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Especialidades Clínicas e Cirúrgicas I Tumores Benignos e Malignos de Pele · TUMOR: - Massa que cresce de forma anormal devido a proliferação ou ausência de morte celular. à BENIGNOS: - Crescimento mais lento, bordas delimitadas, células mantém um grau de semelhança maior com o tecido de origem, não tem poder de metástases ou de invasão de tecidos adjacentes. - Podem causar dor, comprimir estruturas, desconforto nas atividades do dia a dia, desconforto estético. - Alguns tem potencial de se tornarem malignos. à MALIGNOS: - Crescimento mais rápido, bordas menor delimitadas, células se diferem muito do tecido de origem, podem invadir tecidos adjacentes e causar metástases. · TUMORES BENIGNOS CUTÂNEOS – QUERATOSE SEBORREICA: - Tumor benigno muito comum a partir da 3/4ª décadas de vida. - Solitária ou múltiplas. - Descrição da lesão: Pápula/placa arredondada, normo ou hipercrômica, acastanhada ou enegrecida, verrucosa, bem delimitada, múltiplas cores em uma mesma lesão. Verrucosa porque tem ondulações na textura. - Baixo risco de malignização – tumores que são encontrados adjacentes a QS são mais provavelmente “de novo”. “De novo”: surge do nada, já nasceu assim, não teve alteração. - Sinal de Leser-Trélat – aumento abrupto do número de QS ou de seu tamanho. Inicio no dorso, com progressão para face, abdome e membros. - É considerada uma síndrome paraneoplásica. Síndrome paraneoplásica: manifestações derivadas de uma neoplasia. - Tumores gástricos, cólon, mama e linfoma. - Há discordância: tanto QS quanto malignidades são mais frequentes na população idosa, não há uma boa definição sobre o aumento das lesões. · TUMORES BENIGNOS CUTÂNEOS – DERMATOSE PAPULOSA NIGRA: - Múltiplas pápulas hipercromicas em face. - Afrodescendentes. - Considerada uma variante da QS. · TUMORES BENIGNOS CUTÂNEOS – ACANTOSE NIGRICANS: - Hiperpigmentação aveludada em áreas de flexuras. - Pescoço, axilas, virilha e inframamário. - Mais comum em hispânicos e afrodescendentes. - Associação com DM, obesidade e resistência à insulina. - Em crianças essa associação pode ser bem forte, deve ser bem investigada. - Manifestação insidiosa. - Se rápido surgimento, pode estar associada a malignidade (TGI). · CASO CLÍNICO: Homem, 45 anos, lesão no dorso há 5 anos. Refere incomodo estético. Saída ocasional de secreção amarelada e mal-cheirosa. Nódulo de consistência firma, levemente amarelado, com umbilicação enegrecida. · CISTO EPIDÉRMICO: - Sinônimos: epidermóide, infundibular, cisto de inclusão. - Não é sinônimo de cisto sebáceo – diferenças histológicas. - Cistos cutâneos mais comuns. - Derivam do folículo piloso (ponto enegrecido). - Constituidos por capsula de queratina compactada e conteúdo de queratina laminar (odor). - Tamanhos variados, qualquer parte do corpo ou múltiplos. - A manipulação do cisto pode levar a rompimento da cápsula e/ou infecção bacteriana. - Se cisto inflamado/infectado: Analgesia. AINEs. ATB oral. Drenagem de flutuação. Se operar deve evitar na fase aguda. - Se não inflamado: Expectante. Exérese se: infecções de repetição, uso frequente de ATB; incomodo estético e crescimento rápido. · TUMORES BENIGNOS CUTÂNEOS – MILIA: - Cisto epidérmico diminuto. - Pápulas amareladas. - 1-2 mm na face. · TUMORES BENIGNOS CUTÂNEOS – CISTO PILONIDAL: -Cisto doloroso em região sacral ou sacrococcígea. -Pode ocorrer em outras partes do corpo. -Mais comum em homens caucasianos e com muitos pelos. -Origem mais aceita: reação de corpo estranho a um pelo encravado ou externo. -Pilonidal: “ninho de pelos”. -Fatores de risco: longos períodos sentado, barbeiros, tratadores de cachorro, ciclistas, obesidade, sedentarismo e roupas justas. -Foi um problema frequente na 2GM – soldados com roupas apertadas, sem higiene e ficavam sentados por longos períodos. -Tratamento: cirúrgico, com recidivas frequentes. -Um cisto inflamado há tempos e não tratado aumenta a chance de desenvolver carcinoma espinocelular. · TUMORES BENIGNOS CUTÂNEOS - CISTO EMBRIONÁRIO – CISTO DO DUCTO TIREOGLOSSO: -Abaulamento cístico na linha média do pescoço de crianças e adolescentes. -Na fase embrionária, a tireoide desce do assoalho da faringe até o pescoço. -Este caminho é conhecido como trato ou ducto tireoglosso. -Caracteristicamente o cisto se move com a deglutição. · TUMORES BENIGNOS CUTÂNEOS – CISTO EMBRIONÁRIO - CISTO BRANQUIAL: -Pré-auricular, mandibular ou na borda anterior do esternocleidomastoide. -Infância até a 2ª década de vida. -Defeito embrionário - não houve fechamento do ducto branquial. · TUMORES BENIGNOS CUTÂNEOS – CISTO EMBRIONÁRIO - CISTO ONFALOMESENTÉRICO: -Defeito embrionário - não houve fechamento do ducto onfalomesentérico. -Liga o cordão umbilical ao intestino primitivo fetal. Cistos embrionários: deve fazer um estudo de imagem para saber se o ducto originário está aberto ou não, se estiver fechado é só retirar o cisto, se estiver aberto deve retirar o ducto para evitar recidivas. · TUMORES BENIGNOS CUTÂNEOS – MUCOCELE: -Pápulas translucidas em mucosa oral. -Originária do rompimento de pequenas glândulas salivares. · TUMORES BENIGNOS CUTÂNEOS – HEMANGIONA INFANTIL: -Tumor de partes moles mais comum na infância. -Células endoteliais. -Lesões que surgem na primeira semana de vida, podendo haver lesões precursoras. -Vermelhos vivos, textura de morango. -Evolução típica: rápida proliferação, platô, involução. -Fase de crescimento: até os 3 meses, atinge 80% do tamanho. -Involução: a partir do 1º ano de vida, pode durar anos. -Hemangiomas infantis sem tratamento: 30% involui aos 3 anos, 50% aos 5 e 90% aos 9. -Pode sumir completamente ou deixar resíduos. --> COMPLICAÇÕES: -Ulceração (10%) - mais em lábios e genitais – dor, infecção e cicatriz. -Disfunção anatômica - orificiais. -Acometimento sistêmico - mais em meninas, hemangiomas craniofaciais > 5cm, hemangiomas de vias aéreas, 5 ou mais hemangiomas (hemangiomatose visceral - fígado). -Comprometimento estético. -->TRATAMENTO: -Beta bloqueador tópico. -Beta bloqueador (propanolol) oral por pelo menos 6 meses, até pelo menos o 1º ano de vida. Só usar o oral caso o tópico não funcione. -Cuidar para evitar bradicardia e hipoglicemia. -Beta bloqueador: induz vasoconstrição, inibe angiogênese e induz a apoptose. · TUMORES BENIGNOS DE ORIGM MELANOCÍTICA – MANCHAS CAFÉ COM LEITE: -Surgimento na infância. -Manchas hipercrômicas bem delimitadas, em geral de coloração castanho claro. -Presentes em até 20% da população. -Se múltiplas, suspeitar de genodermatoses (>5). Principal genodermatose associada a múltiplas manchas café com leite: neurofibromatose. · TUMORES BENIGNOS DE ORIGM MELANOCÍTICA – NEVO DE BECKER: -Placa hipercrômica com hipetricose, comumente em tórax anterior ou região escapular. -Mais comum em homens, surge na adolescência. · TUMORES BENIGNOS DE ORIGM MELANOCÍTICA – MANCHA MONGÓLICA: -Também chamada de melanocitose dérmica. -Mais comum na Ásia. -Aparece devido a uma migração anormal de melanócitos para a região sacral ou vsacrococcígea. · TUMORES BENIGNOS DE ORIGM MELANOCÍTICA: -Efétides: sardas; causadas pelo sol e tem fator genético, mais comum em face e seu aparecimento ocorre na infância. -Lentigo solar ou melanose solar: causadas pelo sol, sem componente genético, comum em idosos. · TUMORES BENIGNOS DE ORIGM MELANOCÍTICA - NEVO NEVOCELULAR: -Nevos juncionais: máculas acastanhadas (1). -Nevo composto: junção de nevo juncional com intradérmico (2). -Nevo intradérmico: pápulas normo ou hipercromicas (3). --> DERMATOSCOPIA: -QS: cerebriforme, bordas abruptas, roídas por traça, folha de borda, pseudocitos, abertos. -Nevo: rede de linhas pigmentadas com centros sem pigmento. Esmaece perto das bordas, pedra de calçamento, rede, glóbulos. · TUMORES BENIGNOS DE ORIGM MELANOCÍTICA - NEVO MELANOCÍTICO CONGÊNITO: -Presentes no nascimento. -Pequeno - até 1,5 cm. -Médio - até 19cm. -Gigante - > 20cm. -Risco de melanoma em nevos congênitos -0,7%. -Risco de melanoma em nevos congênitos gigantes - 2,5%, -Melanose neurocutânea - síndrome congênita rara - nevo congênito gigante+ proliferação melanocítica no SNC (rastreio com Ressonância Magnética). · CÂNCER DE PELE NÂO MELANOMA: -Malignidade mais comum na população caucasiana. -25% CEC e 75% CBC. -Principal fator de risco: fototipo. -Exposição à radiação solar, proximidade da linha do Equador, ruivos, efétides, fototerapia, bronzeamento artificial. -CBC: exposição intermitente/recreativa a radiação solar. -CEC: exposição ocupacional/cumulativo a radiação solar, cicatrizes, dermatoses crônicas, TX de órgãos (imunossupressão), HIV. · QUERATOSE ACTÍNICA: -Lesão pré-maligna (ainda não se sabe ao certo). -Queratinócitos atípicos na epiderme. -Risco de invasão: 0,075-0,096% por lesão por ano. -Um indivíduo com 7,7 QAs (média) - em 10 anos, risco de invasão de 10,2. -Uma das lesões mais frequentes da prática clínica. -Idoso, fototipo baixo, histórico de exposição solar. -Áreas fotoexpostas: cabeça, pescoço, colo, MMSS. -Pápulas eritematosas com escamas amarelo-esbranquiçadas. -Poucos mm até grandes placas. -Áreas de fotodano. Queratinócitos atípicos restritos a epiderme (não ocupam ela toda, ainda é possível visualizar as células normais). ==> SE SUSPEITA DE QA: -Exame dermatológico completo. -Se dúvida de invasão - biópsia. -Tratamento: crioterapia, curetagem e eletrocauterização. -CAMPO CANCERIZÁVEL: pele com intenso fotodano e presença de múltiplas QAs, com maior risco de malignização. -Tratamento: imiquimode, 5-fluoracil. Se a QA tiver suspeita de invasão (CEC) deve fazer biópsia e não tratamento tópico. · CARCINOMA ESPINOCELULAR IN SITU: -Queratinócitos atípicos ocupando toda a epiderme, porém restritos a ela. -Doença de Bowen. -Placa eritematosa levemente elevada, escamas. -Podem surgir de uma QA ou “de novo”. · CARCINOMA ESPINOCELULAR INVASIVO: -Células atípicas invadindo a derme. -Pápulo-nódulo, placa. -Crostosa, queratótica, exofítica, erosões. -Base infiltrada. ==> TRATAMENTO: -Confirmação com biópsia - incisional. --> TIPOS DE BIÓPSIA: -Inicisional: remove apenas uma parte do tumor. -Excisional: remove o tumor por inteiro (sem margem). -Exame dermatológico completo. -Palpação de linfonodos. Se palpável – biopsia. Se linfonodo afeado ou sinais de metástase - TC e PET. -Se diagnóstico confirmado, definir risco baixo ou alto de recorrência/metástase. -Alto risco clínico: localização (acral, face, genital, orelha), recorrência prévia, bordas mal delimitadas, área de cicatriz, área de radioterapia, imunossupressão, tamanho, crescimento rápido. Acral: extremidades (pés e mãos). -Alto risco na histopatologia: células pouco diferenciadas, profundidade, envolvimento perineural, vascular ou linfático. --> DOENÇA LOCAL: -Exérese da lesão com margens de 4-6mm. -Avaliação das margens (preferencialmente no intraoperatório, principalmente se alto risco). · CORNO CUTÂNEO: -Protrusão queratótica semelhante a um chifre em base eritematosa com ou sem infiltração. -Mais comuns em homens idosos de fototipo baixo. -Em geral origina-se de um QA, mas pode também surgir de uma verruga viral ou CEC (20%). -Exérese com anátomo patológico. Se CEC, considerar ampliar as margens cirúrgicas. · CARCINOMA BASOCELULAR: -Queratinócitos atípicos. -Dependem do estroma produzido pelos fibroblastos da derme para manter o seu crescimento. -Não produz metástases, porém tem crescimento e destruição local. -Pápulo-nódulo com brilho perláceo e telangiectasias. -Ulcerações. -Na dermatoscopia: telangiectasias e ninhos ovoides (glóbulos castanhos com pontos enegrecidos). -Variantes pigmentadas podem ser confundidas com melanoma e queratose seborreica. Ninhos basalóides na epiderme (roxo). Restrito a epiderme: CBC superficial. CBC invasivo. ==> TIPO HISTOLÓGICO: -Baixo risco: superficial, nodular. -Alto risco (agressivos): micronodular, esclerodermiforme. Micronodular: pequenas bolinhas. Esclerodemiforme: “fitas soltas”. Tem mais chance de se “soltar” e invadir outros locais que o nodular – compacto. ==> TRATAMENTO: -Confirmação com biópsia – incisional. - Exame dermatológico completo. - Se diagnóstico confirmado, definir risco baixo ou alto de recorrência. - Alto risco: localização (acral, face, genital, orelha), recorrência prévia, bordas mal delimitadas, tamanho, crescimento rápido, radioterapia, imunossupressão. - Alto risco na histopatologia: tipo histológico agressivo, profundidade, envolvimento perineural. -Se doença local: Superficial: imiquimode, crioterapia, curetagem + eletroagulação. Demais: exérese com margens de 4mm, se possivel com avaliação de margens no intraoperaratório (especialmente se alto risco). · MELANOMA: -Tumor derivado dos melanócitos - pode ocorrer em diversos órgãos (meninges, úvea, oral), sendo o cutâneo a forma mais comum. -Grande potencial metastático. -3% dos casos de CA de pele, responsável por 75% das mortes. -Se feito o diagnóstico em estágios precoce, em geral a cura se dá pela exérese da lesão. ==> FATORES DE RISCO: -Genético: história famliar, fototipo baixo, ruivo, doenças genéticas (xeroderma pigmentoso – defeito no repato do DNA). -Ambientais: exposição intermitente intensa a radiação solar, exposição crônica ao sol, países equatoriais, imunossupressão, bronzeamento artificial, queimadura solar. -Expressões fenotípicas (ambiente + genetica): múltiplos nevos melanocíticos adquiridos, melanoma prévio. · MELANOMA EXTENSIVO SUPERFICIAL: -60 a 70% dos melanomas. -Forma mais comum em fototipos baixos. -Pode se originar de um nevo pré-existente ou “de novo” - ½ a ½. -Mácula marrom acastanhada de bordas irregulares. -Fase de crescimento horizontal antecede o crescimento vertical. É melhor o diagnóstico na fase horizontal (antes de aprofundar) que na fase vertical – mais fácil o tratamento. -Pode surgir nódulos e ulcerações. -Regressões (áreas hipopigmentadas em meio à lesão) são frequentes - interação imune com o hospedeiro. · MELANOMA NODULAR: -Segundo mais comum em fototipos baixos. -60 anos. -Nódulo azul-enegrecido, por vezes eritematoso ou rosado, por vezes ulcerado. -Logo na sua origem apresenta o crescimento vertical. -Associado a pior prognostico. · LENTIGO MALIGNO MELANOMA: -10 dos MM. -70 anos. -Áreas fotoexpostas, com preferência pela face. -Mácula ou placa irregular, acastanhada a enegrecida, assimétrica e de crescimento lento. -Se in siu: lentigo maligno (em áreas de fotodano). · MELANOMA LENTIGINOSO ACRAL: -5% dos MM. -70 anos. -Palmas, plantas, aparato ungueal. -É o MM mais comum em afrodescendentes (70%) e asiáticos (45%). -Mácula assimétrica, castanho-enegrecido, irregular. -Diagnóstico comumente já avançado. · MELANOMA AMELANÓTICO: -Todos os subtipos anteriores podem ser amelanóticos. -Variante rara. -Costuma ser biopsiado como HD de CBC – devido a característica parlácea. · REGRA DO ABCDE: A) Assimetria. B) bordas irregulares. C) Cores múltiplas. D) Diâmetro. E) Evolução - crescimento, sangramento, mudança de cor. E também pode ser estruturas dermatológicas - cores, pseudópodes, vasos irregulares · REGRA DO PATINHO FEIO: -Pinta anormal que destoa de todas as outras. · DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO: -Biópsia excisional – para cálculo de Breslow. -Cálculo de Breslow: O Breslow, ou profundidade do tumor, é o principal fator prognóstico do MM. Medido em mm, a partir da camada granular da epiderme até o ponto mais profundo onde células tumorais são encontradas. Ulceração é um pior prognóstico pois a classificação de Breslow fica menor que o esperado. AVALIAÇÃO DE LINFONODOS: - Palpação: Se palpável: biópsia. Se não palpável: avaliar indicação de linfonodo sentinela. - Linfonodo sentinela: o primeiro linfonodo ou grupo de linfonodos de drenagem do tumor, e, portanto, é o sítio de metástase mais provável - Pesquisa de Linfonodo sentinela: a partir de T1b (> ou = 0,8mm com ou sem ulceração) O cirurgião injeta uma substância radioativa na cicatriz do tumor primário. Com a ajuda de um probe, estabelece a rota seguida pela substância desde a pele até o linfonodo de drenagem, que é o sentinela. Faz uma incisão e detecta o linfonodos ou linfonodos de drenagem e os remove. FATORES DE ESTADIAMENTO DO LINFONODO:- Presença de tumor na palpação ou imagem clinicamente detectável. - Presença de tumor no linfonodo sentinela clinicamente oculto. - Classificação pelo número de linfonodos envolvidos. - Metástases satélites: até 2cm do tumor primário. - Metástases em trânsito: >2cm de distância do tumor primário. AMPLIAÇÃO DE MARGENS: - Usada para detectar microsatelitoses (células que aparecem nas bordas da cicatriz da biópsia excisional). - É pesquisada depois do linfonodo sentinela para não aumentar a área de incisão, o que aumenta a área de drenagem. - Com T e N em mãos, podemos avaliar se vamos investigar metástase a distância. - Investigar se Estágio III com TC de tórax, abdome, pelve e RNM de crânio. TRATAMENTO: - Tratamentos sistêmicos. - Radioterapia. - Imunoterapia. - Ressecções se possível. · VIGILÂNCIA: - Examinar anualmente todos os familiares de 1º grau. SEGUIMENTO PARA TODA A VIDA: - 4% chance de um novo MM. - 4% recorrência local do MM em 5 anos. - Risco de outros CA de pele. - 90% das recorrências acontecem nos 5 primeiros anos (principalmente nos 2 primeiros). - Recomendação: 3/3m 2 anos, 6/6m 5 anos, anual para sempre. - Exame dermatológico completo. - Palpação de linfonodos. - Palpação de cicatriz. - Questionar sinais e sintomas: perda de peso, fadiga, dispnéia, mudança de pintas, nódulos. - FPS >50 diariamente com reaplicações, roupas UV, chapéu, evitar exposição.
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