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Maria Teresa Patrocínio Souza CONTRATO SOCIAL É a teoria que explica como a sociedade em dado momento deixou seu estado de selvageria/ de natureza e escolheu um governante, se organizando sob a forma de estado. Cada filósofo defende um ponto de vista diferente de como foi ou como poderá ser esse tratado entre os governantes e governados. Estado de natureza: É um estado primitivo, onde não existem regras, nem leis. THOMAS HOBBES “O homem é o lobo do homem” Estado de natureza: para ele, no estado de natureza não existiam leis e os homens nasciam maus, provocando a desordem social. Era um verdadeiro estado de selvageria, marcado por constantes guerras pela sobrevivência e disputas por poder. O homem seria o lobo do homem. Contrato social para Hobbes: como os homens são por natureza ruins, eles precisam abdicar da sua liberdade plena e a entregar a um rei absolutista, que será responsável por criar normas para garantir a própria segurança da sociedade. O rei tem a responsabilidade de julgar, legislar e executar Estado – Leviatã: Leviatã é uma figura mitológica, um demônio marítimo. O estado precisa agir como um leviatã, ser forte. Hobbes acredita que como a função do estado é colocar ordem na sociedade, ele poderia utilizar da força, caso fosse necessário. Propriedade privada: Hobbes acredita que abdicamos do direito à propriedade a partir do momento em que fazemos o contrato social. A propriedade privada passa a pertencer ao estado absolutista. Direito a rebelião: Hobbes acredita que o povo pode se rebelar quando a ordem não é garantida pelo soberano. JOHN LOCKE Foi um filósofo iluminista racional e pertencente a burguesia, fundador do liberalismo político. Estado de natureza: para ele, os seres humanos não nascem nem bons nem maus. Possuem direitos naturais/inalienáveis: a vida, a liberdade e à propriedade. Os indivíduos já nascem esses direitos e ninguém pode os tirar. Contrato social: Locke participou da monarquia parlamentar inglesa no século XVII e, por isso, defende a democracia representativa. Ou seja, o povo escolhe seu representante através de um processo democrático. Porém, como ele era burguês, defendia o voto censitário, sendo a base política nas mãos dos proprietários. Propriedade privada: acredita que a propriedade privada é um direito natural do ser humano em seu estado de natureza. Estado: o representante escolhido pelo processo democrático deve garantir os direitos inalienáveis de cada indivíduo. Caso isso não aconteça ele poderá ser destituído. JEAN JACQUES ROUSSEAU Estado de natureza: acredita que os seres humanos nascem bons e a sociedade o corrompe com as suas relações sociais. Contrato social: defende o modelo de democracia participativa, onde o povo atua diretamente na política através de praças públicas. Estados: ao contrário de Locke e Hobbes, pra ele o estado e a sociedade civil são um corpo único, já que o poder do estado seria a representação das vontades e interesses coletivos, que emanariam da própria sociedade civil. Propriedade privada: acredita que a propriedade não deve existir, pois ela é causa das desigualdades sociais.
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