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Fichamento - O Processo de Institucionalização do Saber Psicológico no Brasil do Século XIX

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Curso de Psicologia 
Psicologia no Brasil e Ética Profissional
	FICHA DE LEITURA 
	1. Nome do Discente: Clara Brito Costa Pina Santos. 
	2. REFERÊNCIA COMPLETA DO ARTIGO- LIDO:
Massimi, M. (2006). O processo de institucionalização do saber psicológico no Brasil do século XIX. História da psicologia: rumos e percursos, capítulo 9, organização Ana Maria Jacó-Vilela, Arthur Arruda Leal Ferreira, Francisco Teixeira Portugal. Rio de Janeiro: Nau Editora.
	3. AUTOR:
Marina Massimi é graduada em Psicologia pela Università degli Studi di Padova (1979), mestrado em Psicologia (Psicologia Experimental - 1985) e doutorado em Psicologia (Psicologia Experimental - 1989) através da Universidade de São Paulo. E atualmente é Professora Sênior do Instituto de Estudos Avançados da Universidade se São Paulo e é líder do Grupo de Pesquisa “Tempo, Memória e Pertencimento” junto ao IEA. 
	4. RESUMO:
Introdução: O capítulo traz uma discussão sobre o processo de institucionalização do saber psicológico no Brasil, seguindo um viés europeu por conta do contexto que o país vivia na época, onde, mais especificamente a medicina e a filosofia contribuíram para a formação da psicologia. Objetivo: O propósito central é trazer as diversas ideias psicológicas em diferentes áreas para fundamentar o surgimento da psicologia brasileira. Métodos: Pesquisa documental e bibliográfica. Resultados: Mesclando a medicina e a filosofia, o Brasil começou a ocupar um espaço próprio na busca de transformar o país em uma nação ocidental moderna. 
Palavras-chave: psicologia, conhecimento, institucionalização, independência. 
	5. CITAÇÕES DIRETAS DO TEXTO:
“Uma primeira característica do homem no estado selvagem é a ausência das necessidades próprias do homem “civilizado” que estimulam a atividade e o trabalho. Um segundo aspecto é a ausência daquele tipo de racionalidade característica do “espírito científico” europeu.” P.162.
“O estudo dos fenômenos psicológicos deve ser visto como parte da fisiologia e não em termos de uma psicologia autônoma, pois somente a fisiologia conhece as condições e os meios necessários para manter ou reestabelecer o equilíbrio do ser humano.” P.164.
	6. BREVE RESUMO DA SUA LEITURA:
Além de ser uma análise/pesquisa documental, também se trata de um texto dissertativo expositivo, utilizando da linguagem formal para explicar ao leitor de forma fácil as informações apresentadas. Em seu estilo, a autora trouxe filósofos para explicar o processo de institucionalização. A perspectiva teórica foi criar uma conexão entre algumas áreas da psicologia histórica e filosofia. 
	7. COMENTÁRIOS PESSOAIS: 
Com as influências da Europa deixadas pelas raízes lusitanas, o Brasil tinha um projeto para transformar o país em uma nação moderna, então o estado começou a controlar vários aspectos de estruturação social. Assim, vários órgãos oficiais foram criados visando a “transmissão e elaboração” dos saberes psicológicos. 
Ao longo dos processos que a autora traz, podemos parar para observar o conceito de “alma”, que tinha como influência a tradição aristotélico-tomista, com a chegada do espiritualismo, o “eu” não era mais entendido como essência e sim um fenômeno. Por mérito desse espiritualismo, serviu como base e iniciativa para as “sciencias philosophicas”. Consegui ver que houveram muitas teorias provindas da França, e isso dá pela influência europeia. 
A partir de tudo isso, foram criados os primeiros laboratórios no início do século XX que parece ser acompanhada de um movimento de criação no Brasil uma “ciência do homem”, influenciados pelo contexto cultural e social internacional da época. Remete-me que todo esse processo foi de extrema importância para a consolidação da psicologia em seu próprio lugar na modernidade.

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