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Desenvolvimento motor e os movimentos reflexos. Revisão de literatura

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Desenvolvimento motor e os 
movimentos reflexos. Revisão de literatura
Desarrollo motriz y los movimientos reflejos. Revisión de la literatura
 
*Discente do Curso de Pós-graduação Stricto Sensu
em Ciências do Movimento Humano
**Bolsista do Laboratório de Desenvolvimento e Aprendizagem Motora
Centro de Ciência da Saúde e do Esporte
da Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC
Patrik Felipe Nazario*
Gabriel Claudino Budal Arins**
Guilherme Henrique Kurz**
patriknazario@yahoo.com.br
(Brasil)
 
 
 
 
Resumo
 O estudo do desenvolvimento motor tem-se revelado nas últimas décadas uma fonte inesgotável de novos paradigmas para a compreensão da relação entre o comportamento
motor, principalmente das crianças, e os contextos em que eles convivem. Após esta revisão sobre desenvolvimento motor com enfoque no reflexo da marcha, podemos concluir que os
reflexos são movimentos essenciais e que aparecem em todas as crianças antes do nascimento, independente do nível de maturação do sistema nervoso central e, o espaço temporal que
perdura depende do tipo de reflexo em questão.
 Unitermos: Desenvolvimento Motor. Reflexos. Marcha.
 
 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 158 - Julio de 2011. http://www.efdeportes.com/
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1. Introdução ao tema
 O foco principal de estudos na área de Desenvolvimento Motor é o entendimento de como se desenvolve as ações dos seres humanos desde o
nascimento, prolongando-se por suas vidas. Barreiros e Krebs (2007), afirmam que a área conhecida hoje como Desenvolvimento Motor, oriunda do
campo da Biologia e da Psicologia no final do século XIX, é considerada uma subárea, juntamente com as subáreas da Aprendizagem Motora e do
Controle Motor. Estas três subáreas geram uma área de conhecimento em comum, conhecida como Comportamento Motor. Para Malina (2004) o
desenvolvimento motor é o processo através do qual a criança adquire padrões de movimentos e habilidades, sendo este um processo contínuo de
modificações que envolvem a interação de vários fatores, tais como, maturação neuromuscular, crescimento físico e características do comportamento
da criança, tempo de crescimento, maturação biológica e desenvolvimento comportamental, os efeitos residuais de experiências prévias do movimento e
as novas experiências de movimento. Segundo Gabbard (1992) o desenvolvimento motor é o estudo do comportamento motor e o processo de
mudanças biológicas associada ao movimento humano durante o ciclo de vida, sendo visto como o processo de mudança no comportamento motor
resultando da interação da hereditariedade e ambiente. A importância do fator hereditariedade também foi ressaltada por Eckert (1993) na formação do
indivíduo aliado a influência do meio ambiente.
 Embora estes e outros autores sigam o paradigma tradicional do desenvolvimento motor, o qual tinha como enfoque principal a maturação do sistema
nervoso central como premissa para o desenvolvimento, esta área vem sendo fortemente influenciada desde a década de 80 por novas teorias e
abordagens sistêmicas emergentes. Podemos observar a influencia das abordagens sistêmicas contemporâneas (sistemas dinâmicos e teoria
bioecológica), que surgiram no final do século XX, quando, em 2001 os autores Gallahue e Ozmun referem-se ao desenvolvimento motor, em uma nova
abordagem, como uma alteração contínua do comportamento motor ao longo do ciclo da vida, proporcionada pela interação entre as necessidades da
tarefa, a biologia do indivíduo e as condições do ambiente. Com isto, surge o Modelo da Ampulheta (Gallahue; Ozmun, 2001), um modelo heurístico
que conceitua e explana o processo de desenvolvimento motor.
 O conteúdo proveniente da hereditariedade e ambiente preenche primeiramente a fase reflexiva, até atingir o estágio de inibição dos reflexos e dando
início aos movimentos voluntários da criança. Contudo, para o melhor entendimento dos movimentos voluntários e as fases/estágios subseqüentes, se
faz necessário a compreensão das primeiras formas do movimento humano, os reflexos. Com isto, o objetivo deste estudo é abordar a temática dos
movimentos reflexos no contexto do desenvolvimento motor, com enfoque no reflexo da marcha.
2. Fases e estágios do desenvolvimento
 Para o delineamento e contextualização das fases do desenvolvimento motor, serão utilizados como foco da pesquisa os modelos conceituais
propostos por Anita Harrow (1983), David L. Gallahue; Ozmun (2005) e Carl Gabbard (1992). É possível identificar semelhanças dentre estas três
propostas, tais como a base destes modelos conceituais, a qual trás os movimentos reflexos como alicerces dos movimentos humanos. A diferença entre
os modelos está no número de fases/estágios designados por cada autor, nomenclaturas utilizadas e na variação temporal destes estágios de
desenvolvimento. Anita Harrow dividiu seu modelo teórico em seis níveis de desenvolvimento motor, partindo dos “Movimentos Reflexos” (menos
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complexos) até o estágio de “Comunicação não Verbal” (mais complexo). No modelo de Gallahue são propostos quatro estágios, começando por
“Movimentos Reflexos” até “Movimentos Especializados” e, Gabbard propôs seis estágios de desenvolvimento, começando com a fase
“Reflexiva/Rudimentar” até a fase de “Regressão”.
3. Reflexos
 No processo de desenvolvimento motor é possível observar desde o nascimento que a criança apresenta algumas pequenas movimentações,
denominados movimentos reflexos que, para Malina e Bouchard (2002), geralmente se originam de estímulos diversos provenientes do meio externo,
como som, luz, toque ou posição do corpo (GABBARD, 2008). Alguns dos reflexos são bastante simples e mediados ao nível da medula espinhal,
outros são mais complexos e exigem a integração dos centros do tronco cerebral, os labirintos, e outros centros nervosos em desenvolvimento.
 Nos trabalhos de Gallahue; Ozmun (2001), Harrow (1983) e Gabbard (2008), os primeiros movimentos que o feto faz são classificados como
reflexos, movimentos involuntários controlados subcorticalmente, ao passo que, possivelmente venham a formar a base para as seguintes fases do
desenvolvimento motor. Berns (2002), corroborando com os autores supracitados, classifica os reflexos como reações não aprendidas, inatos e
involuntários, de uma parte do corpo a um estímulo externo. Segundo Bornstein e Lamb (2005) os pioneiros do desenvolvimento motor da década de
1930, Myrtle McGraw e Arnold Gesell, consideraram os comportamentos de sucção, o giro da cabeça, contração muscular rápida, preensão e
caminhada como sendo reflexos da criança. Durante os quatro últimos meses dentro do útero até aproximadamente o quarto mês da vida pós-natal, os
reflexos e estereótipos dos bebês são a forma dominante do movimento humano (Payne e Isaacs 1991), o que é também sustentado por Gabbard (1992)
que coloca a fase reflexiva iniciando por volta do terceiro mês intra-uterino, prolongando-se aproximadamente até o sexto mês após o nascimento.
 Embora os pesquisadores da área do desenvolvimento motor não determinem univocamente o fim da fase de reflexo/reflexiva, de fato existe uma
tendencia sobre o início e o fim dos movimentos reflexos. Há uma concordância de que a fase reflexiva começa a surgir no período pré-natal e continua
aproximadamente até o quarto ou sexto mês de vida da criança. (Harrow 1983; Payne e Isaacs 1991; Berns 2002; Malina 2004; Gallahue; Ozmun,
2005). Berk (1994) discorda, colocando a idade do desaparecimento do reflexo por volta dos dois meses de idade.
 Embora exista um consenso na literatura que o reflexo desaparece prioritariamente antes do movimento voluntário, Cratty (1979) coloca que a
dificuldade em estudar os movimentos reflexos da criança está na variabilidade na qual eles aparecem e desaparecem. A classificação proposta por
Harrow (1983) divide os movimentos reflexos em espinhais e supra-segmentais. Os supra-segmentais envolvem a participação do cérebro.Os reflexos
espinhais, por sua vez, dividem-se em reflexos segmentais, que ocorrem no percurso do segmento espinhal, e inter-segmentais, que envolvem mais de
um segmento espinhal. Os reflexos dos bebês para (Payne e Isaacs 1991), corroborado por (Gallahue; Ozmun, 2005), são considerados cruciais para o
desenvolvimento de movimentos voluntários subseqüentes, servindo como fonte primária de compilação de informações no período neonatal. Há
evidencias de que existe conexão entre comportamentos reflexos precoces e movimento voluntário posterior.
 Até aproximadamente o quarto mês o bebê atravessa o estágio de codificação de informações, (GALLAHUE; OZMUN, 2005), no qual as diversas
reações causadas por seus centros cerebrais inferiores servem como meios primários para conhecer seu ambiente, buscar alimentos e procurar proteção.
Ao final do quarto mês tem inicio o estágio de decodificação de informações, proposto pelos mesmos autores supracitados. É quando o comando
subcortical dos movimentos do bebê começa a ser substituído por atividade motora voluntária gerenciada pelo córtex, agora mais desenvolvido. Isto
quer dizer que neste momento o bebe começa a ganhar controle sobre seus movimentos através de sua nova habilidade de processar informações, ao
passo que a reação instintiva a estímulos vai sendo paulatinamente superada.
 Reflexos como o engatinhar, labirinto, apreensão palmar e caminhada são essenciais para a realização normal do engatinhar, posição ereta, apreensão
e marcha voluntária respectivamente. Alguns estudos recentes vêm se preocupando com os movimentos reflexos e associando-os com desordens no
processo de maturação do sistema nervoso central, restrições e evoluções no desenvolvimento motor entre outros problemas neurológicos (Capute et al.,
1984; Moraes e Krebs, 2002 ;Guimarães e Tudella 2003; Olhweiler et al. 2005; Krebs, Moraes e Todorov, 2005). Gallahue e Ozmun (2005) observaram
em suas pesquisas quatro condições que indicam suspeita para disfunção neurológica: Atraso na inibição de um reflexo, completa ausência de um
reflexo, reações reflexas bilaterais desiguais e, por fim, reações demasiadamente fortes ou fracas. Outra consideração dos mesmos autores é a de que a
completa ausência de um reflexo é menos significativa que um reflexo que perdure por tempo demasiado.
 O papel primário de estimular o sistema nervoso central e os músculos também é dos movimentos reflexos. A presença de alguns reflexos oferece ao
neonato condições para uma sutil, porém imprescindível, capacidade de buscar alimentos, como ocorre no reflexo de busca, onde a cabeça do neonato
volta-se em direção a qualquer contato recebido em seu rosto, como ocorre na amamentação. Outra importante função destes movimentos autômatos é
de fornecer certo grau de proteção ao bebê. No reflexo moro, sob uma situação de susto ou insegurança quanto ao seu apoio, os braços e pernas do
recém nascido estendem e flexionam vigorosa e repentinamente, bem como suas mãos abrem-se por completo, preparando-se de antemão para uma
queda.
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 Os reflexos foram divididos por Gallahue e Ozmun (2005) em Reflexos Primitivos (moro, susto, busca, sucção, palmar-mental, palmar-mandibular,
preensão plantar, babisnki, preensão plantar e firmeza do pescoço) e Reflexos Posturais (corretivo labiríntico, corretivo visual, levantamento dos braços,
amortecimento e apoio, corretivo do pescoço, corretivo do corpo, engatinhar, nadar e caminhar). Os denominados primitivos estão intimamente
associados à obtenção de alimento e à proteção do bebê. Aparecem primeiramente na vida fetal e persistem por todo o primeiro ano de vida. Já os
reflexos posturais fazem lembrar e podem ser associados aos movimentos voluntários posteriores. Os reflexos posturais automaticamente fornecem para
um indivíduo a manutenção de uma posição ereta em relação ao seu ambiente. Encontrados em todos os bebês normais, nos primeiros anos de vida pós-
natal, e podem, em alguns casos, persistir no decorrer do primeiro ano.
 Para Malina (2002) os reflexos primitivos são bem desenvolvidos entre o nascimento e os primeiros três meses de vida e, após este período há um
declínio em sua intensidade, porém os reflexos posturais começam a surgir por volta dos três meses de idade e a intensidade das respostas aumenta no
decorrer da primeira infância. Este entendimento sugere que enquanto os reflexos primitivos vão gradativamente desaparecendo, os reflexos posturais
vão sendo mais evidenciados.
4. Reflexo da marcha
 O caminhar é uma tarefa funcional que exige coordenação entre alguns segmentos do corpo e interações complexas. Alguns estudos buscam
compreender o andar tentando descrever os movimentos normais e possíveis condições patológicas (BARR e SHERRY, 2003). A marcha independente
é talvez um dos comportamentos mais importantes do ser humano, sendo a tarefa mais importante do desenvolvimento nos primeiros dois anos de vida
e considerada talvez o marco do desenvolvimento motor (MALINA, 2004). Segundo McGraw (1932) a transição da fase da infância para a meninice no
ciclo de crescimento do indivíduo, é convencionalmente marcada pela idade a qual a criança começa a ficar na posição ereta e caminha sozinha.
 As mudanças que levam ao caminhar são essencialmente uma série de mudanças posturais através da qual a criança ganha o controle motor
necessário para primeiro assumir a posição ereta, seguido da fase de manutenção da postura e finalmente assumir a marcha independente (MALINA,
2004). O reflexo da caminhada é um precursor de um importante movimento voluntário, a marcha. Este reflexo é observado quando segura-se o bebê
ereto com os pés tocando uma superfície de suporte; a pressão sobre a parte inferior dos pés faz com que as pernas subam e descem.
 Esta ação da perna geralmente ocorre de forma alternada e consequentemente assemelha-se a uma forma rudimentar de marcha. Embora esse reflexo
seja chamado de reflexo da marcha, não existe estabilidade do quadril nem acompanhamento dos movimentos do braço, os quais ocorrem na marcha
voluntária (GALLAHUE; OZMUN, 2005). O reflexo da marcha está ligado aos reflexos posturais, os quais fornecem a criança uma habilidade de
reagir às forças gravitacionais e mudanças no equilíbrio, sendo estas reações involuntárias que dão suporte a criança para manter a postura. Este reflexo
geralmente pode aparecer dentro das primeiras semanas após o nascimento e persiste até o terceiro (Cratty, 1979) quinto ou sexto mês (Payne & Isaacs,
1991) e é uma das respostas involuntárias mais debatidas no repertório motor da criança (Gabbard, 1992). Segundo Cratty (1979) por volta do final da
segunda semana de vida, aproximadamente 58% dos bebês irão “caminhar” quando seguradas na posição ereta e com os pés tocando uma superfície
horizontal.
 Gallahue e Ozmun (2005) remetendo aos resultados das pesquisas de Zelazo (1976) e Bower (1976) ressaltam que a idade do caminhar independente
pode ser atingida mais cedo em condições de prática precoce e persistente deste reflexo. Entretanto, a afirmação de que a perpetuação de um reflexo
através de exercícios acelera o surgimento de um comportamento voluntário não é válida. Aspectos como o fortalecimento dos membros exercitados
(Gallahue apud Thelen, 2005), devem ser considerados. Novas pesquisas são necessárias para o esclarecimento destes importantes estudos.
5. Instrumentos de avaliação
 Segundo Payne e Isaacs (1991) é possível identificar a presença ou não de reflexos de diversas maneiras, porém existem poucas maneiras de
mensurar sua intensidade. Alguns testes e escalas são encontrados na literatura com o propósito de analisar o desenvolvimento da criança com algum
enfoque nos reflexos, porém grande parte desses testes são qualitativos, tais como: Escala de Bayley II (criada em 1953 e atualizada em 1977); Exame
Neurológico do Bebê a Termo (1964); Peabody Developmental Motor Scale (Escala PDMS – atualizada em 2000); Avaliaçãodos Movimentos da
Criança (MAI – criado em 1980); Test of Infant Motor Performance (TIMP – criado em 1993); Escala Motora Infantil de Alberta (AIMS – criada em
1994). Com o enfoque quantitativo, podemos destacar o Primitive Reflex Profile (Perfil dos Reflexos Primitivos – PRP) proposto por Capute et al.
(1984) como um teste quantitativo que mensura o reflexo primitivo de preensão plantar.
Conclusões
 Embora exista uma divergência quanto ao surgimento e desaparecimento do movimento reflexo, dando espaço ao início dos movimentos voluntários
e rudimentares, podemos concluir que por volta dos seis meses a maioria das formas de movimentos que chamamos de reflexo, vão se tornando
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movimentos voluntários com um baixo grau de controle da criança. O reflexo da marcha tem um valor especial, visto que este reflexo é o movimento
que antecede um dos comportamentos mais importante do ser humano, o caminhar. Contudo, não existe um consenso nos aspectos temporais,
relacionando o aparecimento e a inibição destes movimentos involuntários. Novos estudos se fazem necessários para tentar desmistificar a duração
temporal dos reflexos, determinando com maior exatidão a fronteira entre os reflexos e a inibição destes movimentos visando antecipar um possível
diagnóstico da criança a respeito do seu desenvolvimento motor. Nota-se também a carência de instrumentos que viabilizem a mensuração quantitativa
dos reflexos, ficando estes vulneráveis a avaliação qualitativa do avaliador e dificultando a padronização.
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Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum.
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