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Feito por: Emilly Rebeca Feito por: Emilly Rebeca Zoonoses - Zoonose - Doença com sinal patognomônicos (Ou seja, sinal característico da doença) - Tem baixa ocorrência no Brasil. - Tem etiologia bacteriana e causa intensa vasculite no animal levando a quadros de hemorragia. - Causa lesões cutâneas, articulares e cardíacas. - Tem baixa indução de sinais clínicos e letalidade em humanos. - Em humanos o acometimento também é tegumentar, em geral em humanos imunocompetentes. - Conhecida como ruiva dos porcos ou mal rubro. - É abortiva em suínos - Quadros de septicemia, levando a morte súbita e evolução de 1 a 7 dias. - 30 a 40% portadores de erisipela suína, eles vão ter a manifestação tegumentar. - É uma doença de distribuição mundial de grande importância na suinocultura. Importância econômica • Perdas econômicas • Enfermidade pode assumir caráter crônico ao longo da vida ter uma perda de produção de produtividade, seja por redução da natalidade ou por perda de peso ao longo da vida. • Medicamentos e vacinas - Surto: EUA 2001 • Elevada frequência • Morte súbita de animais terminação • Condenação de carcaça – 4.000 um mês Etiologia ➢ Gênero - Erysipelothrix Feito por: Emilly Rebeca Feito por: Emilly Rebeca ➢ Espécie - Erysipelothrix rhusiopathiae - Sorovares 1 e 2 – 70 a 80% ➢ Espécie: Erysipelothrix tonsillarum - Gram-positiva - Bastonete - Imóvel - Cápsula com alta patogenicidade - Sorovares do tipo 1 e 2, estão sendo caracterizados por serem mais patogênicos por produzirem toxinas que potencializam sua penetração no tecido. ➢ Por exemplo, hialuronidase que impede a ação do colágeno e causa abertura nos tecidos, possivelmente um fator decisivo para formação de lesões na pele. ➢ Outra toxina também presente, é a neuraminidase, ela fortalece a adesão celular da bactéria a superfície celular do animal acometido. Tem forte ligação e induz a remoção do ácido sílico ou salicílico. - Resistência bacteriana: ➢ Água, solo, pH alcalino (semanas) ➢ Matéria orgânica em putrefação (meses) - Menores temperaturas, maiores chances de sobrevivência da bactéria. - O gênero Erysipelotrix spp acontece de forma assintomática em diversas espécies. Inclusive em microbiota intestinal de várias espécies. Mas o vetor de importância zoonótica, é o suíno. Epidemiologia - Importância ➢ Europa, Ásia, Canadá, Estados Unidos e México ➢ Jamaica, Guatemala, Guiana, Suriname, Chile, Peru e no Brasil (Baixa incidência) - Já teve ocorrência de surtos no sul do Brasil e esses animais manifestavam: ▪ Artrites (De 3 a 6 meses) ▪ Septicemia adultos ▪ Principal forma de isolamento: Nos abatedouros - Artrite infecciosa 14% (Em membros pélvicos e torácicos) - Alteração em linfonodos (Ilíacos e axilares) Obs: Doenças crônicas e silenciosas podem passar despercebidas durante anos. Fatores predisponentes - Estresse térmico (Por hiper confinamento) - Mudanças brusca de alimentação - Ingestão de micotoxinas - Introdução de outras doenças no rebanho (circovirose) Feito por: Emilly Rebeca Feito por: Emilly Rebeca Obs: Os animais que positivam com quadros clínicos mais severos são animais que tem predisposição ou fatores que confluam para sua imunossupressão. Obs: A erisipela suína é considerada de potencial de acometimento em pessoas que trabalham em contato com o manejo e em frigoríficos que trabalham com o manejo da carcaça. Transmissão - Infecção natural: ▪ Alimentos e água (Compartilhado pelos animais em baia única) ▪ Ferimentos na pele - Susceptibilidade: ▪ Todas as idades - Leitões jovens: ▪ Apresentam maior resistência. ▪ Quadro clínico não acontecem ou são extremamente brandos. ▪ A imunidade passiva não protege 100% e o contato durante o aleitamento com a mãe pode fazer transmissão (Infecção oral pela mãe). - Os portadores de Erysipelothrix spp com alta capacidade de transmissibilidade vão ser aqueles que clinicamente apresentam sinais, quanto mais intenso todos os sinais clínicos, maior a capacidade de eliminar a bactéria no ambiente. - Os sinais clínicos são inicialmente ocorrentes em linfonodos e vias linfáticas, mas de uma forma geral a eliminação pode acontecer por fezes, urina, saliva e secreção nasal. - Contaminação do solo: Alimento, água, carcaças e articulações. Patogenia - É variável – Depende principalmente do fator imunológico do portador - Geralmente a manifestação acontece com: ▪ Com média de 4 meses a 1,5 anos – 3 meses a 3 anos. - Quanto mais imunossuprimido for, maior será sua intensidade de sintomatologia. - A intensidade da contaminação ambiental vai esta diretamente correlacionada a predisposição. - Virulência da amostra da bactéria - Os sorovares do tipo 1 e 2 são os mais patogênicos. Então, esses sorovares devem ser recorrentemente identificados, inclusive quanto a sua resposta imunológica. - Fatores imunossupressores - Ocorrência de lesões - Transmissão inicial: Feito por: Emilly Rebeca Feito por: Emilly Rebeca 1- Ingestão de alimentos ou água contaminados e/ou feridas abertas levam a penetração das bactérias. 2- As bactérias serão fagocitadas e serão levadas diretamente para o tecido linfoide intestinal. 3- No tecido linfoide, ela irá encontrar várias células com ácido salicílico na membrana e começa a se espalhar pelos órgãos atingindo a via hematolinfatica. 4- Quando atinge a via hematolinfatica, se não tiver uma resposta imunológica considerável e esse animal se apresentar imunossuprimido, ele começara a ter espalhamento para outros órgãos. Obs: Os órgãos mais facilmente onde se encontram lesões são: coração e articulações. Mas também pode ter alterações encontradas em rins e baços (órgão linfoide), pode ter acometimento em trato reprodutivo levando a infertilidade desses animais ou baixo rendimento reprodutivo. - A depender do quadro de imunossupressão, da virulência e do recorrente contato com a bactéria, o animal pode predispor a formação de septicemia. Sinais clínicos - Hiperaguda – Diretamente relacionada aos sorotipos de mais patogenicidade: ▪ Hipertermia (42ºC) ▪ Prostração ▪ Anorexia ▪ Conjuntivite ▪ Andar cambaleante Obs: Geralmente, a fase hiperaguda inicial não era reconhecida. - Essa fase pode demorar de 1 a 7 dias, mas que com evolução é tão rápida chegando no segundo dia com esses animais apresentando lesões cutâneas em forma de eritema e formato de losango. - Sinais patognomônicos: Áreas salientes na pele, de coloração púrpuro-escuras, visíveis em animais de pelagem clara - Ocorrência de microtrombos ▪ As bactérias irão fazer quimiotaxia por células do sistema inflamatório de apresentação, que levaram a bactéria para os órgãos linfáticos e ao se instalar nas paredes dos vasos, elas causam danos nos capilares formando vasculite e extravasamento do sangue para tecidos adjacentes e causam processos hemorrágicos. ▪ Estase sanguínea – Liberação muito grande de plaquetas que formam Feito por: Emilly Rebeca Feito por: Emilly Rebeca microtombos. Esses microtombos podem ser a fase final desse animal, pois podem se instalar em vascularização preciosas (ex: vascularização pulmonar). - Aguda: ▪ Lesões são formadas principalmente de áreas de losangos ou circulares. ▪ São acompanhadas de regiões esbranquiçadas (Em geral). São facilmente reconhecidas em regiões de olhos, face, escapula e membros posteriores. ▪ Pode induzir a aborto e infertilidade (Sinais clínicos menos observados) ▪ Infertilidade nos machos ▪ Nos fetos ou recém-nascidos, os sinais clínicos são mais intensos devido a sua imunidade. - Subaguda – Principalmenteos leitões jovens: - Sinais clínicos são bem discretos e muitas vezes desapercebidos, a depender do método de produção. - Formam poucas lesões ou nenhuma na pele - Febre moderada e passageira - Apetite normal - Crônica – Fase no abatedouro ou frigorifico: - Levam alterações dentro do coração e das articulações (Quadro silencioso) - Artrites pode ser observado: ▪ Engrossamento das articulações dos membros locomotores ▪ Proliferativa e não supurativa ▪ Começa a ter alteração três semanas após a infecção ▪ Dor ▪ Afeta o crescimento Diagnóstico - Lesões de pele ▪ Granja ✓ ELISA ✓ Confusão com títulos vacinais ✓ Imunodifusão em geral ✓ PCR - Laboratorial - Cultivo celular (Difícil crescimento) ✓ Sangue, fezes, órgãos, pele ▪ Diferenciar nos métodos indiretos de diagnostico para outras doenças que podem responder por resposta imunológica cruzada: ✓ Salmonella choleraesuis e pelo Streptococcus suis ▪ Os dois podem levar a: Septicemia, artrites e endocardite Feito por: Emilly Rebeca Feito por: Emilly Rebeca Sintomas em humanos - Acontece principalmente em humanos que lidam com esses animais ou humanos que ingeriram alimento ou água contaminada que tiveram porta aberta para o contato. - Os sinais clínicos podem ser: ✓ Formação de hematomas e vasculite instaladas principalmente nas pernas dos acometidos. ✓ Causam limitações locomotoras ✓ Ardo e queimou na região ✓ Fadiga, febre de forma generalista ✓ Não tem índice de letalidade em humanos. ✓ Humano não transmite para humano Tratamento - O tratamento não é viável para produção. - Susceptibilidade de amostras Erysipelothrix spp: ✓ Amoxicilina ✓ Ceftiofur ✓ Tetraciclinas 1g/10l água ✓ Penicilina (3 a 5 dias – aguda) 20.000 unidades/kg ✓ Clindamicina e florfenicol Tem apresentações que podem ser diluída em água para facilitar o manejo e administração para esses animais - Resistência: ✓ Oxitetraciclina (19%) ✓ Tiamulina (15,8%) ✓ Doxiciclina (20,6%) ✓ Lincomicina (15,8%) Obs: Artrites e endocardite não respondem ao tratamento Controle e profilaxia - Vacinação: ✓ Vivas, inativadas, lisadas - Inativadas + adjuvante: ✓ Administração parenteral ou oral - Atuação eficiente: ✓ Forma aguda - Antibióticos: ✓ Efeito aditivo Obs: Vacina não é obrigatória
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