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História e Historiografia da África - APOL 2

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Questão 1/10 - História e Historiografia da África
Atente para a citação:
“Agências da ONU revelaram [...] que a fome na África voltou a crescer em 2017, atingindo 257 milhões de pessoas — 20% da população africana. Desse grupo, 237 milhões estão na região subsaariana do continente”.
Após esta avaliação: caso queira ler a carta integralmente, ele está disponível em: NAÇÕES UNIDAS BRASIL. 2019. FAO: 257 milhões de pessoas passam fome na África. https://nacoesunidas.org/fao-257-milhoes-de-pessoas-passam-fome-na-africa/. Acessado em 13 dez. 2019
De acordo com a citação dada e o livro-base História e Historiografia da África sobre as causas que contribuem para a persistência da pobreza existente na África, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	A	
Contribuem para este quadro a questão climática, um amparo ineficiente do direito internacional, a exploração promovida pelas indústrias transnacionais.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “O grande instrumento de exploração das riquezas são as empresas transnacionais, verdadeiros núcleos imperialistas que realizam numerosas inversões e, mediante o argumento da falsa ajuda, conseguem crédito, empréstimos, enviam assessores e especialistas para as empresas que controlam a energia elétrica, as estradas de ferro e as vias de comunicação. Muitas dessas transnacionais não têm a intenção de desenvolver o continente, mas buscam, acima de tudo, o caminho mais rápido para o controle económico. Outro fator que contribui para a pobreza crónica da África é o descrédito e o desrespeito das instituições políticas jurídicas internacionais [...] Além dos fatores históricos e económicos, os países africanos seguem sem um amparo eficiente do direito internacional. As mudanças climáticas são outro fator que faz retrocederem de forma substancial os avanços alcançados contra a pobreza e a segurança alimentar. Em várias regiões, é possível presenciar grandes períodos de seca, que dificultam a produção de alimentos e pioram as condições de vida da população em geral; nas temporadas de chuva, os rios transbordam, evidenciando um clima inconstante e novos desequilíbrios nas estações do ano.” (livro-base, p. 173, 174) 
	B	
A miséria e a pobreza refletem uma sociedade que não soube se preparar para os problemas ambientais e históricos após contato e assimilação da cultura europeia.
	C	
Apesar do amplo amparo do direito internacional, os países africanos recebem o mínimo de investimento externo, o que mantém os problemas econômicos sem solução.
	D	
Apesar do quadro de pobreza que assola muitos países do continente, ela não repercute em quase todos os campos da sociedade.
	E	
O fato climático, que começou a influir na pobreza no continente africano apenas após os processos de descolonização das potências europeias.
Questão 2/10 - História e Historiografia da África
Leia o seguinte excerto de texto:
Chade, também chamado de Tchade ou Tchad, oficialmente República do Chade, é um país sem acesso ao mar, localizado no centro-norte de África. A sua capital é N'Djamena.
Após esta avaliação caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DW.CHADE. https://www.dw.com/pt-002/sud%C3%A3o-e-sud%C3%A3o-do-sul-nova-amizade-no-horizonte/a-51263715. Acesso em 08 dez. 2019.
Considerando a citação anterior e o livro-base História e Historiografia da África sobre a independência da República do Chade, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	A	
Após período de dominação feita pelos portugueses, disputas pela independência levaram jovens políticos a tomar o poder.
	B	
Liderado por Tombalbaye, a independência ocorreu após forte conflito militar com portugueses no ano de 1975.
	C	
As lideranças religiosas inflamaram a população no ano de 1979, conseguindo a libertação das forças francesas no mesmo ano.
	D	
A independência de Chade ocorreu sem disputas militares, mas mantendo os interesses franceses na região.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “Após o referendo de 28 de setembro de 1958, o Chade optou pelo estatuto de autonomia da comunidade centro-africana, cujo objetivo era abranger as ex-colônias em uma confederação. Em 1960, veio a onda de independências com acordos de cooperação garantindo os interesses da metrópole e as linhas de privilégio com Paris. A partir de então, tornou-se possível para o Estado do Chade se separar organicamente da metrópole, tomar em suas mãos sua economia e decidir sozinho sobre seus territórios.” (livro-base, p. 178) 
	E	
A República do Chade foi o primeiro país a se tornar independente após a Segunda Guerra Mundial.
Questão 3/10 - História e Historiografia da África
Leia o fragmento de texto:
“As condições de viagem dos negros, na chamada rota do meio, eram brutais. Amontoados nos compartimentos dos navios, cerca de 13 a 30% deles morriam a bordo [...] No Brasil e nas Índias ocidentais, os escravos eram obrigados a trabalhar até a exaustão e a morte depois substituídos”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PERRY, Marvin. Civilização Ocidental: Uma História Concisa – 3ª edição – São Paulo: Martins Fontes, 2002. p. 273.
Considerando a citação anterior e o livro-base História e Historiografia da África sobre o trato dos escravos durante o período de comercialização, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	A	
Os capturadores utilizavam um alto nível de violência e tortura como forma de controle dos cativos.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “As penas que sofriam os escravizados durante a viagem eram aterradoras: ficavam uns sobre os outros em pouco espaço, sufocante; o intenso calor produzido pelos corpos enfileirados criava um vapor espesso e úmido que dificultava a respiração, e muitos morriam pela falta de ar e por doenças facilmente propagadas em tal ambiente. Quando o clima permitia, os cativos eram levados para o convés e obrigados a dançar. Os algozes acreditavam que a dança dava força para os escravos, ajudando-os a não morrer; aqueles que não dançavam com entusiasmo eram chicoteados. ” (livro-base, p.47)
	B	
Muitos africanos sofriam forte repressão por cultuarem deuses diferentes dos europeus, por isso se tornavam escravos.
	C	
As fugas durante as caminhadas até os portos e durante as viagens eram comuns, assim inúmeras africanos conseguiram voltar para a sua região de origem.
	D	
Assassinar cativos durante o translado era uma desumanidade, pois os africanos, antes de tudo, eram considerados seres humanos.
	E	
Existiram muitas condenações aos europeus que utilizavam a tortura como forma de controle dos cativos.
Questão 4/10 - História e Historiografia da África
Leia o seguinte fragmento do texto:
“As cidades-Estado são, na verdade, reinos reduzidos às dimensões de uma cidade e seus arredores. As cidades hauçá e as cidades ioruba do Benin constituem os casos mais típicos, com instituições bastante elaboradas [...]”.
Após esta avaliação: caso queira ver a imagem integralmente, ele está disponível em: SILVÉRIO, Valter Roberto. Síntese da coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013. p.424.
Considerando a citação anterior e o livro-base História e Historiografia da África sobre a formação do reino de Benin, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	A	
O reino de Benin esteve localizado onde hoje é o Sudão e era constituído pelos antigos povos núbios.
	B	
Localizado na atual Nigéria, o reino de Benin foi um dos importantes reinos iorubás, que reuniu muitas cidades-Estado da costa africana ocidental.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “[...] A influência do Zimbábue e de seus estabelecimentos tributáveis se fazia sentir mais além das fronteiras imediatas e relativamente próximas ao Estado em si. A prosperidade de Kilma na costa da África seguiu de perto as flutuações do comércio de ouro sobre Sofala (Ryder, 1984), ambas cidades-Estado independentes". (livro-base, p. 56)
"O Reino de Benin atingiu seu apogeu noséculo XVI, na atual Nigéria. A cidade de Benin era protegida por uma vasta rede de fossos e muralhas com aproximadamente nove metros de altura e 6,4 mil km² de extensão. Era a capital da parte leste da Costa Oeste da África e foi um dos mais importantes reinos dos iorubás. Ficou conhecida como A Grande Cidade de Benin pelos europeus que ali passaram.” (livro-base, p. 92).
	C	
A capital do reino de Benin, Meroé destaca-se pelas antigas pirâmides que são a demonstração da união de diversas culturas.
	D	
A união de vários povos fez com que Benin tivesse destaque na região comercial saariana, mantendo um contato com povos do oriente e da Ásia.
	E	
A prosperidade da capital de Benin, Kilma fez com que ela dominasse várias cidades-Estado, entre eles Sofala, importante no comércio do ouro.
Questão 5/10 - História e Historiografia da África
Leia o seguinte excerto de texto:
“Acontecimentos decisivos ocorreram entre 1100 e 1500, como consequência da expansão de alguns grupos, [...]. O exemplo mais impressionante dessa expansão foi a formação de Estados territoriais importantes como as de Oyo, Benin e Ifé [...]”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NIANE, D. T. O Mali e a segunda expansão manden. In: NIANE, D. T. (Ed.). África do século XII ao XVI. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.153.
Conforme a citação anterior e o livro-base História e Historiografia da África sobre o crescimento e a expansão territorial e cultural do Reino de Benin influenciaram o contato com povos europeus, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	A	
Os primeiros contatos entre os povos de cultura iorubá e europeus se deram após a chegada dos espanhóis na região da Costa Oeste da África.
	B	
O contato entre africanos e europeus desencadeou uma relação comercial e diplomática que se baseou no respeito cultural entre os diversos povos.
	C	
Durante o apogeu do Reino de Benin, o contato com europeus foi mínimo, inexistindo relações com os portugueses até o século XIX.
	D	
No contato com o Benin, os europeus observaram que esta sociedade apenas traficava escravos, não comerciando outros produtos nem produzindo arte e artesanato.
	E	
Benin foi o primeiro Estado da costa africana ocidental que teve contato com os portugueses, o Brasil recebeu muitos africanos escravizados dessa região.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “O Benin foi o primeiro Estado da costa africana ocidental em que estiveram os portugueses, com quem logo estabeleceram tanto laços diplomáticos quanto comerciais. Localizado a sudoeste de Ifé, acredita-se que o Benin tenha se tornado reino bem cedo, talvez desde o século XII. [...] No final do século XIX, os europeus dominaram extensas áreas da África, saquearam Benin definitivamente e destruíram quase toda a cidade. A arte e a cultura iorubá influenciaram as culturas da Europa e da América – Brasil e Cuba estão entre os países mais influenciados, em razão da numerosa quantidade de africanos com essa identidade que chegou a esses países no final do século XVIII e durante quase todo o século XIX na condição de escravos. Originariamente sacerdotes, príncipes, líderes políticos, artistas e artesãos, os escravos foram empregados em trabalhos domésticos, plantações, mineração e ofícios urbanos.” (livro-base, p. 92-93).
Questão 6/10 - História e Historiografia da África
Atente para a citação:
“Além desta tendência à centralização, o século XIX viu se desenvolver um outro fenômeno interessante, totalmente novo, ou seja, a modernização ou, como diriam alguns, o renascimento da África”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NGCONGCO. L.D. O Mfecane e a emergência de novos Estados africanos. In: ADE AJAY J. F. (Ed.). África do século XIX à década de 1880. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010 p.141.
Conforme a citação anterior e o livro-base História e Historiografia da África sobre as consequências do desenvolvimento tecnológico na África do século XIX, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	A	
A expansão tecnológica trouxe uma melhora na vida dos povos africanos que passaram a viver com os costumes ocidentais.
	B	
A malária passou a ser tratada pela medicina europeia, o que diminuiu o número de mortos por essa enfermidade no continente africano.
	C	
A execução de uma política de modernização europeia na África provocou o extermínio de inúmeras etnias e culturas africanas.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “A Bélgica, empurrada por seu desenvolvimento industrial, não pretendia ficar para trás no processo colonizador e iniciou a ocupação de um imenso território no coração da África, o Congo Belga, ao que somou o pequeno encrave do Lago Chade. A Itália conseguiu se estabelecer na Líbia, Eritréia e Somália do Sul, enquanto a Espanha somou ao seu controle uma estreita porção ao norte do Marrocos, a colonização do Rio de Ouro e a Guiné Equatorial. [...] Os europeus e seus animais tinham resistência às doenças europeias; os autóctones das terras do sul foram infectados com doenças trazidas pelos europeus, como a varíola, que se espalhou rapidamente, eliminando muitos povos habitantes tradicionais daquela região. No início do século XIX, graças aos cultivos, à criação de animais, às armas de fogo e aos germes, os europeus se estabeleceram em definitivo na África do Sul, que tinha clima parecido com o europeu, facilitando sua expansão do sul para o norte.” (livro-base, p.48)
	D	
A produção agrícola de trigo e cevada, comum na produção europeia, foi adaptada e se espalhou por todo o norte africano.
	E	
A modernização ocorrida no século XIX na África foi um processo aclamado pelos povos e tribos da região.
Questão 7/10 - História e Historiografia da África
Observe o texto a seguir: 
“Existia uma fronteira oficial que separava o sul do norte, no entanto ela nunca foi claramente delineada nem demarcada e passava por territórios considerados sem valor.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: História e Historiografia da África. Curitiba: Intersaberes. 2018.
Conforme o texto sobre o Sudão e o livro-base História e Historiografia da África, em relação aos conflitos vividos na região e os motivos da rivalidade entre as regiões norte e sul do território, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	A	
As diferenças entre as duas regiões sempre foram econômicas, pois o Sul, mais rico, comercializava matéria prima com regiões subsaarianas, enquanto o Norte era agrícola.
	B	
O Norte, mais organizado politicamente, rico e islamizado, mantinha influência nas terras do Sul, região com maioria cristã e animista, a qual não aceitava perder sua autonomia regional.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “Existia uma fronteira oficial que separava o sul do norte, no entanto, ela nunca foi claramente delineada nem demarcada e passava por territórios considerados sem valor. Quando o Sudão se tornou independente em 1956, a fronteira entre as duas áreas foi levantada e o Sul ficou em posição extremamente desfavorável, não demorou muito para que começasse a brigar por um novo status (Ottaway; El-Sadany, 2012, p. 180).
É importante ressaltar que o norte tinha grande influência islâmica e se diferenciava culturalmente da parte sul desde o século XIV. As etnias do sul não sofreram essa interferência e tinham como principais influências o cristianismo e a cultura animista. Em razão dessa diferenciação, o sul exigia mais autonomia política e econômica para sua população.
O Norte, que governava o país inteiro, era extremamente instável politicamente. O poder era alternado entre governos de militares e civis, com orientação islamita ou de esquerda. O Sul se ressentia do norte dominante e era profundamente dividido, mais particularmente ao longo das fronteiras tribais. Essas divisões eram sistematicamente exploradas pelos governos do norte para enfraquecer os movimentos rebeldes do sul. Os conflitos ocorriam no centro do país nas fronteirasentre o norte e o sul. Para complicar, as áreas de fronteira não definidas são ricas em recursos estratégicos, como petróleo. ” (livro-base, p. 180) 
	C	
Apesar dos conflitos militares, a religião oficial do Sudão é o Islã, os conflitos religiosos ocorrem entre islâmicos e as religiões da antiguidade africana.
	D	
O Sul sempre teve domínio militar, dessa forma, controla as decisões políticas do Norte.
	E	
Como não existe uma fronteira determinada entre as duas regiões do Sudão, a passagem civil é livre, o que ocasionou os ataques militares.
Questão 8/10 - História e Historiografia da África
Leia a passagem de texto:
“Sendo oficialmente parte do Império Otomano, o Egito na verdade se tornara independente do sultão otomano desde a década de 1830. Quando o país, à beira da falência, não conseguiu pagar suas dívidas externas e foi ameaçado por rebeliões internas, a Grã-Bretanha interveio como “protetor”, em 1882”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PERRY, Marvin. Civilização Ocidental: Uma História Concisa – 3ª edição – São Paulo: Martins Fontes, 2002. p. 477.
A partir da citação e do livro História e Historiografia da África, o interesse britânico sobre a região do Egito não era apenas religioso e não tinha a intenção de apenas proteger a região. Então, diante disso, responda: qual foi esse outro interesse?
Nota: 10.0
	A	
A enorme produção de cacau e algodão na região interessava à coroa britânica, que via com bons olhos o controle de tal produção.
	B	
Era o interesse de controlar a região do canal de Suez, considerado um local vital para o comércio britânico.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “A Grã-Bretanha tinha a mais avançada produção industrial e se constituiu no maior dos impérios coloniais na África. Sua expansão durante o século XIX se deu aproveitando os encraves com que já contava no Mar Mediterrâneo, como as estratégicas bases de Gibraltar, Malta e Chipre. Com o intuito de dominar o Canal de Suez, rapidamente se expandiram sobre o Egito, país que acabaram controlando em sua totalidade, um passo intermédio para a conquista do Sudão, do Quênia e do norte da Somália.” (livro-base, p.47)
	C	
Após a conquista de regiões da África por países como Itália, Alemanha e França, os britânicos decidiram rivalizar o domínio do continente invadindo o território egípcio.
	D	
A região do Egito, origem da de uma importante civilização da Antiguidade, fez com que a coroa britânica se interessasse pelos artefatos históricos do país.
	E	
A dominação do Egito faria com que se facilitasse a abertura de uma passagem terrestre que percorreria a África de norte a sul.
Questão 9/10 - História e Historiografia da África
Leia atentamente o fragmento a seguir:
“[...] depois da destruição da Europa pelas guerras mundiais, muitas coisas mudaram: a imagem da força do elemento civilizador e modernizador das potências coloniais foi muito degradada, e os processos de independência abundaram depois da Segunda Guerra Mundial.”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SARDE NETO, Emílio. História e Historiografia da África. Curitiba: Intersaberes, 2019. p. 160.
Considerando o fragmento de texto acima e o livro História e Historiografia da África, assinale a alternativa que contextualiza corretamente as mudanças estruturais no continente africano a partir trazidas pela assinatura da Carta do Pacífico, pelos líderes das grandes potências em 1941:
Nota: 10.0
	A	
A assinatura da carta tinha a intenção de libertar o continente africano dos domínios nazistas.
	B	
Liberdade popular em todos os países livres, inclusive as regiões africanas, podendo existir um mundo mais justo e igualitário.
	C	
Os EUA e a Inglaterra temiam uma vitória alemã na Segunda Guerra Mundial, dessa forma, a carta foi um apelo pela união de todo o mundo livre.
	D	
No documento é possível perceber o desejo de ampliar investimentos (dos países livres), o que influenciou no processo de descolonização do continente africano.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “Em meio ao conflito, o britânico Winston Churchill, representante do maior império, e Franklin Delano Roosevelt, presidente do Estados Unidos, maior fornecedor de insumos para os aliados, se reuniram para discutir como seria o mundo do pós-guerra, e o resultado foi a elaboração da Carta do Pacífico, de 1941. Os Estados Unidos almejavam novos investimentos e acreditavam que negociar livremente com países livres seria mais vantajoso, por isso apoiaram veementemente a descolonização da África e da Ásia, introduzindo na Carta um apontamento de que as colônias imperiais ganhariam autonomia política.
As transformações políticas advindas das grandes guerras possibilitaram o fim da hegemonia europeia e a configuração de um mundo bipolar caracterizado pela Guerra Fria, protagonizada pelos Estados Unidos e pela União Soviética. Para essas duas novas grandes potências, era muito importante a desfragmentação dos antigos impérios para a expansão das influências ideológicas dessas novas superpotências.” (livro-base, p. 160-161) 
	E	
O acordo anglo-americano solicitava a anexação de regiões do Terceiro Mundo, incluindo o continente africano, como justificativa para deter o nazismo.
Questão 10/10 - História e Historiografia da África
Leia a passagem de texto:
“Tal configuração social, que levou à exclusão de boa parte da população das principais instituições brasileiras, produziu ainda um apagamento dos poucos intelectuais negros que haviam logrado se distinguir [...]”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCHWARCZ, Lilia Moritz. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. p.31.
Considerando o extrato de texto e o livro-base História e Historiografia da África sobre a invisibilidade das culturas africanas e o ponto de vista da história tradicional no Brasil, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	A	
No fim do século XIX, as discussões biológicas ocidentais aproximaram as culturas consideradas estabelecidas com aquelas à margem da sociedade, foi nesse momento que as obras africanas passaram a ser estudadas no Brasil.
	B	
Os intelectuais negros, descendentes de africanos na condição de escravo, tiveram a liberdade e a autonomia de propagar suas origens durante o período da Primeira República.
	C	
Cabia às sociedades, associações e jornais comunitários negros espalharem a cultura africana mesmo que não qualificassem as identidades afro-brasileiras como parte da história da origem brasileira.
	D	
Algumas memórias afro-brasileiras eram selecionadas para serem propagadas pelos intelectuais negros, mantendo assim vivo o retrato da origem africana na sociedade brasileira.
	E	
Pelo viés tradicional, a inserção do negro na sociedade brasileira era abordada com enfoque nos ciclos econômicos, nas leis abolicionistas e em seus impactos; o escravo era despersonificado, tido como subalterno ou quilombola.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “As pessoas raramente conhecem os motivos pelos quais as escolas e os professores ensinam pouco sobre esse continente cheio de riquezas, histórias, culturas e mistérios. Incluir a história africana nos currículos escolares das escolas brasileiras significa reconhecer o protagonismo africano em diversos momentos, não somente na história do Brasil, mas na história da humanidade.
[...] Por seu âmbito de atuação, a disciplina de História é a que já trazia conteúdos e discussões a respeito da história da África e dos africanos, na maioria das vezes vinculadas à narrativa da historiografia ocidental. Por um viés tradicional, a inserção do negro na sociedade brasileira era abordada com enfoque nos ciclos econômicos, nas leis abolicionistas e em seus impactos; o escravo era despersonificado, tido como subalterno ou quilombola.” (livro-base, p. 26)

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