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RESUMO DE RINITE ALÉRGICA - ALERGOPED

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STHEPHANIE ALMEIDA
Rinite
ALERGO PEDIATRIA
 Alergo pediatria 
 Rinite alérgica 
 Definição: inflamação ou disfunção da mucosa do revestimento nasal 
 Classificações: 
 - sintomas sazonais → relação com sensibilização e exposição de pólens 
 - sintomas perenes → ocorrem durante todo o ano devido exposição contínua ao alérgeno 
 (poeira) 
 - intermitente → mais de 4 dias de sintomas na semana por 4 semanas consecutivas 
 - persistente → menos de 4 dias de sintomas ou < 4 semanas 
 Sintomas: 
 prurido nasal saudação nasal → ato de fricção do nariz 
 o prurido pode acometer olhos, faringe, conduto auditivo, palato 
 pode ocorrer epistaxe devido friabilidade da mucosa + episódios de 
 espirro 
 lacrimejamento pode está associado ao prurido ocular + hiperemia conjuntival + 
 fotofobia e dor local 
 obstrução nasal intermitente ou persistente/unilateral ou bilateral/ 
 piora à noite 
 pode interferir na aeração e drenagem dos seios paranasais e tuba 
 auditiva, causando cefaleia e otalgia 
 pode ter também → roncos,respiração oral, voz anasalada, 
 alterações do olfato 
 rinorreia é de cor clara, pode ser anterior ou posterior 
 anterior → espirros e limpeza do nariz 
 posterior → ronco, secreção pós- nasal, limpeza constante da faringe 
 e laringe 
 outros sintomas astenia, irritabilidade, diminuição da concentração, anorexia, 
 náuseas, desconforto abdominal, tosse 
 exame físico olheiras 
 dupla linha de dennie-morgan 
 prega nasal horizontal 
 mucosa nasal pálida, edemaciada, com secreção clara/abundante 
 hipertrofia de conchas inferiores 
 Diagnóstico: basicamente clínico com a presença de sintomas cardinais → espirros em salva, 
 prurido nasal intenso, coriza clara e abundante, obstrução nasal + identificação dos alérgenos 
 (teste cutâneo de hipersensibilidade imediata e ige específica) 
 ● história clínica → frequência, intensidade, fatores desencadeantes ou agravantes, 
 medicamentos em uso, presença de comorbidades como sinusites, otites de repetição, 
 doenças alérgicas como asma, conjuntivite alérgica, eczema tópico 
 ● antecedentes pessoais e familiares de atopia 
 ● exame físico 
 ● exames complementares 
 Sthephanie Almeida - Medicina Funorte 
 Fatores desencadeantes: 
 aeroalérgenos ácaros de poeira domiciliar ( os mais comuns são 
 dermatophagoides pteronyssinus, dermatophagoides farina e 
 biomia tropicalis) 
 irritantes da 
 mucosa 
 respiratória 
 tabagismo → altera o batimento ciliar e induz inflamação 
 eosinofílica não alérgica 
 perfume e desodorantes → 
 poluentes, produtos químicos de limpeza 
 outros fatores mudanças de temperatura 
 aines (AAS) 
 alergia alimentar 
 Diagnóstico: 
 Diagnóstico 
 etiológico 
 teste cutâneo de hipersensibilidade imediata (técnica de 
 puntura): 
 - serve para orientar medidas de higiene e imunoterapia 
 específica 
 - contraindicações → eczema extenso ou dermografismo, 
 uso de anti-histamínicos orais ou corticóides tópicos por > 
 7 dias 
 avaliação dos níveis séricos de ige alérgeno-específica: 
 - indicadores indiretos de atopia → ige total elevada + 
 eosinofilia no sangue periférico e secreção nasal) 
 - se teste cutâneo e presença de ige séricas específicas 
 positivo → não deve ser valorizados na ausência de 
 sintomas pois pode ser apenas sensibilização atópica 
 - vantagens sobre teste cutâneo → medicamentos e 
 condiçoes de pele não vão interferir, não tem risco de 
 reações alérgicas graves, melhor reprodutividade, 
 teste de provocação nasal: 
 - indicadores indiretos de atopia → ige to 
 avaliação da 
 cavidade nasal 
 rinoscopia anterior → visualizar narinas, vestibulo nasal, região 
 da válvula nasal, porção anterior das conchas inferiores e septo 
 nasal 
 endoscopia nasal diagnóstica → exame minucioso, completo que 
 permite visualizar toda a cavidade nasal, risofaringe, orofaringe, 
 hipofaringe e laringe. Permite coletar material para exames 
 Citologia nasal → para diagnóstico diferencial de rinites 
 eosinofílicas e não eosinofílicas 
 avaliação de 
 imagem 
 raio x dos seios paranasais → sem muita sensibilidade 
 raio x lateral de crânio/ rx de rinofaringe → diagnóstico de 
 obstrução nasal por hipertrofia da adenoide e tumores 
 Sthephanie Almeida - Medicina Funorte 
 TC ou RM → não é muito feita, só se complicações 
 exames 
 complementares 
 biópsia nasal → lesões tumorais ou granulomatosas 
 questionários → 
 Tratamento: 
 medidas gerais lavagem nasal → solução salina isotônica por 1-2 x 
 ao dia 
 anti- histamínicos H1 
 (interferem na ação da 
 histamina sobre as 
 terminações nervosas, 
 estimulação reflexa 
 parassimpática e aumento da 
 permeabilidade pós-capilar 
 Descongestionantes 
 (estimuladores adrenérgicos 
 ou adreno miméticos que 
 geram vasoconstrição com 
 alivio rápido do bloqueio nasal) 
 descongestionantes sistêmicos → pseudoefedrina (é 
 da família da anfetamina, tendo ação psicotrópica e 
 efeitos cardiovasculares.) 
 Está contraindicado para < 4 anos 
 descongestionantes tópico nasal→ não devem ser 
 usados por mais de 7 dias pelo risco de rinite de 
 rebote medicamentosa + efeitos cardiovasculares. É 
 contraindicados para < 6 anos, evitar em idosos 
 - efedrina e fenilefrina 
 - tuaminoeptanos 
 - nafazolina, oximetazolina, xilometazolina, 
 fenoxazolina 
 anti histamínicos + 
 descongestionantes 
 usados se o controle da obstrução não for obtido 
 corticóide tópico nasal 
 (ESCOLHA) 
 melhoram todos os sintomas 
 - budesonida → pode p/ > 4 anos 
 - beclometasona → pode p/ > 4 anos 
 - fluticasona → pode p/ > 2 anos 
 - mometasona → pode p/ > 2 anos 
 efeitos colaterais: irritação local, sangramento, 
 perfuração septal, efeitos oculares, sobre o 
 crescimento, reabsorção óssea, efeitos cutâneos 
 Quando iniciado o tratamento reavaliar no máx, com 
 8 semanas para deixar a menor dose possível. O 
 tempo de uso depende da gravidade dos sintomas 
 Sthephanie Almeida - Medicina Funorte 
 corticóide sistêmico pode ser usado para sintomas nasais graves 
 imunoterapia alérgeno 
 específica 
 unico modificador da evolução da doença 
 usado para > 5 anos com rinite alérgica intermitente 
 moderada a grave ou em todas as formas 
 persistentes 
 indicação → precisa da comprovação da 
 sensibilização alérgeno específica por métodos in 
 vivo e in vitro + relevância do alérgeno nos sintomas 
 + impossibilidade de evitar a exposição + 
 disponibilidade de extrato alergênico padronizado e 
 comprovadamente eficaz 
 técnica → 
 fase de indução : administra extratos alergênicos 
 não modificados em concentrações progressivas 
 semanal 
 fase de manutenção: dose a cada 4-8 semanas 
 duração → 3 a 5 anos 
 contraindicação absolutas→ asma não controlada, 
 doença auto imune ativa, neoplasia maligna, 
 gravidez, crianças > 2 anos, AIDS 
 contraindicação relativas → asma parcialmente 
 controlada, doença auto imune em remissão, uso de 
 betabloq, doenças cardiovasculares, crianças entre 
 2-5 anos, infecção por HIV, doenças psiquiátricas, 
 infecções crônicas, imunodeficiências, uso de 
 imunossupressores 
 Sthephanie Almeida - Medicina Funorte 
 Sthephanie Almeida - Medicina Funorte 
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