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Hormônios As funções gonodais são reguladas por hormônios go- nadotróficos (LH e FSH) liberados pela hipófise As funções secretoras da hipófise são reguladas por neuro-hormônios cerebrais, desprendidos pelo hipotála- mo, como o GnRH O centro controlador da ovulação e da menstruação é o hipotálamo Esses hormônios estimulam os ovários a produzir os hormônios sexuais femininos, levando à menarcamenarcamenarca Menacme: período fértil, entre a menarca e a meno- pausa Progesterona Produzido pelas células do corpo lúteo do útero Coopera com os estrogênios para preparar e manter o endométrio para a implantação de um óvulo fertiliza- do Prepara as glândulas mamárias para a secreção de lei- te Manutenção da atividade secretória do útero na fase lútea Retroalimentação negativa sobre a secreção de FSH e LH Estrogênio Produzido pelos ovários Atua na maturação e manutenção do útero, tuba uteri- na, colo e vagina Responsável pela desenvolvimento dos caracteres se- xuais secundários femininos na puberdade Responsável pelo aumento dos receptores de estrogê- nio, progesterona e LH Responsável pela proliferação e desenvolvimento das células glanulosas do ovário Reduzem o nível sanguíneo de colesterol Niveis moderados inibem a liberação de GnRH, FSH e LH FSH Hormônio folícula estimulante Liberado pela adeno-hipófise após o estímulo pelo GnRH Estimula a maturação de um folículo no interior de um ovário Estimula a absorção dos androgênios pelas células gra- nulosas do folículo convertendo-os em estrogênio LH Hormônio luteinizante Liberado pelo adeno-hipófise Estimula o desenvolvimento adicional dos folículos ovari- anos Induz a ruptura do folículo dominante, com liberação do ovócito Estimula a ovulação Estimula a formação do corpo lúteo (luteinização) Mantém a produção de hormônios esteróides pelo cor- po lúteo durante a fase lútea do ciclo menstrual Relaxina Relaxa o útero inibindo as contrações do miométrio Inibina Inibe a secreção de FSH e, em menor grau, de LH Ciclo menstrual Ciclo reprodutivo feminino O ciclo reprodutivo feminino abrange o ciclo ovariano e o ciclo uterino Ciclo ovariano: série de eventos nos ovários que ocor- rem durante e após a maturação do ovócito Ciclo uterino: série de alterações no endométrio do úte- ro para prepará-lo para a chegada de um óvulo fertili- zado Fase menstrual Fase menstrual Fase menstrual Dura aproximadamente os 5 primeiros dias do ciclo Eventos ovarianos: sob influência do FSH, vários folícu- los primordiais se desenvolvem em folículos primários e, então, secundários, dando início ao processo de desen- volvimento, que se conclui com a influência do LH Eventos uterinos: o fluxo menstral consiste em 50 a 150 ml de sangue, líquido tecidual, muco e células epiteli- ais do endométrio. Os níveis decrescentes de progeste- rona e estrogênios estimulam as contrações das arte- ríolas uterinas, deixando as células do endométrio sem o suprimento de O2 e nutrientes, levando-as à morte. Essas células, ao morrerem, descamam e o útero con- trai para eliminá-las. Fase pré-ovulatóriaFase pré-ovulatóriaFase pré-ovulatória É o período entre o fim da menstruação e a ovulação Tem duração de 6 a 13 dias Eventos ovarianos: corresponde à fase folicular. Alguns dos folículos secundários começam a secretar estrogê- nios e inibina, tendo a sobreposição de um folículo sobre os demais, qual se tornará o folículo dominante, que passará de secundário p maduro Eventos uterinos: corresponde à fase proliferativa ou estrogênica. Os estrogênios liberados pelos folículos ovarianos acabam por estimular o reparo do endomé- trio, aumento da espessura do endométrio OvulaçãoOvulaçãoOvulação Ocorre, geralmente, no 14º dia do ciclo Há a ruptura do folículo maduro e a liberação do ovóci- to secundário para o interior da cavidade pélvica Os níveis elevados de estrogênio da fase pré-ovulatória exercem um feedback positivo sobre as células secre- toras de LH e GnRH, a ovulação é induzida Fase pós-ovulatóriaFase pós-ovulatóriaFase pós-ovulatória É a maior parte do ciclo, com duração de 14 dias Eventos ovarianos: corresponde à fase lútea. O folículo maduro colapsa, se tornando o corpo rubro, e, sob in-sob in-sob in- fluência do LHfluência do LHfluência do LH, as células da teca interna se misturam às células granulosas, gerando o corpo lúteo A luteinização é dependente da secreção pulsátil do LH Estimulado pelo LH, o corpo lúteo secreta progestero- na, estrogênio, relaxina e inibina Eventos uterinos: corresponde à fase secretória ou progestacional. O endométrio está se preparando para receber o embrião: aumento de glicogênio e lipídeos, au- mento das glândulas endometriais e consequentemente da produção de muco, aumento do fluxo sanguíneo do endométrio, para melhorar aporte de O2 e nutrientes.. Caso a fertilização não ocorra: O corpo lúteo começa a regredir cerca de 3 a 4 dias antes da menstruação. Ele perde sua característica li- pídica amarela e se torna o corpus albicans Involução do corpo lúteo = redução do estrógeno e pro- gesterona Alterações endometriais: vasoconstrição, ocorre atro- fia e necrose da camada superficial do endométrio por falta de O2 As células começam a descamar, para eliminá-las o útero contrai Endométrio A decídua basal é a camada mais profunda do endométrio, sendo responsável pela regeneração do epitélio. A camada superficial é responsável pela proliferação e descamação, e pode ser dividida em região compacta, mais su- perficial, e região esponjosa, em região mediana Corpo lúteo O corpo lúteo tira da circulação o LDL para síntese de progesterona, por isso, durante essa fase, os níveis de LDL cir- culantes sofrem uma queda de até 25%. As células tecais produzem andrógenos que sofrem aromatização e se transformam em estrogênios. O estrogeno e a progesterona têm efeito de feedback na hipófise anterior para diminuição da secreção de LH e FSH. As células luteínicas também secretam o hormônio inibina que também inibe a secreção de FSH e LH. A concentração reduzida desses hormônios possibilita a involução do corpo lúteo. Dois dias antes da menstruação, o corpo lúteo alcança sua involução final. Nesse momento, ocorre a parada brusca de secreção de estrogênio e inibina, assim a hipófise volta a secretar FSH e LH. Esses hormônios dão origem ao cresci- mento de novos folículos. Assim, se inicia um novo ciclo ovariano
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