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1. Princípios	gerais	
1.1 Efeitos	adversos:	
§ Hipersensibilidade(	reações	excessivas,	
indesejáveis)_	Reações	de	hipersensibilidade	ou	
imunidade	aos	antimicrobianos	ou	aos	seus	
metabólitos	ocorrem	com	frequência;	
-	Penicilina:	apesar	de	sua	toxicidade	
microbiana	seletiva,	podem	causar	graves	
problemas	de	hipersensibilidade,	variando	de	
urticária	até	choque	anafilático(	mediadas	por	
imunoglobulina	IgE)	
-	Pacientes	com	histórico	de	Síndrome	de	
Stevens	Johnson(	SSJ)	ou	Necrose	epidermal	
tóxica	a	um	antimicrobiano	nunca	devem	ser	
reexpostos,	nem	mesmo	para	a	
dessensibilização	ao	antimicrobiano.	
-	São	reações	de	natureza	imunológica,	não	
ligadas	à	dose	administrada,	ocorrendo	em	
pessoas	com	passado	individual	ou	familiar	de	
alergias	a	drogas,	e	surgem	após	exposição	
anterior	ao	antimicrobiano	ou	a	substâncias	
que	tenham	determinantes	antigênico	comuns.	
-	Podem	manifestar-se	por	quadros	benignos,	
como	exantema	maculo-	papular,	urticária,	
eritema	polimorfo,	eritema	nodoso,	rinite,	
eosinofilia,	febre,	fotossensibilizacao	,	edema	
de	Quincke,	reação	tipo	doença	do	soro,	
icterícia	colestática.	
-	Podem	ocorrer	sob	a	forma	de	quadros	
graves,	com	risco	de	vida	do	paciente,	como	
choque	anafilático,	dermatite	esfoliativa,	
hemólise,	síndrome	de	Stevens-Johnson,	
discrasias	sanguíneas,	edema	de	glote,	
vasculites,	nefrite	intersticial.	Assim	como	
danos	funcionais,	cegueira	e	surdez(	Gerado	
raramente	pela	Ampicilina	).	
-	Reações	dependentes	da	deposição	e	
complexos	antígeno-anticorpo:		
§ ligação	de	anticorpos	antipenicilínicos	da	
classe	IgG	às	células	sanguíneas,	
resultando	em	anemia	hemolítica,	
leucopenia	e	trombocitopenia.	
§ as	reações	do	tipo	tardio,	mediadas	por	
linfócitos	e	manifestadas	por	exantema	
maculopapular	ou	petequial,	dermatite	
esfoliativa,	eritema	nodoso,	dermatite	de	
contato,	febre,	síndrome	de	
Stevens-Johnson	e	o	fenômeno	LE.	
§ reações	podem	ocorrer	de	modo	indistinto	
entre	os	antibióticos,	não	sendo	
suficientemente	esclarecido	o	seu	
mecanismo	imunológico.	Enquadram-se	
neste	caso	a	hepatite	e	a	nefrite	
intersticial	por	drogas,	bem	como	a	aplasia	
medular,	observada	raramente	com	o	
Cloranfenicol.	
-As	reações	de	hipersensibilidade	aos	
antibióticos	regridem,	em	geral,	com	a	retirada	
da	droga.	Entretanto,	podem	ser	encontradas	
sequelas.		
-Com	exceção	da	penicilina	G,	os	efeitos	
colaterais	de	natureza	alérgica	não	podem	ser	
evitados	pelas	provas	cutâneas	de	
sensibilidade,	as	quais,	com	frequência,	
apresentam	resultados	falso-positivos	e	
falso-negativos.	Somente	para	a	alergia	à	
penicilina	G	existe	a	indicação	para	testes	de	
sensibilidade.	
	
§ Toxicidade	direta_	Níveis	séricos	elevados	de	
certos	antimicrobianos	podem	causar	
toxicidade	por	afetar	diretamente	processos	
celulares	dos	hospedeiros;	
-	Aminoglicosídeos:	podem	causar	
ototoxicidade,	interferindo	com	as	funções	de	
membrana	das	células	ciliadas	auditivas.	
	
	
-	SISTEMA	NERVOSO	
§ Manifestações	tóxicas	exteriorizam-se	por	
cefaleia,	convulsões	,	alucinações,	delírios,	
agitação,	desorientaçao,	confusão	mental,	
mioclonia	e	coma.	
§ Ciclosserina	em	tuberculose,	ocorrem	
essas	manifestações	menos	frequentes.	
Entretanto,	Fluoroquinolonas	ocorrem	não	
raramente	em	idosos	e	em	uso	
prolongado.	
§ Penicilina	G	e	Estreptomicina	(	por	IV)	em	
altas	doses,	ocasiona		alteração	da	
consciência	ou	do	comportamento.	
§ Aminoglicosídeos,	polimixinas	e	a	
minociclina:	ocasiona	ação	tóxico	do	SNP	
manifestada	por	neurites,	e	o	VIII	par	são	
os	mais	acometidos,	situando-se	lesão	na	
cóclea	e	no	sistema	vestibular.	Gerando	
também	surdez	e	alterações	no	equilíbrio.	
Também,	podem	causar	neurites	em	
nervos	espinhais,	manifestadas	por	
parestesia	periféricas,	ataxia,	parestesia	ao	
redor	da	boca,	dor	e	diminuição	da	força	e	
tônus	muscular.	
§ Cloranfenicol	e	a	estreptomicina:	
Raramente	gera	neurite	óptica,	resultando	
em	cegueira	
§ 	aminoglicosídeos	e	polimixinas:	bloqueia	
a	transmissão	neuromuscular,	seja	por	
interferirem	na	liberação	da	acetilcolina,	
seja	por	bloquearem	os	locais	de	ligação	
da	acetilcolina	em	seu	receptor	no	nível	da	
placa	mioneural.		
§ 	tetraciclinas,	lincomicina	e	clindamicina:		
podem	causar	depressão	respiratória	pós-	
operatória	e	causar	ou	agravar	uma	
síndrome	de	miastenia	grave.	São	drogas	
contraindicadas	em	pacientes	com	
miastenia	grave,	e	seu	uso	durante	o	ato	
cirúrgico	exige	cuidados	do	anestesista	no	
pós-operatório,	uma	vez	que	
potencializam	o	efeito	dos	curares.	
-	RENAL	
§ aminoglicosídeos,	polimixinas,	
cefaloridina,	bacitracina,	tirotricina	e	
vancomicina:	Nefrotóxico	por	causarem	
necrose	tubular(se	manifesta	por	elevação	
da	taxa	sanguínea	de	ureia	e	creatina,	
oligúria	e	insuficiência	renal	grave.)	
§ bacitracina	e	a	neomicina:	nefrotoxicidade	
é	reversível	com	a	sus-	pensão	da	droga,	
mas	pode	ser	tão	intensa	com	certos	
antibióticos	que	impede	seu	uso	sistêmica.	
§ Nefrotoxicidade	é	agravada	pela	presença	
de	doenças	renais	e	pelo	uso	de	
medicamentos	associadas	de	drogas	
nefrotóxicas.	
§ tetraciclinas	deterioradas(	data	de	
validade	vencida	):	causa	de	intoxicação	
renal,	manifestada	por	quadro	semelhante	
à	síndrome	de	Fanconi	(vômitos,	
proteinúria,	glicosúria,	acidose)	devido	à	
lesão	tubular	e	glomerular.	
§ Penicilinas:	nefrite	intersticial	deve	à	
hipersensibilidade	e	manifesta-se	por	
febre,	dor	abdominal,	eosinofilia,	
hematúria,	piúria,	albinúria	e	oligúria,	em	
geral	reversível.	
	
	
	
	
	
	
	
-	FÍGADO	
§ tetraciclinas,	rifamicinas,	pirazinamida,	
isoniazida,	cloranfenicol,	lincomicina,	
clindamicina,	sulfonamidas,	cetoconazol	e	
outros	azóis	antifúngicos	e	griseofulvina:	
Hepatotoxicidade	(	aumento	de	
transaminases	séricas	e	alterações	de	
outras	provas	de	função	hepática,	
icterícia,	vômitos	e	sinais	decorrentes	de	
necrose	aguda	do	fígado).	
§ Tetraciclina	(uso	prolongado	e	acima	de	
2g	diárias)	e	rifampicina	:	Insuficiência	
hepática.	
§ estolato	de	eritromicina:	pode	provocar	
icterícia	colestática.	
§ penicilinas	semissintéticas,	clavulanato	e	
sulfonamidas:	Raramente	pode	provocar	
hepatite	colestática		
§ ceftriaxona:	pode	depositar-se	na	bile	sob	
a	forma	de	um	sal	de	cálcio	(ceftriaxonato	
de	cálcio)	e	causar	cólica	biliar,	sem	maior	
gravidade.	
§ Cloranfenicol:	pode	causar	problema	
ligado	à	imaturidade	da	função	hepática	é	
a	síndrome	cinzenta(é	metabolizado	no	
fígado	pela	glucoroniltransferase;	em	um	
recém-nascido	essa	enzima	é	deficiente,	
não	metabolizando	o	antibiótico,	e	assim	
sofrerá	acúmulo,	indo	intoxicar	o	centro	
respiratório	e	provocar	arritmia	
respiratória,	distensão	abdominal,	
hipotonia	e	cianose).	
-	SISTEMA	HEMATOPOÉTICO	
§ Gera	discasias	sanguíneas:	anemia,	
leucopenia,	plaquetopenia,	
agranulocitose.	
§ Devem-se	muitas	vezes	a	fenômenos	de	
hipersensibilidade:	Penicilinas(	anemia	
hemolítica	)	,	ou	(a	uma	idiossincrasia	
individual,	como	a	aplasia	medular	)	
cloranfenicol.	
§ efeitos	hematológicos	sabiamente	tóxicos	
(ligados	à	dose	e	ao	tempo	de	uso),	os	
mais	importantes	são	a	hemólise:		
tirotricina(	em	uso	sistemático),	
anfotericina	B(	anemia),	carbenicilina	(	
defeito	funcional	das	plaquetas),	
cloranfenicol	(	agranulocitose,	fenômeno	
tóxico	observado	em	todos	pacientes	que	
recebem	do-	ses	elevadas	da	droga,	
resultante	da	inibição	da	síntese	proteica	
mitocondrial	e	consequente	lesão	
mitocondrial	e	inibição	medular,	reversível	
com	a	suspensão	do	medicamento.),	
deriva-	dos	sulfamídicos	e	a	zidovudina(	
anemia	e	leucopenia).	
§ primaquina,	sulfamidas,	sulfonas	e	
nitrofurantoína:	Homens	com	deficiência	
em	glicose-6-fosfato	desidrogenase	
podem	apresentar	anemia	hemolítica.	
-	CORAÇÃO	
§ 				anfotericina	B,	antimoniais,	arsenicais:	
miocardiotoxicidade,	manifestada	por	
arritmia	e	insuficiência	cardíaca.	
§ 	Lincomicina	e	a	clindamicina:	adm	IV	em	
efusão	rápida,	podem	causar		hipotensão	
e	arritmias.		
§ Pentamicina:	adm	IV,	podem	causar	
hipotensão	arterial	
§ Eritromicina	e	outros	macrolídeos	e	
fluoroquinolonas:	torsade	de	pointes(taquiarritmia	ventricular,	prolongamento	
do	espaço	Q-T,	síncope).	
§ Tirotricina	:	Altamente	miocardiotóxico,	
por	isso	não	usado	de	forma	sistêmica.	
	
	
-	TGI	
§ 		eritromicina,	amoxicilina	com	
clavulanato,	te-	traciclinas,	drogas	
antirretrovirais	(ritonavir,	efavirenz	e	
outras):	diarreia,	dor	abdominal,	vômitos	e	
náuseas.	São	decorrentes	de	ação	irritante	
das	drogas	ou	de	modificações	da	
microbiota	intestinal.	
§ neomicina,	a	lincomicina	e	a	clindamicina:	
ocasionar	lesão	tóxica	direta	da	mucosa	
intestinal,	gerando	uma	síndrome	de	má	
absorção,	a	primeira,	ou	de	colite	
pseudomembranosa,	as	duas	últimas.	O	
quadro	clínico	resultante	é	o	de	uma	
diarreia	grave,	devendo-se	suspender,	de	
imediato,	a	administração	das	drogas	e,	se	
necessário,	instalar	hidratação	por	via	
parenteral.	A	colite	pseudomembranosa	é	
mais	relacionada	à	ação	da	toxina	
produzida	pelo	Clostridium	difficile,	
resistente	às	drogas	e	sele-	cionado	pelo	
seu	uso.	
§ 	zalcitabina,	lamivudina,	didanosina,	
tetraciclinas,	sulfonamidas	e	metronidazol:	
raramente	pancreatite	tóxico		
§ Super	infecção	e	dano	colateral	_	O	
tratamento,	particularmente	com	
antimicrobianos	de	amplo	espectro	ou	com	
associação	de	fármacos,	podem	levar	a	
alterações	da	microflora	bacteriana	normal,	do	
trato	respiratório	superior,	oral,	intestinal	e	
geniturinário,	permitindo	a	proliferação	de	
microorganismo	oportunistas(	fungos	e	
bactérias	resistentes).	Assim,	exige	tratamento	
secundário	usando	fármacos	anti-infeccioso	
específicos.	
§ alta	resistência	das	bactérias	ao	
cloranfenicol	e	às	fluoroquinolonas	:	dano	
colateral	ecológico	exercido	pelo	
indiscriminado	e	maciço	uso	de	
antimicrobianos.	
§ A	superinfecção	pode	surgir	com	o	uso	
oral	ou	parenteral	dos	antibióticos,	mas	é	
mais	frequente	quando	se	empregam	
associações	de	antibióticos	ou	os	
antibióticos	de	“largo	espectro”.	
Manifesta-se,	principalmente,	por	quadros	
de	enterocolites,	infecções	
dermatológicas,	sepse,	pneumonias	e	
outras.	
§ melhor	maneira	de	evitar	o	surgimento	de	
superinfecção	grave	por	microrganismos	
multirresistentes	é	a	utilização	de	um	anti-	
biótico	específico	para	a	infecção	em	
causa	e	o	bom	acompanhamento	clínico,	
evitando-se	o	prolongamento	
desnecessário	da	terapêutica.	
	
§ Irritativo_	
§ Gastrointestinal	 :	 adm	 VO	 podem	 causar	
efeitos	 irritativo	 na	 mucosa	 digestiva,	
manifestando-se	 com	 dor	 abdominal,	
sensação	de	queimação	gástrica,	náuseas	e	
vômitos.	 .Eritromicina	 ,	 penicilina	 V,	
tetraciclina,	 lincomicona,	 espiramicina,	
ampicilina	 e	 cloranfenicol.	 Podem,	 ainda,	
ser	 diminuídos	 pela	 administração	 junto	 a	
alimentos	 ou	 leite,	 devendo-se	 verificar,	
entretanto,	 se	 essa	 prática	 não	 causa	
redução	na	absorção	do	medicamento.	
§ Musculares:	 adm	 IM	 podem	 causar	 dor	 e	
endurecimento	 no	 local	 da	 aplicação	
principalmente	 com	 a	 penicilinaG	
benzatina,	 polimixinas	 e	 cefalotina.	
Entretanto,	 fenômenos	 dolorosos	 podem	
ser	 minimizados	 pela	 adição,	 na	 fórmula	
comercial,	de	anestésicos	 locais,	como	é	o	
caso	 da	 apresentação	 intramuscular	 e	
ertapeném	 e	 ceftriaxona,	 que	 contém	
lidocaína.		
v nistatina,	anfotericina	B	e	
vancomicina	:	causar	necrose	e	
abscessos	frios	no	local	da	injeção,	
motivo	pelo	qual	não	são	utilizados	
por	via	IM.	
§ Venoso:	adm	IV	causam	dor	e	flebite	devido	
ao	 efeito	 cáustico	 sobre	 o	 endotélio.	
anfotericina	 B,	 vancomicina,	 penicilina	 G	
cristalina	 e	 outras	 penicilinas.	 Para	 evitar	
tais	efeitos,	recomenda-se	a	injeção	venosa	
lenta	 desses	 antimicrobianos	 diluídos	 em	
solução	glicosado	
	
• Interação	com	outros	medicamentos	_	O	uso	
de	antibióticos	junto	a	outros	medicamentos	
pode	resultar	em	interferência	na	atividade	das	
drogas,	aumentando	ou	diminuindo	sua	eficácia	
ou,	ainda,	determinando	ou	agravando	efeitos	
adversos	ao	hospedeiro.	
§ Aminoglicosídeos	+	ácido	etacrínico	=	
ototoxicidade	aumentada	
§ Aminoglicosídeos	+	polimixinas	=		
nefrotoxicidade		
§ Tetraciclinas	+	clorpropamida	=		
hepatotoxicidade		
§ Cloranfenicol	+	tolbutamida	=	hipoglicemia	
por	aumentar	a	concentração	desse	
medicamento	ao	competir	em	seu	me-	
tabolismo	hepático.	
§ Rivampicina	+	Anticoncepcional	=	diminui	
o	efeito	do	anti	
§ Cloranfenicol	aumenta	a	concentração	
sérica	dos	cumarínicos,	causando	
sangramento.	
• Outros	efeitos_	
§ administração	intravenosa	rápida	de	alguns	
antibióticos	 pode	 causar	 a	 liberação	 de	
histamina	por	mastócitos	e	basófilos,	ocor-	
rendo	 a	 elevação	 plasmática	 dessa	
substância	 e	 causando	 a	 conhecida	
síndrome	 do	 homem	 vermelho	 (ou	 do	
pescoço	vermelho).	 ->	 infusão	 intravenosa	
rápida	 da	 vancomicina,	 mas	 é	 também	
descrita	com	a	teicoplanina,	ciprofloxacino	
e	anfotericina	B.(	Miscelânea-)	
§ Os	 acidentes	 vasculares	 são	 devidos	 à	
injeção	acidental	de	produtos	insolúveis	em	
veias	 ou	 artérias,	 podendo	 conduzir	 à	
embolia	 pulmonar	 e	 à	 obstrução	 arterial,	
com	 lesões	 isquêmicas	 da	 região	 irrigada	
pelo	 vaso.->	 injeção	 IM	 	 de	
penicilina-procaína	 ou	 benzatina,	 sem	 os	
cuidados	devidos	para	verificar	se	a	agulha	
penetrou	ou	não	em	um	vaso.	Acidentes	por	
injeção	 podem	 ocorrer,	 também,	 pela	
picada	ou	irritação	química	em	nervos.	
§ tipo	 Herxheimer	 -	 tratamento	 da	 sífilis	 e,	
menos	 frequentemente,	da	 febre	 tifoide	e	
de	 outras	 infecções,	 resultante	 da	
destruição	 maciça	 de	 germes	 pelo	
antibiótico	com	consequente	liberação	dos	
antígenos	 e	 toxinas	 presentes	 no	 corpo	
bacteriano.	 Manifesta-se	 por	 febre,	
erupções,	 mal-estar,	 em	 geral	 sem	 maior	
gravidade.	 Ocasionalmente,	 pode	 ocorrer	
choque	endotóxico.	
	
	
1.2 Mecanismo	 de	 ação	 e	 relacionar	 com	 a	
possibilidade	de	maior	ou	menor	de	toxidade	
• Bactericida,		morte	da	bactéria		
• Bacteriostático,	interrupção	do	seu	crescimento	
e	reprodução		
• SÍNTESE	DA	PAREDE	CELULAR	
§ O	 peptidoglicano	 é	 o	 constituinte	
fundamental	da	estrutura	da	parede	celular	
das	bactérias.	Os	açúcares	aminados	que	o	
compõem,	a	N-acetilglucosamina	e	o	ácido	
N-acetilmurâmico,	 dispõem-se	 de	 forma	
alternada,	formando	longas	cadeias	que	são	
ligadas	 por	 cadeias	 peptídicas	 que	 se	
entrecruzam.	 São	 estas	 	 pontes	 cruzadas	
que	asseguram	a	rigidez	da	parede	celular.	
§ PBP	 DA	 PAREDE	 CELULAR->	 inibição	 das	
transpeptidases	
§ penicilinas,	 cefalosporinas	 e	 outros	
antibióticos	 beta-lactâmicos,	 fosfomicina,	
vancomicina	 e	 outros	 glicopeptídeos,	
bacitracina	 e	 ciclosserina,	 antibióticos	 que	
inibem	 a	 síntese	 da	 parede	 celular,	 por	
agirem	 em	 várias	 etapas	 da	 formação	 o	
mucopeptídeo,	geralmente	por	mecanismo	
competitivo	 e	 inibitório,	 com	enzimas	que	
participam	desta	síntese.	
v fosfomicina	 inibe	 a	 enzima	
piruviltransferase,	 que	 participa	 da	
formação	do	ácido	acetilmurâmico;	
v ciclosserina	 compete	 com	 enzimas	
que	ligam	os	peptídeos	formadores	da	
parede	celular;	
v glicopeptídeos	 (vancomicina	 e	
teicoplanina)	 interrompem	 o	
alongamento	 do	 peptidoglicano	 por	
formarem	 complexos	 com	 peptídeos	
precursores,	 funcionando	 como	
antagonistas	 competitivos	 da	
polimerização	 da	 cadeia	
peptidoglicana.	 Por	 ação	 dos	
glicopeptídeos	e	da	bacitracina,	ocorre	
o	 acúmulo	 dos	 precursores	 do	
peptidoglicano	 no	 interior	 ou	 no	
espaço	 periplásmico.	 	 	 Estes	
antibióticos	 atuam	 também,	 de	
maneira	 secundária,	 sobre	 a	
membrana	 citoplasmática,	 alterando	
sua	 permeabilidade,	 e,	 por	 isso,	 são	
altamente	 tóxicos	 para	 as	 células	 de	
mamíferos.	
§ Beta-lactâmicos:	a	polimerização	pelo	qual	
as	moléculas	vão	sendo	ligadas	para	formar	
uma	longa	cadeia	polissacarídica	é	
catalizada	pela	enzima	transglicosidase,	a	
ação	dos	betas	vão	inibir	essa	enzima	
interferindo	na	barreia	e	rigidez	osmótico.		
v A	 reação	 de	 transpeptidação	 é	
catalisada	 por	 transpeptidases	 	 nesta	
fase	 que	 atuam	 os	 antibióticos	
beta-lactâmicos	
(penicilinas,cefalosporinas,	
carbapenemas,	 monobactâmicos),ao	
se	 ligarem	de	maneira	 irreversível	 ao	
seu	 receptor	 de	 ação,	 às	 proteínas	
ligadoras	 de	 penicilinas	 ou	 PBPs	
inibindo	sua	ação.	
§ Cefalosporina:	a	pequena	afinidade	da	
maioria	das	cefalosporinas	pelas	PBPs	do	
Enterococcus	faecalis	correlacione-se	com	
a	pequena	atividade	desses	antibióticos	
contra	este	microrganismo	(resistência	
natural	dos	enterococos	às	cefalosporinas).	
§ Penicilinas(	resistência	adquirida	dos	
pneumococos),	Meticilina	e	Oxacilina	(	
resistência	a	estafilococos):	relaciona-se	a	
alterações	na	composição	das	PBPs	destas	
bactérias,	ficando	impedida	a	ligação	os	
antibióticos	em	seus	locais	de	ação.	
§ A	ligação	dos	antibióticos	beta-lactâmicos	
às	PBPs	impede	a	formação	do	
peptidoglicano,	ficando	a	célula	em	
crescimento	defeituosa,	rapidamente	
correndo	a	lise	osmótico.	Quando	o	
peptidoglicano	não	é	formado	pela	ação	
dos	antibióticos,	mas	as	enzimas	autolíticas	
continuam	a	agir	na	bactéria	em	divisão,	
formam-se	paredes	frágeis	ou	defeituosas,	
resultando	na	lise	osmótico	do	germe.	
§ Microorganismos	tolerantes(	resistência	a	
ação	dos	bactericidas,	características	dos	
estafilos,	estreptos	do	grupo	A,	entero	e	
pneumococo):	deficiência	na	ação	das	
autolisinas	(com	frequência	em	resultado	
da	ação	de	inibidores	destas	enzimas),	
deixando	de	haver	lise	do	microrganismo	
submetido	à	ação	do	antibiótico	
beta-lactâmico,	embora	o	germe	seja	
inibido	em	seu	crescimento	e	divisão	
devido	à	ligação	do	antibiótico	em	seu	
receptor.	
§ Afinidade	dos	Betas	com	PBP’s	+	chegar	ao	
local	de	ação=	depende	da	permeabilidade	
dos	antibióticos	para	chegar	ao	seu	
receptor.		
v Muitas	 bactérias	 resistentes	 aos	
antibióticos	 beta-lactâmicos	
produzem	 beta-	 lactamases	 que	
inativam	 a	 droga	 no	 espaço	
periplásmico,	 alterando	 a	 integridade	
da	molécula	a	 substância,	que	perde,	
assim,	a	capacidade	de	ligação	às	PBPs.	
§ penicilina	G,	a	meticilina	e	a	oxacilina	são	
inativas	contra	os	bacilos	gram-negativos	
porque	não	podem	penetrar	até	seus	
receptores	(resistência	natural	por	
impermeabilidade	da	membrana	externa).	
Esta	permeabilidade	é	controlada	nos	
bacilos	gram-negativos	pela	presença	das	
porinas	na	membrana	externa,	que	são	
proteínas	que	constituem	canais	ou	poros	
hidrofílicos	através	dos	quais	os	
antibióticos	beta-lactâmicos	passam	para	o	
espaço	periplásmico.	
§ Nos	bacilos	gram-negativos,	a	lise	osmótica	
geralmente	demora	a	acontecer	e	pode	
não	ocorrer	se	sofrerem	a	ação	de	
penicilinas,	cefalosporinas	e	fosfomicina	
por	curto	espaço	de	tempo.	Isso	se	deve	ao	
fato	de,	nestes	germes,	a	pressão	osmótica	
interna	ser	pequena	e	os	constituintes	da	
parede	celular	serem,	principalmente,	
lipopolissacarídeos	e	lipoproteínas,	tendo	
menor	participação	o	mucopeptídeo.	Dessa	
forma,	embora	haja	bloqueio	da	síntese	
deste	último	componente,	os	demais	
constituintes	preservam	por	tempo	mais	
prolongado	a	integridade	física	do	germe.		
§ A	vancomicina	e	a	teicoplanina	não	
originam	protoplasto(	células	sem	parede	
celular)	devido	à	sua	toxicidade,	que	se	
manifestar	também	para	a	membrana	
citoplasmática.	
	
• PERMEABILIDADE	DA	MEMBRANA	
PLASMÁTICA		
§ A	membrana	citoplasmático	possui	uma	
permeabilidade	seletiva	que	controla	a	
passagem	de		substâncias	nutrientes	para	
o	interior	da	célula	e	a	saída	de	dejetos	
resultantes	do	catabolismo.	As	alterações	
físico-químicas	da	membrana	
citoplasmático	levam	à	morte	bacteriana,	
pois	a	permeabilidade	seletiva	é	rompida,	
levando	à	saída	de	elementos	vitais	da	
célula,	como	fosfatos,	íons,	punira	e	ácidos	
nucléicos,	ou	a	entrada	de	substâncias	
nocivas	ao	metabolismo	bacteriano.	
§ Espiramicina	e	cloranfenicol:	passam	
livremente	para	o	interior	da	célula	
bacteriana		
§ Aminoglicosídeos	e	fosfomicina:	não	
passam	livremente	para	o	interior	da	célula	
bacteriana,	e	necessitam	de	um	sistema	
ativo	de	transporte		
§ Polimixinas:	atuando	como	verdadeiros	
detergentes,	e	provocando,	assim,	sua	
desorganização	funcional.	
§ Tirotricina:	atuam	na	desorganização	
funcional	ou	alteram	a	respiração	celular		
§ membrana	citoplasmático	pode,	ainda,	
sofrer	alterações	porque	seus	constituintes	
foram	formados	de	maneira	errada.	É	o	
que	se	observa	com	o	uso	da	
estreptomicina	e	de	outros	
aminoglicosídeos.	Estes	antibióticos	agem,	
primariamente,	na	síntese	proteica,	
determinando	a	formação	de	proteínas	
erradas,	as	quais	podem	dar	origem	a	uma	
membrana	anormal.	Trata-se,	nesse	caso,	
do	efeito	secundário	a	uma	alteração	
primariamente	feita	no	outro	local.	
§ Tendo	em	vista	que	a	composição	da	
membrana		citoplasmático	das	bactérias	e	
os	antibióticos	que	atuam	neste	órgão	têm	
uma	toxicidade	seletiva	menos	marcante,	
mostrando-se	tóxicos	também	para	as	
células	humanas.	
• SÍNTESE	PROTÉICA		
§ Rifampicina:	inibem	a	formação	de	RNA(	
CIDA).	Ligação	irreversível	com	as	RNA-
polimerase(	grande	afinidade,	permitindo	
que	a	partir	de	baixas	concentrações	há	
um	efeito	cida	eficiente),	todo	processo	da	
síntese	protéica	fica	comprometido.	RNA	
mitocondrial	dos	mamíferos	têm	pouca	
afinidade	com	a	rifampicina,	assim	não	é	
inibida.		
§ Aminoglicosídeos:	originam	proteínas	
erradas	(	CIDA	e	ESTÁTICO).	Se	ligam	a	
porção	30s	do	ribossomo,	levando	ao	
bloqueio	da	iniciação	da	síntese	protéica;	
terminação	precoce	da	transcrição	de	
RNAm;	produção	de	proteínas	anômalas		
§ Macrolídeos,	Lincosamidas,	Anfenicóis,	
Tetraciclinas:	bloqueiam	a	síntese	protéica(	
ESTÁTICO)	
v Macrolideos:	Inibe	a	síntese	protéica,	
por	se	ligar	a	unidade	50s	do	
ribossomo	
v Lincosamidas:	Inibe	a	síntese	protéica	
por	se	ligar	a	unidade	50s	do	
ribossomo	
v Tetraciclinas:	Inibem	a	síntese	
protéica	se	ligando	a	porção	30s	do	
ribossomo	
o Esta	ação	dos	aminoglicosídeos	causa	
efeito	bactericida	e	só	se	manifesta	nos	
microrganismos	em	atividade	metabólica	
de	crescimento;	portanto,	a	associação	
com	o	cloranfenicol	tem	efeito	
antagônico(cida),	pois	este	antibiótico,	ao	
deter	o	crescimento	(inibição	da	síntese	
proteica),	limita	a	formação	das	proteínas	
erradas.	
• INIBIÇÃO	DOS	ÁCIDOS	NUCLEICO			
§ As	sulfonamidas	são	drogas	
essencialmente	bacteriostáticas,	e	sua	
ação	é	potencializada	pela	trimetoprima.	O	
mecanismo	de	ação	dessa	associação	de	
antimicrobianos	fundamenta-se	na	inibição	
sequencial	da	síntese	de	ácidos	nucléico	de	
proteínas.	
§ 	As	sulfonamidas	inibem	as	sintetases	que	
transformam	o	PABA(	dihidropteroato)		em	
ácido	fólico,	
§ 	e	a	trimetoprima	bloqueia	as	redutase	que	
reduzem	o	ácido	fólico	a	ácido	folínico,	
impedindo,	dessa	forma,	a	formação	dos	
ácidos	nucleico.	
	
	
§ A	ação	antimicrobiana	das	pirimidinas	
deve-se	à	sua	maior	afinidade	pela	
diidrofolato-redutase	de	diferentes	
microrganismos	e	à	pequena	afinidade	
pela	enzima	correspondente	de	mamíferos	
.	Dessa	maneira,	pequenas	concentrações	
das	drogas	são	ativas	contra	certos	agentes	
infeciosos,	causando	efeito	nocivo	mínimo	
para	as	células	humanas.		
o Assim,	a	diidrofólico-	redutase	de	
bactérias	é	50.000	a	100.000	vezes	
mais	sensível	à	ação	da	trimetoprima	
do	que	a	enzima	de	mamíferos;	já	em	
relação	à	enzima	de	plasmódio	da	
malária,	a	diferença	de	semelhança		
esta	droga	é	de	2.000	vezes	
o A		ação	da	pirimetamina	sobre	os	
plasmódios	(e	provavelmente	sobre	o	
toxoplasma)	ocorre	com	a	afinidade	
semelhante	à	da	trimetoprima.	
Entretanto,	a	afinidade	pela	enzima	
de	bactérias	é	a	mesma	apresentada	
para	as	células	de	mamíferos,	o	que	
impede	o	uso	da	pirimetamina	no	
tratamento	de	infecções	bacterianas.	
	
• REPLICAÇÃO	DO	DNA	CROMOSSÔMICO	
§ Quinolonas	(	cida)	Dois	sítios	de	ação:	
Enzimas	cromossômicas	que	
desempenham	a	função	de	espiralar	o	
cromossomo	da	bactéria		
o 	DNA-	girase	ou	topoisomerase	II(	
GRAM	-)	e	topoisomerase	IV(	GRAM	
+)	
o as	quinolonas,	em	elevada	
concentração,	têm	ação	ESTÁTICO,	
provavelmente	por	inibirem	a	síntese	
do	RNA.	
§ Mitomicina(	antineoplásico)	atuam	na	
replicação	do	DNA,	porém	é	tóxico	a	
células	humanas.	
• CONCENTRAÇÃO	SUBINIBITÓRIA,	INIBIÇÃO	DE	
ADESÃO		
§Concentrações	elevadas	de	antibióticos	
bacteriostáticos	provocam	efeito	
bactericida.	Tal	efeito	resulta	de	alterações	
secundárias	provocadas	por	mecanismos	
primários,	como,	por	exemplo,	a	falta	de	
formação	de	proteínas	para	estruturas	
essenciais	da	célula	ou	por	alterações	
primárias	ainda	não	conhecidas.	Por	outro	
lado,	concentrações	subinibitórias	podem	
causar	efeitos	diferentes	dos	obtidos	com	
as	concentrações	terapêuticas,	podendo	
resultar	em	ações	anômalas	sobre	os	
receptores	dos	antimicrobianos	ou	ser	
devido	à	interferência	em	outros	locais.	
§ tetraciclinas,	estreptomicina,	cloranfenicol,	
clindamicina	e	associação	de	sulfas	com	
trimetoprima.(	BACTRIM)	:	reduzem	a	
capacidade	de	aderência	das	bactérias	aos	
tecidos.	
o As		adesinas	têm	composição	
proteica.	Por	tal	motivo,	os	
antibióticos	que	interferem	na	síntese	
proteica,	seja	bloqueando	a	síntese	
seja	originando	proteínas	anômalas,	
podem	alterar	a	formação	das	
adesinas.	
§ fluorquinolonas,	vancomicina,	eritromicina	
e	amoxicilina.		
,	os	antibióticos	em	concentrações	subinibitórias	
podem	atuar	como	antiadesinas	e	exercer	um	
papel	na	profilaxia	de	infecções	como	
endocardite	bacteriana	ou	infecções	urinárias.	
§ possibilidade	de	seleção	de	germes	
resistentes.	Recentemente,	Egusa	e	cols.	
relataram	a	diminuição	da	aderência	de	
espécies	de	Candida	a	dentaduras	de	
acrílico	com	a	exposição	do	material	a	
doses	subterapêuticas	de	nistatina	e	
anfotericina	B.	
1.3 MECANISMO	PELO	QUAL	OS	QUIMIOTERÁPICOS	
SUICIDAS	REVERTEM	PARA	ENZIMAS	INATIVADAS	
• Os	antimicrobianos	criam	enzimas	inativadoras	
que	envolvem	o	antibiótico.	Assim,	para	que	
haja	efeito	satisfatório	desse	antibiótico	sensível	
a	enzima,	sem	que	tenha	que	aumentar	a	dose	
terapêutica,	é	melhor	mudar	o	antibiótico	ou	
utilizar	um	quimioterapia	“suicida”,	que	na	qual	
vai	ser	sensível	a	enzima	e	assim	
interagindo/ocupando	essa	enzima,	para	que	o	
antibiótico	tenha	o	seu	mecanismo	de	ação	
efetuado.	Assim	atua	como	um	falso	substrato	
	
• AMOXICILINA(	que	é	sensível	a	enzima	beta-	
lactamase)	+	Ac.	Clavulamico	
	
1.4 TSA	
• Teste	de	Sensibilidade	aos	Antibióticos	é	um	
exame	rotinamente	feito	em	microbiologia	
clínica	da	capacidade	de	um	antibiótico	de	inibir	
o	crescimento	de	bactérias	em	cultura.	Este	
teste	é	essencial	na	escolha	do	agente	a	ser	
usado	na	terapia	do	doente.	
• Cultura,	usada	quando	não	tem	certeza	do	
agente.	Até	que	saia	o	resultado	usa	um	
antibiótico	relacionado	aos	sintomas	clínicos	
que	seja	eficiente.	Em	relação	ao	antibiograma,	
observamos	a	sensibilidade,	caso	for	sensível	e	
a	ação	do	fármaco	é	satisfatório,	voltado	para	o	
agente,	ainda	permanece	com	aquele	usado.	
Caso	o	fármaco	funciona,	porém	é	pouco	
sensível	ou	resistente,	mantem	em	observação,	
caso	for	necessário	mudar,	mas	se	apresentar	
uma	boa	correlação	clínica	e	terapêutica,	
permanece	com	aquele	já	usado.	E	aquele	
resistentes,	com	pouco	resultado,	mudasse	o	
fármaco.	
	
2.	PENICILINA		
2.1	Efeitos	adversos	da	ampicilina/	amoxicilia		
• Espectro	ampliado	para	GRAM	–	)	espectro	se	ação	
associados	a	betalactamase(	amoxilicina	+	clavulanato	e	
ampicilina	+	sulbactam);	e	GRAM	+	
• Alguns	dos	efeitos	colaterais	mais	comuns	que	podem	
ocorrer	durante	o	tratamento	com	a	ampicilina	são	
diarreia,	náuseas,	vômitos	e	surgimento	de	erupções	
cutâneas.	Além	disso,	embora	seja	menos	frequente,	
pode	ainda	ocorrer	dor	epigástrica,	urticária,	coceira	
generalizada	e	reações	alérgicas.	
• Aparelho	digestivo:	glossite	(inflamação	da	língua),	
estomatite	(feridas	que	podem	atingir	desde	a	cavidade	
oral	até	o	estômago),	náusea,	vômito,	enterocolite	
(alterações	intestinais),	colite	pseudomembranosa	e	
diarreia.	Estas	reações	estão	geralmente	associadas	ao	
uso	oral.	
• -	Reações	alérgicas:	vermelhidão	na	pele,	urticária	
(coceira),	dermatite	esfoliativa	(descamação	da	pele).	A	
reação	de	maior	gravidade	é	choque	anafilático,	tendo	
sido	associada	principalmente	a	administração	
parenteral.	
• NOTA:	urticária,	erupção	cutânea	(feridas	na	pele)	e	
reações	semelhantes	à	doença	do	soro	podem	ser	
controladas	com	medicamentos	antialérgicos.	Sempre	
que	tais	reações	ocorrerem,	o	uso	da	ampicilina	deve	
ser	interrompido,	a	menos	que,	na	opinião	do	médico,	a	
condição	a	ser	tratada	coloque	em	risco	a	vida	do	
paciente,	e	somente	possa	ser	erradicada	com	o	uso	da	
ampicilina.	Reações	anafiláticas	intensas	requerem	o	
atendimento	médico	em	unidades	de	urgência	(pronto-	
socorro).	
• Erupções	cutâneas	até	Stevens	Johnson(	ulceras	de	pele	
e	mucosas)	e	anafilaxia		
• -	Alterações	hepáticas	(fígado):	uma	elevação	moderada	
nas	enzimas	produzidas	pelo	fígado	tem	sido	
ocasionalmente	notada,	particularmente	em	crianças,	
mas	seu	significado	não	é	conhecido.	
• -	Hematológicas	e	linfáticas	(alterações	sanguíneas):	
anemia	e	diminuição	isolada	dos	elementos	sanguíneos,	
como	plaquetas	e	glóbulos	brancos,	têm	sido	
ocasionalmente	relatadas	durante	a	terapêutica	com	
penicilinas.	Estas	reações	são	usualmente	reversíveis	
com	interrupção	do	tratamento,	e	acredita-se	serem	
fenômenos	alérgicos.	
	
	
2.2		efeitos	adversos	voltados	a	mononucleose	e	amoxicilina	
• amoxicilina	e	outros	derivados	de	penicilina	não	são	
recomendados	para	pessoas	com	mononucleose.	Na	
verdade,	algumas	pessoas	com	mononucleose	que	
tomam	um	destes	medicamentos	podem	desenvolver	
uma	erupção	cutânea.	
	
• A	erupção,	no	entanto,	não	significa	necessariamente	
que	eles	são	alérgicos	ao	medicamento.	Se	necessário,	
outros	medicamentos	estão	disponíveis	para	tratar	
infecções	que	podem	acompanhar	a	mononucleose.	
	
2.3	Penicilina	natural	
• São	compostos	produzidos	pelo	fungo	do	gênero	
Penicllium	e	não	sofrem	alterações	sintéticas(	
PENICILINA	G	ou	BENZILPENICILINA)	
• Penicilina	V(	VO)	
• Penicilina	G	cristalina(	IV)	
• Penicilina	G	procaina(	IM	sem	ser	de	depósito)	
• Penicilina	G	benzatina	(	IM	de	depósito)	
• Beta-lactamicos	e	penicilina	inibem	a	síntese	de	
peptidoglicanos	da	parede	celular	das	bactérias,	
afetando	a	atividade	das	enzimas	transpeptidases.	
Agindo	ligando	ao	receptor	PLP	ou	PBP	e	ao	se	ligar	
afeta	os	mecanismos	da	atividade	das	peptidases,	com	
isso	a	bactéria	vai	ser	incapaz	de	produzir	
peptidoglicano.	Assim	é	cida	por	romper	a	parede	e	
estático	por	impedir	a	replicação	bacteriana	
2.4	Indicação	da	oxilacina(	IV)		
• GRAM	+(	estafilo	não	resistente	a	meticilina;	penicilina	
resistentes	a	penicinilase	prp)	
• infecções	por	estafilococos	produtores	de	penicilinase,	
sensíveis	à	droga.	
• Sífilis	(	treponema);	amidalite	(Strepto	pyrogenes);	
situações	profiláticas	de	febre	reumática;	infecções	por	
anaeróbicos	Clostridium	
	
	
2.5	
• A	meticilina	a	forma	de	teste	laboratorial	e	se	for	
sensível	a	ela	usa	oxacilina	a	forma	de	aplicação	
terapêutica.	Mas	caso	não	for	sensível,	usa		
vancomicina(	1º	forma	terapêutica	até	que	o	resultado	
mostra	se	é	ou	não	sensível	a	meticilina)	
	
	
	
	
3.Cefalosporina	
3.	1)	Reações	de	hipersensibilidade	cruzada	entre	penicilinas	
e	cefalosporinas	
• Se	o	paciente	tem	alergia	a	penicilina,	pode	ser	que	
tenha	reação	cruzada	a	cefalosporina,	gerando	uma	
hipersensibilidade	na	pele(	reações	alérgicas	tardias	a	
penicilina)		
• As	cefalosporina	são	um	beta	lactamico,	possuem	o	
anel	betalactamico.	E	suas	cadeias	são	adicionadas	nos	
radicais	para	produzir	compostos	mais	ativos,	tornando-
os	mais	resistentes	as	betalactamases	do	que	as	
penicilinas,	o	que	faz	com	que	não	haja	cefalosporina	
associado	a	inibidor	de	betalactamase		
	
3.2	Tipos	de	cefalosporina		
• 1º	geração		
§ Somente	para	gram	+	(	estrepto	e	estafilo	
meticilina	sensível),	menos	pneumococo(	
estrepto)	que	é	resistente	e	atinge	às	vias	
aéreas	superiores.	Indutores	fracos	de	
betalactameses	
§ Usado	principalmente	na	pele	e	anexos(	
abscessos	cutâneos,	furúnculo)	e	
profilático	(	Cefalotina	ou	Cefazolina,	antes	
de	realizar	cirurgia	na	pele).	Infecções	de	
pele	e	tcs	moles	por	S.	Pyogenes	e	S.	
aureus	
§ Usado	pra	infecções	subcutâneas	e	anexas	
da	pele	e	unhav Cefalotina	(	Cafalexina)	VO	
v Cefazolina	IV	
v Cefadroxila	VO	
§ Efeito	CIDA,	na	qual	atinge	a	PBP	da	parede	
celular	inibindo	a	transpeptidases		
§ Não	associar	com	os	Betalactamicos	por	
terem	o	mesmo	sitio	de	ação		
§ Excretados	pelos	rins	sem	nenhum	
processo	metabólico		
§ Boa	concentração	liquórico	e	ocular	
• 2º	geração		
§ GRAM	+(	Estrepto	e	estafilo	não	resistente	
à	meticilina)	e	GRAM-	(	comunitário-	
Proteus,	E.coli,	Salmonela,…)	
§ Possui	atividade	contra	
anaeróbios(Cefoxitina)->	DIP	
§ Usado	para	infeções	de	vias	aéreas	(	
inferior	e	superior),	infecções	urinárias	(	
primeiro	droga	de	escolha	é	a	Quinolona),	
TGI(	profilaxia	dos	procedimentos	
colorretal),	Pneumonia,	Otite,	pé	diabético		
v Cefuroxima	VO	IV	
v Cefoxitina	IV	
v Cefaclor	VO	
ITU(	geralmente	é	gerado	por	GRAM	-,	assim	
usasse	de	2º	ou3º	geração,	caso	for	de	
origem	comunitário);	(	caso	for	de	origem	
hospitalar,	deve-se	dar	4º	ou	Ceftazidima	de	
3º	geração)	
• 3º	geração		
§ Bom	espectro	para	GRAM	–	e	boa	ação	
contra	GRAM	+(	funciona	até	mesmo	em	
Pneumococo)	
§ É	perdida	a	atividade	contra	ESTAFILO,	
mesmo	sensível	à	Meticilina	
§ IV(	do	3º	ao	5º	somente	parenteral)		
§ Tem	um	espectro	amplo,	são	usadas	para	
Meningites(	Ceftriaxone	+.	Vancomicina	+	
Aciclovir),	IVA,	infecções	de	cavidade,	
Infecções	urinária,	gastroenterite	
bacteriana.	Ação	ganha	contra	infeções	de	
via	aérea	baixa	e	contra	SNC	(	
meningococo	e	pneumococo	do	SN)		
v 	Ceftriaxona	(	Rocefin)	usado	para	
pneumonia	comunitária		
v Cefotaxima	
v Ceftazidima	já	possui	espectro	contra	
GRAM	–	hospitalar	
§ Grande	indutor	de	betalactamase	
§ Doença	de	Lyme,	Gonorreia	
• 4º	geração	
§ Melhorada	para	ter	espectro	GRAM	–	(	
comunitário	e	hospitalar)	como	
Pseudomonas(	4º	geração	quanto	
Ceftazidima	3º)	
§ Boa	ação	GRAM	+	(	estrepto	e	alguns	
estafilos	não	resistentes	à	meticilina)	
§ Restrita	a	pacientes	hospitalares		
v Cefepime	(	equivale	à	penicilina	anti-
pseudomonas	–	Piperacilina,	Ticarcilina)	
• 5º	geração	
§ Criado	para	Estafilo	MRSA(	meticilina)	e	
VRSA	(	vancomicina)	
§ Ceftraroline	
§ Ceftobiprole	
	
3.3	Eliminação	da	Ceftriaxona	
• A	depuração	total	do	plasma	é	10	–	22	mL/min.	A	
depuração	renal	é	5	–	12	mL/min.	Em	adultos,	cerca	de	
50	–	60%	de	ceftriaxona	é	excretada	sob	a	forma	
inalterada	na	urina,	enquanto	40	–	50%	são	excretados	
sob	a	forma	inalterada	na	bile.	A	meia-vida	de	
eliminação	em	adultos	sadios	é	de	aproximadamente	8	
horas.	
4.	Vancomicina	
4.1	Relacionar	indicações	com	vias	de	adm	
• Só	tem	ação	contra	GRAM	+(	não	conseguem	atravessar	
os	canais	de	porina	por	serem	grandes	
• Inibidores	de	síntese	da	parede	celular(	atuam	sobre	os	
peptidioglicanos).	Vai	se	ligar	na	extremes	terminal	D-	
alanil-	D	alanina	do	peptidioglicano.	
• CIDA(	exceto	Enterococo	que	vai	ser	ESTÁTICO)	
• Tem	boa	concentração	liquórico		
• Excretadas	por	função	glomerular	sem	alterações	
metabólicas		
• IV	ou	VO(	apenas	para	tratamento	de	Colite	
pseudomembranosa	com	6hrs	de	meia	vida)	
• Enterococcos:	GRAM	+	muito	resistente		
§ Fazer	uma	associação	de	glicopeptideo	+	
aminoglicosideos	
• Clostridium:	são	anaeróbios,	mas	possuem	grande	
sensibilidade		
§ Fazer	uma	associação	de	glicopeptideo	+	
metronidazol(	anaerobicida)	
• Meningite		
§ Associar	Vancomicina	+	Ceftriaxona	(	ag.	
Meningococo,	pneumococo,	haemophylus	
influenza)	
• Infeções	cutâneas,	tcs	moles,	osso	e	articulações		
• Pneumonia	(	suspeita	de	MRSA)	
• Infecções	do	SNC	por	Pneumococco	resistente	a	
Penicilina		
• Infecção	por	uso	de	cateter	
• Colite	pseudomembranosa	
• Endocardite		
§ Endocardite	aguda	->	principal	ag.		É	o	
estafilo,	por	isso	usa-se	Vancomicina,	pois	
ele	pode	der	MRSA	
§ Endocardite	subaguda->	ag.	Pode	ser	o	
estrepto,	não	precisa	de	vancomicina	e	sim	
de	:	Ampicilina	+	Gentamicina		
	
	
	
	
5	Tetraciclinas	(	Inibe	a	síntese	protéica,	por	se	liga	a	unidade	
30	s	do	ribossomo)	
5.1	ciclo	entero	hepático		
• Cloridrato	de	tetraciclina	(	natural)	
• Oxitetraciclina	(	natural)	
• Democlociclina(	natural)		
• Doxiciclina(	semissintético)	
• Minociclina	(	semissintético)	
• Tigeciclina	(	glicilclinas)	
• Estático.	Quando	se	liga	a	subunidade	30s	impede	o	
aminoácido	que	esta	sendo	carreado	por	RNAt	se	
acople,	assim	não	há	síntese		
• Atravessa	as	barreiras	SNC	e	fetal	
• Excreção	renal	e	biliar	na	forma	ativa		
• VO	e	IM	
• Absorção	VO:	60-80%	naturais	e	95-100%	semissintético	
(	Doxiciclina)	
• Absorção	aumenta	em	jejum	
• Absorção	comprometida	quando	adm	junto	com	o	
cation	2+	e	3+(	cálcio,	ferro,	magnésio,	alumínio),	
interação	com	o	ferro,	lacticínios,	antiácido		
• 1º	dose	em	jejum	e	2º	com	a	alimentação		
• Distribuição	ampla	nos	tecidos	e	secreções		
• Todos	(	estrepto	e	estafilo-	gram	+	e	gram	–	somente	
comunitário		
• Tetraciclina	é	conjugada	no	cromossoma	hepático	e	
liberada	pela	bile	que	vai	em	direção	ao	intestino	
delgado	e	assim	para	o	grosso,	até	ter	contato	com	a	
flora	saprófita,	atuando	sobre	a	tetraciclina	conjugada(	
hidrossolúveis	)	que	passaram	a	ser	desconjugada	(	
lipossolúvel).	Desse	modo,	medicamento	volta	a	
corrente	sanguínea,	com	uma	pequena	parte	eliminada	
pelas	fezes.	Esse	ciclo	se	mantém,	como	também	os	
efeitos	adversos(	propício	de	maior	risco	a	queimaduras	
do	sol;		irritação	GI;	monolíase;	colite	
pseudomembranosa-	vanco+metronidazol	IV;	
fotossensibilidade;	pigmentação	de	unhas)	
	
6.Trimetropim	
6.1	1)	Efeitos	adversos	e	como	prevenir	e	recuperar	a	anemia	
megaloblastica	
• A	trimetoprima	e	a	combinação	de	trimetoprima	e	
sulfametoxazol	(TMP/SMX)	são	eficazes	contra	muitas	
bactérias	Gram-positivas	e	bactérias	Gram-negativas,	
incluindo	bactérias	suscetíveis	que	são	resistentes	a	
outros	antibióticos,	como	o	Staphylococcus	aureus	
resistente	à	meticilina	(SARM)	e	alguns	protozoários	
(Cyclospora	e	Cystoisospora)	e	fungos	(Pneumocystis).	
• agem	impedindo	que	as	bactérias	produzam	o	tipo	de	
ácido	fólico	
• Trimetoprima	e	trimetoprima/sulfametoxazol	devem	
ser	usados	durante	a	gravidez	apenas	se	os	benefícios	
do	tratamento	superarem	os	riscos.	Com	trimetroprima,	
há	o	risco	de	defeitos	no	cérebro	e	na	medula	espinhal	
(defeitos	do	tubo	neural),	como	espinha	bífida.	Não	se	
deve	usar	trimetoprima/sulfametoxazol	próximo	à	data	
do	parto,	pois,	se	tomada	nessa	época,	essa	
combinação	de	medicamentos	pode	causar	icterícia	e	
aumentar	o	risco	de	dano	cerebral	(querníctero)	no	
recém-nascido.	
• Criança	com	menos	de	2	meses	de	idade;	
hipersensibilidade	ao	produto.	
• Anemia	megaloblástica	(pode	agravar	anemia	por	
deficiência	de	ácido	fólico);	mecanismo	de	ação	
relaciona-se	à	inibição	da	enzima	bacteriana	
diidrofolato	redutase,	que	leva	ao	bloqueio	da	síntese	
dos	folatos,	compostos	esses	essenciais	para	a	síntese	
dos	acidos	nucleicos.	
• Trimetoprim	pode	causar	metahemoglobinemia	
(respiração	dificultada).	Cor	azulada	nas	unhas,	lábios	
ou	pele.	Hematomas	não	habituais.	Cefaléia.	Erupção.	
Diarréia,	ulceras	na	boca	ou	língua.	
• 	diminuição	da	função	do	fígado	(risco	de	toxicidade);		
• diminuição	da	função	renal	(diminui	a	excreção).	
	
7.	Fluoroquinolonas		
7.1	mecanismo	de	ação		
• As	quinolonas	tem	dois	sítios	de	ligação		
§ Enzimas	cromossômicas	que	desempenham	a	função	
de	espiralar	o	cromossomo	da	bactéria:	DNA-girase	
ou	topoisomerase	II	(	GRAM	-)	
DNa-girase	ou	topoisomerase	IV	(	GRAM	+)		
§ Quando	as	quinolonas	agem	nessas	enzimas,	há	
explosão	da	bactéria	pelo	aumento	dos	
cromossomas->	lise	total	da	bactéria	(	efeito	cida)	
• Distribui	bem	pelo	corpo(	exceto	no	liquor,	osso	e	
próstata)	
• Excreção	de	forma	inalterada	pelo	rim,	exceto	
pefloxacino	e	moxifloxacino	(	metabolismo	hepático)	
• 1º	geração		
§ Ácido	Nalidíxico;	Rosoxacino;	Ácido	Pipemídico	
• 2º	geração		
§ Grupo	A	:	Norfloxacino	(2º	opção	para	gastroenterite)(	
ITU);	Iomefloxacino	
§ Grupo	 B	 :	 Ciprofloxacino(	 1º	 opção	 para	
gastroenterites	 );Pefloxacino;	 Ofloxacino(	 Exclusivo	
para	tuberculose)	
• 3º	 geração	 (	 ITR)(	 efeito	 adverso:	 hipoglicemia	 do	
gatifloxacino)§ Levofloxacino;	Gemifloxacino;	gatifloxacino	
• 4º	geração	(ITR)	
§ Moxifloxacino;	 trovafloxacino;	 clinafloxacino;	
Sitafloxacino	
	
	
8.	 antimicobacterias	 (sempre	 associado	 a	 outro	 fármaco	
devido	 à	 resistência,	 para	 que	 ataque	 a	 síntese	 de	 ácidos	
glicolicos	 da	 parede	 celular	 e	 inibe	 a	 síntese	 extra	 e	
intracelular)	
8.1	Emprego	de	Piridoxina	em	certos	usuários	do	RIPE	
§ Isoniazida	
§ Rifampicina		
§ Pirazinamida	
§ Etambutol	
§ Estreptomicina		
§ RIPE(	 Isoniazida	 +	 Rifampicina-	 principal,	 há	
substituição	quando	 for	 resistente;	 com	a	adição	de	
Pirazinamida	há	 redução	do	 tratamento	em	mais	ou	
menos	1/3	e	são	usados	nos	dois	primeiros	meses)	+	
Piridoxina(	 complexo	 da	 vitamina	 B;	 a	 Isoniazida,	
assim	 como	 os	 outros	 micobacterias	 faz	 uma	
competição	 com	o	 fármaco	 e	 o	 fármaco	 promove	 a	
excreção	da	piridoxina	por	competição,	necessitando	
de	 reposição,	 para	 que	 não	 haja	 neuropatia	 em	
pacientes	 predispostos,	 devido	 a	 neutralização	 da	
piridoxina	na	metabolização)	
8.2	efeitos	adversos	do	etambutol	
§ O	etambutol	 é	 indicado	no	 tratamento	da	 tuberculose	
pulmonar	e	extrapulmonar.	Pode	ser	usado	como	parte	
do	 tratamento	 inicial	 da	 tuberculose	 ou	 como	
tratamento	alternativo.	
§ Tais	 efeitos	 são,	 geralmente,	 reversíveis	 quando	 a	
administração	do	fármaco	é	suspensa	imediatamente.	As	
alterações	da	acuidade	visual	podem	ser	unilaterais	ou	
bilaterais.	
§ Outras	 manifestações	 menos	 frequentes	 são	 prurido,	
artralgia,	 desconforto	 ou	 dor	 abdominal,	 mal-estar,	
cefaléia,	vertigens	e	confusão	mental.		
§ Podem	surgir	distúrbios	da	sensibilidade,	parestesia	nos	
dedos	e	trombocitopenia.	
§ diminuição	 na	 eliminação	 de	 ácido	 úrico	 é	 comum,	
independe	da	duração	do	 tratamento	e	pode	provocar	
crise	aguda	de	gota.		
§ Raramente,	pode	ocorrer	hipersensibilidade.	
	
	
8.3	 3)	 Qual	 fase	 da	 Hanseniase	 é	 iniciado	 associação	
dapsona/rifampicina/clofazimina	
§ A	Dapsona	era	muito	utilizada	na	Hanseniase,	porém	se	
tornou	 resistente.	 Assim,	 em	 associação	 Rifampicina	 +	
Dapsona	=	na	fase	Paucibacilar(	Até	5	lesões	de	pele)	
																				Clofazimina	 +	 Dapsona	 =	 na	 fase	 Multi	
Bacilífera(	“diforma”)(	mais	de	5	lesões	de	pele)	
§ Hanseníase	 lepromatosa	 (doença	 de	 Hansen	
multibacilar):	 grande	 parte	 da	 pele	 e	 muitas	 áreas	 do	
corpo,	como	os	rins,	o	nariz	e	os	testículos,	podem	ser	
afetadas.	 Os	 pacientes	 apresentam	 máculas,	 pápulas,	
nódulos,	 ou	 placas	 cutâneos,	 que	 frequentemente	 são	
simétricos.	
§ Multibacilar:	aqui	temos	a	hanseníase	dimorfa,	marcada	
por	 muitas	 manchas	 e	 placas,	 comprometimento	 de	
vários	 nervos	 e	 episódios	 de	 piora	 durante	 ou	 após	 o	
tratamento	 –	 as	 chamadas	 reações	 hansênicas	 ou	
estados	reacionais.	
	
	
9.	Licosaminas	
9.1	efeitos	adversos	
§ As	 lincosamidas	 são	 bacteriostáticas	 ou	 bactericidas,	
dependendo	 da	 concentração,	 com	 atividade	 contra	
muitos	 gram-positivos	 e	 Bacteroides	 spp.	 São	
representadas	 pela	 lincomicina	 e	 clindamicina,	 que	
apresenta	maior	atividade	in	vitro	e	maior	absorção	oral.	
§ Clindamicina	é	um	bacteriostático	com	atividade	contra	
Streptococcus	e	Staphylococcus	resistentes	à	penicilina,	
e	 a	 grande	 número	 de	 anaeróbios,	 especialmente	
Bacteroides	fragilis	
v utilizada	 na	 profilaxia	 de	 endocardite	
quando	 as	 penicilinas	 não	 são	
apropriadas	
§ Seu	uso	é	limitado	pelos	efeitos	adversos	em	especial	
a	colite	associada	a	antibióticos,	mais	frequente	com	
uso	de	clindamicina	do	que	com	outros	antibióticos.	
Este	efeito	pode	ser	fatal	e	ocorre	principalmente	em	
mulheres	 e	 idosos,	 sendo	 necessário	 suspender	 o	
tratamento	caso	ocorra	diarreia.	
§ inibidores	da	síntese	proteica(	ligação	na	subunidade	
50s)	 com	ação	no	mesmo	alvo,	 com	a	 vantagem	de	
possuírem	excelente	ação	contra	anaeróbios.	
§ 	
§ apresentada	sob	a	forma	de	cloridrato	hidratado	(uso	
oral)	em	cápsulas,	de	cloridrato	palmitato	(uso	oral	
em	suspensão)	e	de	fosfato	(uso	parenteral,	IM	e	IV).	
É	estável	em	meio	ácido,	não	sendo	inativada	pela	
acidez	gástrica.	A	absorção	é	rápida	e	quase	completa	
(90%),	ao	contrário	da	lincomicina,	que	só	é	
parcialmente	absorvida	por	via	oral.	Ingestão	de	
alimentos	não	altera	a	absorção	e	a	concentração	
sanguínea	da	droga,	diferente	da	lincomicina.	
§ colite	pseudomembranosa,	diarreia,	dor	abdominal,	
alterações	em	testes	de	função	hepática,	erupções	de	
pele,	inflamação	da	veia,	no	caso	da	clindamicina	
injetável	e	vaginite	em	mulheres	que	usaram	o	creme	
vaginal.	
	
§ clindamicina	não	deve	ser	usado	por	pessoas	que	
tenham	alergia	a	esta	substância	ativa	ou	a	qualquer	
um	dos	componentes	presentes	na	fórmula	usada.	
Além	disso,	também	não	deve	ser	usado	para	tratar	a	
meningite,	nem	por	mulheres	grávidas	ou	que	
estejam	amamentando.	
	
	
10.	Cloranfenicol		
§ o	Cloranfenicol	deve	ser	reservado	para	infecções	graves	
nas	 quais	 outros	 antibióticos	 menos	 tóxicos	 são	
ineficazes	 ou	 contraindicados.	 O	 Cloranfenicol	 não	 é	
indicado	para	uso	profilático	de	infecções.	
§ Cloranfenicol	 é	 contraindicado	 a	 pacientes	 que	
apresentem	 hipersensibilidade	 ao	 Cloranfenicol,	 seus	
derivados	 ou	 a	 qualquer	 componente	 da	 fórmula.	
Cloranfenicol	 é	 também	 contraindicada	 a	 pacientes	
portadores	de	depressão	medular,	discrasias	sanguíneas	
ou	insuficiência	hepática.	
§ Em	recém-nascidos	e	prematuros,	a	concentração	sérica	
deve	ser	monitorada	
§ Cloranfenicol	não	deve	ser	utilizado	em	grávidas	próxima	
ao	término	da	gestação,	pelo	risco	de	síndrome	cinzenta	
no	 recém-nascido(distensão	 abdominal,	 vômitos,	
flacidez,	 cianose,	 colapso	 circulatório	 e	 morte;	
provavelmente	 ocorre	 por	 acúmulo	 sérico	 do	 fármaco	
pela	incapacidade	do	neonato	em	conjugar	e	eliminar	o	
Cloranfenicol.)	 .	 E	 em	 mulheres	 que	 estejam	
amamentando	
§ Pacientes	 utilizando	medicamentos	 antineoplásicos	 ou	
radioterapia	devem	evitar	o	uso	de	Cloranfenicol,	sob	o	
risco	de	depressão	medular.	
§ Efeitos	adversos	
v Sistema	linfático	e	sanguíneo	
v Depressão	 da	 medula	 óssea.	 Um	 tipo	
irreversível	 de	 depressão	 da	 medula	
óssea	leva	à	anemia	aplástica.	Pode	levar	
raramente	a	leucemia.	
v discrasias	 sanguíneas	 graves	 e	 fatais	
(anemia	 aplástica,	 anemia	 hipoplástica,	
trombocitopenia	e	granulocitopenia);	
v Pancitopenia	 (menos	 eritrócito,	
leucócitos,	plaquetas)	
v Hemoglobinúria	paroxística	noturna	
	
v Sistema	imune	
	
v Anafilaxia,	 reações	 de	 Herxheimer	
ocorreram	 durante	 a	 terapia	 de	 febre	
tifóide.	
	
v Psiquiátrico	
	
v 	Delírio,	 confusão	 mental,	 depressão	
leve.	
	
v SN	
	
v Cefaleia,	 neurite	 periférica	 geralmente	
após	 terapia	 de	 longa	 duração	 (se	 isso	
ocorrer,	 o	 fármaco	 deve	 ser	 retirado	
imediatamente).	
	
v Visão		
	
v Neurite	 óptica	 geralmente	 após	 terapia	
de	 longa	 duração	 (se	 isso	 ocorrer,	 o	
fármaco	 deve	 ser	 retirado	
imediatamente),	oftalmoplegia.	
	
v GI	
	
v Náusea,	 vômitos,	 glossite	 e	 estomatite,	
diarreia	 e	 enterocolite	 podem	 ocorrer	
com	pouca	frequência.	
	
v Coração		
	
v Síndrome	cinzenta	
	
v Pele	e	tc	subcutâneo		
	
v Angioedema,	 rash	 vesicular	 e	 macular,	
urticária.	
	
v Febre		
	
10.	Tiofenicol	
§ tratamento	 de	 infecções	 respiratórias,	 geniturinárias,	
hepatobiliares,	 cirúrgicas,	 dos	 tecidos	 moles,	
otorrinolaringológicas	(rinossinusite,	faringite,	laringite),	
meningites	 purulentas,	 febre	 tifóide,	 paratifóide	 e	
brucelose	por	micro-organismos	sensíveis	ao	Tianfenicol.	
§ Doenças	 sexualmente	 transmissíveis	 (uretrite	
gonocócica	 e	 não-gonocócica,	 donovanose,	
linfogranuloma	 venéreo),	 doença	 inflamatória	 pélvica,	
vulvovaginites,	 cervicovaginites,	 vaginose	 bacteriana	
provocadas	 por	 micro-organismos	 sensíveis	 ao	
Tianfenicol.	
§ Contraindicado		
§ contraindicado	 em	 casos	 de	
hipersensibilidade	 ao	 Tianfenicol	 ou	 a	 um	
dos	 componentes	 da	 fórmula,	 depressão	
medularpré	existente	e	anuria.	
§ Este	 medicamento	 não	 deve	 ser	 utilizado	
por	mulheres	grávidas	sem	orientação		
§ A	reação	adversa	mais	importante	após	administração	
do	 Tianfenicol	 inclui	 depressão	 da	 medula	 óssea	
manifestada	 por	 anemia,	 leucopenia	 e	
trombocitopenia.	Estas	alterações	hematológicas	são	
dose-dependentes	 e	 reversíveis	 com	 a	
descontinuação	do	tratamento.	
§ 	
§ As	 principais	 reações	 adversas	 não	
hematológicas	 são	 reação	 anafilática,	
neurite	 ótica,	 neuropatia	 periférica	 após	
uso	prolongado,	náuseas,	vômitos,	diarreia,	
rash	cutâneo	e	febre.

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