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Turma XIVBeatriz Almeida 2 Principais grupos bacterianos A) GRAM Positivos 1) staphylococcus 2) Streptococcus 3) Enterococcus Esses são os principais patógenos gram positivos. Infecções menos comuns causadas por bastonetes gram positivos: Listeriose, Difteria, Nocardiose Infecções estafilocócicas - Staphylococcus: Morfologia: “cacho de uva”; bactérias que causam uma supuração, normalmente apresentam característica piogência (causa febre) Seus sinais se relacionam com diversas lesões na pele: abcessos, furúnculos, carbúnculos. · S. Aureus – fatores de virulência: Proteínas estruturais: Fator agregante, um conjunto de proteínas de superfície da bactéria que consegue se ligar à proteínas do tecido do hospedeiro como fibrinogênio, fibronectinas e vitronectina Proteínas acessórias que irão ajudar nessa agregação da bactéria ao hospedeiro Proteínas de lesão: Liberação de toxinas que destruição o tecido. I. Alfa toxina – Se liga a membrana plasmática da célula, formando um poro, fazendo com que a célula tenha um aumento de Ca intracelular, ativando algumas proteínas, destruindo a célula. São inespecíficas II. Beta toxina (esfingomielinase) – Destrói grupos específicos de colesterol, destruindo a mielina dos neurônios mielinizados III. Delta toxina – Agem destruindo os lipídios (“detergente”) IV. Gama toxina e Leucocidina (sempre juntas) – A gama destrói eritrócitos, causando anemia. Já a leucocidina destrói leucócitos O S. Aureus produz também uma proteína de choque tóxico - STTS Há também proteínas esfoliativas (tipo A e tipo B) > serinas proteases; são proteínas capazes de clivar a serina (aminoácido) · Toxinas Esfoliativa A e B Vale-se lembrar que a epiderme possui cinco camadas: córnea, lucida, granulosa, espinhosa e basal. Todas essas camadas são compostas por queratinócitos, os quase se comunicam e se conectem entrem si através dos desmossomo desmogleina-1, os quais são ricos em serina. Quando as toxinas esfoliativas são liberadas, elas quebram os desmossomos e desestruturando a epiderme, o que leva ao processo de descamação. Quando essa toxina é liberda de forma localizada, causa o impetigo bolhoso Caso seja de forma proliferada, ocorre a síndrome da pele escaldada. A fisiopatologia das duas são a mesma, mudando só a localização · Toxina TSST-1 (Super antígenos) Os superantígenossão uma classe de antígenos capaz de causar ativação inespecífica de um grande número de células T que se multiplicam e liberam grandes quantidades de citocinas Uma vez liberada, a toxina TSST-1 pode desencadear uma serie de sintomas que quando não controlados podem levar o indivíduo a óbito devido a um choque tóxico A síndrome do choque toxico ocorre devido a coagulação intravascular disseminada (CIVD) provocada por alguns S. Aureus O choque é caracterizado pela insuficiência vascular periférica ou insuficiência circulatório aguda, havendo diminuição da perfusão sanguínea nos tecidos. – HIPOPERFUSÃO Em um estado de choque, há menos O2, menos ATP e um aumento de lactato (queda no pH) > Acidose Metabolica. Essa acidose é capaz de separar a proteína ferritina do ferro, aumentando a quantidade de ferro, o qual é utilizado para bactéria para se proliferar. Essa acidose começa a causar lesão renal, havendo um acumulo de ácido úrico e de amônia, a qual é neurotoxica. A redução de O2, aciona o bulbo, aumentando a frequência respiratória e ativando a via simpática do coração, aumentando a FC. Com o aumento da amônia, esse mecanismo de compensação é destruído. Citocinas liberadas pelos macrófagos causam mecanismos de vasodilatação, diminuindo a PA e consequentemente, diminuindo o DC. – Se o paciente estiver em choque com bradicardia é sinal de um processo infeccioso. Caso houver taquicardia a causa é outra, como um choque hemorrágico. O ferro também vai se acumular (hemossiderina) no rim e causar lesão no rim e em outros tecidos como o intestino, essa combinação de lesão + fatores de inflamação leva ao aumento de trombina. A trombina vai promover um aspecto de coagulação, gerando isquemia em alguns locais. Além disso há um aumento de coágulos e de hemorragias, esse processo é chamado de coagulação intravascular disseminada. (CIVD) O S. Aureus é capaz de desencadear todo essa cascata, pois ao ser fagocitado aumenta os linfócitos T, aumentando as citocinas, causando a vasodilatação sistêmica gerando a síndrome do choque toxico Streptococcus: Streptococcus podem causar assim como o staphylococcus lesões nas peles Além disso pode gerar sepse, osteomielite, pneumonia, endocardite, etc Síndrome pós estreptocócica: Consequências provenientes da infecção por Streptococcus 1- B- Hemólico 2- S. Pyogenes -> Fisiopatologia da febre 3- S. Agalactiae (miningites e pneumonia em neonatos) 4- S. Pneumoniae (pneumonia) 5- Alfa- hemolítico (osteomielite) Fatores de virulência: -Proteína M: Permite a fixação e o escape da fagócitos. Ela bloqueia a ligação do fagossomo com o lisossomo - Fatores reumatoides: pirógenos exógenos; participam da febre. · Processo da febre: O Streptococcus é fagocitado pelos macrófagos, o qual libera citocinas (IL6, IL1, TNFgama), chamados de pirógenos endógenos. Ao mesmo tempo, tem a liberação dos pirógenos exógenos, provenientes do microrganismo. Os pirógenos exógenos vão até a barreira hematoencefálica, constituída de células endoteliais. Esses pirógenos exógenos ligam-se a receptores das células endoteliais, e com isso, ácido araquidônico é liberado, o qual passa pela COX2, produzindo prostaglandina do tipo E (PGE2) Essa PGE2 vai ao hipotálamo, ligando-se ao receptor do hipotálamo, ativando uma enzima chamada adenilil ciclase, a qual pega o ATP e converte em AMPc. O aumento do AMPc, vai fazer com que o hipotálamo libere neurotransmissores que passara para o corpo que precisa ter febre (causa tremor e vasoconstricção) Resumo: A PGE ativa o SET POINT HIPOTALÂMICO · Processo de lesão cardíaca: O Streptococcus possui proteínas semelhantes a algumas cardíacas. Logo, quando os linfócitos B ativados passam a produzir anticorpos, eles produzem semelhantes às proteínas cardíacas, causando uma reação cruzada, podendo levar a um caso de endocardite. Enetrococcus Bem semelhantes a Streptococcus porem bem mais resistentes à antibióticos. Presentes no TGI.
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