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AULA 1 INTRODUÇÃO AOS SENSORES E ATUADORES INDUSTRIAIS Prof. Edson Roberto Ferreira Bueno 02 CONVERSA INICIAL Nesta aula serão abordados os conceitos e as características dos principais elementos utilizados em um sistema de sensoriamento industrial. CONTEXTUALIZANDO Fazem parte do nosso dia a dia atividades simples como passar por uma porta automática, abrir e fechar um portão eletrônico utilizando um controle remoto, acionar o pedal do freio porque um veículo imediatamente à nossa frente acendeu uma luz vermelha, ou até mesmo quando temos que seguir imediatamente para o posto de combustível mais próximo porque o painel do veículo está indicando a necessidade de abastecimento já há algum tempo. Normalmente não percebemos que, para realizar essas e muitas outras atividades comuns, fazemos uso de dispositivos e equipamentos providos de sensores que recebem e enviam sinais de comando para a realização de uma determinada sequência de tarefas programadas. Analisando esses exemplos, pode-se observar que para cada situação há um modelo diferente de funcionamento e, por consequência, há uma seleção diferenciada de sensor de acordo com a função a realizar, a localização e principalmente questões técnicas relacionadas à funcionalidade. Há um número quase infinito de situações em que os sensores podem ser aplicados, sendo sempre importante considerar a sua correta especificação, características técnicas, tolerâncias, necessidades de manutenção e custos envolvidos. TEMA 1 – SENSORES, TRANSDUTORES E ATUADORES Todos os projetos que envolvem partes mecânicas e movimentos controlados por circuitos eletrônicos precisam de um interfaceamento apropriado realizado por sensores, transdutores e atuadores. Os sensores e transdutores determinam o posicionamento das partes mecânicas, do próprio equipamento ou do acionamento de elementos externos como os atuadores, que informam aos circuitos de comando, os quais, por sua vez, tomam as decisões apropriadas ao funcionamento do sistema. 03 As máquinas e equipamentos podem usar diversos tipos de sensores, transdutores e atuadores para fazer o interfaceamento com os circuitos eletrônicos. No exemplo demonstrado pela figura 1, o controle de nível é realizado por um controlador que recebe sinais dos sensores de nível máximo e nível mínimo, e, em seguida, comanda um atuador, denominado válvula solenoide, que abre ou fecha a passagem do fluxo. Nota-se que os sensores estão devidamente ajustados e localizados no taque. Figura 1 – Controle de nível 1.1 Sensores São dispositivos que mudam seu comportamento sob a ação de uma grandeza física, podendo fornecer direta ou indiretamente um sinal que indica essa grandeza. O sinal de um sensor pode ser usado para detectar e corrigir desvios em sistemas de controle e nos instrumentos de medição, que frequentemente estão associados aos sistemas de controle de malha aberta (não automáticos), orientando o usuário. 1.2 Transdutores São dispositivos eletroeletrônicos que convertem uma forma de energia em outra, para efeitos de medição e transferência de informação. A figura 2 demonstra um bloco genérico de um transdutor que funciona mediante a entrada de uma determinada grandeza física, que é processada, 04 gerando proporcionalmente uma grandeza elétrica na saída, a qual pode ser um valor de tensão, corrente, resistência etc. Observa-se também que, para o funcionamento do transdutor, há a necessidade de uma alimentação auxiliar de energia. Figura 2 – Esquema genérico de um transdutor De forma geral, os termos sensor e transdutor são reconhecidos e usados indistintamente, porém, o transdutor é um dispositivo completo que reúne, além do próprio sensor, todos os circuitos de interfaces capazes de serem utilizados numa aplicação. 1.3 Atuadores São dispositivos que modificam uma variável controlada, ou seja, realizam a conversão da energia elétrica, hidráulica ou pneumática em energia mecânica. A atividade realizada por um atuador depende geralmente do comando recebido de um controlador ou do sinal de sensor, e sua função normalmente está vinculada à realização de um trabalho mediante deslocamentos, podendo atuar numa trajetória linear, rotativa ou combinada. Existem muitas classificações para os atuadores, e a sua correta especificação está relacionada a diversas variáveis, como força, velocidade, dimensões, forma de energia, entre outras. Os atuadores podem ser classificados inicialmente da seguinte forma: Energia de saída: mecânica, elétrica, térmica, óptica, etc.; Princípio de funcionamento: mecânico, pneumático, hidráulico, eletromagnético, piezoelétrico, químico etc.; Tipo de movimento: linear, rotativo ou combinado. TRANSDUTOR GRANDEZA ELÉTRICA GRANDEZA FÍSICA ENERGIA AUXILIAR 05 Especialmente em relação aos atuadores eletromagnéticos, podemos encontrar facilmente exemplos de relés e contadores, bobinas solenoides, motores e outros. Além do modelo convencional do motor elétrico ligado em corrente contínua ou corrente alternada, o motor de passo e o servomotor também são muito utilizados como atuadores. Devido à grande evolução do controle de variáveis dos motores elétricos ultimamente, percebe-se que tanto os motores de corrente contínua (CC), quanto os de corrente alternada (CA) têm uma infinidade de aplicações. Para os motores CC existem três fatores principais que devem ser considerados no momento da seleção: velocidade, torque e tensão. Esses motores geralmente são compactos e mantêm o valor de torque numa faixa constante para grandes variações de velocidade, sendo muito comum encontrar configurações com sensores de posição angular (encoder) ou de velocidade (tacômetro) utilizados para o controle de posição ou velocidade. Outra alternativa mais simples e de baixo custo consiste em usar motores de passo que podem funcionar em controle de malha aberta de posição e velocidade. A única observação para esse tipo de motor é que a curva de torque decresce com o aumento da velocidade e, em baixas velocidades, pode gerar vibrações mecânicas. Entre as tantas vantagens e desvantagens na aplicação dos motores CC e CA, percebe-se que, devido aos avanços nos acionamentos dos motores CA (soft- starter e inversores de frequência) e a viabilidade econômica, vem ocorrendo a susbtituição dos motores CC. Porém, quando se necessita manter o torque, mesmo com variação da carga e da velocidade do motor, os motores CC são mais vantajosos, como nas extrusoras, prensas, elevadores, máquinas de impressoras, máquinas de papel, bobinadeiras e desbobinadeiras, laminadores etc. TEMA 2 – GRANDEZAS FÍSICAS Analisemos o funcionamento de um termômetro. Ele indica a temperatura do nosso corpo através do mercúrio (ou, também, o cristal líquido ou o álcool), substância que se expande com o aumento da temperatura. Podemos dizer, então, que o mercúrio é o sensor de temperatura do corpo, e o termômetro é um dispositivo sensor para o corpo humano. 06 Outro exemplo é quando subimos numa balança “de ponteiro”, analógica, e medimos nosso peso. Esse é um processo que faz uso de sensor. O ponteiro da balança indica o peso porque um dispositivo mecânico provido de uma mola sofre deformação mecânica proporcional à força aplicada sobre ele. A deformação da mola é que faz girar o ponteiro da balança. 2.1 Grandezas de entrada Os exemplos de funcionamento do termômetro e da balança demonstram que um sistema pode trabalhar em função da sensibilidade do dispositivo a alguma forma deenergia, como o aumento de volume em função do aumento da temperatura, ou a deformação temporária de uma mola em função de uma pressão exercida sobre ela etc. Conforme indica a figura 3, um sensor emite um sinal de saída, relacionando informações de uma grandeza recepcionada na entrada. As grandezas de entrada são as que definem o tipo do sensor utilizado na aplicação e geralmente estão relacionadas ao tipo de energia: mecânica, química, luminosa, térmica, elétrica, entre outras. Figura 3 – Grandezas de entrada de um sensor EN TR A D A S LUZ SENSOR TEMPERATURA SOM PRESSÃO SINAL DE SAÍDA DISTÂNCIA FORÇA VELOCIDADE 2.2 Grandezas de saída O sinal de saída direto do sensor nem sempre reúne as características técnicas necessárias para utilização na aplicação, e, por isso, normalmente deve ser manipulado antes da sua leitura no sistema de controle. A manipulação do sinal de saída é realizada por um circuito eletrônico que faz uma conversão para que as informações possam ser lidas pelo elemento controlador e processadas conforme o evento programado. 07 TEMA 3 – SINAIS “Um sinal é a representação de informações, realizada através de um valor ou de uma curva de valores de uma grandeza física” (DIN 19.226). Os sensores, de modo geral, podem ser classificados de acordo com o sinal de saída deles, podendo ser sinais analógicos, digitais e binários. 3.1 Sinal analógico É um sinal contínuo que representa a evolução de uma grandeza, de uma variável, e que apresenta infinitos valores, mesmo que eles estejam em uma faixa determinada. “É um sinal ao qual pertencem, ponto por ponto, diferentes informações dentro de uma faixa contínua de valores” (DIN 19.226). O conteúdo de informações lp (parâmetro de informações) desses sinais, conforme indicado na figura 4, pode admitir qualquer valor entre os determinados limites. Por exemplo, se observarmos uma tensão elétrica compreendida entre 0 e 8 V (volts), poderão surgir valores intermediários, que são exatamente determinados. Figura 4 – Sinal analógico Outros exemplos de indicadores com sinais analógicos: Evolução da temperatura nos termômetros; Indicação das horas num relógio de ponteiros; Tacômetros de veículos automotores; Manômetros indicadores de pressão etc. 08 3.2 Sinal discreto É o sinal cujo parâmetro de informações Ip pode admitir somente uma quantidade finita de valores. Estes valores não estão relacionados entre si e cada um pertence a uma determinada informação. A figura 5 mostra um gráfico de sinal discreto que poderia indicar, por exemplo, a densidade do trafego de veículos em relação às horas do dia em uma via qualquer. Figura 5 – Sinal discreto 3.3 Sinal digital Esse tipo de sinal possui o parâmetro Ip definido. A cada um corresponde uma informação bem definida, com a diferença de que os valores são múltiplos de um número inteiro da unidade de base E, conforme indicado no gráfico da figura 6. Figura 6 – Sinal digital 09 3.4 Sinal binário É um sinal digital com apenas dois valores do parâmetro de informações lp, conforme indica a figura 7, pois se trata de um sinal com duas informações, por exemplo: partida – parada; ligado – desligado; sim – não; 0 – 1. Figura 7 – Sinal binário 3.5 Aplicação de sinais Enquanto os sinais analógicos são muito utilizados em técnicas de regulagem, os sinais digitais são usados mais frequentemente em situações de comando, sendo que, os sinais binários, devido à facilidade de representação, são predominantes no processamento de informações (por exemplo, em interruptores e computadores). Na prática é absolutamente necessário, no caso de sinais binários, atribuir de forma precisa faixas de valores em relação ao sinal. Para evitar interferência, deve existir em todos os níveis lógicos e na zona de segurança uma faixa com valores de segurança suficientemente grande, como no exemplo indicado na figura 8: sinal “0”, de 0 a 5 V, e sinal “1”, de 10 a 20V. Figura 8 – Faixas de tensão elétrica 010 Dentro dos limites do nível lógico superior de valores, o sinal poderia variar entre 10 a 20 V, que mesmo assim será reconhecido como “1”. O mesmo ocorre com o nível lógico inferior de valores, que, variando entre 0 a 5 V, será reconhecido como “0”. Dessa maneira, obtém-se certa segurança contra interferências. A ampliação destes níveis lógicos e da zona de segurança está sujeita a limites tecnológicos. Para os componentes, são mencionados nas folhas de catálogos de especificações os valores do nível lógico para sinal “1”, bem como para o sinal “0” e da zona de segurança. A zona de segurança localizada entre os níveis de acionamento lógico “0” e “1” é dimensionada em função da aplicação e serve também para absorver pequenas flutuações na grandeza (tensão, corrente, pressão etc.) evitando que o sensor seja comutado por variações não significativas. TEMA 4 – CONVERSORES DE SINAIS A física trabalha em função da manipulação de grandezas como temperatura, pressão, intensidade luminosa, sinais de áudio, posição, velocidade, etc. A maioria dessas grandezas são transformadas e manipuladas utilizando sinais analógicos. Como converter uma grandeza analógica, como a tensão obtida na saída do sensor de uma máquina industrial ou num dispositivo de controle, com informação digital que possa ser processada por um circuito lógico, como de um microprocessador ou computador? A resolução desse tipo de problema é fundamental ao projeto de interfaces para aquisição de dados e controle por computadores envolvendo um dispositivo de extrema importância para a eletrônica moderna: o conversor analógico/digital, ADC (Analog to Digital Converter) ou conversor A/D. 4.1 Definição O conversor de sinais é um instrumento cuja função é receber uma informação na forma de sinal, alterá-la e, então, emiti-la como sinal de saída proporcional ao de entrada. Baseando-se nessas informações, o esquema de um microfone indicado na figura 9 pode ser considerado um exemplo de conversor de sinais. 011 Figura 9 – Exemplo de conversor Segundo Ynoguti (2017), os conversores processam as informações da seguinte forma: Conversão do sinal analógico para a forma digital (conversão A/D); Processamento do sinal digitalmente; Conversão do sinal digital processado de volta à forma analógica (conversão D/A). 4.2 Funcionamento De acordo com Braga (2017), os microcontroladores, controles industriais, computadores e muitos circuitos que processam dados obtidos a partir de sensores operam exclusivamente com sinais digitais. Assim, se na saída de um sensor tivermos um sinal analógico e precisarmos transferir este sinal para um circuito digital, como o de um computador, será preciso "convertê-lo". Para converter um sinal da forma analógica para a forma digital, usamos os conversores analógico/digital. Estes são largamente usados em placas de aquisição de dados e controle que realizam a interface dos computadores com dispositivos de medida. Nos laboratórios, por exemplo, é possível usar um conversor desse tipo num sistema de aquisição de dados para converter as indicações de um sensor de temperatura na forma digital que o computador possa processar, e tomar decisões no sentido de ativar outros atuadores em outros circuitos externos, ou simplesmente armazenar as temperaturas em horários programados na memória, conforme sugere a figura 10. 012 Figura 10 – Conversão de sinaisQuando ocorre uma conversão de sinais, parte do sinal é perdida e podem existir pequenas distorções na grandeza realmente medida, como indicado na figura 11, em que ocorre um comparativo entre sinais analógicos e digitais sobrepostos. Figura 11 – Linearização e digitalização de sinais As distorções normalmente são geradas devido a diversos fatores, como a localização e proteção do sensor em relação ao ambiente e outros equipamentos próximos, regulagens dos dispositivos do circuito, interferências externas, características técnicas de qualidade etc. Num ambiente industrial, por se tratar muitas vezes de ambiente hostil para operação dos equipamentos com perturbações eletromagnéticas, elevadas temperaturas, sujeira, áreas de segurança intrínseca etc., existem diversas variáveis que contribuem para a existência de valores falsos da grandeza física convertida. Por isso, faz-se necessária uma análise criteriosa da aplicação antes da correta escolha do tipo de dispositivo, a fim de que ele atenda a todos os requisitos de segurança, qualidade e funcionalidade. SENSOR DE TEMPERATURA PLACA DE AQUISIÇÃO CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL PC ATUADORES EXTERNOS SINAL DIGITAL SINAL ANALÓGICO 013 TEMA 5 – TRANSMISSORES É muito comum no ambiente industrial, principalmente para quem trabalha com instrumentação, referir-se ao transmissor de sinais como transdutor, e vice- versa. Partindo do princípio de que o conceito do transdutor já foi abordado e assimilado, prosseguiremos com o conceito e as principais características do transmissor. 5.1 Conceito O transmissor é um equipamento que consegue ler uma variável de um processo e fornecer um sinal de saída padronizado. É concebido para trabalhar com diversas grandezas, como pressão, corrente, tensão, entre outras. Pode também estar inserido no mesmo dispositivo do sensor e do transdutor. 5.2 Características Normalmente, para a transmissão de sinais analógicos, o transdutor funciona numa faixa de valores de grandeza, por exemplo, 3 a 15 PSI, 4 a 20 mA, 0 a 20 mA, 0 a 10 V, e essa faixa também é conhecida como range. Quando a transmissão é digital, o transmissor utiliza protocolos de comunicação para redes industriais (fieldbus). Os protocolos mais utilizados pelos transmissores e atuadores são Profibus-PA, Fieldbus Fundation, HART e ASi. Os protocolos de comunicação industrial foram desenvolvidos com intuito de interligar diversos tipos de dispositivos aplicados na automação industrial, como sensores, atuadores, módulos de I/O (input/output), controladores lógicos, entre outros dispositivos de supervisão. Conforme indicado no esquema da figura 12, o conceito inicial da padronização dos protocolos foi criar um ambiente que pudesse ser organizado, mais seguro e compartilhado, agregando flexibilidade e distribuição de processamento nos dispositivos no parque fabril. 014 Figura 12 – Padronização de comunicação Existem muitos protocolos projetados em função da aplicação para vários ambientes específicos, como para a transmissão de dados em instrumentos de campo, e processos de melhoria tecnológica nas áreas automotiva, aviação e naval. Os protocolos de comunicação abertos mais conhecidos são Modbus, Profibus-DP, Fieldbus Fundation, CAN, London Works, Interbus-S e Industrial Ethernet. Os padrões de comunicação serial, mais utilizados na camada física desses protocolos, são RS-232, RS-422 e, principalmente, o RS-485. A partir dos anos 1990, a imposição de protocolos proprietários sem larga escala não encontrava espaço no mercado, fato que deu início à abertura para a utilização dos protocolos proprietários promovida por grandes empresas internacionais. Nessa ocasião foram estabelecidas, conforme Eriksson, Coester e Henning, “associações independentes como ODVA (Open Device Net Vendor Association), Fieldbus Foundation, entre outros; apesar da reorganização com consequente redução de opções de barramento de campo, a diversidade tecnológica dos protocolos e a incompatibilidade permaneceram”. A tabela demonstrada pela figura 13 apresenta os principais fabricantes e as respectivas tecnologias proprietárias (protocolos dedicados). 015 Figura 13 – Relação entre fabricantes e as tecnologias proprietárias Fabricante original Protocolo de comunicação Siemens Profibus / MPI Rockwell DeviceNet / ControllNet / DH+ Schneider / Modicon Modbus / ModbusPlus / WorldFIP Mitsubishi CC Link NA PRÁTICA Assista ao filme 2012, e visualize e analise os tipos de sensores ambientais utilizados pelos cientistas. Direção: Roland Emmerich. EUA: Sony Pictures, 2009. 158 min. FINALIZANDO No início desta aula foram analisados os conceitos e as principais diferenças entre sensores, transdutores e atuadores utilizados no dia a dia por máquinas equipamentos, empresas e pessoas. Foram abordadas as principais grandezas físicas do processo de sensoriamento de um equipamento, seguida da explanação sobre os tipos de sinais de entrada e saída inerentes a um sensor ou transdutor, sendo estabelecidas, principalmente, as diferenças técnicas entre sinais analógicos e sinais digitais. Em seguida, foram observados os conceitos que envolvem a conversão do sinal analógico para o sinal digital, e vice-versa. Finalizamos com a análise do elemento transmissor e sua importância no processo de comunicação de um sistema de sensoriamento. 016 REFERÊNCIAS BRAGA, N. C. Eletrônica básica para mecatrônica. 1. ed. São Paulo: Saber, 2005. _____. Como funcionam os conversores A/D – parte 1 (ART224). Disponível em:<http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/1508- conversores-ad>. Acesso em: 25 set. 2017. ERIKSSON, J.; COESTER, M.; HENNING, C. H. Redes industriais: panorama histórico e novas tendências, controle & instrumentação, v. 1, n. 119, ago. 2006, p. 86-89. THOMAZI, D. Sensores industriais: fundamentos e aplicações. 8. ed. São Paulo: Érica, 2001. TRANSMISSOR ou transdutor? Disponível em: <http://kleberautomation.blogspot.com.br/2011/02/transmissor-ou- transdutor.html>. Acesso em: 25 set. 2017 YNOGUTI, C. A. Conversor A/D e D/A. Disponível em: <www.inatel.br/docentes/ynoguti/downloads/dsp...1/16-digitalizacao-s177672-1>. Acesso em: 25 set. 2017.
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