Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
diferenciação sexual em mamíferos O cromossomo XY (em mamíferos; sexo genético) determina a diferenciação primária do sexo gonadal em testículo. O sexo hormonal irá ajudar a definir o sexo fenotípico e o sexo cerebral. Primeiro há formação do sexo gonadal, associado ao sexo hormonal (acontece em nível cerebral e em nível de gônadas). Se não estiverem sincronizados, há diferença entre o sexo fenotípico, gonadal, hormonal e cerebral, causando erros na diferenciação sexual. Quaisquer fatores que afetam um desses sexos, irão determinar variações individuais. A harmonia entre os sexos dependem de várias situações (grande variabilidade; em PG). O sexo genético é determinado pelos cromossomos XX, presentes na fêmea e Y, presentes no macho. É válido lembrar que um dos cromossomos X é silenciado. O sexo cromossômico é determinado durante a fertilização; no embrião bicelular, até a fase de blastocisto eclodido, o sexo é indeterminado (sem expressão gênica), mas, após a expressão gênica, ocorre o processo inicial da diferenciação. Existem outros cromossomos em outras espécies: ZW, ZZ para pássaros e répteis sendo oW determinante para a feminilização. Os principais genes gomossômicos envolvidos na determinação sexual são: ● Ag H-Y (diferenciação primária da gônada primordial, mas não é fator determinante). ○ antígeno H-Y ○ presente no braço curto do Y ● ZFY têm papel na organogênese (organização de túbulos, formando estrutura parenquimal de testículos) ○ presente no braço curto do Y ● SRY importante na organização testicular (codifica uma sequência de um grupo de proteínas de alta motilidade – ligadas à aromatase e hormônio anti-mulleriano ou AMH). ○ resposta imunológica e caracterização de ferormônios Os principais genes autossômicos envolvidos na determinação sexual são: ● SF-1 (presente na formação da crista gonadal em ambos os sexos, antes de acontecer a diferenciação gonadal) ○ no testículo está presente até o nascimento ● AMH é liberado pelas células de Sertoli e células da granulosa (pós-natal). Responsável pela supressão do desenvolvimento do trato tubular da fêmea ○ perfil de expressão dimórfico ○ no macho, está presente ao longo de todo o desenvolvimento fetal e, na fêmea, após o nascimento, permanece alto por toda a vida ● SOX2 regula expressão de SRY; organização ovariana ● SOX3 ligado à diferenciação primordial da gônada em ovário ● wt1 gene supressor de Wilms, ligado ao desenvolvimento de um tumor renal; altera o genital masculino ○ na ausência desse gene, há alteração dimórfica de gênero. ● CYP19 (mamíferos; diferenciação sexual secundária; alterações nesse gene podem levar à pseudohemafroditismo feminino) ● DAX1 regula o desenvolvimento ovariano ● DAX3 ligado à espermatogênese fase embrionária Na fase embrionária, existem ectoderma,mesoderma e endoderma, sendo que o sistema urogenital se diferencia do mesoderma e, as células germinativas, são provenientes do endoderma. O sistema reprodutivo embrionário indiferenciado apresenta 2 gônadas indiferenciadas, 2 ductos (mesonéfrico ou de Wolff, em machos, ou paramesonéfrico ou de Muller), 1 sinus urogenital, 1 tubérculo genital e pregas vestibulares. A migração de células germinativas ocorre no 28º dia, por quimiotaxia para a crista gonadal; quaisquer posicionamento errôneo geram alterações no indivíduo adulto. O processo de diferenciação sexual, no macho, ocorre a partir do 28º dia,. A diferenciação sexual da fêmea é potencialmente natural; ao inibir-se (AMH; o SRY atua nas células de Sertoli e SF-1; células e Leydig produzem testosterona) essa diferenciação, o macho se sobrepõe. Os testículos são formados a partir das gônadas bipotenciais; os túbulos mesonéfricos formam os cones eferentes, ductos e vasos eferentes; o ducto de Wolff forma, sob ação de testosterona, epidídimo e glândula vesicular. O ducto de Muller, em machos, forma resquícios tubulares. O seio urogenital apresenta bipotencial, e, emmachos, forma uretra, glândula bulbouretral e próstata; o túberculo genital, forma a glande do pênis; a eminência lábio escrotal dá origem ao escroto. Essas estruturas são homólogas e podem dar origem à genitália feminina, também; dessa forma, erros de diferenciação sexual, podem causar mal posicionamento e formação de fundo vaginal, por exemplo. A sensibilização do cérebro irá estruturar o comportamento/libido do indivíduo em diferentes fases da vida (considerar que células de Glia e ramificações são diferentes emmachos e fêmeas). resquícios germinativos A partir da regressão do ducto de Wolff, pode existir cistos paraovários; a partir da regressão dos cordões sexuais primários (machos), pode gerar os cistos rete-ovários; os cistos de inclusão germinal tem origem emmesonefros locais e, os tumores de células germinativas, originam-se de células germinativas ectópicas (pode causar o xx) diferenciação sexual cerebral Consiste na exposição do cérebro em desenvolvimento à presença ou ausência dos hormônios gonadais, resultando na diferenciação de um amplo espectro de respostas neuroendócrinas e comportamentais correspondentes ao sexo genético. ● MASCULINIZAÇÃO Ocorre precocemente no macho (em torno do 28º dia), devido à produção de hormônios. O processo de masculinização parece estar relacionado com a ação dos esteroides. As células da Glia têm como função sustentação, revestimento ou isolamento e modulação da atividade neuronal e defesa e conserva capacidade de mitose após a diferenciação. ● DESFEMINILIZAÇÃO É a supressão das características femininas; o cérebro feminino apresenta mais ramificações e menor número de neuróglias (menor foco). Existe um período crítico, no qual o cérebro está com alta plasticidade e altamente responsivo às variações ambientes (ambíguo); varia de acordo com a espécie. Após esse período, se torna mais refratário. No adulto, existe plasticidade neural – altas dosagens hormonais). Esse período pode ser pré ou pós-natal, a depender da espécie, sexo e da função neuronal.
Compartilhar