Prévia do material em texto
Estácio RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL CURSO Engenharia Mecânica TURMA Química Tecnológica Data 25/04/2022 ALUNO Luciano Cícero dos Santos (202103013503) TÍTULO OBJETIVOS Condutividade elétrica em líquido e sólidos. Este experimento explora a condutividade elétrica de soluções eletrônica, não-eletrônica e materiais sólidos, visando correlacionados com suas respectivas estruturas atômicas. INTRODUÇÃO Neste experimento você irá aprender a analisar a condutividade de soluções eletrônicas, não-eletrônica e identificar condutividades elétricas em alguns sólidos correlacionando os valores encontrados através do multímetro. REAGENTES, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ° Placa de petri; ° Béquer de capacidade volumétrica de 50mL; ° Béquer de capacidade volumétrica de 250mL; ° Sacarose; ° Cimento em pó; ° Carvão ativado; ° Espátula de aço inox; ° Bastão de vidro; ° Pisseta com água destilada; ° Sulfato de Cobre II; ° Ácido Acético; ° Ácido Clorídrico; ° Circuito elétrico; ° Multímetro; ° Sólidos (cobre, papelão, isopor, espuma, parafina, grafite, mármore, granito, plástico, alumínio, porcelana e ferro). PROCEDIMENTOS 1. SEGURANÇA DO EXPERIMENTO Coloque os equipamentos de proteção individual “Armário de EPIs”. Jaleco, luvas. 2. SELECIONE AS VIDRARIAS E ACESSÓRIOS Coloque na mesa todos os itens necessários experimento, que se encontram na gaveta e no armário. São eles: placa de Petri béquer de 50 mL, béquer de 250 mL, espátula de aço inox, bastão de vidro e sólidos ( papelão, isopor, espuma, parafina, mármore, granito, plástico, alumínio, porcelana e ferro). O multímetro, cimento, sacarose e carvão ativado já devem estar sobre a mesa. 2. SELECIONE AS SOLUÇÕES Coloque sobre a mesa a Solução aquosa de Sulfato de cobre II, Solução aquosa de Ácido Acético e Ácido Clorídrico. 4 UTILIZANDO ÁGUA DESTILADAS E AS SOLUÇÕES Coloque uma amostra de água destilada no béquer de 50 mL, posicione o circuito no béquer de 50 mL e ligue o circuito elétrico. Observe e registre o comportamento da lâmpada, registre o valor encontrado no multímetro e correlacione com a intensidade da lâmpada. Desenergize circuito e retire o circuito do béquer. Remova o conteúdo do béquer de 50 mL e realize a limpeza dos terminais utilizando a pisseta com água. Repita os anteriores substituindo a água destilada pela solução de Sulfato de cobre II, Ácido Clorídrico e Ácido Acético. Mantenha a água destilada apenas na lavagem dos terminais. Observe o comportamento nas duas situações registre na tabela presente em “Avaliação dos Resultados”. 5 UTILIZANDO SACAROSE E CIMENTO Coloque uma amostra de água destilada no béquer de 50 mL, transfira uma quantidade de sacarose para o béquer de 50 mL utilizando a espátula de aço inox. Promova a mistura no béquer utilizando o bastão de vidro, posicione o circuito do béquer de 50 mL e ligue o circuito elétrico. Observe e registre o comportamento da lâmpada, registre o valor encontrado no multímetro e correlacione com a intensidade da lâmpada. Desenergize o circuito e retire o circuito do béquer. Remova o conteúdo do béquer de 50 mL e realize a limpeza dos terminais utilizando a pisseta com água. Repita os passos anteriores substituindo a sacarose pelo cimento. Mantenham a água destilada na lavagem dos terminais. Observe o comportamento das duas situações e registre na tabela presente em “Avaliações dos Resultados”. 6. UTILIZANDO CARVÃO ATIVADO E CIMENTO SÓLIDO Utilizando a espátula de aço, preencha totalmente a placa de Petri com carvão ativado. Posicione o circuito na placa de Petri, ligue o circuito elétrico, observe e registre o comportamento da lâmpada, registre o valor encontrado no multímetro e correlacione com a intensidade da lâmpada. Desenergize o circuito e retire-o da placa de Preti. Remova o conteúdo da placa de Preti e realize a limpeza dos terminais utilizando a pisseta com água. Repita os passos anteriores substituindo o carvão ativo pelo cimento sólido. Mantenham a água para a limpeza dos terminais. Observe os valores nas duas situações e registre na tabela de “Avaliações dos Resultados. 7. UTLIZANDO OS SÓLIDOS Posicione a placa de cobre na placa de Petri e, em seguida, posicione o circuito na placa de Preti, ligue o circuito elétrico, observe o comportamento da lâmpada, registre o valor encontrado no multímetro e correlacione com a intensidade da lâmpada. Desenergize o circuito e retire-o da placa de Preti. Retire a placa de cobre da placa de Preti. Repita os passos anteriores substituindo a placa de cobre pelos sólidos restantes (papelão, isopor, espuma, parafina, grafite, mármore, granito, plástico, alumínio, porcelana e ferro). Observe o comportamento nas situações e registre na tabela presente em “Avaliações dos Resultados”. 8. AVALIANDO OS RESULTADOS 1- Avalie e descreva o comportamento da lâmpada em cada situação, registre esses dados em uma tabela que se encontra abaixo: Material Multímetro Intensidade da luz Corrente (A) Alta Baixa Não observada Água 0,00 x 2- R; Saber se as soluções tem condutividade elétrica. Pois nem todas as soluções possuem ligações irônicas. 3- R; Para não ter acidentes com choques elétricos. 4- R; Não, pois iria comprometer o resultado com a mistura das soluções. 5- R; Com sacarose a lâmpada não acende, no cimento com água a lâmpada acende depois apaga. 6- R; A lâmpada teve variação o multímetro variou e depois zerou. 7- R; A lâmpada teve variação devido as movimentações das moléculas. Íons livres. 8- R; Na mistura com água tem a existência de íons livres, já no puro não existe. Sulfato de Cobre II 0,34 X Ácido Clorídrico 0,27 X Ácido Acético 0,21 X Água e Sacarose 0,00 x Água e Cimento 0,01 X Carvão Ativado 0~0,34 x X Cimento Sólido 0,00 x Cobre 0,34 X Papelão 0,00 X Isopor 0,00 x Espuma 0,00 x Parafina 0,00 x Grafite 0,34 X Mármore 0,00 x Granito 0,00 x Plástico 0,00 x Alumínio 0,00 x Porcelana 0,00 x Ferro 0,27 x 9- R; A solução aquosa apresenta eletrólitos, ou seja, íons livres. À existência de íons livres em meio aquoso possibilita maior movimentação eletrônica na solução. 10- R; Plástico. 11- R; Alguns sólidos não conduzem eletricidade, pois os elétrons estão compartilhados e presos nas suas respectivas ligações covalentes. 9. FINALIZANDO O EXPERIMENTO Limpar placa de Preti; guardar na gaveta Limpar béquer de capacidade volumétrica de 50 mL; guardar na gaveta Limpar béquer de capacidade volumétrica de 250 mL; guardar na gaveta Limpar espátula de aço inox; guardar no armário Limpar bastão de vidro; guardar no armário Guardar os sólidos no armário; Guardar as soluções na prateleira; Guardar os EPIs. 10. PRÉ- TESTE 1- As ligações iônicas, também conhecida como ligação eletrovalente, é realizada entre íons (cátions e aníons), enquanto a ligação covalente, é realizada pelo compartilhamento de elétrons. 2- A existência de íons livres em meio aquoso possibilita maior movimentação eletrônica na solução, causando a condução elétrica. 3- A nuvem elétrons livres (também chamada de mar de elétrons) atua em uma ligação metálica, estabelecendo a união entre os átomos de metais. 4- Os compostos metálicos possuem baixa energia de ionização. Por conta disso, sua nuvem eletrônica é constituída por elétrons livres, que confere aos metais excelentes propriedades condutoras. 5- Nesta prática serão utilizados luvas, jaleco e máscara. A luva irá evitar alguns possível corte ou contaminação com agentes nocivos à pele, o jaleco protege o corpo como um todo e a máscara evita possíveis inalações de agentes tóxicos. 11. PÓS-TESTE 1- Os tipos de ligações influenciam no fato da substância conduzir ou não a eletricidade. Por exemplo, substâncias que possuem ligação irônicas têm maior tendencia de conduzir eletricidadequando estiver em um estado líquido. 2- Tendo uma baixa energia de ionização a nuvem eletrônica é composta por elétrons livres que conferem aos metais excelentes propriedades condutoras. 3- Os compostos iônicos conduzem eletricidade em meio aquoso, pois os íons facilitam a condução elétrica. 4- O grafite tem um estrutura constituída por lamelas mantidas por forças de Van de Waals. Como estas forças de Van Waals são fracas, o grafite conduz eletricidade. 5- Soluções eletrônicas conduzem eletricidade. RESUTADOS e DISCUSSÃO Resumidamente, a condução elétrica é a responsável em conduzir corrente elétrica, para que possamos usá-la em nossos equipamentos eletrônicos. Substâncias em soluções aquosas, podem conduzir ou não eletricidade. Se conduzirem se chamam eletrólito. E ainda temos a dissociação que é a separação de íons de substancias iônicas dissolvidas em água, e a ionização que ao contrário é a formação íons de substancias moleculares. Por isso, devemos conhecer sobre a condução elétrica e afins, para que possamos estar informados de um assunto tão importante para nossa vida. CONCLUSÃO Conclui-se que a condutividade depende do tipo soluto, assim dissolvemos o soluto em água, devido a presença do grupo O-H na água, algumas ligações podem ou não ser rompidas, formando íons, soluções que contém compostos iônicos conduzem eletricidade, ou seja os compostos iônicos são condutores elétricos, tanto os dissolvidos em água, como também os puros no estado líquido. A existência de íons em meio ao processo possibilita que os mesmos tenham liberdade para movimentar e serem atraídos pelo eletrodo, fechando assim o circuito elétrico. Substâncias que possuem ligações iônicas têm maior tendencia de conduzir eletricidade quando estiver em um estado líquido. O cimento não conduz eletricidade em estado sólido, mas conduz quando dissociado em solução aquosa. Já os sólidos que conduzem energia elétrica são os compostos metálicos que apresentam baixa energia de ionização, que dessa forma, sua nevem eletrônica é constituída por elétrons livres, que conferem aos metais excelentes propriedades condutoras, e o grafite, que conduz eletricidade devido a sua estrutura ser constituída por lamelas de anéis hexagonal de carbono com três ligações covalentes e uma dupla ligação conjugada. Já os compostos iônicos em estado sólido, a condução elétrica não é possível, pois os íons e consequentemente os elétrons estão comprometidos com a ligação iônica. Os sólidos covalentes não conduzem eletricidade, pois os elétrons estão compartilhados e presos nas suas respectivas ligações covalentes.