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Fichamento - Desafios na estruturação da sessão

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FICHAMENTO
Texto 
Beck, J. Capítulo 8. Desafios na estruturação da sessão. Terapia Cognitivo-comportamental para desafios clínicos: o que fazer quando o básico não funciona. Porto Alegre: RS. Artmed. 2007
Síntese
	O texto apresenta quais os principais desafios que podem ocorrer durante a estruturação da sessão, bem como maneiras em que o psicólogo possa manejar essas situações com o intuito de promover uma sessão eficaz.
Principais ideias
	Uma sessão de terapia possui uma estrutura padrão caracterizada por uma ponte com a sessão anterior, checagem do humor, revisão de tarefa de casa, agenda e feedback. É importante que o paciente saiba que a estrutura da sessão capacita o terapeuta a ajudá-los na solução de seus problemas, porém, algumas vezes esta estrutura terá que ser negociada como, por exemplo, estabelecendo uma variação quando necessário. 
Para isso, é importante que o terapeuta consiga manejar dois aspectos: o ritmo da sessão monitorando o tempo restante e orientar a discussão de modo a ajudar o paciente a se sentir melhor no final da sessão e eventuais interrupções feitas cuidadosamente para conceituar qual problema é mais importante de ser trabalhado no contexto da solução de problemas, cognições e comportamentos que precisam ser modificados.
A autora conceitualiza em seu texto algumas regras disfuncionais de pacientes e terapeutas que possam interferir no atendimento. Os pacientes possuem regras típicas que interferem na estrutura padrão e frequentemente refletem pensamentos disfuncionais a respeito de si mesmo. Em contrapartida o terapeuta também pode reproduzir essas regras e, precisam avaliar seus pensamentos e fazer experimentos para testá-los. A falha em interromper o paciente priva os terapeutas da oportunidade de pensar sobre o que os ajudará mais, para que possam obter um maior benefício da sessão.
Além disso, a autora também expõe soluções de problemas na estruturação da sessão que podem ajudar o terapeuta. Na checagem de humor algumas vezes os pacientes ficam irritados por ter que avaliar seu humor e, cabe ao terapeuta ser flexível e comprometido para não perder o vínculo terapêutico. Na determinação de uma agenda inicial alguns pacientes podem ter dificuldade em estabelecer os itens da agenda e o terapeuta precisa direcionar os assuntos da agenda e, cabe ao terapeuta ser empático com o paciente, respeitar seus limites e esperar quando sentir que um vinculo mais solido foi estabelecido para assim trabalhar os tópicos pertinentes a estrutura da sessão. No estabelecimento de uma ponte entre as sessões o terapeuta reúne informações adicionais para estabelecer e priorizar toda a agenda e, se necessário deve colaborar com o paciente para fazer uma breve revisão de sua semana, prever a aproximação de acontecimentos críticos, discutir reações negativas das sessões anteriores, rever a tarefa, avaliar o nível de comprometimento do paciente para alcançar suas metas e avaliar o quanto o paciente acredita em sua crença central.
Ainda sobre a solução de problemas, a autora também estabelece a priorização da agenda pois, alguns pacientes podem ter dificuldade em imaginar o que os ajudará mais. O terapeuta deve considerar qual estrutura terá maior probabilidade de ajudar o paciente no final da sessão, e qual tem maior probabilidade de ajudar o paciente na próxima semana. Sobre o resumo, é papel do terapeuta ajudar o paciente quando este tem dificuldade em deixar claro o que sente em relação ao que foi dito em sessão. Ao final é importante a solicitação de um feedback do paciente já que alguns pacientes podem mascarar seu descontentamento durante a sessão,
Todas essas questões podem ser manejadas a partir de um bom senso critico do terapeuta, além da capacidade em reconhecer quais são os limites que o paciente expõe.
Citações
	Em Resumo a autora cita – “Algumas vezes, é difícil seguir uma estrutura-padrão e o terapeuta deve ser cuidadoso ao variar a terapia, de forma que ela seja aceitável para o paciente. Oferecer justificativas para a estruturação, testar o quanto as interrupções podem ser toleradas pelos pacientes e modificar as regras dos pacientes (e terapeutas) frequentemente capacitam os terapeutas a estruturar as sessões de modo a conduzir a um tratamento mais efetivo e eficaz.” (pg 182)