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Dificuldades do processo de gravidez e reprodução assistida

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InfertilidadeInfertilidadeInfertilidade
É definida pela Organização Mundial de Saúde co-
mo a incapacidade de conseguir uma gravidez
após um ano de relações sexuais regulares e
desprotegidas
EsterilidadeEsterilidadeEsterilidade
Impossibilidade de produzir gametas
Total impossibilidade do casal gerar filhos de for-
ma natural
Infertilidade feminina
Þ Causas ovarianas e ovularesCausas ovarianas e ovularesCausas ovarianas e ovulares
Síndrome dos ovários policísticos:
É um distúrbio hormonal caracterizado pela pre-
sença de cistos - pequenas bolsas que contêm
material líquido ou semissólido -
Pode afetar a liberação do ovócito maduro
Síndrome da anovulação (ausência de ovulação)
Insuficiência ovariana prematura ou menopausa
precoce
Secreção excessiva de prolactina
Produzido pela hipófise
Sua principal função é a produção de leite pelas
mulheres em amamentação
Pode causar infertilidade, pois inibe a secreção do
hormônio luteinizante LH e o folículo-estimulante
FSH
Hipotireoidismo
Faz com que ocorra um desequilíbrio hormonal no
organismo, interferindo no ciclo menstrual
A falta dos hormônios da tireoide pode tornar a
ovulação inexistente ou irregular
O hipotireoidismo está relacionado também a
abortamento e complicações obstétricas
Idade da mulher - basicamente, a partir dos 37
anos -
Þ Causas tubáriasCausas tubáriasCausas tubárias
Endometriose
É caracterizada pelo crescimento do endométrio
em outros locais que não o útero, como as trom-
pas, ovários ou intestino
As células do endométrio. ao invés de serem ex-
pelidas durante a menstruação, se movimentam
no sentido oposto e caem em outras cavidades
Quando o endométrio começa a crescer em lo-
cais inadequados, há inflamação e um processo
espontâneo de cicatrização
Isso acaba gerando mudanças anatômicas que im-
pedem o pleno funcionamento das tubas
As células inflamatórias podem afetar a qualidade
do óvulo e do espermatozoide
Þ Causas do canal endocervical Causas do canal endocervical Causas do canal endocervical
Alterações na secreção do muco cervical
Þ Causas ligadas à implantação do embriãoCausas ligadas à implantação do embriãoCausas ligadas à implantação do embrião
Falhas hormonais podem produzir um endométrio
inadequado para a implantação
Infertilidade masculina
Consiste na incapacidade de fertilizar um oócito
secundário, não implicando disfunção erétil
AzoospermiaAzoospermiaAzoospermia
Ausência total de espermatozoides no fluido eja-
culado
Mesmo que o homem seja capaz de produzir es-
permatozoides, por alguma alteração anatômica
ou fisiológica eles não não transportados até o
sêmen
Azoospermia obstrutiva: algum bloqueio no siste-
ma reprodutivo impede a passagem dos esper-
matozoides do epidídimo pelo canal deferente
Causas: vasectomia, infecções genitais que le-
vem ao fechamento dos canais
Azoospermia não obstrutiva: o problema está na
produção dos gametas
Causas: anomalias genéticas, tumores, radia-
ção, maus hábitos e consumo em excesso de ta-
baco, álcool ou drohas, problemas hormonais
OligospermiaOligospermiaOligospermia
Diminuição do número de espermatozoides no sê-
men ejaculado
Segundo a OMS, é considerado diagnóstico de oli-
gospermia quando há uma concentração de es-
permatozoides abaixo de 15 milhões por mL de
sêmen e um número menor que 39 milhões no
total ejaculado
Aborto espontâneo
Interrupção involuntária de uma gravidez que
acontece antes da 20ª semana (cerca de 5 me-
ses) de gestação
Pode aumentar o risco de aborto em gestações
Dificuldades do processo de gravidez
subsequentes
Cerca de 20 a 30% das mulheres, com gestação
confirmada, sangram durante as primeiras 20
semanas de gestação, metade delas aborta es-
pontaneamente
Assim, a incidência do abortamento espontâneo é
de aproximadamente 20% das gestações con-
firmadas
 Evacuação normalmente envolve curetagem por
sucção em < 12 semanas, dilatação e cureta-
gem em 12 a 23 semanas, ou indução clíni-
ca em > 16 a 23 semanas (p. ex., com misopros-
tol). 
Métodos de reprodução assistida
Fertilização in vitroFertilização in vitroFertilização in vitro
Consiste em realizar a fecundação do ovócito
com o espermatozoide em ambiente laboratorial,
formando embriões que serão cultivados, selecio-
nados e transferidos para o útero
Indicação da fertilização in vitro
Ausência, bloqueio total ou parcial das trompas
Idade avançada da mulher
Distúrbios na ovulação
Endometriose
Falência ovariana
Baixa contagem de espermatozoides
Complicações da FIV
Síndrome da hiperestimulação ovariana
Gestações múltiplas: por conta da potencialização
dos ovócitos produzidos
Regras estabelecidas pelo Conselho Federal de
Medicina
Dois embriões por tentativa para as pacientes
com até 37 anos
Três embriões por tentativa para as pacientes
com mais de 37 anos
1. Estimulação ovariana
O processo é feito por meio de medicamentos in-
jetáveis que aumentam as doses do FSH no orga-
nismo da mulher
Dessa forma, é possível recrutar um número
maior e potencializar a capacidade fértil
O crescimento dos folículos é acompanhado atra-
vés de ultrassons
Quando o folículo atinge um tamanho adequado, é
administrado um medicamento à base de hCG pa-
ra amadurecer os ovócitos e induzir a ovulação
2. Captação dos óvulos
É agendado entre 34 e 36 horas após a injeção
do hCG
O procedimento é feito por meio de punção ova-
riana com uma agulha guiada por ultrassom
transvaginal ou laparoscopia (aspirados)
Os ovócitos são colocados em um líquido nutritivo
(chamado de meio de cultura) e mantidos em es-
tuda até o momento ideal para realizar a fertili-
zação in vitro
3. Cultura de blastocistos
Após a fertilização do ovócito pelo espermatozoi-
de, o embrião divide-se rapidamente
O atingimento da fase de blastocisto é fundamen-
tal, pois os embriões que estão nesse estágio
possuem maior potencial de implantação no útero
4. Transferência de embriões
Ocorre com a utilização de um tubo fino e flexível
(cateter) dentro do útero por meio do orifício ex-
terno do colo uterino
Acontece dentro de 3 a 5 dias após a fertiliza-
ção
Injeção intracitoplasmática de espermatozoidesInjeção intracitoplasmática de espermatozoidesInjeção intracitoplasmática de espermatozoides
ICSIICSIICSI
Atualmente, é a técnica mais utilizada na realiza-
çao da fertilização in vitro
Consiste na seleção do espermatozoide com me-
lhor motilidade e morfologia e sua posterior inje-
ção dentro do ovócito
Usada com êxito em situações em que existem
poucos espermatozoides viáveis
Fertilização assistida in vivoFertilização assistida in vivoFertilização assistida in vivo
Técnica que possibilita a ocorrência da fecunda-
ção na tuba uterina
Envolve a colocação de vários ovócitos e esper-
matozoides no interior das tubas
É recomendado para homens que apresentam o
espermograma leve ou alterado
Os espermatozoides, depois de coletados, devem
ser capacitados
Maternidade substitutiva (barriga de aluguel)Maternidade substitutiva (barriga de aluguel)Maternidade substitutiva (barriga de aluguel)
Ocorre quando uma mulher é inseminada artifici-
almente, ou recebe embriões transferidos
No Brasil existe a obrigatoriedade de vínculo fami-
liar entre a mãe social e a mãe gestacional
Isso para eliminar a possibilidade de exploração
comercial

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