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Faculdade Metropolitanas Unidas – FMU FMEA Professor: Fernando Landulfo Aluno: Alexandre Queiroz RA:3901591 São Paulo –SP 2022 2 ➢ SUMÁRIO ➢ INTRODUÇÃO: ............................................................................................................... 3 ➢ O QUE É: ........................................................................................................................ 4 ➢ QUANDO SURGIU: ......................................................................................................... 6 ➢ COMO PREENCHER FORMULÁRIO DE ANALISE: ....................................................... 7 ➢ CONCLUSÃO: ................................................................................................................. 9 ➢ BIBLIOGRAFIA: ............................................................................................................. 10 3 ➢ INTRODUÇÃO: A globalização e a competitividade acirrada entre as organizações tornaram imperativa a necessidade de lançar no mercado produtos com alta confiabilidade a preços competitivos, além de atender aos requisitos de satisfação e garantia de um bom produto para o cliente. A confiabilidade, uma das dimensões da qualidade, pode ser entendida como a probabilidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições estipuladas durante um determinado período de tempo, ou seja, sem falhas. Para este contexto de exigência mercadológica, torna-se conveniente a utilização de ferramentas e técnicas para assegurar a qualidade exigida pelos clientes. A ferramenta, em discussão, torna-se útil pelo fato de permitir a análise e detecção sistemáticas de possíveis falhas em um determinado produto ou em um processo, identificando as ações que possam reduzir ou eliminar as ocorrências de uma possível falha, traçando planos de ação que determinam as providências a serem tomadas. De forma contundente, Horita (2004) afirma que a sua utilização implica em minimização das chances do produto ou processo falhar, ou seja, a partir da aplicação da ferramenta, contribui-se diretamente, na dimensão confiabilidade. De fato, em vastos exemplos de aplicação, é possível observar que a indústria automobilística, por exemplo, um dos ramos de atividade que mais emprega tal ferramenta em processos de manufatura, especialmente devido às exigências contratuais com seus clientes, vem alcançando excelentes resultados de qualidade e confiabilidade de seus produtos. 4 ➢ O QUE É: O FMEA é um método de análise adotado para compreender e analisar todas as possíveis chances de um processo falhar e, como consequência, obter efeitos indesejáveis. Com a utilização do FMEA é possível corrigir potenciais falhas em produtos e processos, além disso, é uma ferramenta que ajuda a aumentar a confiabilidade e o rastreamento das ações necessárias para a o alívio dos riscos. Através da identificação de todos os modos de falha, os responsáveis pelo processo podem promover a implementação de soluções que ao menos minimizem os efeitos gerados por estes problemas. Esta ferramenta analítica é elaborada e revisada, na maioria dos casos, por meio do preenchimento manual de uma matriz no próprio Excel- apesar de já existirem sistemas informatizados que possibilitem a revisão instantânea. Para seguir com sua aplicação, é necessário antes identificar qual dos três tipos de análise FMEA deverá ser adotado: • Análise FMEA de processo Como o próprio nome sugere, este tipo de FMEA considera para análise os modos de falha e seus efeitos em todas as etapas de um processoprodutivo, independente se é novo ou já em operação. Isto é, com base na execução de cada sequência de atividades dentro do processo, possibilidades de falha são discutidas e pontos de melhoria implantados. • Análise FMEA de produto Ao contrário do primeiro caso, este tipo de FMEA - também conhecido como FMEA de projeto - considera para análise os modos de falha e seus efeitos em todas as funções de um produto ou projeto, seja ele novo ou já existente. Ou seja, por meio da definição de cada uma destas especificações, os responsáveis podem discutir quais as possíveis falhas que podem ocorrer no atendimento a cada um destes requisitos. • Análise FMEA de processos administrativos Assim como o FMEA de processo, este tipo de FMEA também considera todas as 5 etapas de um processo, só que desta vez administrativo, seja ele também novo ou já existente. Por abranger variáveis e peculiaridades muito distintas, a aplicação desta ferramenta sugere que antes seja identificado qual o tipo de processo pertinente: produtivo ou administrativo. 6 ➢ QUANDO SURGIU: A ferramenta FMEA surgiu por volta de 1949 e destinava-se às análises de falhas em sistemas e equipamentos do exército americano, onde era avaliada a sua eficiência baseando-se no impacto sobre uma missão ou no sucesso de defesa pessoal de cada soldado. Na década de 60, foi aprimorado e desenvolvido pela NASA, quando foi tomando espaço nos setores aeronáuticos. Porém, desde 1976 vem sendo usada no ramo automobilístico e atualmente constitui-se numa ferramenta imprescindível para as empresas fornecedoras deste segmento. Observa-se que a maioria dos fornecedores da indústria automobilística utiliza esta ferramenta em consonância com a norma TS 16.949 (INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, 2002). No ambiente industrial, a ferramenta FMEA pode ser entendida como uma metodologia sistemática que permite identificar potenciais falhas de um sistema, projeto e/ou processo, com o objetivo de eliminar ou minimizar os riscos associados, antes que tais falhas aconteçam. O objetivo é eliminar os modos de falha ou reduzir os riscos associados. Para Back (1983), O FMEA é de grande utilidade para identificar a necessidade de um reprojeto visando sua confiabilidade como resultado da análise do projeto ou produto. Esta análise ajuda a aumentar o conhecimento do produto e as possíveis conseqüências das falhas decorrentes do processo de projeto, assegurando que os resultados de qualquer falha, eventualmente ainda existente, irão causar o mínimo de estragos. 7 ➢ COMO PREENCHER FORMULÁRIO DE ANALISE: • Definição: aqui deve ser registrada a informação da descrição do processo ou produto que será analisado. • Especificações: nesta etapa, se for uma análise FMEA de processo, deverá conter todas as etapas do processo se for uma análise FMEA de produto, deve conter todas as funções do produto. • Modos de falha: perante cada uma das etapas do processo ou dos requisitos de produto, a equipe envolvida na aplicação do FMEA deverá anotar todas as ocorrências já obtidas em cada especificação, assim como também discutir todos os demais potenciais modos de falha que ainda não ocorreram. • Efeitos por falha: com base em cada modo de falha registrado no formulário, os responsáveis deverão agora inserir quais os efeitos gerados por meio destas falhas. Cada um destes efeitos deverão ser pontuados no que se refere a Severidade desta ocorrência emergir. • Causas por falha: os participantes deverão discutir as causas que provocam o surgimento de cada falha. 5 Porquês e o Diagrama de Espinha de Peixe são algumas das ferramentas que facilitam esta identificação. Depois disto, cada uma destas causas deverão também ser pontuadas, agora no que se refere a sua Ocorrência. • Controles por causa: cada causa que foi identificada na etapa anterior deverá ser analisada no que se refere ao seu nível de Detecção,ou seja, descobrir se existem e quais são as medidas de prevenção e controle já adotadas para eliminar ou ao menos conter cada uma das causas. • Risco calculado (RPN): a multiplicação das pontuações obtidas perante Severidade, Ocorrência e Detecção irá gerar um resultado que informará a equipe quais os principais problemas que devem ser atacados primeiro: quanto maior este risco calculado, maior a necessidade de resolução imediata. • Propostas de melhoria: depois de conhecer e priorizar quais as causas por falha que deverão ser solucionadas, os participantes poderão agora discutir as 8 soluções para eliminar estas causas, ou ao menos controlá-las. Ferramentas como o Brainstorming podem ajudar. • Plano de ação: definidas as soluções que serão implantadas, um plano de ação deverá ser elaborado, contendo a descrição da solução, o responsável pelo cumprimento e o prazo limite para finalização. • Novo risco calculado: com as ações de melhoria identificadas e implementadas, os responsáveis se reúnem novamente para emitir um novo risco calculado, e assim, se informarem do quanto houve realmente de progresso na aplicação desta ferramenta. 9 ➢ CONCLUSÃO: Para as empresas que possuem relações comerciais de produtos com a indústria automobilística, a utilização da ferramenta FMEA, tem tornado-se um requisito contratual recorrente nas relações comerciais, especialmente porque tal ferramenta contribui para a confiabilidade do produtos e processos de fabricação. Esta ferramenta apresenta relevantes vantagens pois, serve como um mapa do processo identificando todas as fases de forma clara e objetiva, ressaltando os pontos fortes e fracos, auxilia na tomada de decisão, fundamentalmente sobre quais problemas deve-se focar na solução primeiro. Um outro aspecto positivo é que qualquer pessoa, de posse do formulário de FMEA, consegue identificar quais os tipos de falhas inerentes a cada etapa do processo, bem como identificar as causas e, fundamentalmente, avaliá-las, conforme a sua gravidade, probabilidade de ocorrência e métodos disponíveis de detecção destas falhas, associando, dessa forma, um índice, denominado resultado (R). Se aplicada de forma adequada, a ferramenta passa a ser um excelente instrumento de memória tecnológica no processo produtivo, tendo em vista o registro facilmente recuperável de todo o conhecimento envolvido neste processo. Além disso, este conhecimento é repassado aos operadores mais inexperientes, os quais já integram-se ao processo, conhecendo os pontos críticos a serem observados para minimização de falhas e, conseqüentemente aumento da confiabilidade para o cliente. Uma das desvantagens desta metodologia consiste no tempo necessário para analisar e definir os índices das possíveis falhas que podem ocorrer em todas as fases do produto ou processo, o que pode resultar em desestímulo à aplicação da ferramenta. Outro aspecto que causa dificuldade em sua eficaz implementação consiste no fato de que a ferramenta aponta para a necessidade de se trabalhar com equipe multidisciplinar, onde a experiência e o conhecimento do produto e processo de cada membro da equipe é extremamente importante. 10 ➢ BIBLIOGRAFIA: • https://www.voitto.com.br/blog/artigo/analise-fmea • https://www.fm2s.com.br/fmea/ • https://www.siteware.com.br/qualidade/o-que-e-fmea/ • https://www.citisystems.com.br/fmea-processo-analise-modos-falhas- efeitos/ • https://blogdaqualidade.com.br/analise-de-modos-de-falhas-e-efeitos- fmea/ https://www.voitto.com.br/blog/artigo/analise-fmea https://www.fm2s.com.br/fmea/ https://www.siteware.com.br/qualidade/o-que-e-fmea/ https://www.citisystems.com.br/fmea-processo-analise-modos-falhas-efeitos/ https://www.citisystems.com.br/fmea-processo-analise-modos-falhas-efeitos/ https://blogdaqualidade.com.br/analise-de-modos-de-falhas-e-efeitos-fmea/ https://blogdaqualidade.com.br/analise-de-modos-de-falhas-e-efeitos-fmea/
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