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APS - Reprodução Assistida

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Atividade Prática Supervisionada – Reprodução Assistida
Maria Aparecida Rodrigues da Silva – RA 3148981
1) Após assistir os vídeos faça um mapa conceitual sobre as técnicas de ICSI e de FIV.
2) Coleta de óvulos
Retirada dos folículos que contém os óvulos, são aspirados através de uma agulha fina, guiada por ultrassom transvaginal.
3) Coleta de espermatozoides
Necessário realizar uma punção aspirativa PESA (aspirado do epidídimo) ou TESA (aspirado do testículo). Estes espermatozoides após coletados serão preparados e selecionados de acordo com sua mobilidade e morfologia.
1) Estimulação de ovários 
É realizada através de medicações hormonais. O crescimento dos folículos é acompanhado através de ultrassonografia transvaginal e dosagem sérica de hormônios.
5) Teste de gravidez
Após o período de 10 a 14 dias da transferência de embriões é necessário realizar a dosagem de BHCG para comprovar a gravidez.
Microinjeção Intracistoplasmática de espermatozoides (ICSI) 
Indicado para homens com baixa produção de espermatozoides, problemas de mobilidade, má morfologia, ou homens que fizeram vasectomia.
4) União de óvulo e espermatozoide. 
Utilizando uma pipeta minúscula, o espermatozoide é introduzido dentro do óvulo. Necessário um período de observação de 5 a 6 dias para o embrião atingir o estágio de blastocisto. Neste estágio ele está pronto para ser implantado na cavidade uterina (transferência de embriões).
2) Coleta de óvulos
Retirada dos folículos que contém os óvulos, são aspirados através de uma agulha fina, guiada por ultrassom transvaginal.
6) Teste de gravidez
Após o período de 10 a 14 dias da transferência de embriões é necessário realizar a dosagem de BHCG para comprovar a gravidez
4) Fertilização In Vitro
União do óvulo com o espermatozoide em laboratório. Os espermatozoides são colocados junto com ao óvulo em um ambiente que simula as trompas e a fertilização acontece espontaneamente.
3) Coleta de espermatozoides
Deve ocorrer no mesmo dia da coleta dos óvulos através de masturbação.
1) Estimulação de ovários 
É realizada através de medicações hormonais. O crescimento dos folículos é acompanhado através de ultrassonografia transvaginal
Fertilização in Vitro (FIV)
5) Transferência de embriões
Ocorre de 2 a 6 dias após a coleta dos óvulos. O procedimento é realizado através de cateteres que auxiliam na implantação do embrião na cavidade uterina. Procedimento indolor.
	
2) Com base no texto, onde você acredita encontrar as falhas que podem ter gerado o problema descrito? 
Resposta: A falha ocorreu na identificação em todos os processos.
3) Segundo o seu conhecimento sobre o assunto, porque um casal teve sucesso na fertilização e outro não?
Resposta: O sucesso de um dos casais ocorreu devido à mulher ter o seu óvulo saudável, consequentemente o homem, com espermatozoides saudáveis bem como toda a parte hormonal. 
Em contrapartida, vários fatores podem ter contribuído para que o outro casal não tivesse êxito em sua fertilização, tais como:
Fatores no Homem: Doenças ou alteração no DNA espermático 
Varicocele: dilatação das veias testiculares 
Hábitos de vida: sedentarismo, ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, tabagismo. Causas genéticas (alteração na estrutura dos cromossomos). Alteração cromossômica pode gerar gravidez, mas o feto pode nascer com algumas anomalias ou ter desenvolvimento reduzido. 
Criptorquidia: Condição congênita que leva o aumento de temperatura dos testículos, quando os testículos não descem completamente para o escroto, fazendo com que a produção, concentração e qualidade dos espermatozoides sejam prejudicados. 
Cirurgias e infecções: Causam impacto na produção de espermatozoide por conta de obstrução de ductos deferentes. 
Fragmentação do DNA espermático: Quando o espermatozoide libera fragmentos de seu DNA no sêmen, reduzindo o potencial de fertilidade.
Fatores na Mulher: Endometriose, miomas uterinos, fatores tubários como idade avançada ou baixa ovariana. Trombofilias, Síndrome dos ovários policísticos (SOP).
4) Se você fosse o gestor de um laboratório de Fertilização, quais atitudes você tomaria para minimizar tal tipo de erro? 
Resposta: Como gestora de um laboratório de fertilização, a primeira frente a ser tomada é garantir que todos os procedimentos e processos de segurança sejam feitos, tais como a identificação de todos os materiais coletados, devendo ocorrer tal identificação na presença dos pacientes, confirmando o nome e dados sensíveis dos mesmos. A equipe deve ser devidamente treinada e capacitada para este tipo de procedimento.
ATIVIDADE 2: Responda a questão no mesmo arquivo da atividade 1, na sequência. 
Questão 1) pesquise e discorra um texto sucinto sobre a endometriose. Explore sua etimologia, epidemiologia, tratamento e como ela pode estar correlacionada com a infertilidade.
A Endometriose é um distúrbio em que o tecido que normalmente reveste o útero cresce fora do útero. Na endometriose, o tecido pode estar presente nos ovários, nas tubas uterinas ou no intestino.
A endometriose pode ser classificada em alguns tipos, de acordo com os sintomas, grau de intensidade dos mesmo e local de acometimento. Há muitas formas de manifestação e as mais observadas são a endometriose superficial, a endometriose ovariana e a endometriose profunda. 
A hipótese mais amplamente aceita para a fisiopatologia da endometriose é de que as células endometriais são transportadas da cavidade uterina durante a menstruação e subsequentemente se implantam em locais ectópicos.
A Endometriose é encontrada predominantemente nas mulheres em idade reprodutiva, mas foi descrita em adolescentes e em mulheres na pós-menopausa que recebem reposição hormonal. A endometriose atinge em torno de 6 milhões de brasileiras, 15% das mulheres entre 15 e 45 anos de idade possuem essa doença. Esse percentual sobe para até 70% quando a mulher apresenta história de infertilidade. Mulheres com endometriose têm 20 vezes mais chances de serem inférteis. Sua associação com dor pélvica crônica (DPC) pode ocorrer em 70 a 90% dos casos. Pode também ser encontrada em 2 a 43% dos pacientes assintomáticos, submetidos à videolaparoscopia por outras razões.
 A endometriose é uma doença complexa, pois não há regra em sua manifestação. Em cada mulher ela pode se apresentar de uma maneira, por isso o tratamento é sempre personalizado. Além dos fatores clínicos, o tratamento para a endometriose deve levar em consideração questões pessoais da paciente, como o nível de dor que ela sente e seu interesse ou não de engravidar.
É importante lembrar que a endometriose é um distúrbio do sistema reprodutor. Ela pode aparecer a qualquer momento durante a idade fértil feminina e desaparecer naturalmente após a menopausa. Os sintomas também podem não se manifestarem temporariamente durante a gravidez, já que neste período não há aumento das células endometriais.
Os tratamentos para a endometriose podem ser divididos em dois grupos: clínicos e cirúrgicos.
Funcionam através de medicamentos que regulam a produção e captação hormonal, principalmente do estrogênio – responsável pelo aumento das células endometriais – e da progesterona, hormônio que equilibra e reduz o aumento dessas células.
Assim, eles limitam o aumento das células endometriais, o que impede a progressão da doença e diminui significativamente seus sintomas. Por outro lado, esses sintomas podem reaparecer com a interrupção do medicamento. Os tratamentos clínicos mais comuns são:
Pílulas anticoncepcionais: Compostas por progesterona e estrogênio, são muito eficazes como tratamento da endometriose. Há uma grande variedade destes medicamentos no mercado, com diferentes doses hormonais. Seu ponto negativo é que diversas pesquisas apontam uma relação entre o uso de pílulas anticoncepcionais e a incidência de trombose.
Diu Hormonal: O DIU hormonal é um pequeno dispositivo que, ao ser inserido no útero, atua liberando levonorgestrel – hormônio análogo à progesterona. Ele reduz muito o volume e as cólicas menstruais, sendo muitoeficaz no tratamento da endometriose. Além disso, é um dos métodos contraceptivos mais eficazes, ficando na frente das pílulas anticoncepcionais.
Por ser liberado direto no útero, o levonorgestrel não se espalha pela corrente sanguínea, o que torna o DIU hormonal um dos métodos clínicos que menos possuem efeitos colaterais.
Tratamento cirúrgico: A cirurgia para a endometriose visa retirar as lesões causadas pela doença, levando os órgãos pélvicos à sua anatomia normal. Este procedimento exige estrutura hospitalar adequada, equipamentos específicos e equipe bem treinada.
Diferente dos tratamentos clínicos, a cirurgia pode realmente curar os danos causados pela endometriose. Existe a possibilidade do reaparecimento da doença após algum tempo, mas essas chances são reduzidas quando o cirurgião obtém sucesso em retirar todas as áreas afetadas. O procedimento é recomendado quando existe presença de células endometriais fora do útero, o que pode gerar sérias complicações e comprometer os órgãos afetados. A cirurgia também pode ser realizada em pacientes que desejam engravidar, mas possuem infertilidade associada à endometriose. Geralmente é mais recomendada às mulheres que não obtiveram resultados através da fertilização in vitro, mas também pode ser realizada por pacientes que possuem desejo reprodutivo imediato. A fertilidade é restabelecida em até 70% dos casos.
A endometriose altera a anatomia do aparelho reprodutor feminino. A aderência do tecido endometrial a outros órgãos pode fazer com que o útero mude de lugar, de modo que o espermatozoide não consiga chegar onde precisa, podendo dificultar a possibilidade da mulher engravidar.

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