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05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 1 🖨 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) Doenças focais Benignas Cistos Hemangioma Hiperplasia Nodular Focal Adenoma Malignas Carcinoma Hepatocelular Metástases Cistos USG Lesão anecoica (PRETA), rendoda ou ovoide → pode ter debris Bem delimitada, com parede fina ou imperceptível Pode apresentar reforço acústico posterior (cistos grandes) Alguns septos finos podem estar presentes Podem apresentar debris em suspensão → infecção 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 2 Não tem fluxo ao color Doppler 🚨 Não comunicam com os ductos biliares TC Lesão hipoatenuante (0-10 UH) e homogênea → densidade de líquido Paredes geralmente imperceptíveis Sem realce pós-contraste 1 - Cisto hepático 2 - Fluxo hepático percebido próximo do cisto 1 - Cisto (imagem sem contraste) 2 - Cisto sem captar o contraste 3 - Cistos múltiplos (pode ser uma doença polícistica autossômica dominante 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 3 RM Segue padrão de água T1: hipointenso e homogêneo T2: hiperintenso Sem realce pelo contraste Hemangioma Lesão benigna mais comum Lesão originada de mal vascular USG Lesões hiperecoicas e bem definidas - BRANQUINHA Sem fluxo ao color Doppler (fluxo lento) 1 - Cisto em T1, 2- Cisto em T2, Múltiplos cistos (associada a rim policístico) 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 4 TC Hipodenso na fase sem contraste Com contraste Fase arterial: realce periférico, globuliforme, descontínuo e centrípeto Fase portal: progressão centrípeta do contraste Fases tardia: tendência a homogeneização da contrastação, ficando hiperatenuante ao parênquima hepático (retém o contraste por mais tempo) → TUDO REALÇADO (lesões menores) Hemangioma (Lesão hiperecoica bem definidade e sem fluxo) 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 5 RM T1: hipointenso T2: hiperintenso (sinal inferior ao da água) Realce descontínuo, globuliforme, periférico e de progressão centrípeta na fase arterial, com retenção do contraste nas fases tardias A - Lesão hipoatenuante (sem contraste), B - hemangioma em fase arterial, C - hemangioma em fase portal, D- Hemangioma em fase tardia 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 6 🚨 Hemangiomas pequenos podem apresentar realce homogêneo na fase arterial, mas ainda terão eliminação lenta do contraste tanto na TC quanto na RM C - contraste em fase arterial Fase arterial - realçou tudo, Fase tardia - ainda tem contraste (indica ser hemangioma) 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 7 Hiperplasia Nodular Focal Segunda lesão benigna mais comum USG Características variáveis, sendo muitas vezes isoecogênicas ao fígado → Difícil de visualizar (isoecogênica) Cicatriz central mais hipoecoica quando visível Doppler com padrão em “roda de carroça” Artéria central com fluxo e outras associadas A nível celular, mantêm as mesmas características do parênquima Nesse caso, não recebe suprimento portal TC Lesões geralmente hipo ou isoatenuantes → Sem contraste = baixa visualização Cicatriz central mais hipoatenuante Contraste Fase arterial: realce homogêneo e brilhante, exceto pela cicatriz central que permanece 1 - Hiperplasia grande com isoecogenicidade, 2 - Fluxo central com vários vasos em direção a periferia (padrão em roda de carroça) 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 8 hipoatenuante → DEVIDO A NUTRIÇÃO ARTERIAL Fases tardias: lesão torna-se isodensa ao fígado e a cicatriz central realça RM Método mais sensível e específico T1: iso a hipointensa, com cicatriz central mais hipointensa T2: iso a hiperintensa, com cicatriz central hiperintensa Contraste: intenso realce na fase arterial, isointensa ao fígado em fases portal e tardia, com cicatriz central realçada na fase tardia 1 - Hiperplasia grande, 2 - Contraste arterial realçando exceto na cicatriz, 3 - Contraste portal parcialmente drenado, 4 - Contraste em fase tardia drenado, exceto na cicatriz (ao redor = vaso hepático "empurrado" 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 9 Adenoma Hepático Discreto potencial para malignizar → pode progredir para CHC Tendência a hemorragia Comum em Mais comum a partir do uso de ACOs Mulheres jovens mais afetadas Uso de anabolizantes DM e síndrome metabólica Ao diagnóstico → lesão grande USG Não dá definição Ecogenicidade variável Em razão da presença de gordura, hemorragia, necrose ou calcificações, a lesão pode ser heterogênea 1) T1 - Lesão isointensa, 2) Contraste em fase arterial → lesão realça com cicatriz em hiposinal, 3) Contraste em fase venosa → sinal do fígado e da lesão mais próxima e cicatriz sem sinal, 4) - cicatriz realçada 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 10 Doppler: lesão hipervascular, com fluxo interno e periférico subcapsular TC Pré-contraste: Geralmente bem delimitados e isoatenuantes, porém a presença de gordura ou hemorragia podem modificar a atenuação da lesão Hemorragia - hiperatenuante Gordura - hipoatenuante Pós-contraste: realce intenso em fase arterial, tornando-se isoatenuante ao fígado em fases tardias → NÃO É ENCONTRADA A CICATRIZ CENTRAL O realce é homogêneo em lesões pequenas e heterogêneo em lesões grandes Não é possível diferenciar do hemangioma. Se for feito o Doppler → alta vascularização (Diferenciação do hemangioma) 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 11 RM T1 e T2 variáveis, sendo levemente hiperintenso na maior parte dos casos (devido a gordura) Em fase(branco)/fora de fase(escuro): a presença de gordura leva a queda de sinal no fora de fase Contraste: realce arterial precoce, tornando-se isointenso nas demais fases 1) Lesão hipointensa, 2) Contraste em fase arterial = realce da lesão, 3) Fase tardia = isoatenuante ao fígado A e B) Lesão pequena em T2, C) Lesão em fase, D) Lesão fora de fase (escura - hipointensa), E) Contras em fase arterial - realce, F) Constrase isointenso na fase tardia 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 12 Carcinoma Hepatocelular Lesão maligna primária mais comum Direta relação com cirrose Lesão encapsulada USG Usado para rastreamento do CHC em pacientes cirróticos Juntamente com a dosagem de AFP → marcado bioquímico Ecogenicidade variável: lesões pequenas costumam ser hipoecoicas e lesões grandes costumam ser heterogêneas Doppler: lesões hipervasculares com fluxo central e periférico TC Aparência variável na fase sem contraste Pós-contraste: realce arterial precoce e “washout” também precoce, tornando-se hipoatenuante ao fígado em fases tardias → DEMONSTRA ALTA VASCUALRIZAÇÃO Fase tardia = mais escura que o fígado Trombo tumoral em veia porta: o trombo realça pelo contraste 1) Fluxo periférico na lesão, 2) Fluxo central na lesão 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 13 Mantém realce em fase arterial RM Depende do conteúdo T1: variável, mais comumente iso a hipointenso. T2: variável, mais comum ser moderadamente hiperintenso. Pós-contraste: realce arterial precoce e “washout” também precoce, tornando-se hipointenso ao fígado em fases tardias. 1) Fase arterial com realce da lesão, 2) Fase tardia com hipoatenuação em relação ao fígado (foco de necrose central) 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 14 Metástases Lesão maligna mais comum do fígado (multiplicidade de lesões → DIRECIONA MAIS) Sítios primários mais comuns: colorretal, estômago, pâncreas, mama e pulmão Apresentam largo espectro de aparência nos métodos de imagem Hipovascular Mais visíveis na fase portal → parênquima realça muito e lesões fica mais escuras Neoplasia colorretal, gástrica, pulmonar, próstata... Hipervascular Realce periférico, “em alvo” Neoplasias neuroendócrinas, carcinoma de tireoide, carcinoma de células renais, melanoma... A) T2 e lesão heterogênea mais clara que o parênquima, B) T1 e lesão pouco mais escura que o parênquima, C) contraste em fase arterial = realce heterogêneo, D) contraste em fase tardia =lesão com sinal menor que o fígado com destaque para cápsula 05 - Doenças Hepáticas Focais (Vitor Dantas) 15 🚨 CA de mama pode ter hipo ou hipervasculares 1) Fígado com contraste em fase portal com lesões hipovasculares 2)Múltiplas lesões com realce periférico → hipervasculares
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