01: Meio ambiente – consumo sustentável e 
descarte de resíduos
(Enade 2016) 
Leia a charge 
a seguir: 
Questão 01: Meio ambiente – consumo sustentável e 
descarte de resíduos
A partir das ideias sugeridas pela charge, avalie as asserções a 
seguir e a relação proposta entre elas:
I. A adoção de posturas de consumo sustentável, com 
descarte correto dos resíduos gerados, favorece a 
preservação da diversidade biológica.
PORQUE
II. Refletir sobre os problemas socioambientais resulta em 
melhoria da qualidade de vida.
Questão 01: Pergunta 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma 
justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é 
uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma 
proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição 
verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 01: Resposta 
I. Asserção correta.
Justificativa: práticas adequadas de consumo e de descarte de 
resíduos beneficiam a manutenção da diversidade biológica.
II. Asserção incorreta.
Justificativa: apenas refletir sobre os problemas 
socioambientais não gera melhoria da qualidade de vida. Na 
charge, uma pessoa está em uma ilha coberta por resíduos de 
atividades humanas e “sonha” com uma ilha paradisíaca.
Alternativa correta: C.
Questão 02: Formação do Brasil – reflexos da 
colonização
Leia o texto a seguir:
O que Portugal tem a ver com o Brasil
 Alexandra Lucas Coelho – Os portugueses não parecem ter 
uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma alemã, 
conhecedora profissional de Portugal e Brasil. Estávamos na 
Alemanha, o Brasil temia uma guerra civil, foi há dez dias. 
Agora, de volta a casa, continuo a pensar na observação desta 
veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de 
entender. 
 Mas, é impossível ignorar o que se tem manifestado em 
Portugal de equívoco face ao Brasil ao longo destes dias. 
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o 
tema da colonização encerrou-se, chega de falar dele, 
é passado. 
Questão 02: Formação do Brasil – reflexos da 
colonização
 Penso o contrário, que mal começamos, que é presente, e a 
atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe 
das estruturas brasileiras, como pelo que revelou do olhar de 
Portugal sobre o Brasil, e sobre si mesmo. Com esse nome, 
o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de 
independência. 
 Se alguém acredita que o tempo da independência poderia já 
ter curado o tempo da ocupação, precisa voltar à história luso-
brasileira, porque o alcance da violência vai longe, e em 
muitas direções. 
 Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, 
na clivagem entre São Paulo e o Nordeste, nos milhões que 
ainda moram em favelas...
Questão 02: Formação do Brasil – reflexos da 
colonização
... na relação Casa-Grande & Senzala das elites com os 
empregados, na violência da polícia que continua a ser militar, 
no desmando oligárquico dos que controlam aparelhos e 
estados, no saque catastrófico da natureza, na traição aos 
grupos indígenas, na evangelização dos pobres, radicalizando o 
conservadorismo num país onde se morre de aborto. 
 Não é elenco para uma crônica, tem sido e será para muitas, 
livros, bibliotecas. O lulismo fez coisas importantes contra 
parte dessa herança (nas desigualdades mais urgentes, na 
cultura), não fez o suficiente contra boa parte disto (na 
educação, na saúde, na polícia), fez coisas que pioraram isto 
(um capitalismo com consequências devastadoras no 
ambiente e nas questões indígenas) e historicamente produziu 
uma geração que o critica e supera pela esquerda...
Questão 02: Formação do Brasil – reflexos da 
colonização
... num caldo inédito de periferias politicamente empoderadas e 
uma nova faixa politizada vinda da elite. A violência sistêmica 
brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da 
colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura 
africana. 
 Os portugueses não inventaram a escravatura, mas 
inauguraram o tráfico em grande escala. Dos 12 milhões de 
indivíduos que as potências europeias deportaram de África 
até o século XVIII, 5,8 milhões foram traficados por Portugal. 
Isto significa 47 por cento, ou seja, quase metade do tráfico foi 
assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a sustentar 
a colonização do Brasil.
Questão 02: Formação do Brasil – reflexos da 
colonização
 A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os 
séculos XV e XVIII a forma portuguesa de a praticar foi 
secundada por ingleses, espanhóis, franceses, holandeses, 
sim. Mas, a Portugal coube esta iniciativa: deportação em 
massa, para nela assentar a exploração brutal de um território 
gigante, à custa do qual um território minúsculo viveu, como 
toda uma bibliografia tem mostrado de forma cada vez mais 
desassombrada.
 Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a 
maior parte dos portugueses faça ideia de que Portugal, 
sozinho, deportou tantos africanos como os judeus mortos no 
Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja 
Católica, depois de ter levado ao extermínio de ninguém sabe 
quantos índios, provavelmente, não menos de um milhão.
Questão 02: Pergunta
Com base no texto, assinale a alternativa correta:
a) Para entender o que ocorre no Brasil, atualmente, o tema da 
colonização portuguesa é passado, encerrou-se, é 
desnecessário falar dele.
b) Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas 
naturezas, tiveram origem no sistema português de 
colonização do Brasil, cujos reflexos são sentidos até hoje.
c) Os atuais problemas brasileiros agravaram-se com o lulismo, 
que pôs fim à herança colonial portuguesa, deu poder às 
periferias e politizou as elites.
Questão 02: Pergunta
Com base no texto, assinale a alternativa correta:
d) Os portugueses, que inventaram o sistema escravocrata, 
introduziram uma violência sistêmica no território brasileiro 
contra índios e africanos.
e) O fato de os portugueses terem sido responsáveis por 
mais da metade do tráfico em grande escala de africanos 
escravizados deixou um peso na história brasileira 
equivalente ao Holocausto.
Questão 02: Resposta
a) Incorreta: há muitos reflexos da colonização na atualidade 
brasileira, por isso, o passado não pode ser ignorado.
b) Correta: “A violência sistêmica brasileira tem raízes nas 
duas violências fundadoras da colonização portuguesa, 
extermínio indígena e escravatura africana”.
c) Incorreta: o texto não afirma que os problemas se 
agravaram com o lulismo e nem que ele pôs fim à herança 
colonial.
d) Incorreta: a escravidão não foi inventada pelos lusos.
e) Incorreta: a escravidão deportou da África tantas pessoas 
quantas as que foram mortas no Holocausto dos judeus, na 
Segunda Guerra Mundial. Não se afirma que as duas 
tragédias tenham tido pesos históricos equivalentes.
INTERVALO
Questão 03: Meio ambiente e saúde – poluição do ar
 Leia o texto e a charge a 
seguir:
Questão 03: Meio ambiente e saúde – poluição do ar
Níveis de poluição do ar estão crescendo em muitas das 
cidades mais pobres do mundo – OPAS/OMS Brasil
 Mais de 80% das pessoas vivendo em áreas urbanas que 
monitoram a poluição do ar estão expostas a níveis de 
qualidade do ar que excedem os limites da Organização 
Mundial de Saúde (OMS). 
 Embora todas as regiões do mundo sejam afetadas, 
populações de baixa renda são as que mais sofrem impacto. 
De acordo com o último banco de dados sobre a qualidade do 
ar em áreas urbanas, 98% das cidades em países de baixa e 
média renda com mais de 100 mil habitantes não atendem às 
diretrizes de qualidade do ar da OMS. 
Questão 03: Meio ambiente e saúde– poluição do ar
 Em países de alta renda, no entanto, esse percentual cai para 
56%. Nos dois últimos anos, o banco de dados – que agora 
abrange 3 mil cidades em 103 países – quase dobrou, com 
mais cidades medindo os níveis de poluição de ar e 
reconhecendo os impactos associados à saúde. 
 Enquanto a qualidade do ar em áreas urbanas cai, o risco de 
acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas, câncer de 
pulmão e doenças respiratórias crônicas e agudas (incluindo 
asma) aumenta para as pessoas que vivem nesses locais.
 “A poluição do ar é uma das principais causas de doenças e 
mortes. A notícia de que mais cidades estão intensificando o 
monitoramento da qualidade do ar é positiva, então...
Questão 03: Meio ambiente e saúde – poluição do ar
...quando tomam medidas para melhorá-lo, passam a ter um 
ponto de referência”, afirmou Flavia Bustreo, diretora-geral 
assistente do programa da OMS sobre Saúde das Crianças, 
Mulheres e Família.
 “Quando o ar poluído toma nossas cidades, as populações 
urbanas mais vulneráveis – mais jovens, mais velhos e mais 
pobres – são as mais afetadas.”
Disponível em 
<http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5096&Itemid=839>. 
Acesso em 28 jun. 2016
Questão 03: Meio ambiente e saúde – poluição do ar
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa 
correta:
I. O objetivo da charge é criticar os problemas do sistema de 
saúde brasileiro, mostrando que ele salva alguns e prejudica 
outros.
II. De acordo com o texto, 80% da população mundial sofrem os 
males provocados pela poluição.
III. O texto e a charge abordam os problemas de saúde causados 
pela poluição do ar nas cidades e propõem o monitoramento 
do ar como a solução para reverter essa situação.
IV. Nos países de alta renda, 56% das pessoas são afetadas pela 
poluição.
Questão 03: Pergunta
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a 
alternativa correta:
a) Nenhuma afirmativa é correta.
b) Somente as afirmativas II e III são corretas.
c) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas I e III são corretas.
Questão 03: Resposta
I. Afirmativa incorreta: a charge enfatiza a poluição causada 
pela ambulância, não se trata de uma crítica ao sistema de 
saúde.
II. Afirmativa incorreta: de acordo com texto, 80% das pessoas 
que vivem em áreas urbanas monitoradas estão expostas à 
má qualidade do ar.
III. Afirmativa incorreta: na charge e no texto, não há qualquer 
proposta de solução. Eles apenas apresentam o problema.
IV. Afirmativa incorreta: de acordo com o texto, 56% das 
cidades em países de alta renda não atendem às diretrizes 
de qualidade do ar da OMS.
Alternativa correta: A.
INTERVALO
Questão 04: Arte urbana – expressões artísticas e 
grafite
São Paulo, a capital mundial do grafite
 A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos 
mais grandiosos museus a céu aberto de arte urbana do 
mundo.
 Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou 
para os lados. Não importa muito se está caminhando por um 
bairro de classe média ou pela periferia. 
 Há uma característica comum às diferentes regiões da maior 
cidade mais populosa da América Latina: os grafites e 
pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 
1.500 quilômetros quadrados da área de extensão, estão 
transformando São Paulo na capital mundial do grafite.
 De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. 
Questão 04: Arte urbana – expressões artísticas e 
grafite
 Mas, é unânime a opinião de que São Paulo é uma cidade 
cinza, e o grafite insere cor a esse cenário. “O grafite é uma 
manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, 
quer você goste ou não. Ele se impõe”, dizem os irmãos 
Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como Os 
Gêmeos.
 A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos 
trabalhos que misturam certo realismo fantástico com 
personagens bem característicos, sempre com cores e figuras 
geométricas parecidas. Os irmãos começaram a grafitar em 
1987, no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul da 
capital paulista. “A arte não é para você gostar, é para você 
refletir e pensar”, completa Thiago Mundano, 27 anos, que se 
autointitula “artivista”, por atrelar o grafite a ações sociais.
Questão 04: Arte urbana – expressões artísticas e 
grafite
 Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem 
próximo a uma das duas rodoviárias da cidade, um grupo de 
58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o primeiro Museu 
Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). 
 Eles levaram para as ruas uma das maiores características 
dessa arte: a acessibilidade. “O fato de a arte estar na rua já 
é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa 
galeria fechada para ver”, diz a artista e grafiteira Prila Paiva, 
35 anos.
 Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma 
exceção. Como o grande negócio do grafite é ocupar a cidade, 
os artistas nem sempre pintam em muros autorizados. 
Questão 04: Arte urbana – expressões artísticas e 
grafite
 Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras 
coisas, “a adrenalina de pichar”, segundo Mundano. Para ele, 
tudo é relativo. 
 “Um outdoor é tão agressivo quanto um grafite. Eu posso 
achar ruim, para a minha filha, por exemplo, abrir a janela de 
casa e dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa 
propaganda para vender lingerie.”
 São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, 
durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), 
proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e 
privados. Já em relação aos grafites, ainda não houve um 
acordo entre artistas e o poder público. 
Questão 04: Arte urbana – expressões artísticas e 
grafite
 Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta 
cinza, muitos dos muros grafitados. De outro, grafiteiros e 
pichadores pintam os locais apagados novamente. 
 “Nunca sentimos, por parte da prefeitura, interesse de 
entender e respeitar a cultura do grafite”, contam Os Gêmeos. 
 “Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse 
dinheiro do contribuinte, em vez de ser investido em tinta 
cinza para apagar trabalhos de arte”. Mesmo assim, no final 
da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue 
de lugares para ver os grafites na cidade, com uma 
pequena ficha de alguns artistas.
Questão 04: Arte urbana – expressões artísticas e 
grafite
 Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá 
e no outro pode já ter sido apagada, o consultor financeiro 
Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez 
tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. 
 Eles acabam de lançar o livro Graffiti em São Paulo, que 
nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski 
tirou, por cinco anos, de muros grafitados. “O grafite tem uma 
recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais aquela 
má impressão da arte marginal”, diz Gonzalez.
 Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, 
o grafite foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a 
arte urbana está presente em galerias e exposições pelo Brasil 
e pelo mundo. 
Questão 04: Arte urbana – expressões artísticas e 
grafite
 “Depois que fizemos a exposição dos Gêmeos, ganhamos 
outro público na galeria. Esses artistas têm um apelo que 
outros não têm”, diz Alexandre Gabriel, diretor da galeria 
Fortes Vilaça, que representa Os Gêmeos.
 Neste momento, a cidade abriga a 14ª edição da Graffiti Fine 
Art, um projeto com curadoria do artista Binho Ribeiro, que 
expõe grafites no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE). A 
exibição é gratuita. 
 O museu fica em um bairro nobre da capital, no Jardim 
Europa, uma prova de que essa arte marginal anda mais ao 
centro do que à margem da cidade. “Não existe preconceitodo mercado, o que existe são pessoas preconceituosas”, 
conclui Ribeiro.
Questão 04: Arte urbana – expressões artísticas e 
grafite
Pimp My Carroça
 Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em 
2007, Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais 
de 20.000 catadores de lixo reciclável de São Paulo que 
transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de 
papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. 
“Percebi que essas pessoas são invisíveis, ninguém 
olha para elas”, diz Mundano.
 A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, 
Mundano viu que apenas pintar não bastava. As carroças 
precisavam de itens de segurança, como tintas refletoras 
para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os 
catadores. Assim, nasceu o projeto Pimp My Carroça.
Questão 04: Arte urbana – expressões artísticas e 
grafite
 Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano 
arrecadou 64.000 reais (27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. 
O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro de 
São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores 
ganharam camisetas, alimentos e uma consulta com um 
clínico geral. 
 De lá para cá, Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, 
no Sul do país, receberam uma edição do projeto, 
contabilizando mais de 120 voluntários e um número já 
incontável de carroças pintadas. O próximo passo é 
desenvolver um aplicativo para que qualquer um possa 
localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar 
a eles o lixo reciclável.
Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2013/11/23/cultura /1385165447_940154.html>. Acesso 
em 05 jun. 2016 (com adaptações).
INTERVALO
Questão 04: Recapitulando – Pixação 
(SP – Minhocão + Avenida São João)
Disponível em: <goo.gl/j6yQQZ
Questão 04: Recapitulando – Pixação 
(SP – Bela Vista + Avenida São João)
<goo.gl/cYAuHk>
<goo.gl/r0jC
Questão 04: Recapitulando – Grafite Urbano 
(SP – Museu Aberto de Arte Urbana)
Disponível em: <goo.gl/Dy6JDu>
Questão 04: Recapitulando – Lei Cidade Limpa 
(SP – Marginal Pinheiros)
Disponível em: <goo.gl/exc2Br>
Questão 04: Recapitulando – Grafitti Fine Art 
(SP – Museu Brasileiro da Escultura)
Disponível em: <goo.gl/2MI9z3>
Questão 04: Recapitulando – Pimp my carroça 
(São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba)
Disponível em: <goo.gl/bwTpBs>
Questão 04: Pergunta
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. Apesar de haver controvérsias quanto à aceitação do grafite 
e da pichação como formas de arte, há indícios de que 
o reconhecimento dessas expressões artísticas está 
aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte 
Urbana de São Paulo.
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais 
pobres, uma vez que se trata de uma manifestação popular 
que não alcança o prestígio das artes oficialmente 
reconhecidas.
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são 
comparáveis aos outdoors e deveria haver uma legislação 
semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações.
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas 
sociais são características da arte urbana.
Questão 04: Pergunta
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I e IV.
e) I, II e IV.
Questão 04: Pergunta
I. Afirmativa correta.
Justificativa: o texto menciona ações que mostram o 
reconhecimento do grafite como obra de arte, como a 
publicação do livro com figuras de arte urbana e a criação do 
Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo.
II. Afirmativa incorreta.
Justificativa: o texto não afirma que o grafite agrava 
preconceitos e o aponta como uma forma de expressão de arte 
popular.
Questão 04: Pergunta
III. Afirmativa incorreta.
Justificativa: o texto não propõe uma lei semelhante à 
implantada pelo prefeito Kassab para proibir as manifestações 
de grafite.
IV. Afirmativa correta.
Justificativa: a arte urbana é efêmera, pois pode ser apagada ou 
coberta por outra, e acessível a todos que circulam pela cidade. 
Normalmente, essas expressões têm relação com causas 
sociais, pois são manifestações populares.
Alternativa correta: D
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade I
ESTUDOS DISCIPLINARES 
Formação Geral 
Prof. Bruno César
Questão 05: Saúde – alimentação e obesidade
Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as 
mudanças mundiais na alimentação 
 Por que estamos engordando? O que a política tem a ver 
com os alimentos? Por que não vemos publicidade de 
legumes na TV? 
 Essas e outras questões relacionadas às transformações na 
alimentação e suas consequências no cenário internacional 
foram abordadas por Pedro Graça, diretor do Programa 
Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do 
Ministério da Saúde de Portugal e doutor em Nutrição Humana 
pela Universidade do Porto. 
 Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional: 
Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc Santos. 
Questão 05: Saúde – alimentação e obesidade
Confira algumas questões levantadas: 
 Estamos engordando: ao comparar gráficos da presença da 
obesidade nas populações dos Estados Unidos e da área rural 
de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça conclui: 
essa é uma epidemia global. 
 A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países 
industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou 
até áreas rurais da Ásia. 
 Os mais pobres engordam mais: até recentemente acreditava-
se que essa era uma epidemia que atingia principalmente as 
populações que estavam melhorando economicamente, 
associada ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à 
gordura, à proteína. Mas não é bem assim:
Questão 05: Saúde – alimentação e obesidade
 “O que nós estamos a viver é não só o aumento da doença no 
mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é 
mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável. 
Pobreza e obesidade se aproximam de tal maneira que a 
pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. Coisa que 
para nós da biologia é um paradoxo”, afirma. 
 Somos treinados para engordar: “nós somos uma máquina de 
engordar”. Isso porque a capacidade de acumular reservas de 
energia na forma de gordura foi essencial para a sobrevivência 
do ser humano, diante da escassez de alimentos. “O ser 
humano está preparado para lidar com a fome há dois milhões 
de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 
anos. Não estamos preparados biologicamente para isso”, 
afirma Pedro. 
Questão 05: Saúde – alimentação e obesidade
O que mudou?
 Diversas alterações demográficas causaram mudanças na 
alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na 
vida acadêmica, o envelhecimento da população e a 
necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos.
 E, se aumenta o tempo do trabalho, o que fica para trás é o 
tempo de cozinhar e de ficar com os filhos. Os alimentos que já 
vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles 
que exigem tempo e conhecimentos culinários para o preparo.
 Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar 
produtos ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e 
gordura – em vez de alimentos frescos. 
Questão 05: Saúde – alimentação e obesidade
Você já viu propaganda de alface na TV?
 Provavelmente, não. Mas vemos diariamente publicidade de 
produtos ultraprocessados e supercalóricos, não é mesmo? 
 Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes 
indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem trabalha 
no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos 
pequenos e são os que mais sofrem com as oscilações na 
economia e nos preços dos alimentos. 
 Assim, fica fácil entender como um lado tem muito mais 
capacidade de investir e produzir comunicação (publicidade, 
marketing, etc.) do que o outro. 
Questão 05: Saúde – alimentação e obesidade
É preciso reconhecer o ambiente: 
 De acordo com o pesquisadorW. Philip James, durante 
décadas, pensou-se que a atenção e o esforço individual 
fossem suficientes para prevenir a obesidade, porém, depois 
de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso 
continuaram a subir. 
 Essa epidemia reflete a presença de um ambiente tóxico ou 
obesogênico. Isso significa que não adianta ensinar as 
pessoas sobre alimentação saudável, se não há um ambiente 
favorável a isso, ou seja, se não há oferta de alimentos 
saudáveis em local próximo, a preços acessíveis. 
Questão 05: Saúde – alimentação e obesidade
 “Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que 
existem ou que eu posso criar para que o suco de laranja 
apareça, para em seguida dizer como é importante consumir 
suco de laranja”, exemplifica Pedro Graça.
Disponível em 
<http://www.sescsp.org.br/online/artigo/9501_OBESIDADE+CONSUMO+E+POLITICA+UMA+CONVERS
A+SOBRE+AS+MUDANCAS+MUNDIAIS+NA+ALIMENTACAO#/tagcloud=lista>. Acesso em 08 jun 2016 
(com adaptações).
Questão 05: Pergunta
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa 
correta:
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de 
educação individual e a obesidade aumenta entre os mais 
pobres por falta de instrução.
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo 
aumento da obesidade, uma vez que há incentivo ao consumo 
de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os 
alimentos frescos.
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos 
alimentos e, consequentemente, aumenta a prevalência de 
obesidade.
IV. A propaganda e o marketing têm influência sobre a venda de 
produtos industrializados e atingem apenas as regiões urbanas.
Questão 05: Pergunta
a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) Apenas a afirmativa II está correta.
d) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
e) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
Questão 05: Resposta
I. Afirmativa incorreta: o texto afirma que a obesidade não é 
um problema individual, pois é favorecida pelo ambiente da 
vida moderna.
II. Afirmativa correta: o texto afirma que, em muitos lugares, é 
mais fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e 
calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura – em vez de 
alimentos frescos.
III. Afirmativa incorreta: o texto afirma que a obesidade cresce 
mais entre os menos privilegiados economicamente.
IV. Afirmativa incorreta: A propaganda e o marketing não 
atingem apenas as áreas urbanas.
Alternativa correta: C.
INTERVALO
Questão 06: Tecnologia – realidade aumentada
 Leia o texto e a 
charge e analise as 
afirmativas a seguir:
Disponível em 
<https://www.facebook.com/autono
mialiteraria/photos/a.5865564381481
48.1073741827.584876088316183/823
842474419542/?type=3&theater>. 
Acesso em 10 ago. 2016. 
Questão 06: Tecnologia – realidade aumentada
Pokémon GO no Brasil: 
Como foi o primeiro dia do jogo no país – Jogo dos monstrinhos 
leva pessoas à rua e faz estranhos se socializarem 
04/08/2016 – Bruno Silva
 A febre de Pokémon GO no Brasil já era mais do que 
esperada. Desde os pedidos desesperados nas redes sociais, 
os protestos que levaram à invasão da conta do criador do 
game no Twitter ao lançamento oficial do jogo no país, na 
última quarta-feira (3), alcançando o topo da AppStore em 
menos de um dia, era de se imaginar que o jogo teria, aqui, o 
mesmo sucesso encontrado lá fora. Mas e nas ruas do país? 
Como seria a recepção?
Questão 06: Tecnologia – realidade aumentada
 Para responder a essa pergunta, aguardamos, como muitos, 
o raiar do sol (o jogo chegou aqui às 18h da quarta) para 
embarcar na nossa própria jornada Pokémon. 
 Andei pelas ruas de São Paulo e a resposta é: sim, Pokémon 
GO é uma febre. Em toda a capital paulista, vários grupos se 
juntaram espontaneamente para jogar. Foi muito fácil 
encontrar pessoas de todos os gêneros, idades e estilos nas 
ruas, com um comportamento aparentemente duvidoso frente 
à tela do celular, procurando seus monstros. 
 Nossa jornada começou por volta das 9h30. Como a Niantic já 
afirmou que os monstros têm mais possibilidade de serem 
encontrados em parques e em pontos turísticos, fui ao local 
que junta as duas características: o Parque do Ibirapuera. 
Questão 06: Tecnologia – realidade aumentada
 No caminho, dentro de um Uber (nunca jogue ao volante!), 
liguei o aplicativo na esperança de achar mais monstros, 
aproveitando o movimento do carro, mas só encontrei 
Pidgeys e Zubats – os tipos mais comuns na rua.
 A aposta no Ibirapuera deu certo: logo na entrada do portão 9 
do parque encontrei um Eevee, um Goldeen e um Paras. 
 A janelinha de monstros próximos acusava a presença de 
mais monstros que ainda não havia encontrado até então: 
Geodude, Staryu e um Bulbasaur. Procurei um bocado, mas o 
inicial de grama não deu as caras.
 Observando o parque, era fácil observar que algo estava 
diferente. 
Questão 06: Tecnologia – realidade aumentada
 Além dos habituais corredores e ciclistas, um terceiro tipo de 
pessoa era bem comum nas pistas e gramados do parque: 
pessoas andando com a cabeça baixa, olhando para a tela do 
celular. 
 Olhei de relance para a tela quando pude; em quase todos os 
casos, era Pokémon GO. Na maioria das vezes, nem era 
necessário bisbilhotar: quando duas pessoas ou mais estava 
com o celular na mão, a conversa invariavelmente era algo 
como “capturei um Zubat com 150 CP” ou “tô quase 
evoluindo meu Pidgey”.
 O mais surpreendente, entretanto, veio quando me aproximei 
do Planetário do Ibirapuera, que no game, é um ponto com 
quatro pokéstops adjacentes. 
Questão 06: Tecnologia – realidade aumentada
 Nas quatro, foram colocados Lure Modules – itens que servem 
para atrair monstros para a pokéstop – e, com isso, cerca de 
15 pessoas estavam por ali, sentadas ou andando em círculos, 
olho fixo no smartphone, o polegar se arrastando de baixo 
para cima da tela.
O problema de Pokémon GO
 No meio do caminho, deparei com o principal problema que 
aflige o jogador de Pokémon GO: a bateria do celular. O uso 
do jogo no carro a caminho do parque e no local fez a energia 
do smartphone despencar de 100% a 10% em pouco menos de 
uma hora e meia de uso. 
Questão 06: Tecnologia – realidade aumentada
 Depois que o celular apagou, perambulei pelo parque até achar 
uma tomada em uma lanchonete, e passei 40 minutos 
esperando o aparelho voltar a um nível seguro de bateria. Lá, 
tive um encontro inusitado: o entregador da lanchonete estava 
jogando Pokémon GO e imediatamente começamos 
a bater papo.
 “Peguei uns três ‘Bulbassauro’ já. Estou aproveitando as 
minhas entregas e o caminho de ônibus pra capturar mais”, me 
contou o entregador, também reclamando que o celular gasta 
muita bateria. “Vou voltar aqui no fim de semana com meu 
amigo pra capturar mais”, finalizou.
Disponívelemhttps://omelete.uol.com.br/games/artigo/pokemon-go-no-brasil-como-foi-
o-primeiro-dia-do-jogo-no-pais/>. Acesso em 10 ago. 2016.
Questão 06: Pergunta
I. O texto e a charge mostram que o Pokémon Go encontrou 
grande aceitação entre os brasileiros e enaltecem o poder de 
engajamento do jogo.
II. A charge critica a alienação de pessoas que aderem ao jogo e 
se desconectam da realidade em que vivem.
III. O texto e a charge apontam os problemas do Pokémon Go no 
comportamento das pessoas, pois o jogo leva o usuário para 
uma realidade paralela, promovendo a falta de sociabilidade.
IV.O objetivo da charge é mostrar os aspectos positivos do jogo, 
que torna felizes seus usuários, poupando-os dos problemas 
do mundo em que vivemos.
Questão 06: Pergunta
Está correto o que se afirma somente em:
a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
d) II, III e IV.
e) II.
Questão 06: Resposta
I. Afirmativa incorreta: a charge mostra uma crítica ao jogo, 
pois enfatiza a alienação provocada por ele.
II. Afirmativa correta: a charge mostraum jovem que não 
percebe o mundo à sua volta pelo fato de estar entretido 
com o jogo.
III. Afirmativa incorreta: a crítica da charge não se refere à falta 
de sociabilidade, mas, sim, à alienação.
IV. Afirmativa incorreta: a charge é crítica em relação ao jogo, 
não há referências a aspectos positivos dele.
Alternativa correta: E.
INTERVALO
Questão 07: Condição humana – opressão social e 
comportamento
Questão 07: Pergunta
Assinale a alternativa que indica um ditado popular que tenha 
relação com a charge:
a) O maior cego é aquele que se recusa a ver.
b) Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
c) Tão grande é o erro como o que erra.
d) A grama do vizinho é sempre mais verde.
e) As melhores essências estão nos menores frascos.
Questão 07: Resposta
 Na charge, o pássaro maior não percebe que, consideradas 
as proporções, ele está oprimido em um espaço menor do 
que o outro. Assim, a crítica da charge é em relação às 
pessoas que não enxergam a própria realidade.
Alternativa correta: A.
Questão 08: Preconceito – estereótipos sociais e 
racismo – Pergunta
I. O objetivo dos quadrinhos é mostrar que os preconceitos 
estão enraizados no nosso cotidiano e não incomodam 
ninguém.
II. Os quadrinhos denunciam estereótipos sociais que se 
baseiam em uma visão racista.
III. Os quadrinhos mostram que há pessoas que, no cotidiano, 
não percebem o teor racista de seus discursos.
Está correto o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) II e III apenas.
c) I e II apenas.
d) I e III apenas.
e) III apenas.
Questão 08: Resposta
I. Incorreta: as personagens do desenho mostram-se 
incomodadas com o discurso racista.
II. Correta: os quadrinhos mostram visões pré-concebidas de 
pessoas, com base na cor da pele.
III. Correta: os quadrinhos denunciam o discurso racista, que, 
muitas vezes, é proferido sem que o enunciador admita ser 
preconceituoso.
Alternativa correta: B.
Questão 09: Violência – sistema socioeconômico
Criminologia – Eduardo Galeano
 A cada ano, os pesticidas químicos matam, pelo menos, três 
milhões de camponeses. A cada dia, os acidentes de trabalho 
matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a 
miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não 
aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos 
normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As 
prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A 
construção de prisões é o plano de habitação que os pobres 
merecem.
Disponível em <https://dissencialistas.wordpress.com/2012/10/11/eduardo-galeano-criminologia/>. 
Acesso em 24 ago. 2016.
Questão 09: Pergunta
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as 
afirmativas.
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais 
vigentes causam a morte de milhões de cidadãos.
II. Quando o autor afirma que ‘os criminosos estão soltos’, quer 
dizer que o sistema prisional tem vagas insuficientes para 
abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões.
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não 
serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando 
alguém morre por uma dessas causas, não há culpados.
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações 
e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam 
habitações destinadas aos mais pobres.
Questão 09: Pergunta
Está correto o que se afirma somente em:
a) I e IV.
b) I.
c) I, III e IV.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
Questão 09: Resposta
I. Correta: o autor denuncia as mortes provocadas 
legitimamente pelo sistema.
II. Incorreta: de acordo com o texto, os criminosos são os que 
detêm o poder econômico e político e que não são 
responsabilizados pelos males que causam.
III. Incorreta: o autor aponta que os culpados são os que detêm 
o poder político e econômico.
IV. Incorreta: o último verso revela, ironicamente, a indignação 
do autor pelo fato de a justiça agir de forma diferenciada 
com os poderosos e com o povo.
Alternativa correta: B.
INTERVALO
Questão 10: Preconceito – herança colonial e racismo
 Leia o texto e os quadrinhos a seguir:
Questão 10: Preconceito – herança colonial e racismo
 O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e 
imperial escravocrata, em que o negro ocupou 
fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. O Brasil, 
em 1888, foi o último país a abolir a escravidão nas Américas. 
Um abolicionismo incompleto, que não permitiu incluir o negro 
na ordem social capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008).
 A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação 
em nossa sociedade, inclusive escutamos insultos raciais 
atuais exigindo que negros e negras voltem “para a senzala”. 
 Mas, será que o racismo contra o negro brasileiro atualmente 
só existe por causa do “tempo do cativeiro”? 
Questão 10: Preconceito – herança colonial e racismo
 Há pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse 
contexto. Elas afirmam que não gostam de “negros”, têm 
raiva dos “pretos” e que estes são “fedidos”, “sujos” e 
“preguiçosos”. 
 O racismo opera cotidianamente por meio de piadas, causos, 
ditos populares, etc. Afinal de contas, temos uma variedade 
de expressões correntes na língua portuguesa recheadas de 
racismo contra os negros.
Disponível em <http://www.comfor.unifesp.br/wp-
content/docs/COMFOR/biblioteca_virtual/UNIAFRO/mod1/Disc3-Unidade3-UNIAFRO.pdf>. Acesso em 
13 jun.
Questão 10: Pergunta
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as 
afirmativas:
I. Os quadrinhos visam criticar o fato de que as acusações de 
racismo têm se tornado cada vez mais frequentes.
II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: 
as pessoas mantêm na linguagem seu preconceito.
III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema 
escravocrata, que imperou até o final do século XIX no Brasil.
IV.De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, 
embora tardia, permitiu que os negros se integrassem 
completamente à sociedade capitalista.
Questão 10: Pergunta
Está correto o que se afirma somente em:
a) II e III.
b) II e IV.
c) I e III.
d) I e II.
e) I e IV.
Questão 10: Resposta
I. Incorreta: os quadrinhos criticam as pessoas que não se 
dão conta de que são racistas.
II. Correta: a amiga de Mafalda fala em ‘pretos sujos’, o que 
confirma a ideia de que o racismo opera por falas e ações 
do cotidiano, como afirma o texto.
III. Correta: o Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade 
colonial e imperial escravocrata.
IV. Incorreta: o abolicionismo foi incompleto, pois o negro não 
pode realmente se incluir na ordem social capitalista.
Alternativa correta: A.
Questão 11: Mídia – influência dos meios de 
comunicação
Questão 11: Pergunta
I. O objetivo da ilustração é mostrar que os meios de 
comunicação tecem o conhecimento das crianças, 
contribuindo para um mundo mais bem informado.
II. A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação 
ultrapassados, que não promoviam o acesso à informação 
como a internet faz atualmente.
III. A ilustração sugere que os meios de comunicação de 
massa provocam perda de autonomia do raciocínio.
Está correto o que se afirma somente em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e III.
e) II e III.
Questão 11: Resposta
I. Incorreta: a ilustração é uma crítica ao modo como os 
meios de comunicação desfazem os pensamentos próprios 
dos indivíduos.
II. Incorreta: a crítica refere-se à falta de pensamento crítico 
que os meios de comunicação causam; não se trata de uma 
questão de desenvolvimento tecnológico.
III. Correta: a figura mostra a criança perdendo seu raciocínio 
próprio ao ficar exposta à televisão.
Alternativa correta: C.
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade I
ESTUDOS DISCIPLINARES 
Formação Geral 
Prof. Bruno César
Questão 12: Cidadania – protagonismo social
Quem tem o direito de falar?
 Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de 
seu grupo é uma formaastuta de silenciamento.
 A política não é uma questão apenas de circulação de bens e 
riquezas. Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma 
decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem 
circular, como eles devem ser distribuídos.
 Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos 
nós, ela não é tudo, nem é razão suficiente de todos os 
fenômenos internos ao campo que nomeamos “política”. Na 
verdade, a política é também uma questão de circulação de 
afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, 
afetando os que fazem parte destes vínculos.
Questão 12: Cidadania – protagonismo social
 A maneira com que somos afetados define o que somos e o 
que não somos capazes de ver, o que somos e não somos 
capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, sinto e 
percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com 
que julgarei, o que faz parte e o que está excluído do meu 
mundo.
 Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos 
de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino 
sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo.
 Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de 
certos europeus que invadiram sites de notícias de seu 
continente com postagens e comentários. 
Questão 12: Cidadania – protagonismo social
 Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles 
jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de sofismas 
primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: “parem de 
nos mostrar o que não queremos ver”, “isto irá quebrar a 
força de nosso discurso”.
 Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à 
condição de administrar uma certa zona de invisibilidade. 
É necessário que certos afetos não circulem, que a 
humanização bruta produzida pela morte estúpida de um 
refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado 
em uma desafecção.
 Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos 
circuitos hegemônicos de afetos...
Questão 12: Cidadania – protagonismo social
 (...) Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários 
discursos, até então, não haviam conseguido: a suspensão 
temporária da política criminosa de indiferença em relação à 
sorte dos refugiados.
 Mas, essa quebra da invisibilidade também se dá de outras 
formas. De fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do 
poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, 
para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem 
não fala, qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, 
apenas alguma forma de ressentimento.
 Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é 
simplesmente calar quem não tem direito à voz...
Questão 12: Cidadania – protagonismo social
 (...) Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram 
na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de violência 
contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, 
palestinos, entre tantos outros).
 Mas, há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar 
sua fala. Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que o 
enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres 
e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, 
isto pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e 
subalternos, fazendo com que negros falem sobre os 
problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas 
das mulheres, e por aí vai.
Questão 12: Cidadania – protagonismo social
 No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e 
deveríamos estar mais atentos a tal estratégia de silenciamento 
identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que negros 
devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres 
devem apenas falar dos problemas das mulheres.
 Pensar a política como circuito de afetos significa 
compreender que sujeitos políticos são criados quando 
conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado.
 Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, 
mas, quando aceito limitar minha fala pela identidade que 
supostamente represento, não mudarei a forma de circulação 
de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha 
minha identidade na narrativa do meu sofrimento. 
Questão 12: Cidadania – protagonismo social
 Minha produção de afecções continuará circulando em regime 
restrito, mesmo que agora codificada como região setorizada 
do espaço comum.
 Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que 
implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou 
seja, que se dirigem a esta dimensão do “qualquer um” que 
faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na 
posição de qualquer um que temos mais força de 
desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos.
 O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na 
posição de qualquer um.
Disponível em <goo.gl/oWm9nF>. Acesso em 13 jun. 2016.
Questão 12: Pergunta
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo 
silenciados, pois vivemos em um regime autoritário, não 
democrático.
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos 
representantes dos grupos minoritários, já que as minorias 
tendem a ser silenciadas na sociedade.
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao 
tentar chegar à Europa como imigrante, foi, segundo o texto, 
uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por isso, 
gerou conflitos políticos.
Questão 12: Pergunta
Assinale a alternativa correta:
a) Todas as afirmativas são corretas.
b) Apenas as afirmativas I e II são corretas.
c) Apenas as afirmativas II e III são corretas.
d) Apenas a afirmativa III é correta.
e) Nenhuma alternativa é correta.
Questão 12: Resposta
I. Afirmativa incorreta: O autor não afirma que vivemos em um 
regime autoritário e aponta como silenciamento a restrição 
de fala a apenas sujeitos representativos de determinado 
grupo.
II. Afirmativa incorreta: O autor afirma que a política é também 
uma questão da circulação dos afetos e não atribui aos 
políticos o papel de representar grupos identitários.
III. Afirmativa incorreta: De acordo com o texto, a divulgação 
da foto contribuiu para a quebra de invisibilidade de uma 
questão importante no cenário atual.
Alternativa correta: E.
INTERVALO
Questão 13: Formas alternativas de energia – energia 
solar
Energia solar contra a escuridão do Amazonas: Brasil gera com 
placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de 
eletricidade
Heriberto Araújo – 08 maio 2016.
 A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num 
lugar idílico em que a pegada humana esteja entre as 
menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é 
dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu 
clássico “Don‘t Sleep, There are Snakes” (Não durma, há 
serpentes, sem tradução para o português). 
 Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, 
e não apenas nas profundezas da selva, mas, sim, nas 
movimentadas margens dos rios... 
Questão 13: Formas alternativas de energia – energia 
solar
 (...) únicas vias de comunicação, num ambiente em que a 
eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a 
conta-gotas.
 “No Estado do Amazonas, há mais de dois milhões de 
pessoas sem eletricidade de qualidade”, explica Otacílio 
Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento 
Sustentável Mamirauá. 
 “A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma 
rede de distribuição, e os povoados só conseguem produzir 
eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina 
fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora, acaba tudo: luz, 
refrigeração e lazer”, relata do município amazônico de Tefé.
Questão 13: Formas alternativas de energia – energia 
solar
 O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para 
fornecer eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de 
comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com 
o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo 
Soares Brito. Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas – um 
sistema flutuante, sobre boias no rio, e o outro no telhado de 
uma fábrica de gelo – para permitir, um, o envio da água 
desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de 
barras de gelo. O fornecimento da água do rio por meio de 
uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre 
outras coisas, 
...
Questão 13: Formas alternativas de energia – energia 
solar
 ... que as crianças passassem a tomar quantos banhos 
quisessem sem que seus pais fiquem com medo que um 
jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens.
 “Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas 
também queremos permitir que elas agreguem valor a 
produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses 
produtos dificilmente podem ser comercializados no exterior 
ou simplesmente conservados”, diz Soares Brito.
 Os resultados positivos da fase experimental estão criando 
consciência nessa imensa região normalmente esquecida 
pelos centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste 
e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente 
povoadas (de eleitores) ... 
Questão 13: Formas alternativas de energia – energia 
solar
 ... um grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa 
Esperança pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena 
fábrica – prevista para abril – com três congeladores 
alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a 
polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas de 
barco do povoado, como Manaus.
 A revolução solar que alguns especialistas preveem para o 
Brasil durante a próxima década, após a implementação em 1º 
de março de novas regras que permitem, pela primeira vez, a 
geração distribuída de energia e sua ligação às redes de 
distribuição, trará consequências, principalmente, para os 
grandes centros urbanos.
Questão 13: Formas alternativas de energia – energia 
solar
 Depois de três anos de secas históricas e consequentes 
apagões, que evidenciaram a excessiva dependência do Brasil 
de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da 
eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se 
tornar agora prosumidores, neologismo que reflete o novo 
paradigma sob o qual parece avançar a geração de 
eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma 
parte de sua demanda.
 “Estamos diante do início de uma revolução, porque, pela 
primeira vez, a sociedade brasileira pode participar 
diretamente da criação de uma nova matriz energética”, diz 
Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de 
Energia Fotovoltaica (Absolar).
Questão 13: Formas alternativas de energia – energia 
solar
 As regras aprovadas pela Agência Nacional de Energia 
Elétrica (Aneel) permitem, segundo Sauaia, a geração 
compartilhada de energia solar entre vários clientes, que 
podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, 
assim como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos 
domésticos ou comerciais à rede elétrica para abastecê-la 
quando os painéis produzirem mais do que o que é 
consumido, e vice-versa.
 A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares 
em todas as residências do país, a produção de energia 
abasteceria mais que o dobro da totalidade da demanda dos 
domicílios brasileiros. 
Questão 13: Formas alternativas de energia – energia 
solar
 Os especialistas indicam que a região brasileira menos 
exposta à irradiação solar tem potencial para gerar, pelo 
menos, 25% mais energia que a região mais favorecida na 
Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade 
com placas fotovoltaicas.
Disponível em 
<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/29/ciencia/1461915967_04
1451.html>. Acesso em 10 jun. 2016.
Questão 13: Pergunta
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que 
o próprio consumidor produza 30% da sua demanda, 
tornando-se proconsumidor.
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de 
painéis solares em todas as residências do país faria com 
que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 
18%.
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como 
foco comunidades da Amazônia, onde há, 
aproximadamente, dois milhões de pessoas sem acesso à 
energia elétrica de qualidade.
Questão 13: Pergunta
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua 
produção hidrelétrica e, por isso, a energia solar é uma boa 
alternativa.
Assinale a alternativa correta:
a) Todas as afirmativas são corretas.
b) Apenas as afirmativas I e II são corretas.
c) Apenas a afirmativa III é correta.
d) Apenas as afirmativas II, III e IV são corretas.
e) Nenhuma afirmativa é correta.
Questão 13: Resposta
I. Afirmativa incorreta: O texto afirma que o proconsumidor
deve produzir uma parte da energia que consome, mas não 
determina essa porcentagem.
II. Afirmativa incorreta: De acordo com o texto, a região 
brasileira menos exposta à irradiação solar tem potencial 
para gerar pelo menos 25% mais energia do que a região 
alemã mais favorecida. Não há comparação referente à 
produção ou à capacidade geradora dos dois países.
III. Afirmativa correta: No texto, consta a informação de que, na 
região amazônica, há mais de 2 milhões de pessoas sem 
energia elétrica, e melhorar as condições de vida das 
comunidades é o objetivo do Instituto Mamirauá, 
por meio da instalação de painéis solares.
Questão 13: Resposta
IV. Afirmativa incorreta: Não se afirma que o principal problema 
da Amazônia é a seca. Na verdade, trata-se de uma região 
bastante abastecida por complexos hidrográficos. O texto 
menciona que houve secas no Brasil, o que prejudicou a 
geração de energia hidroelétrica.
Alternativa correta: C.
INTERVALO
Questão 14: Sociedade contemporânea –
mercantilização do indivíduo
<goo.gl/RpC5cr>. Acesso em 08 fev. 2015. 
Questão 14: Pergunta
I. A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de 
um passado primitivo e a chegada ao desenvolvimento 
tecnológico, que melhora as condições de vida da 
população.
II. O código de barras, na figura, representa a “coisificação” 
do homem no atual sistema socioeconômico.
III. A crítica da charge refere-se ao uso de novas tecnologias 
na atualidade, uma vez que elas não são acessíveis a todos.
IV. A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar 
das novas tecnologias.
Está correto o que se afirma somente em: 
a) II e IV. b) II. c) I e III.
d) I e IV. e) II e III.
Questão 14: Resposta
I. Incorreta: A charge mostra a transformação do ser humano 
em código de barras, parodiando a tradicional ilustração da 
evolução do homem. Não há qualquer menção à melhoria 
das condições de vida; trata-se de uma crítica à sociedade 
de consumo.
II. Correta: O código de barras representa o consumo na 
nossa sociedade. Assim, vê-se que o homem transformou-
se em mercadoria, perdendo sua identidade.
III. Incorreta: A charge não se refere ao acesso das pessoas às 
novas tecnologias.
IV. Incorreta: A charge mostra o homem “coisificado”, 
integrado ao mercado de consumo.
Alternativa correta: B.
Questão 15: Violência – inadequação e ineficiência dos 
presídios brasileiros
<goo.gl/QUKBp1>. Acesso em 06 nov. 2014.
Questão 15: Violência – inadequação e ineficiência dos 
presídios brasileiros
ACNUDH condena violência em presídios brasileiros
 O Escritório Regional para América do Sul do Alto 
Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos 
(ACNUDH) condenou a violência ocorrida nesta semana em 
distintos presídios brasileiros.
 Na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Paraná, pelo menos 
cinco presos foram mortos durante uma rebelião. Informações 
indicam que duas das vítimas teriam sido decapitadas e mais 
duas foram jogadas do telhado do presídio.
 Em Minas Gerais, dois motins acabaram com outro preso 
morto e dezenas de feridos. Além disso, autoridadesrevelaram que mais um homem foi morto no complexo 
penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão.
Questão 15: Violência – inadequação e ineficiência dos 
presídios brasileiros
“Pedimos às autoridades competentes uma apuração rápida, 
imparcial e efetiva dos fatos e das causas das revoltas, e que 
os responsáveis pelos crimes respondam na justiça”, comentou 
o Representante do ACNUDH, Amerigo Incalcaterra. “Ficamos 
consternados com o nível de violência observado recentemente 
nos presídios brasileiros. Não é admissível que, no Brasil, a 
violência e as mortes dentro das prisões sejam percebidas 
como normais e cotidianas”, disse Incalcaterra.
Além disso, ele instou as autoridades brasileiras a adotarem 
medidas para prevenir a violência nas unidades prisionais. 
Questão 15: Violência – inadequação e ineficiência dos 
presídios brasileiros
“Superlotação, condições penitenciárias inadequadas, torturas 
e maus-tratos contra detentos são uma realidade em muitos 
presídios do Brasil, e isso também contribui com a violência e 
constitui grave violação aos direitos humanos”, apontou o 
Representante do Escritório na América do Sul.
“O país deve reformar seu sistema penitenciário, incluindo, pelo 
menos, uma revisão integral da política criminal brasileira e do 
uso excessivo da privação de liberdade como punição a 
crimes”, concluiu Incalcaterra.
Disponível em <http://acnudh.org/pt-br/2014/08/21813/>. Acesso em 06 nov. 2014 (com adaptações).
Questão 15: Pergunta
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a 
alternativa correta:
I. A charge evidencia a inadequação do sistema prisional 
brasileiro e sugere a aplicação de penas alternativas.
II. Segundo Amerigo Incalcaterra, os motins e as rebeliões têm 
estreita relação com a inadequação das unidades prisionais 
brasileiras.
III. De acordo com o ACNUDH, a impunidade contribui com o 
aumento da violência no Brasil.
Questão 15: Pergunta
a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas a afirmativa II está correta.
c) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
e) Apenas a afirmativa III está correta.
Questão 15: Resposta
I. Incorreta: A charge não propõe penas alternativas. Há um 
comentário irônico sobre a falta de eficiência do sistema 
prisional brasileiro.
II. Correta: No texto, há a declaração do representante do 
ACNUDH, Amerigo Incalcaterra, que culpa a superlotação e as 
más condições de vida nas prisões pelas revoltas.
III. Incorreta: O texto não aborda a impunidade.
Alternativa correta: B.
INTERVALO
Questão 16: Comunicação de massas –
sensacionalismo
Disponível em <goo.gl/GCuvrK>. Acesso em 8 nov. 2014.
Questão 16: Comunicação de massas –
sensacionalismo
 Marcondes Filho (1986) descreve a prática sensacionalista 
como nutriente psíquico, desviante ideológico e descarga de 
pulsões instintivas. 
 Caracteriza sensacionalismo como “o grau mais radical da 
mercantilização da informação: tudo o que se vende é 
aparência e, na verdade, vende-se aquilo que a informação 
interna não irá desenvolver melhor do que a manchete. 
 Esta está carregada de apelos às carências psíquicas das 
pessoas e explora-as de forma sádica, caluniadora e 
ridicularizadora. (...) No jornalismo sensacionalista, as notícias 
funcionam como pseudoalimentos às carências do espírito. 
(...) 
Questão 16: Comunicação de massas –
sensacionalismo
 O jornalismo sensacionalista extrai do fato, da notícia, a sua 
carga emotiva e apelativa e a enaltece. Fabrica uma nova 
notícia que a partir daí passa a se vender por si mesma.”
Disponível em <http://www.wejconsultoria.com.br/site/wp-content/uploads/2013/04/Danilo-Angrimani-
Sobrinho-Espreme-que-sai-sangue.pdf>. Acesso em 8 nov. 2014.
Questão 16: Pergunta
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as 
asserções e assinale a alternativa correta:
I. A reação do personagem diante da televisão revela uma 
visão antagônica àquela apresentada por Marcondes Filho 
sobre o sensacionalismo.
PORQUE
II. De acordo com Marcondes Filho, as notícias 
sensacionalistas suprem as carências de informação dos 
receptores, uma vez que são comprometidas com os 
elementos factuais essenciais.
Questão 16: Pergunta
a) As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a 
primeira.
b) As duas asserções são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira.
c) A asserção I é verdadeira e a II é falsa.
d) A asserção I é falsa e a II é verdadeira.
e) As duas asserções são falsas.
Questão 16: Resposta
Comentários.
I – Asserção falsa.
Justificativa. A reação não é antagônica ao que afirma 
Marcondes, pois ele comenta que o sensacionalismo explora as 
carências psíquicas das pessoas e, assim, elas são atraídas.
II – Asserção falsa.
Justificativa. O autor não afirma que as notícias 
sensacionalistas são comprometidas com os elementos 
factuais essenciais. Para ele, o sensacionalismo extrai dos 
fatos sua carga mais apelativa.
Alternativa correta: E.
Revisando
 leitura denotativa e conotativa;
 conteúdo multimodal, em diferentes suportes;
 causa e consequência;
 gráficos.
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade I
ESTUDOS DISCIPLINARES 
Formação Geral 
Prof. Bruno César
Questão 17: Saúde: atividade física
Pesquisa aponta que 45,9% dos brasileiros não fazem 
exercícios físicos 
 Pesquisa feita pelo Ministério do Esporte mostrou que 45,9% 
dos brasileiros de 15 a 74 anos estão sedentários, o que 
significa cerca de 67 milhões de pessoas sem praticar 
nenhum esporte ou nenhuma atividade física. A maior 
fatia de sedentários está na região Sudeste: 54,4%.
 Os motivos? Falta de tempo (para 58,8%), problemas de saúde 
(em 9,5% dos casos) e a preguiça ou falta de interesse, 
declarada por 11,8% dos entrevistados. A pesquisa teve 
8.902 entrevistas pessoais, realizadas em 2013. 
Questão 17: Saúde: atividade física
 Foi considerado sedentário quem declarou não ter feito 
esporte ou atividade física no tempo livre. 
Abandono:
 Além de avaliar quem está sedentário, o ministério também 
perguntou a quem estava parado se havia deixado alguma 
prática física. 
 Concluiu que quase 90% dos brasileiros abandonam a prática 
esportiva e viram sedentários até os 34 anos. Como a 
estudante Isabela Markman, 20 anos: “Eu fazia academia, mas 
parei no começo do ano e noto diferença. Passear e brincar 
com minha cachorrinha me deixa mais cansada”.
Questão 17: Pergunta
 Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a 
alternativa correta.
I. De acordo com a pesquisa, 9,5% das pessoas apresentam 
problemas de saúde causados pelo sedentarismo.
II. Conforme o texto, quase 90% dos brasileiros acima de 34 
anos são sedentários, pois abandonam as práticas 
esportivas.
III. Cerca de 60% dos brasileiros praticam futebol, 
segundo a pesquisa.
Questão 17: Pergunta
 Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a 
alternativa correta.
a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) As afirmativas II e III estão corretas.
c) As afirmativas I e II estão corretas.
d) Apenas a afirmativa III está correta.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
Questão 17: Resposta
I. Afirmativa incorreta: De acordo com a pesquisa, 9,5% das 
pessoas apresentam problemas de saúde como motivo para 
uma vida sedentária.
II. Afirmativa incorreta: Conforme o texto, “quase 90% dos 
brasileiros abandonam a prática esportiva e viram 
sedentários até os 34 anos”.
III. Afirmativa incorreta: Entre os que declaram fazer algum 
esporte, 60% praticam futebol.
Alternativa correta: A.
Questão 18: 
Meio ambiente: emissões de gases e efeito estufa
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão 
de gases poluentes
 Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi 
Jinping, da China, assinaram nesta quarta-feira (12.11.2014) 
em Pequim um acordo para a luta contra a mudança climática, 
que incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito 
estufana atmosfera.
 A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das 
emissões de gases poluentes por parte da China e mais um 
pelos EUA.
 Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as 
emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que 
representa um número duas vezes maior que as reduções 
previstas entre 2005 e 2020.
Questão 18: 
Meio ambiente: emissões de gases e efeito estufa
 Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, 
embora isso possa começar antes. Segundo o presidente 
chinês, até lá 20% da energia produzida no país vai ter 
origem em fontes limpas e renováveis.
 Estados Unidos e China representam juntos 45% das 
emissões planetárias de CO2, um dos gases apontado como 
culpado pela mudança climática. A União Europeia representa 
11%. No mês passado, o bloco se comprometeu a reduzir em 
pelo menos 40% as emissões até 2030, na comparação com 
os níveis de 1990.
Disponível em <https://goo.gl/srpqzq>. 
Acesso em 14 nov. 2014 (com adaptações).
Questão 18: Pergunta
 Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de 
poluentes até 2030 significa que a poluição proveniente do 
país continuará em crescente aumento por mais uma década.
II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e 
China, a União Europeia será responsável por um corte maior 
nos volumes de gases poluentes emitidos do que o corte dos 
dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões.
III. Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de 
cortar 28% da emissão dos gases poluentes, eles serão 
responsáveis por 27% das emissões planetárias em 2025.
Questão 18: Pergunta
Assinale a alternativa correta.
a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) Apenas a afirmativa I está correta.
c) As afirmativas I e II estão corretas.
d) As afirmativas II e III estão corretas.
e) Apenas a afirmativa III está correta.
Questão 18: Resposta
I. Afirmativa incorreta.
Justificativa. O texto não afirma que a poluição proveniente dos 
gases emitidos pelos chineses continuará em crescimento até a 
data estipulada no acordo. A informação é de que os chineses 
se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso 
possa começar antes.
II. Afirmativa incorreta.
Justificativa. O texto afirma que EUA e China são responsáveis 
por quase metade das emissões de poluentes no mundo. 
Mesmo que a Europa tenha uma redução percentual maior das 
emissões de gases, o impacto não será o mesmo do provocado 
pela redução da emissão de gases dos dois países.
Questão 18: Resposta
III. Afirmativa incorreta.
Justificativa. Porcentagens são valores relativos, que dependem 
do valor total sobre o qual são aplicadas. A redução de 28% na 
emissão de gases seria calculada com base no volume de gases 
emitidos pelos dois países, e não sobre o total das emissões 
planetárias.
Alternativa correta: A.
INTERVALO
Questão 19: Educação: formação do indivíduo
 Leia a charge, de 
autoria de Quino, e o 
texto, de autoria de 
Rubem Alves.
Disponível em 
<http://blogs.sapo.pt/noauth?blog=pe
rguntasparvas>. Acesso em 13 fev. 
2015.
Questão 19: Educação: formação do indivíduo
 Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, 
física, química, geografia e português. Essas coisas podem 
ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a 
presença do educador. Educar é outra coisa. 
 De um educador pode-se dizer o que Cecília Meireles disse de 
sua avó – que foi quem a educou: “O seu corpo era um 
espelho pensante do universo”. O educador é um corpo cheio 
de mundos.... 
 A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O mundo é 
maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria 
vendo borboletas e bolhas de sabão. A Adélia ria vendo 
tanajuras em voo e um pé de mato que dava flor amarela.
Questão 19: Educação: formação do indivíduo
 Eu rio vendo conchas, teias de aranha e pipocas estourando... 
Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. O educador 
aponta e sorri – e contempla os olhos do discípulo. 
 Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a 
mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação 
estou dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos 
meus discípulos, especialmente os olhos das crianças.
Disponível em <http://rubemalves.com.br/site/educador.php>. Acesso em 10 dez. 2014.
Questão 19: Pergunta
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. A charge e o texto apresentam visões semelhantes sobre o 
ato de ensinar e o de educar.
II. De acordo com Rubem Alves, o educador deve espelhar o 
mundo para os alunos, transmitindo os conhecimentos 
escolares necessários ao seu desenvolvimento pessoal e 
profissional.
III. Os olhos dos discípulos sorrindo simbolizam a 
compreensão dos alunos em relação ao que 
o educador apontou.
Questão 19: Pergunta
Com base na leitura, analise as afirmativas.
IV. De acordo com a charge e o texto, o saber do educador não 
é importante; o conhecimento só é essencial no ato de 
ensinar.
Está correto o que se afirma somente em:
a) II e III.
b) I e IV.
c) I e III.
d) I, III e IV.
e) II e IV.
Questão 19: Resposta
I. Afirmativa correta: Os dois textos indicam que há diferença 
entre ensinar e educar. Ensinar está ligado a transmitir 
conteúdo e educar está associado a despertar o olhar e a 
compreensão do outro.
II. Afirmativa incorreta: Rubem Alves não reduz o ato de 
educar à transmissão de informações escolares importantes 
para o sucesso individual.
III. Afirmativa correta: O olhar sorridente dos discípulos indica 
que a missão do educador foi cumprida e que ele apontou 
corretamente a direção da compreensão.
IV. Afirmativa incorreta: Nenhum dos textos afirma que o 
educador não deve ter conhecimento.
Alternativa correta: C.
Questão 20: Sustentabilidade: energia eólica
Energia eólica no Brasil
 No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil 
diminuiu o nível de água nas barragens hidrelétricas do país, 
causando uma grave escassez de energia. A crise, que 
devastou a economia do país e levou ao racionamento de 
energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente do país em 
diversificar suas fontes de energia.
 [...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada 
em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o 
governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas 
de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de 
outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas 
Centrais Hidrelétricas (PCHs).
Questão 20: Sustentabilidade: energia eólica
[...] Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no 
Brasil aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1000MW em 
2011 (quantidade suficiente para abastecer uma cidade de cerca 
de 400 mil residências).
[...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado 
pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o 
território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW.
 O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de 
junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor 
intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva 
é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como 
uma grande fonte suplementar à energia gerada por 
hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. 
Questão 20: Sustentabilidade: energia eólica
 Durante esse período podem-se preservar as bacias 
hidrográficas fechando ou minimizando o uso das 
hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São 
Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente 
contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográfica dos 
recursos hídricos existentes no país.
 A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões 
nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o território 
nacional tem potencial para geração desse tipo de energia.
Disponível em <http://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/energia-eolica-no-brasil/>.Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações).
Questão 20: Pergunta
 Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a 
alternativa correta.
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa 
viável para atender à demanda de cidades com até 400 mil 
habitantes.
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 
1% do potencial eólico do país.
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
Questão 20: Pergunta
a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas a afirmativa II está correta.
c) As afirmativas II e III estão corretas.
d) As afirmativas I e II estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
Questão 20: Resposta
I. Afirmativa incorreta: O texto afirma que a energia eólica 
gerada em 2011 era suficiente para atender a 400 mil 
residências, e não que se trata de uma alternativa para 
cidades de até 400 mil habitantes.
II. Afirmativa correta: De acordo com o texto, o Brasil tem 
capacidade para produzir 140GW de energia eólica e, em 
2011, produziu 1000MW, o que equivale a 1GW. Assim, a 
produção foi de menos de 1% do potencial.
III. Afirmativa incorreta: No período, houve aumento de 978MW, 
o que equivale a um crescimento de 4445%. Chega-se a esse 
valor, com os seguintes cálculos: 978/22= 44,45 e 44,45x 
100% = 4445%.
Alternativa correta: B.
INTERVALO
Questão 21: Violência: repressão policial
Tá lá mais um corpo estendido no chão
Flavio Moura.
 Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o 
camelô Carlos Augusto Muniz Braga durante ação na Lapa, no 
último dia 18.
 De acordo com a ordem de soltura, o assassinato se deveu ao 
fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro “bruscamente”. 
E ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de 
“populares insatisfeitos com a polícia no local”.
 O tumulto, no entender da juíza, justifica a necessidade de o 
policial “então encontrar-se armado”.
Questão 21: Violência: repressão policial
 O vídeo circulou por todo canto.
 O policial aponta por três minutos a arma em todas as 
direções. As pessoas em volta gritam “baixa a arma!”, 
enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de 
rua no chão.
 O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na 
mão. A polícia partiu pra cima e a situação se criou.
 Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para 
dispersar o grupo ao redor. Ato contínuo, Carlos Augusto tenta 
tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado.
 Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, 
antes de tombar no asfalto. Isso às 17h, numa rua 
movimentada de um bairro de classe média de São Paulo.
Questão 21: Violência: repressão policial
 Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é 
Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz parte da 5ª Vara do Júri 
do Foro Central Criminal de São Paulo).
 A lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o 
juiz que recentemente queria manter preso o manifestante 
Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação durante a 
Copa do Mundo, por considerá-lo “esquerda caviar”.
 O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do 
episódio. Da declaração tosca do prefeito, “foi um ato isolado”, 
aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou 
como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros.
Questão 21: Violência: repressão policial
 Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, 
nas manifestações de junho do ano passado. E se a vítima 
fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de 
loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD 
pirata). O governo estadual corria o risco de ser deposto.
 Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para 
as manifestações de junho de 2013. As primeiras passeatas 
foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da 
população.
 Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por 
balas de borracha, o cenário virou. Dali em diante, os 
editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média 
ganhou as ruas em defesa do direito de protestar.
Questão 21: Violência: repressão policial
 O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração 
do poeta Sergio Vaz, organizador dos saraus da Cooperifa. 
 No documentário “Junho”, produzido pela TV Folha e bom 
retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala 
de borracha? Se lá no meu bairro a polícia usasse bala de 
borracha meus amigos ainda estavam vivos”.
 Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu 
com o camelô Carlos Augusto é motivo para alguns milhares 
de passeatas.
 A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a 
dos EUA e 100 vezes maior que a inglesa. Se antes o Rio era o 
palco dos principais descalabros da corporação, esse posto 
agora parece ser ocupado por São Paulo.
Questão 21: Violência: repressão policial
 Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou 
o centro da cidade num campo de guerra, com gás 
lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 
ocupantes de um prédio vazio.
 Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e 
a truculência em duas regiões próximas. Se voltamos para trás 
no tempo, há exemplos a perder de vista.
Questão 21: Violência: repressão policial
 O governador segue blindado e na liderança das intenções de 
voto para as próximas eleições. E o prefeito, que não tem 
responsabilidade direta pela ação da PM, poderia retificar 
sua frase infeliz.
 Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada 
não foi um ato isolado.
Disponível em <https://br.noticias.yahoo.com/blogs/flavio-moura/ta-la-mais-um-corpo-estendido-no-
chao-030622918.html>. Acesso em 7 nov. 2014.
Questão 21: Pergunta
I. O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, 
afirmando que as pessoas não se mobilizam diante da 
violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres.
II. O autor destaca que a violência policial contra os 
trabalhadores e contra os moradores de periferia geralmente 
não ganha grande repercussão na mídia e não estimula 
protestos populares.
III. O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera 
confrontos entre ambulantes e policiais, espalhando 
violência pela cidade.
IV. O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende 
a atuação repressiva diante de manifestações e crimes, uma 
vez que é esse o papel da instituição.
Questão 21: Pergunta
Está correto o que se afirma em:
a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
d) II e IV.
e) II.
Questão 21: Resposta
I. Afirmativa incorreta: O autor mostra-se indignado com a 
banalização da morte, mas afirma que, em geral, só há 
protestos contra a morte provocada por policiais quando a 
vítima é de classe média ou alta.
II. Afirmativa correta: O autor comenta sobre o caso do camelô 
assassinado, que foi pouco divulgado pela imprensa e não 
gerou protestos, e atribui isso ao fato de ele ser pobre.
III. Afirmativa incorreta: O objetivo do texto é criticar a atuação 
violenta da polícia.
IV. Afirmativa incorreta: O autor não defende a atitude 
repressiva da polícia.
Alternativa correta: E.
INTERVALO
Questão 22: Meio ambiente: resíduos sólidos
Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos 
resíduos sólidos.
Fernanda Sampaio da Silva
 O processo de industrialização foi responsável por grandes 
transformações urbanas. Influenciou a multiplicação de 
diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade 
moderna. 
 Também influenciou no desenvolvimento dos meios de 
transporte e comunicação, que interligaram distintas regiões. 
Foi responsável pela maior produtividade e pela consequente 
elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda 
com o êxodo rural. 
Questão 22: Meio ambiente: resíduos sólidos
 Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos 
de consumo, criou novas profissões,

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