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Determinação e diferenciação sexual (1)

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Determinação e diferenciação sexual 
Sexo cromossomico = relacionado ao cromossomo sexual existente, genetico.
No último par de cromossomos, tem-se cromossomos sexuais. XY e XX. O espermatozoide é quem determina o sexo da prole, pois a femea sempre passa o X. O espermatócito primário tem XY e resulta em 4 espermatozoides, 2 X e 2 Y.
O sexo do individuo é determinado no momento da fecundação.
Sexo gonadal = avaliação fenotipica. Testiculo/ovario.
Se o cromossomo sexual for X, a fêmea se desenvolve passivamente. O macho possui no cromossomo Y o gene SRY, que produz um fator de diferenciação testicular (TDF) que faz a gônada se diferenciar em testiculo. No testiculo há diferenciação em células de Sertoli (produz hormônio anti-mulleriano - fator inibidor de Muller - MIF -> causa regressão dos ductos de Muller e impede que se desenvolva genitália interna feminina) e Leydig (produz testosterona - favorece o ducto mesonéfrico (Wolff) -> desenvolve genitália interna masculina). Parte da testosterona é transformada em dihidrotestosterona que desenvolve a genitália externa.
	Para desenvolver uma fêmea precisa ter ausência do cromossomo sexual Y ou inatividade do gene SRY e naturalmente se desenvolve uma fêmea. A gônada indiferenciada se transforma em ovário, o ducto de Muller se desenvolve e os de Wolff regridem.
A diferenciação sexual começa com o estabelecimento do sexo cromossomico, seguida do desenvolvimento do sexo fenotipico/gonadal.
Sexo hormonal = hormônio predominante. Relaciona-se ao sexo fenotipico, pois o hormônio sexual interfere no dimorfismo sexual. Num caso de tumor de células da granulosa, uma fêmea pode produzir testosterona que altera a conformação e faz o animal desenvolver musculatura, modifica a forma de mugir e atua no SNC alterando o comportamento da fêmea.
São os hormônios que geram os comportamentos de cada um dos gêneros. 
→ Descida dos testículos:
O testiculo migra para o escroto. Por meio do gubernáculo, que começa a expandir a região abrindo espaço no escroto, tracionando o testiculo para dentro do mesmo. Após isso o gubernáculo regride e fica na forma de um ligamento.
Animais criptorquida tem 1 ou 2 testículos que não descem para o escroto e são eliminados da reprodução pois é genético. 
⇨ Intersexo:
Uma variedade de condições em que a anatomia reprodutiva e/ou sexual não se encaixa a definição típica de gênero (observação/gonadal).
Um problema que pode levar a intersexos são fatores genéticos, em genes autossômicos. Não estão ligados ao cromossomo sexual. 
A síndrome da feminização testicular ocorre quando há insensibilidade aos hormônios andrógenos. Os indivíduos XY produzem testosterona mas não desenvolvem ductos de Wolff, pois as células do ducto mesonéfrico e do seio urogenital não possuem receptores para o hormônio andrógeno. Porém há inibição do ducto de Muller. O animal pode ter uma vagina infantil, ou penis que se desenvolve quase como um clítoris. 
Hermafroditismo verdadeiro é quando o animal tem duas gônadas e vias sexuais de ambos os sexos, como as minhocas. Já o pseudo hermafrodita, é classificado com base na gônada.
Ovário / testiculo. Fenotipicamente esse animal era classificado como fêmea.
Freemartin é um caso comum em bovinos com gestação gemelar de macho e fêmea. Há fusão dos vasos sanguíneos da placenta e os embriões que ainda não tiveram definição das gônadas têm troca hormonal e celular. Isso pode interferir no desenvolvimento. Ao se fazer cariotipagem percebe que os animais têm cromossomo sexual XX e XY (quimeras). Na palpação se encontra órgão reprodutor em forma de fita, ovários não funcionais, útero pouco desenvolvido, vagina curta e vulva infantil. A fêmea é estéril. 
Faz-se o teste da pipeta, introduzindo a mesma na vagina da fêmea. A vagina do animal normal é longa, enquanto o freemartin é mais curta. 
Hispopadias, não se encaixa em um intersexo, mas sim em um mal desenvolvimento do tecido na formação da uretra, mais comum em machos. A uretra fica aberta.

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