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RESENHA MEDIAÇÃO- Copia

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ESTÁGIO DE PRÁTICA SUP.MED		KAIQUE NOVAES
	
Matéria: ESTÁGIO DE PRÁTICA SUP.MED
Atividade: RESENHA 
KAIQUE VINICIUS DOS SANTOS NOVAES
DIREITO PRÁTICA JURÍDICA SUPERVISIONADA- MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM Aos alunos poderão consultar as obras relacionadas com o tema na biblioteca digital da FMU sobre o tema Arbitragem e Mediação. Fazer uma pesquisa para a resenha sobre as “Técnicas de Mediação e a Constelação Familiar como mecanismo de efetivação das mediações” 
Pesquisar e citar 03 obras de doutrinas com diferentes autores, no mínimo.
Mediação, Conciliação, Método da Constelação Familiar e Crítica à Mecanicidade Judiciária - Âmbito Jurídico - Educação jurídica gratuita e de qualidade (ambitojuridico.com.br)
Segundo o relatório Justiça em Números do Conselho Nacional de Justiça, a cada ano, para cada dez novas demandas propostas no Poder Judiciário brasileiro, apenas três demandas antigas são resolvidas. Some‐se a este preocupante dado que se encontram pendentes cerca de 93 milhões de feitos. Sem dúvida, vivemos sério problema de déficit operacional. 
Com o novo sistema processual do Código de processo Civil, que entrou em vigência em 2015, houve a implantação da sistemática alternativa de demandas judiciais, a conciliação e mediação. Taxativamente no Art. 3 Paragrafo terceiro do CPC;
Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
O Min. Marco Aurélio Gastaldi Buzzi, posiciona a favor e entende ser necessário adotar novas práticas para uso eficiente dos recursos materiais e humanos do Poder Judiciário. Esta decisão envolve eminentemente nova cultura e novas políticas institucionais: perceber que pode haver ganho com a participação em mediações e conciliações, buscando uma prestação jurisdicional, não apenas mais célere, mas principalmente eficiente, adotou critérios que possam permitir às partes litigantes uma melhor, e menos traumáticas soluções à controvérsia.
Entre essas mudanças o CPC alterou o procedimento que até então só existente no processo de conhecimento, seguindo, ou seja, o caminho atotado no rito de JEC, que adotado pela lei 9.099/95, onde estabelece como primeiro ato processual do réu citado, a participação de audiência de conciliação ou mediação, para somente e, seguida, sendo infrutífera a composição apresenta suas razões de resistência, por meio de contestação. 
Na antiga legislação processual, o CPC de 1973, estipulava que após sua citação, ao réu lhe era oportunizado prazo para apresentação de contestação e com a contestação, abria-se para manifestação do autor e somente depois, tratando a ação de direito disponível, e sendo de entendimento do juiz, designava-se uma audiência de conciliação, o que se chamava de audiência preliminar.
Já na nova sistemática trazida no CPC de 2015 trouxe junto da petição inicial, não sendo causa de improcedência no pedido, pedido de audiência de conciliação ou mediação. Hipótese que dera primeira participação do réu no processo para somente depois, em sendo infrutífera a composição ser apresntada a contestação.
Quer desse modo o CPC15 evitar atividades processuais que pesem sobre todas as partes envolvidas, inclusive o juiz e os auxiliares da justiça, em que há movimentação em toda uma estrutura judiciária, que ficará sem sentido se houver transação quanto ao objetivo do litígio. Uma vez havendo a composição dentre autor e réu, o empenho de esforços, ára construção da contestação e posteriormente da réplica e toda movimentação judiciária que as envolve, como despachos e intimações, pode ser evitado, atingindo-se assim uma prestação jurisdicional, célere e sobretudo eficiente. Na medida a resolução da lide, por meio de uma sentença de mérito, é sempre traumática para ao menos uma das partes, ao passo que a concessão mútua, que ocorre na conciliação, tende a amenizar esse trauma. 
Pressupostos para designação da audiência de mediação ou conciliação 
Aos termos do Art. 344 do CPC/15, para designação de audiência de conciliação, devem estar presentes alguns pressupostos, eles são: Inicial 	procedente, conforme art. 319 e 320, não haver julgados improcedentes liminar e citar o réu com ao menos 20 dias de antecedência da dará da audiência de conciliação.
Audiência de conciliação e mediação:
O art. 344 do CPC traz o entendimento de algumas formalidades que devem estar presentes na audiência de conciliação:
Os conciliadores ou mediadores: Diferente da audiência preliminar prevista CPC 73, a audiência de conciliação ou mediação disposta no novo estatuto processual será realizado, preferencialmente, por meio de conciliadores oi mediadores, não mais por Juiz, desde que haja pessoas habilitadas para tendo no foro em que ocorrerá a audiência, é o que estabelece o §1 do 344.
O §2 do mesmo Artigo, prevê a possibilidade de mais de uma audiência de que deque necessária para formalizar a composição e que não exceda dois meses de intervalo. Isto vista o que tínhamos no CPC de 73, que somente deveria uma audiência de conciliação em que pese autorizasse o juiz buscar a conciliação das partes a qualquer tempo.
A sequência do 344 do CPC, em seu parágrafo 3º, se tem o procedimento de citação, onde, o autor indicará na sua petição sua vontade ou não na realização da audiência o que fará poe meio de advogado, logo será seu procurador intimado na data de audiência designada pelo Juiz, evitando, assim, um aro processual de caráter pessoal custoso e demorado, como ocorria coma sua intimação pessoal. 
Não ocorrerá a audiência de conciliação e mediação, quando as duas partes manifestarem o desinteresse na composição, ou, quando não se permitir na composição, (§4). Com advento da tecnologia, a audiência poderá ocorrer, tanto de forma física como eletrônica. O CPC 15 admite tal técnica no novo formato.
O CPC também prevê a forma de eventual não comparecimento em audiência. O parágrafo § 8, prevê a sanção de multa a parte que não comparecer em audiência, retratando um ato atentatório a dignidade da justiça. Sanção está que não excederá o 2% da vantagem econômica pretendida no valor da causa. 
A representação das parte em audiência deverão sempre estar presentes. Os advogados ou defensores públicos, estarão presentes para com os devidos poderes negociar e transgredir.
E sendo realizada a audiência, dá-se a homologação da autocomposição e pauta de audiência, havendo a composição entre as partes ela será reduzida a termo e, em seguida remetida para ser homologada por sentença.
DOS MÉTODO DAS CONSTELAÇÕES FAMILIARES
o qual, baseado nos métodos do psicólogo e pesquisador Bert Hellinger, esses e direcionaria ao centro dos problemas familiares, por intermédio de estudos práticos os quais identificariam as disfunções comportamentais e situações da dinâmica familiar com seus conflitos, utilizando-se a representação dos entes em um sistema no qual o indivíduo é o alvo da terapia
Método que trouxe grande resultado comum para a Justiça, observa-se que a estes interdisciplinares inseridos dentro das formas auto composicionais que apresentou resultados em uma cidade do interior da Bahia foram as Constelações Familiares. idealizado por Bert Hellinger,, teólogo, psicólogo e filósofo Bert utilizado pelo Juiz Dr. Sami Storch, no município de Castro Alves. O Juiz relatou ter alcançado cerca de 100% de conciliação em conflitos familiares utilizando a técnica das Constelações Familiares. 
O procedimento consiste na psicologia, é a aproximação das partes em conflito, por meio de reuniões e palestras sobre vínculos familiares e abertura sentimental dos envolvidos no processo de constelação. O Juiz pioneiro no procedimento alcançou alto grau de conciliação nos anos de 2012 e 2013. Numeros esses que levou o CNJ a indicar a sistema de celeridade a intenção da técnica das Constelações é esclarecer os motivos que geraram o conflitojudicial, pois muitas vezes as questões são oriundas de questões familiares conflitos decorrentes de divórcio, inventário, adoção.
Essa abordagem fenomenológica, na Psicologia, é utilizada de forma brilhante pelo ilustre filósofo e autor da ideia base das Constelações Familiares, Bert Hellinger, na obra Ordens do Amor, na qual afirma a abordagem psicoterapêutica, o modus operandi da terapia das Constelações Familiares e seus efeitos. Ao longo da obra, são apresentados estudos de casos em que o autor trabalha como terapeuta, realiza diálogos esclarecedores e demonstra, por meio de diagramas, como as outras pessoas representaram as partes envolvidas nos mais diversos casos (separação, morte, ausência, alienação parental etc.).
De acordo com a teoria do professor, explanada na obra Jakob Schneider, a colocação do indivíduo visualizando a situação externamente, através de representações, auxilia na busca da solução do conflito. Isso acontece por diversos fatores, principalmente ligados a traumas e resistências passadas, as quais, uma vez integrantes da lide, fazem com que as pessoas adotem posturas que seriam diversas se estivessem desatreladas de tais sentimentos, ou pelo menos parcialmente satisfeitas quanto aos valores e concepções que sentem em relação  aos que figuram na relação oposta
Nesse esteio, as Constelações Familiares advêm dessa combinação teórica, a qual pode ser percebida com o emprego do estudo fenomenológico ao campo da Psicologia. Por intermédio desse conceito, tal abordagem teórica possibilita que a subjetividade, até então criticada pela ciência clássica como objeto, passe a ser vista como objeto próprio do estudo científico no campo da Psicologia(SILVA, 2009, p. 4).
Ou seja, com a aplicação fenomenológica, percebe-se a presença do núcleo subjetivo de aplicabilidade, implementando-se outros métodos de análise no campo puramente científico. Verifica-se que a instrumentalidade científica da Psicologia como ramo da ciência não se perde por meio do estudo fenomenológico da subjetividade (SILVA, 2009, p. 142).
Referencias:
BACELLAR, Roberto Portugal. Mediação e arbitragem. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 28.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. “Constelação Familiar” ajuda a humanizar práticas de conciliação no Judiciário. Brasília: Agencia CNJ de Noticias, 2016b. Disponível em: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/83766-constelacao-familiar-ajuda-humanizar-praticas-de-conciliacao-no-judiciario-2. Acesso em: 06 jun. 2017.
Mediação, Conciliação, Método da Constelação Familiar e Crítica à Mecanicidade Judiciária - Filipe Rafael Macedo Jorge

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