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Cultura Digital 3

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Henry Jenkins (2009) aborda os conceitos da Cultura da Convergência. Esse fenômeno é pautado 
por uma tríade convergente, que é composta pelos seguintes tópicos: 
• convergência midiática; 
• cultura participativa; 
• inteligência coletiva. 
As narrativas convergentes (transmídias e crossmídias) estão sendo utilizadas amplamente na 
gestão de mídias sociais, visando a interatividade com o público-alvo e o fortalecimento desse 
relacionamento. Quando a estratégia é bem desenvolvida e aplicada o objetivo proposto pode ser 
alcançado com sucesso. 
Não foram só as empresas e marcas que transformaram a maneira de se comunicar e de se 
desenvolver economicamente. A democratização do uso das redes sociais digitais permite que os 
internautas e as comunidades produzam seus próprios conteúdos e desenvolvam monetariamente 
seus próprios projetos e produtos. Podemos citar como exemplo o processo do crowdfunding. Além 
de poderem exercitar a sua cidadania comunicativa. 
Referência Bibliográfica: 
JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. 2 ed. São Paulo: Aleph, 2009. 
Levando em consideração as informações apresentadas em nossos estudos até aqui, relacione os 
aspectos da tríade convergente com as práticas comunicacionais e econômicas de: 
1. Empresas ou marcas 
2. Comunidades 
 
 
O termo “cultura de convergência” está na moda, especialmente nas áreas de comunicação, marketing 
digital e entretenimento. Criado e abordado no livro de mesmo nome, de autoria de Henry Jenkins, 
professor de Comunicação, Jornalismo e Artes Cinematográficas da Universidade de Cambridge e 
estudioso de mídia, esse conceito ficou famoso por explicar parte das mudanças midiáticas da 
atualidade. 
Na cultura de convergência, os públicos são divididos pelo aumento de plataformas e canais. Assim, 
os usuários de mídia estão mais capacitados a interagirem nesses ambientes graças ao acesso a redes 
online e à própria interatividade digital. 
De forma geral, podemos dizer que os formatos de comunicação tendem cada vez mais a convergirem 
em um único meio, sendo que todos, hoje em dia, são influenciados pela internet. Nesse contexto, 
o conteúdo gerado flui por várias plataformas e aparelhos, em que a tecnologia muda, mas o meio 
(web) é mantido. 
Por exemplo, uma mensagem é produzida e veiculada na internet, porém quem recebe esse conteúdo 
pode consumi-lo em um smartphone, notebook, tablet ou outro aparelho com acesso à web. É 
pensando na união das velhas e atuais mídias que se faz necessário criar uma cultura da 
convergência, capaz de estimular a imaginação e a criatividade das pessoas — além de possibilitar a 
sensação de que estão fazendo parte daquele universo que tanto gostam, deixando de lado as antigas 
https://blog.vxcomunicacao.com.br/as-5-principais-diferencas-entre-o-marketing-digital-e-o-tradicional/
https://blog.vxcomunicacao.com.br/as-5-principais-diferencas-entre-o-marketing-digital-e-o-tradicional/
https://blog.vxcomunicacao.com.br/como-criar-bons-conteudos-para-seu-blog/
concepções de como se fazer marketing e aproveite as novas oportunidades que a cultura da 
convergência propicia. É mais importante do que nunca saber quem é a sua persona e para quem você 
está planejando as suas ações. 
Nesse sentido, o autor propõe como tripé de seu trabalho a discussão dos seguintes conceitos: 
convergência dos meios de comunicação, cultura participativa e inteligência coletiva. Entretanto, 
atento-me em suas definições de cultura participativa. A cultura participativa, segundo Jenkins, 
representa uma transformação cultural da relação entre produtores e consumidores de mídia que antes 
ocupavam papéis separados no desenvolvimento dos produtos culturais midiáticos, mas que, 
contemporaneamente, participam dessa elaboração a partir de um conjunto de regras que ninguém 
consegue compreender inteiramente. Mas pode-se afirmar que tem modificado aquilo que as pessoas 
consumem. “(…) A convergência altera a lógica pela qual a indústria midiática opera e pela qual os 
consumidores processam a notícia e o entretenimento (…)”. Essas afirmações exemplificam-se 
quando o autor cita franquias midiáticas mundiais como Harry Potter, American Idol, Matrix, entre 
outras. Discutirei, no entanto, a franquia Harry Potter. 
Harry Potter surgiu como uma série de livros infantis e ao ser tornar um “fenômeno mundial”, foi 
adaptado e transformado em uma série de filmes e, posteriormente, em roupas, acessórios e até 
mesmo parques temáticos. Essa convergência, ou melhor, transformação de uma série de livros 
infantis em diferentes produtos midiáticos está diretamente relacionada à relação e a influência do 
público com o produto. O público que era considerado submisso passa a ter voz, a escolher e até 
mesmo criar novas fontes de entretenimento. As grandes corporações perceberam essa mudança de 
panorama, e a grande maioria, buscou se adaptar e a proporcionar ao seu público aquilo que ele 
desejava. No entanto, à luz do exemplo das imagens “Beto é do mal”, percebe-se que nem sempre a 
relação entre público e produtor é livre de conflitos, bem vista ou aceita, deliberadamente, por ambas 
as partes. 
A Warner Bros, detentora dos direitos autorais de Harry Potter, aproveitou-se do desejo de seu público 
para produzir mais e mais produtos e mesmo assim não foi capaz de controlar o seu público. Os fãs 
da franquia passaram a se apropriar do produto e a criar novos conteúdos e novos produtos. Um 
exemplo disso é o filme independente “Lord Voldemort: Origins of the heir”, que está com previsão 
de lançamento para o final deste ano. Os produtores da obra, fãs da história, conseguiram permissão 
da Warner para produzir o filme, no entanto, a obra não pode ser comercializada e ficará disponível 
de forma gratuita no YouTube. 
Portanto, pode-se entender que a cultura da convergência não ocorre dentro de aparelhos. A 
convergência acontece dentro dos cérebros de consumidores e nas suas interações sociais com os 
outros, cada indivíduo constrói a partir das informações extraídas dos fluxos midiáticos, a sua própria 
história. A convergência é mais do que apenas mudanças tecnológicas, a convergência representa 
uma modificação nas relações entre tecnologias, produtores, públicos, mercados, gêneros e mídias. 
A convergência, ou melhor, a cultura da convergência refere-se a um processo e não a um ponto final. 
Os principais benefícios tecnológicos para as organizações, empresas ou marcas estão nos 
dispositivos elaborados para otimizar o tempo de trabalho, maior produtividade, novas formas de 
comunicação, modelo de trabalho online e inovação no mercado. 
Outro fator importante é saber investir na sua comunidade. Dependendo da sua área de atuação, é 
possível que você crie grupos online, ou até mesmo presenciais, que debaterão sobre um tema que 
https://rockcontent.com/br/blog/persona-ou-seo/
você domina bastante: sua área de atuação. Uma comunidade forte e unida é capaz de fortalecer e 
potencializar qualquer negócio. 
Primeiramente, é imprescindível que você perceba a necessidade de incentivar que o seu público-alvo 
interaja com os seus conteúdos, de maneira a atraí-los efetivamente. 
Atue nas redes sociais, faça lives e enquetes, assim, o seu público se sentirá mais próximo do seu 
negócio — afinal, ele é uma parte importante da sua estratégia. 
O termo “quem não é visto, não é lembrado” é constantemente lembrado nessa nova fase cultural. 
Portanto, tenha uma presença relevante e atuante em diferentes meios. Saiba em quais mídias o seu 
público-alvo se encontra e ofereça a ele uma experiência narrativa capaz de complementar os seus 
conhecimentos, entreter e ainda educar — sempre adaptando cada conteúdo ao meio no qual será 
exibido. 
 
 
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