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ANDROLOGIA 04 DIFERENCIAÇÃO SEXUAL

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diferenciação sexual em mamíferos
O cromossomo XY (em mamíferos; sexo genético) determina a diferenciação
primária do sexo gonadal em testículo. O sexo hormonal irá ajudar a definir o sexo
fenotípico e o sexo cerebral. Primeiro há formação do sexo gonadal, associado ao
sexo hormonal (acontece em nível cerebral e em nível de gônadas). Se não
estiverem sincronizados, há diferença entre o sexo fenotípico, gonadal, hormonal e
cerebral, causando erros na diferenciação sexual.
Quaisquer fatores que afetam um desses sexos, irão determinar variações
individuais. A harmonia entre os sexos dependem de várias situações (grande
variabilidade; em PG).
O sexo genético é determinado pelos cromossomos XX, presentes na fêmea e
Y, presentes no macho. É válido lembrar que um dos cromossomos X é silenciado.
O sexo cromossômico é determinado durante a fertilização; no embrião bicelular,
até a fase de blastocisto eclodido, o sexo é indeterminado (sem expressão gênica),
mas, após a expressão gênica, ocorre o processo inicial da diferenciação.
Existem outros cromossomos em outras espécies: ZW, ZZ para pássaros e répteis sendo
oW determinante para a feminilização.
Os principais genes gomossômicos envolvidos na determinação sexual são:
● Ag H-Y (diferenciação primária da gônada primordial, mas não é fator
determinante).
○ antígeno H-Y
○ presente no braço curto do Y
● ZFY têm papel na organogênese (organização de túbulos, formando
estrutura parenquimal de testículos)
○ presente no braço curto do Y
● SRY importante na organização testicular (codifica uma sequência de um
grupo de proteínas de alta motilidade – ligadas à aromatase e hormônio
anti-mulleriano ou AMH).
○ resposta imunológica e caracterização de ferormônios
Os principais genes autossômicos envolvidos na determinação sexual são:
● SF-1 (presente na formação da crista gonadal em ambos os sexos, antes de
acontecer a diferenciação gonadal)
○ no testículo está presente até o nascimento
● AMH é liberado pelas células de Sertoli e células da granulosa (pós-natal).
Responsável pela supressão do desenvolvimento do trato tubular da fêmea
○ perfil de expressão dimórfico
○ no macho, está presente ao longo de todo o desenvolvimento fetal e,
na fêmea, após o nascimento, permanece alto por toda a vida
● SOX2 regula expressão de SRY; organização ovariana
● SOX3 ligado à diferenciação primordial da gônada em ovário
● wt1 gene supressor de Wilms, ligado ao desenvolvimento de um tumor
renal; altera o genital masculino
○ na ausência desse gene, há alteração dimórfica de gênero.
● CYP19 (mamíferos; diferenciação sexual secundária; alterações nesse gene
podem levar à pseudohemafroditismo feminino)
● DAX1 regula o desenvolvimento ovariano
● DAX3 ligado à espermatogênese
fase embrionária
Na fase embrionária, existem ectoderma,mesoderma e endoderma, sendo que
o sistema urogenital se diferencia do mesoderma e, as células germinativas, são
provenientes do endoderma. O sistema reprodutivo embrionário indiferenciado
apresenta 2 gônadas indiferenciadas, 2 ductos (mesonéfrico ou de Wolff, em
machos, ou paramesonéfrico ou de Muller), 1 sinus urogenital, 1 tubérculo genital e
pregas vestibulares. A migração de células germinativas ocorre no 28º dia, por
quimiotaxia para a crista gonadal; quaisquer posicionamento errôneo geram
alterações no indivíduo adulto. O processo de diferenciação sexual, no macho,
ocorre a partir do 28º dia,.
A diferenciação sexual da fêmea é potencialmente natural; ao inibir-se (AMH;
o SRY atua nas células de Sertoli e SF-1; células e Leydig produzem testosterona)
essa diferenciação, o macho se sobrepõe.
Os testículos são formados a partir das gônadas bipotenciais;
os túbulos mesonéfricos formam os cones eferentes, ductos e
vasos eferentes; o ducto de Wolff forma, sob ação de
testosterona, epidídimo e glândula vesicular. O ducto de
Muller, em machos, forma resquícios tubulares. O seio
urogenital apresenta bipotencial, e, emmachos, forma uretra,
glândula bulbouretral e próstata; o túberculo genital, forma a
glande do pênis; a eminência lábio escrotal dá origem ao
escroto. Essas estruturas são homólogas e podem dar origem
à genitália feminina, também; dessa forma, erros de
diferenciação sexual, podem causar mal posicionamento e
formação de fundo vaginal, por exemplo.
A sensibilização do cérebro irá estruturar o comportamento/libido do indivíduo
em diferentes fases da vida (considerar que células de Glia e ramificações são
diferentes emmachos e fêmeas).
resquícios germinativos
A partir da regressão do ducto de Wolff, pode existir cistos paraovários; a partir
da regressão dos cordões sexuais primários (machos), pode gerar os cistos
rete-ovários; os cistos de inclusão germinal tem origem emmesonefros locais e, os
tumores de células germinativas, originam-se de células germinativas ectópicas
(pode causar o xx)
diferenciação sexual cerebral
Consiste na exposição do cérebro em desenvolvimento à presença ou ausência
dos hormônios gonadais, resultando na diferenciação de um amplo espectro de
respostas neuroendócrinas e comportamentais correspondentes ao sexo genético.
● MASCULINIZAÇÃO
Ocorre precocemente no macho (em torno do 28º dia), devido à produção de
hormônios. O processo de masculinização parece estar relacionado com a ação
dos esteroides. As células da Glia têm como função sustentação, revestimento ou
isolamento e modulação da atividade neuronal e defesa e conserva capacidade de
mitose após a diferenciação.
● DESFEMINILIZAÇÃO
É a supressão das características femininas; o cérebro feminino apresenta mais
ramificações e menor número de neuróglias (menor foco).
Existe um período crítico, no qual o cérebro está com alta plasticidade e
altamente responsivo às variações ambientes (ambíguo); varia de acordo com a
espécie. Após esse período, se torna mais refratário. No adulto, existe plasticidade
neural – altas dosagens hormonais). Esse período pode ser pré ou pós-natal, a
depender da espécie, sexo e da função neuronal.

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