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Olá cursista, neste módulo iremos falar sobre ferimentos, hemorragias e choque. Me chamo Giselle Cristine, sou técnica de enfermagem há doze anos. Hoje acadêmica de enfermagem, vivo a valiosa arte de atrelar minha experiência em Clínica médica, UTI, Hemodinâmica e Obstetrícia ao mundo da sala de aula enquanto aluna e eterna aprendiz. Este é o movimento que mantém meu eu profissional vivo. Há sete anos faço parte do SAMU vivendo nesse mundo do APH que é tão dinâmico e cheio de surpresas, exigindo de nós, habilidades técnicas, controle emocional, raciocínio crítico quase que medular para executar ações pautado nos protocolos instituídos pelo nosso serviço. Agora convido você, profissional, a imergir nesse movimento de eterna aprendizagem! Dentro dos vários tipos de urgências que atendemos existe uma que remete quase que instantaneamente ao nome APH: AS URGÊNCIAS TRAUMÁTICAS. O trauma é uma doença de grande prevalência na sociedade brasileira, sendo a principal causa de morte em adultos jovens entre 1 a 44 anos de idade, alcançando impacto particular nos jovens de 15 a 29 anos, vitimados prioritariamente por acidentes de trânsito e violência interpessoal. Em idosos, a causa mais comum de óbito é a queda. A OMS estima que globalmente, cerca de 5,8 milhões de pessoas morram a cada ano vítimas de trauma. E quando pensamos em trauma, não falamos apenas dos grandes acidentes. Os traumas variam desde pequenos ferimentos a grandes lesões que podem gerar hemorragias, como por exemplo, um corte profundo na região do pulso onde passa a artéria radial; até gravíssimas lesões múltiplas, algumas vezes incompatíveis com a vida. As hemorragias estão presentes na maioria dos pacientes vítima de trauma, sendo o choque a síndrome clínica mais comum no paciente traumatizado grave e, por esse motivo, tem relação direta com a elevada taxa de óbitos. Essa perda aguda de grande volume sanguíneo se não tratado em tempo hábil pode levar rapidamente a morte pelo estado de CHOQUE. Um dos aspectos mais relevantes para nós, profissionais da área da saúde e socorristas que atuamos na cena do trauma, é que a situação de choque pode ser uma causa evitável de morte desde que identificado e tratado adequada e precocemente. Diante dessas informações, dá pra entender o tamanho da nossa RESPONSABILIDADE diante de uma possível situação de choque? Para que não haja prejuízo ao nosso paciente é nosso dever saber identificar rapidamente essas lesões e tratá-la de maneira eficaz de acordo com o nosso limite técnico. Agora que já nos apresentamos e conhecemos o contexto das nossas discussões, aproveitem para ler o capítulo 04 – Fisiologia da Vida e da Morte e o capítulo 09 – Choque do livro PHTLS 8ª edição e anotar dúvidas e questionamentos. A leitura complementar do material de apoio é IMPRESCINDÍVEL PARA ALCANÇAR OS RESULTADOS ESPERADOS DO CURSO! Está à disposição de vocês também uma vídeo aula para trazer novas informações sobre a temática! Bons estudos!
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