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A FÁBRICA DA VOZ_1

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MÓDULO BÁSICO
ÍNDICE
1 – Como a voz é produzida 2 – Os três aparelhos
3 – Articulação
4 - Aquecimento vocal
5 – Desaquecimento vocal
6 – Voz falada x Voz cantada
7 – Respiração: inspiração nasal x oral
8 – Respiração: Peitoral, abdominal e intercostal 9 – Diafragma
10 – Apoio diafragmático 11 – Hábitos saudáveis 12 – Vícios prejudiciais
A FÁBRICA DA VOZ
AULA 1
A voz humana é complexa, fascinante e descobridora. Pois, não há um órgão específico para produzi-la. A voz é formada pela troca da respiração espontânea pela ressonadora. Isso significa que acontece uma ação diferente nos nossos músculos quando respiramos naturalmente e quando respiramos com a intensão de falar ou cantar.
O grande responsável pela produção do som da voz humana é o ar. Quando acontece a inspiração o ar entra em direção aos pulmões, passando pela faringe, laringe, traqueia, brônquios e enfim chega ao seu destino. Ao sair, o ar faz o caminho inverso e quando chega na laringe (o mais importante aparelho fonador) as pregas vocais entram em adução e vibram, assim produzindo o som que conhecemos como voz.
Existem três aparelhos responsáveis pela produção da voz, a saber: o aparelho respiratório, o fonador e o ressonador.
Importante observar que as pregas vocais se mantêm afastadas quando respiramos sem produzir som. E, quando há fonação elas se aproximam e vibram, produzindo a voz
OS TRÊS APARELHOS
AULA 2
Revisando a aula passada...
Foi dito sobre os aparelhos que trabalham simultaneamente para formarem a voz. Logo, devemos nos atentar ao funcionamento desses órgãos e assim preservar nosso instrumento, para produzir um som saudável e de boa qualidade, sempre!
Vamos entender melhor como acontece esse trabalho entre os três aparelhos.
APARELHO RESPIRATÓRIO
Observe a	figura
abaixo:
APARELHO FONADOR
Formado pelos dentes, língua, palato duro, palato mole e os lábios. Quanto melhor a articulação desses órgãos, melhor será a qualidade da dicção e a qualidade do som emitido.
APARELHO RESSONADOR
Formado pelas partes ósseas em nosso rosto e cavidade bucal. Esse aparelho amplifica o som produzido na laringe. Pois, o som original é de pouca intensidade.
ARTICULAÇÃO
AULA 3
A articulação é necessária para as modulações e na execução do som emitido e também para uma boa comunicação. Afinal, um cantor (a) é um comunicador.
Existem dois tipos de articulação, a saber: interna e externa. A interna se dá na cavidade bucal, onde temos:
A língua: que deve estar sempre relaxada e tonificada. Pois ela recepciona o som e participa na articulação de todos, sejam vogais ou consoantes.
Palato duro/mole: onde produzimos consoantes, tais como: L, K, Q, G, X e J.
Lábios: P, B e M.
Linguodental: T, D e N.
Labiodental: F e V.
A externa também acontece na cavidade bucal, porém trabalha-se os lábios e mandíbula. Dando o formato para as vogais com a abertura da boca e a descida da mandíbula.
PREPARANDO O
INSTRUMENTO
AULA 4
Aquecimento vocal
O aquecimento vocal é a preparação, prevenção e estímulo do nosso trato vocal.
Sempre que houver a ocasião em que a voz cantada será usada, ou irá usar por tempo considerável a voz falada, deve ser feito o aquecimento vocal. Pois ele previne o esforço desnecessário e todos os outros males que certamente aconteceriam pelo uso incorreto do nosso instrumento.
O aquecimento é feito estimulando o trabalho das pregas vocais (alongando e contraindo) com exercícios vocais, tais como os vocalizes, vibração de língua e lábios, cantarolar com a boca fechada e exercícios de respiração.
Importante observar que todos os exercícios de aquecimento devem ser feitos com pouco intensidade, pois são estímulos e não o canto em si.
“Os exercícios são feitos a partir da região da voz falada e depois partir para os extremos.”
“DESLIGANDO” O
INSTRUMENTO
AULA 5
Desaquecimento vocal
Poucas pessoas conhecem ou já ouviram falar sobre esse assunto. Mas a verdade é que o desaquecimento vocal é tão importante quanto o aquecimento. Pois no primeiro há a preparação e no segundo acontece o processo inverso. Pois quando cantamos, posicionamos a laringe e usamos a musculatura laríngea de uma forma mais intensa. Então, após o uso da voz cantada, deve-se posicionar a laringe novamente de acordo com a voz falada. Mais relaxada, natural e menos exigida a contração e o relaxamento das pregas vocais.
Os exercícios são simples:
Bocejar algumas vezes e ficar em silêncio.
O bocejo reposiciona a laringe para a voz falada e o silêncio é o momento de repouso do trato vocal.
BLÁ BLÁ BLÁ OU
HUMMMM
AULA 6
Voz falada X voz cantada
A diferença está na respiração, na intensidade em que irá usar os músculos que formam a laringe e na dinâmica como irá usar a projeção vocal.
Voz falada: tudo acontece muito naturalmente. Simplesmente pensamos na frase e respiramos conforme o tamanho dessa frase e, se o ar acabar, não há problemas em respirar no meio da frase (numa conversa informal, por exemplo). Falamos um pouco mais alto, conforme a emoção da frase ou da distância do nosso ouvinte.
Voz Cantada: É preciso se atentar ao andamento da música, às técnicas de ornamento, ressonância, respiração correta pra projeção vocal, interpretação e principalmente a afinação.
A voz cantada sempre será mais exigente conosco. Pois a aplicação das técnicas tem que ser bem pensada e executada. Sem contar na interpretação e emoção, que fazem o canto ser tão apreciado.
A mensagem a que a música quer passar tem que ser bem transmitida, só assim será despertada a devida emoção na plateia.
AULA 7
Os dos tipos de inspiração
A respiração é um ato espontâneo do nosso corpo. É composta por dois movimentos que se completam num ciclo perfeito. Os dois movimentos são a: inspiração e a expiração.
Inspiração é o ato de pôr o ar pra dentro. Pode ser feito de forma nasal ou oral.
Inspiração nasal: é a mais saudável, pois ao inspirar pelo nariz o ar é filtrado no pelos que temos no nariz, aquecido pelos muitos vasos sanguíneos que há região nasal tem e umedecido pela mucosa natural existente nessa cavidade. Porém demora mais tempo pra encher os pulmões, o que pode atrapalhar na dinâmica e no andamento da música e também é a mais propícia a respiração peitoral.
Inspiração oral: Não há nenhum tipo de filtro na laringe, logo todas as impurezas existentes no ar entram em nosso corpo quando acontece esse tipo de inspiração. Mas, enche os pulmões mais rapidamente, o que beneficia as técnicas do canto. Essa forma de “puxar” o ar pros pulmões é propícia a respiração intercostal.
 (
RESPIRAÇÃO
)
AULA 8
Os três tipos de respiração
De acordo com a forma em que inspiramos o nosso corpo pode ter três formas diferentes de resposta muscular que irão dar o nome da respiração. Algumas são indicadas, outras não. O importante é saber dominar essa técnica tão importante para nossa saúde e para nossa voz.
Respiração peitoral – Respiração abdominal – Respiração intercostal
Uma vez que o ar é o combustível pra nossa voz, devemos nos atentar pra qual maneira estamos respirando. Pois, não devemos cortar palavras ou frases enquanto estamos cantando. Logo, não adiante saber inspirar da maneira correta se não souber armazenar da certa.
Respiração peitoral: Quando a caixa torácica expande ao entrar o ar. Não é muito indicada, porque tenciona a laringe ao tentar administrar a saída do ar. Essa tensão acontece pela ausência de apoio do músculo certo.
Respiração abdominal: A barriga dilata quando inspiramos. Isso acontece porque nesse tipo de respiração nos concentramos em encher a parte baixa dos pulmões. E a consequência são os órgãos se espalharem por causa da pressão causada diafragma. Também não é a indicada para o canto, por não permitir a totalidade de armazenamento de ar que os pulmões conseguem ter.
Respiração intercostal: Onde acontece a abertura das costelas com o auxílio dos músculos intercostais (que dão o nome dessa respiração). Aqui acontece o movimento correto dos nossosórgãos, as clavículas não sobem, a barriga não dilata e os pulmões podem trabalhar na sua totalidade.
AULA 9
O diafragma
É o principal músculo da respiração. Pois é ele o responsável pela entrada e saída do ar em nosso corpo.
Ele fica na base dos pulmões e separam o nosso tronco em duas partes: sendo a parte de cima os órgãos vitais e a de baixo as vísceras, como rins, fígado e etc.
Quando inspiramos, o diafragma desce, para dar espaço aos pulmões se encheram. E na expiração, ele volta à sua posição de relaxamento, pressionando os pulmões para cima, assim expelindo o ar para a produção do som (no caso da respiração ressonadora).
Entendemos com isso que a respiração só acontece por causa do diafragma, pois se não fosse o funcionamento dele (contração e relaxamento) não seria possível a entrada e saída de ar dos pulmões.
UM CONCEITO. UMA TÉCNICA
AULA 10
Apoio diafragmático
O apoio diafragmático além de uma técnica é um conceito. Entende-se que o domínio da respiração é indispensável para quem se propõe a cantar.
Esse domínio só é possível quando há uma disciplina na prática dos exercícios e quando há a conscientização da importância do funcionamento do aparelho respiratório.
O apoio é feito usando a musculatura abdominal, em especial o diafragma. O canto sempre exigirá o uso correto do nosso corpo e da postura que adquirimos com os estudos das técnicas. Devemos controlar o movimento que o diafragma faz, assim controlaremos a quantidade de ar que entra nos pulmões e a quantidade certa de ar pra cada palavra ou frase.
Exercícios como:
“S” longo;
“S” curto;
Encher uma bexiga nº 8, sem deixar ad bochechas de encherem de ar; Espaguete;
SI – FU – XI – PÁ;
AULA 11
Hábitos Saudáveis
O nosso corpo detém uma grande porcentagem da voz. Então, corpo saudável é igual a voz saudável. Devemos ter equilíbrio físico, mental e espiritual.
Uma boa alimentação e exercícios físicos ajudam pra termos uma técnica vocal bem definida.
A seguir, alguns exemplos de bons hábitos para mantermos a voz saudável e com boa qualidade:
· Beber água. Pequenos goles durante todo o dia é importante para manter o corpo hidratado sempre;
· Exercícios físicos. Ajuda no metabolismo, na respiração e na tonificação da musculatura corporal;
· Sucos de frutas cítricas. Pois eles ajudam na imunidade contra gripes e resfriados e também deixam a saliva mais fina. Assim diminui a mucosa que causa o tão indesejado pigarro;
· Usar roupas confortáveis durante as apresentações, para não atrapalhar o funcionamento do aparelho respiratório;
· Ter uma dieta balanceada. Adicionar frutas, legumes e verduras na alimentação fazem bem a saúde;
· Uma boa noite de sono. Dormir pelo menos oito horas pra repor as energias e descansar os músculos que foram bem acionados durante o dia.
· Consultar-se com o médico periodicamente.
Seguindo essas dicas, sua longevidade vocal é mantida e sua saúde é preservada.
 (
QUALIDADE
 
VOCAL
)
AULA 12
Vícios prejudiciais
Alguns pequenos costumes podem prejudicar o desenvolvimento de nossa voz. Isso deve ser evitado, senão iremos nos esforçar em vão. São eles:
· Fumar. A fumaça do cigarro entra em contato direto com a pregas vocais e todo o aparelho respiratório;
· Álcool. Desequilibra o funcionamento do sistema nervoso;
· Dormir mal;
· Comer frituras;
· Bebidas escuras;
· Bebidas gaseificadas;
· Cantar doente;
· Não aquecer antes de cantar;
· Gritar;
MÓDULO INTERMEDIÁRIO
ÍNDICE
13 – Relaxamento corporal 14 – Postura
15 – Interpretação
16 – Timbre – brilho vocal 17 – Ressonância
18 – Whisper voice 19 – Vibrato
20 – Falsete
21 – Apogiatura
22 – Melisma 23 – Scat singin
24 – Curbing voice
PREPARANDO O
INSTRUMENTO II
AULA 13
Relaxamento
Um corpo estressado produzirá uma voz tensa, sem brilho. Por isso, nessa aula iremos falar sobre relaxamento corporal. Pois, existem partes específicas no corpo de um (a) cantor (a) que devem estar bem relaxadas para uma boa apresentação. Essas partes são:
· Braços;
· Pernas;
· Pescoço;
· Ombros;
· Músculos da face;
· Língua;
Um corpo relaxado nos proporciona a postura adequada para o canto. Na próxima aula iremos aprender como obter essa boa postura.
DISCIPLINA DO CORPO
AULA 14
Postura
A postura de um (a) cantor (a) faz toda a diferença numa apresentação. Conseguir olhar para a plateia nos olhos, interpretar bem a canção e ter os movimentos de braços e mãos bem naturais, só é possível se estiver seguro e com uma postura adequada.
Existem pessoas que, pelo nervosismo, se enrolam no cabo do microfone, olham para o chão, para o teto ou ficam de olhos fechados a maior parte do tempo. Perdendo assim o contato visual com a plateia e deixando assim a presença de palco se esvanecer.
Afinal, como é a postura correta?
Se estiver em pé:
· Cabeça encaixada (reta);
· Pés ligeiramente afastados;
· Joelhos soltos;
· Quando for movimentar os braços, procure sempre fazê-lo na altura do peito;
· Apoiar o peso do corpo sobre as duas pernas;
· Coluna reta.
Se estiver sentado:
· Peso do corpo apoiado nos ísquios;
· Movimentos leves com os braços e mãos;
· Cabeça encaixada;
· Joelhos alinhados com o quadril;
· Coluna reta.
AULA 15
Existem alguns recursos para que a interpretação musical seja executada com sucesso.
Para interpretar bem a canção desejada, é preciso entender a mensagem que a música quer passar. Então, pegue seu caderno e caneta para as dicas dessa aula!
· Ouça a música e procure observar os recursos apresentados pelo interprete;
· Leia a letra da música, como uma literatura. Observando se é um diálogo ou se está contando uma história. Observe também se existem frases interrogativas;
· Ouça o playback da música. Todo playback conta uma história;
Feito isso, você tem o material necessário para transmitir o sentimento e a mensagem da música selecionada.
 (
INTERPRETAÇÃO
)
AULA 16
Timbre
O timbre é a característica única da voz. Muitas vezes chamado de “o RG vocal”. Não pode ser mudado e sim aperfeiçoado. Através dele podemos diferenciar a voz dos mais, até então, de sete bilhões de pessoas espalhadas pela Terra.
Algumas pessoas, quando começam a cantar, caem no erro de tentar imitar o timbre do cantor preferido. Hora escurecendo o timbre, hora metalizando, hora forçando o trato vocal. Isso é extremamente prejudicial a voz. O que deve ser feito é trabalhar o timbre natural que temos para aperfeiçoa-lo. Cantar na região correta, selecionar bem os gêneros musicais que combinam com o timbre.
O BRILHO DA VOZ
Está relacionado a região da extensão da voz de cada pessoa. Chama-se Tessitura vocal.
A extensão da voz humana é dividida entre masculino e feminino. E há uma quantidade de notas cantadas que defini a classificação vocal.
Nas vozes femininas temos:
CONTRALTO – A voz mais grave; (Fá 3 – Ré 4) MEZZO-SOPRANO – A voz média; (Lá 3 – Fá 4) SOPRANO - A voz mais aguda; (Dó 3 – Lá 4)
Nas vozes masculinas temos: BAIXO – BARÍTONO – TENOR
 (
IDENTIDADE
 
VOCAL
)
Correspondem as vozes; Graves, médias e agudas. Nessa ordem. Cantam as mesmas notas que a vozes femininas, numa oitava a baixo.
RESSOAR A VOZ
AULA 17
Ressonância
Já vimos que existe o aparelho ressonador que tem a função de amplificar o som produzido na laringe. Essa ressonância acontece em partes ósseas da face. Cada uma dessas parte dá uma característica diferente para o nosso timbre.
Os pontos ressonadores são: Palato duro/mole, seios paranasais, nariz, caixa torácica e caixa craniana.
Dependendo de onde estamos ressoando, iremos ter uma impostação aberta, fechada, anasalada, aveludada ou metalizada.
A manipulação dessas sonoridades chama-se ajuste vocal.
Os ajustes vocais são feitos na faringe e na laringe. O domínio desses ajustes é obtido através dos vocalizes corretos. A manipulação inadequada é extremamente prejudicial à saúde vocal.
WHISPER VOICE
AULA 18
Interpretação
A tradução seria um “sussurro” ou “cochicho”.
Técnica interpretativa que permite deixar a voz mais soprosa. A respiraçãotem que estar em dia, pois gasta-se muito ar pra cantar com esse tipo de técnica.
Cantamos como se estivéssemos sussurrando ao microfone, como num segredo ou suspense. Alguns cantores usam para dar um sentido mais romântico na interpretação, ou mais intimista. A reação da plateia, geralmente, é de inclinar se sentir bem mais perto de seu interprete.
VIBRATO
AULA 19
Ondulações na voz
O vibrato é uma técnica que enriquece muito o canto. Tem jeitos diferentes de fazê-lo e o momento certo de aplica-lo, pois tem que estar de acordo com o gênero que se propõe a cantar.
Geralmente, o vibrato é aplicado em finais de frase e bem objetivo em gêneros como black music e o pagode.
Em músicas eruditas ou clássicas o vibrato é mais presente em meio as frases cantadas. No sertanejo o vibrato mais usado é ligeiro, as oscilações são mais rápidas.
Em gêneros como mpb e bossa nova não é muito utilizado o vibrato.
No rock o vibrato é misto, hora sendo bem objetivo ou então se valendo do vibrato usado no erudito.
Vibrato laríngeo – onde acontece a oscilação de frequência. Cantamos duas notas num ciclo tão rápido de repetição que a segunda nota quase não é perceptível;
Vibrato diafragmático – onde acontece oscilação de intensidade do som. Cantamos a mesma nota o que varia nesse ciclo de repetição é a intensidade em que cantamos.
O PODER DE SER TONAR
MAIOR
AULA 20
Falsete
O falsete é um termo italiano usado pra falsa voz feminina (falseto).
Descoberto na Roma antiga, quando as mulheres eram proibidas de participarem de cultos religiosos ou qualquer manifestação cultural. Os homens se vestiam de mulher e usava esse recurso para interpretá-las em peças de teatro e musicais. Isso começou a ser tão apreciado que castravam os meninos para manter a voz infantil em um corpo adulto, esse ato era chamado de (castrati).
O falsete é executado nas pregas vestibulares (falsas pregas vocais). As pregas verdadeiras vibram, mas não se tocam, fazendo um espaçamento paralelo entre si. Com isso há o vazamento de ar, fazendo com que o falsete seja uma voz fraca, soprosa e sem compressão.
É uma técnica de adorno e não apenas pra ser usado pela deficiência de agudos na voz. Importante observar também que cantar em falsete o tempo todo pode prejudicar sua técnica,
pois uma vez que não está utilizada as pregas “verdadeiras” elas deixam de ser tonificadas e todo o trabalho de condicionamento vocal volta do início.
AULA 21
Apogiaturas
Definição de melodia é cantar as notas com bastante agilidade e consciência. Seja uma escala completa ou parte dela, o importante é combinar a sonoridade e executar adornando suas canções.
As Apogiaturas são intervalos que cantamos alternando com a melodia principal. Seja em tom ou semitom, o importante é manter a afinação e o ornamento. Geralmente é utilizado em finais de frase. Mas, não há uma regra, desde que não comprometa a estética musical.
Existem dois tipos de Apogiaturas: simples e grupeto.
As simples são ascendentes ou descendentes. O intervalo cantado acima ou abaixo da melodia principal, alternando entre si.
Os grupetos são os intervalos: principal + o intervalo ascendente + o intervalo principal + o descendente + o principal. Ou seja, cinco notas cantadas.
A execução das Apogiaturas simples ou grupeto vai depender da interpretação que se quer apresentar na música. Importante é não comprometer o andamento nem a estética.
 (
AGILIDADE
 
VOCAL
)
AULA 22
Melismas
Canto vindo do mundo árabe e popularizado pelos negros no EUA.
São escalas cantadas em meio a frase ou no final dela. O importante é definir muito bem cada nota cantada com bastante agilidade.
A escala mais utilizada para execução do melisma é a pentatônica.
Obs.: Pra entender melhor sobre escalas é necessário estudar teoria musical.
A escala pentatônica é formada por cinco notas, onde são utilizados os seguintes graus: 1 – 2 – 3- 5 e 6. A sonoridade dessa escala é bem oriental. E ela tem o modo maior e o modo menor. Mas isso vai depender da tonalidade da música escolhida.
Pra montar um repertório de melismas é preciso ouvir bastante músicas da black music, como o soul, funk americano, jazz e o blues. Pois é preciso referência.
 (
AGILIDADE
 
VOCAL
 
II
)
Com o tempo você será capaz de improvisar nas músicas escolhidas, mas é necessária muita disciplina nos treinos.
IMPROVISAÇÃO
AULA 23
Scat singing
Scat é uma técnica de canto criada por Louis Armstrong que consiste em cantar vocalizando tanto sem palavras, quanto com palavras sem sentido e sílabas (por exemplo:
«la dum ba dum pa»), como usado por cantores de jazz, os quais criam o equivalente de um solo instrumental apenas usando a voz.
Ella Fitzgerald é geralmente considerada uma das maiores cantoras de scat da história do jazz.
As vezes causa a sensação de um deboche. Pois pode ser cantada no contratempo da música, assim sincopando as notas. Pode usar outsides notes também.
Geralmente usa-se a escola penta blues, para executar a melodia desejada.
AJUSTES VOCAIS
AULA 24
Curbing voice ou
Clamp voice
A tradução disso é: Curbing = retenção/contenção
Clamp = Presilha/braçadeira
Esse ajuste vocal consiste em controlar a saída do ar. Pensando em reter a voz.
É feita usando a musculatura da laringe, com a intensão de “travar” a passagem do ar na expiração.
É preciso bastante controle do apoio diafragmático. É importante observar também que não existe tensão na laringe.
O exercício utilizado para esse ajuste chama-se empuxo.
MÓDULO AVANÇADO
ÍNDICE
25- Drive vocal
26 – Projeção vocal 27 – Gregorian voice 28 – Ataque glótico 29 – Voz de peito
30 – Voz de cabeça 31 – Voz mista
32 – Passagio
33 – Yodel
34 – Belting
35 – Andamento e dinâmica 36 – Canto coral
DRIVE VOCAL
AULA 26
Os drives na voz é uma consequência de ajustes musculares que fazemos intencionalmente. Onde não há tensão na laringe e nem desgaste vocal. Existem os glóticos e os supra glóticos.
Os drives glóticos são feitos nas pregas vocais e os supra glóticos são feitos nas estruturas acima das pregas vocais.
Vamos estudar a partir de dois ajustes. O primeiro é o vocal fry. O segundo é o clamp.
INTENSIDADE
AULA 26
Projeção vocal
Projetar a voz é aumentar a intensidade sem gritar. Ou seja, a voz tem mais alcance em relação a distância sem perder a qualidade.
A projeção vocal é usada quando estamos cantando sem o microfone. Pois as pessoas que estão mais distantes de você têm que entender tão bem quanto as que estão perto.
Para projetar a voz é necessário ter um ponto focal.
Ex.: um relógio na parede, uma letra em um cartaz, uma pessoa que está na ultima fileira. Fazendo isso, sua voz vai ser emitida como se fosse um objeto lançado em direção ao ponto focal.
Use bem o apoio diafragmático e explore sua ressonância para ter uma voz bem projetada.
GREGORIAN VOICE
AULA 27
Canto gregoriano / Voz salmodiada
É uma ótima maneira para se projetar a voz. Esse tipo de emissão foi é ainda é usada por salmistas para declamações de seus textos. É usada também por locutores em geral, pois além de ser muito saudável e bem confortável para o uso da voz em tempo prolongado.
Para fazer essa técnica o palato mole tem que estar elevado e a voz deve ser ressoada no palato duro. Pois o espaço na cavidade bucal é todo explorado para uma ressonância mais “cheia”.
O exercício para essa técnica é usar a sensação do bocejo para falar e vocalizar.
AULA 28
O ataque glótico é nocivo a saúde vocal. Ele acontece quando está cantando uma nota médio grave e logo após há uma nota aguda. Se não souber suavizar a passagem de uma nota para outra, ocorre uma tensão na laringe e o espaço para o trabalho de vibração das cordas vocais é encurtado.
Para suavizar o ataque glótico, até chegar ao ponto de não o fazer, existem alguns recursos, como:
Glissando vocal: deslizar de uma nota a outra de maneira suave, incluindo todas as notas até chegar nota desejada.
Portamento vocal: é uma expressão musical originadaprincipalmente do italiano que denota um deslize vocal entre os dois sons, usando o primeiro como antecipação.
Pode usar também um “H” falso na palavra em que está ocorrendo o ataque glótico. Ex.: Hamor (“R”amor).
Todos esses recursos são utilizados por vários cantores, no intuito da preservação vocal.
Importante observar também que as palavras que começam com a letra “A” são a que mais ocorrem o ataque glótico.
 (
ATAQUE
 
GLÓTICO
)
AULA 29
Voz de peito
Esse termo é popularmente utilizado entre cantores e professores de canto para falar sobre os graves da voz.
A voz de peito é uma sensação acústica em que percebemos nossa caixa torácica reverberar enquanto emitimos as notas graves.
É importante dizer que nossa voz não está no peito. O que acontece é o trabalho de um músculo específico para emitir notas graves. Esse músculo é o mesmo que usamos naturalmente para produzir a voz falada. E esse é o motivo das notas grave soarem com mais intensidade.
REGISTRO TÊNUE
AULA 30
Voz de cabeça
Quando as notas agudas são cantadas, a caixa torácica para de vibrar e a sensação é que a nuca ou até mesmo a caixa craneana está vibrando. Por isso esse termo “voz de cabeça”.
Nesse tipo de emissão também é de responsabilidade de um músculo específico, que tem o trabalho de alongar as pregas vocais para emitir notas agudas. Pois quanto mais alongadas mais agudo é o som produzido.
É uma emissão com pouca intensidade, pois o músculo não é tão trabalhado na voz falada. Para ganhar projeção nessa emissão é preciso fazer vocalizes específicos.
 (
REGISTRO
 
DENSO
)
AULA 31
Voz mista
Quando acontece o equilíbrio entre os músculos que produzem notas graves e agudas, nasce a voz mista. Esse tipo de emissão proporciona notas graves cantadas com mais “leveza” e notas agudas com mais intensidade.
Para conseguir esse equilíbrio, deve-se cantar as notas graves de maneira mais suaves. Assim
estará acontecendo o trabalho do “músculo dos agudos” mesmo nas notas graves. Com o tempo, as notas agudas começam a ficar com mais projeção e brilho. Pois o corpo começa a responder os estímulos feitos pelos exercícios de vocalizes.
PASSAGIO
AULA 32
NOTAS DE PASSAGEM
Na extensão vocal, existe um momento em que a predominância de um determinado para e outro começa a exercer seus trabalhos, isoladamente. Esse é o momento, durante a execução vocal em que o cantor se vê sem saber o que fazer. Pois há uma “quebra vocal” muito indesejada. A essa quebra damos o nome de passagio. Essas notas de passagem são de difícil execução para o estudante de canto. Para torna-las mais fáceis de cantar é necessário um trabalho direcionado com vocalizes corretos. Assim a dificuldade vai sendo diminuída e a saúde vocal é preservada.
Importante observar que os articuladores do som devem estar bem posicionados para um melhor aproveitamento da ressonância, que irá projetar melhor as notas emitidas.
 (
MIX
)
AULA 33
É o nome dado a técnica que aproveita o som que a quebra vocal faz.
Sim, podemos aproveitar esse som “indesejado” para criar um arranjo vocal a partir dele. Alternando entre voz plena e falsete.
Essa sonoridade foi descoberta nos EUA, quando os negros (trazidos da África como escravos) fabricavam seus próprios instrumentos de cordas com madeiras e tripas de animais. A referência de som que os cantores campestres tinhas eram desses instrumentos. Como a sonoridade, dessas tripas esticadas no lugar das cordas, eram bem inconstantes, a voz também soava inconstante. Daí, surgiu o canto tirolês.
O BRILHO NA VOZ
AULA 34
BELTING
Técnica bastante usada em musicais, pois ela proporciona a projeção vocal sem comprometer a afinação, dicção e a interpretação.
O belting é produzido a partir da exploração das cavidades ósseas em nosso rosto e de um apoio diafragmático bem construído. A ressonância dá o brilho e o apoio o controle da saída do ar, assim nasce o belting.
 (
YODEL
)
AULA 35
INTERPRETAÇÃO
A teoria musical nos dá o amparo de algumas nomenclaturas para entendermos e obedecermos ao andamento e dinâmica da música. Alguns deles são:
Andamento: vagaroso, andante, ligeiro e etc.
Dinâmica: piano, forte, fortíssimo e etc.
Esses recursos servem para todos os instrumentos estarem sincronizados durante a música. Porém, não nos faz perder a identidade interpretativa. Pois temos a possibilidade de guardar o tempo da música ou não. De esconder a voz em determinadas partes ou de explorar todo nosso potencial.
CANTO CORAL
AULA 36
O canto coral envolve tudo que se refere a um coro ou a uma capela, ou seja, a um conjunto de músicos vinculados ao recinto religioso da Igreja ou de um monarca. Não há um marco inicial confiável desta atividade, mas sim documentos que comprovam sua ancestralidade. Pode-se afirmar que vários destes textos antigos estabelecem uma ligação entre cerimônias de natureza espiritual, danças religiosas e o canto coral.
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ANDAMENTO
 
E
 
DINÂMICA
)
Coral. Foto: Pavel L Photo and Video / Shutterstock.com
Um dos registros mais antigos, descobertos na Caverna de Cogul, na Espanha, aponta para a prática de cantos e danças em grupo na era neolítica, na pré-história. Choros, entre os gregos, define as várias atividades que integravam o conceito do drama grego na Grécia Antiga, cultivado por dramaturgos como Ésquilo, Sófocles, e Eurípedes e que englobavam a Poética, o Canto e a Dança.
O Cristianismo, no século I, em Roma, converte esta expressão em Chorus, que se refere ao conjunto de pessoas que exerce o canto ou à abside – parte da Igreja construída em formato poligonal – próxima ao altar, isolada dos fiéis pela presença de uma porta de grades; é onde atualmente está localizado o órgão.
No século XII aparecem as primeiras partituras particularmente criadas para o coro. Hoje este gênero musical é largamente disseminado nas universidades, nos ambientes escolares, nas Igrejas, entidades, entre outras instituições, sem falar nas comunidades autônomas que também se dedicam ao coral.
No Brasil o coro define pequenas associações de músicos que são divididos por tipos de vozes conforme sua disposição musical, ou seja, em sopranos, contraltos e barítonos, com várias nuances entre elas. Neste canto a várias vozes diferenciam-se o Cantus-Planus, que simboliza o canto plangente, e a Música Figuralis, que mais lembra o canto executado por diversas intervenções vocais, a qual posteriormente buscará uma prática mais requintada.
A primeira modalidade foi justamente o modelo inicial que serviu de alicerce para o segundo paradigma, o qual nasceu por volta dos séculos VII e VIII, na mesma ocasião em que uma polifoniasimulada se desenvolveu, inspirando-se no Choral que se firmou como Cantus Firmus.
Depois do aparecimento do Cantus Floridus e da criação do Contraponto é empreendida a primeira renovação neste gênero, no século XII, quando uma organização de três vocais leva o coral ao seu ápice, já no século XIII, especialmente na Escola Parisiense de Notre-Dame. Não tardou para que se estabelecesse a modalidade mais conhecida de quatro vozes.
No século XIV é criada a forma coral conhecida como Missa, na qual os estágios mais importantes do culto católico eram cantados. No século XIX este gênero torna-se matéria compulsória nas escolas parisienses, no mesmo período em que nascem os Festivais de Música. No século seguinte algumas técnicas são aperfeiçoadas e aprofunda-se o caráter social do canto coral; há uma tentativa de se retornar às formas primitivas de cada modalidade.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Canto_coral http://www.luteranos.com.br/101/coral/artigos4.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Coro_(grupo_de_cantores)
MÓDULO EXTRA
ÍNDICE
37 – Harmonia vocal: definição 38 - Harmonia vocal: intensidade 39 - Harmonia vocal: duração
40 - Harmonia vocal; articulação 41 - Harmonia vocal: timbragem 42 - Harmonia vocal: dinâmica
43 – Qualidades básicas para compor um backing vocal 44 – Backing vocal: whiper voice
45 – A capella
46 - Cantando em dueto
47 – Cantando em trio ou quartet 48– Avaliação final
AULA 37
DEFINIÇÃO
A definição pra harmonia, segundo a teoria musical é “a combinação de sons simultâneos”. Isso significa que haverão pelo menos duas vozes cantando ao mesmo tempo.
Essas vozes podem emitir a mesma melodia ou harmoniza-las com os intervalos diferentes.
Uníssono: quando as vozes cantam a mesma melodia com a mesma dinâmica. Para tanto, é necessário haver uma timbragem bem harmoniosa entre os cantores. O que significa abrir mão do próprio timbre para se aproximar da voz de seus companheiros de grupo. Pois o importante não é a voz do cantor em si e sim a voz que está sendo produzida pelo grupo de cantores. Ninguém pode cantar mais alto que ninguém ou tentar sobressair de alguma outra forma, a não ser pela qualidade vocal e a destreza de cantar em grupo.
HARMONIA VOCAL
AULA 38
INTENSIDADE
A intensidade emitida quando se está harmonizando é muito importante, pois se fizer de um jeito errado irá parecer uma disputa entre os cantores.
Essa informação geralmente vem escrito nas partituras, ou então fica a critério do maestro ou regente. O importante é obedecer a dinâmica da música.
Quando há variações na intensidade durante a harmonização, é despertado na plateia vários sentimentos diferentes. Pois o ouvido fica impressionado com tamanha interpretação vocal.
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HARMONIA
 
VOCAL
)
AULA 39
DURAÇÃO
Na harmonização vocal é muito importante que as frases sejam iniciadas por todos ao mesmo tempo, assim como na finalização dessas. Pois mantém uma estética e a estabilidade das notas cantadas.
Nada mais desagradável que ouvir um grupo cantando onde uma pessoa termina a frase antes ou depois do tempo. Fica desorganizado e sem sentido, pois no caso de um dueto a voz que permaneceu estendendo a duração da nota perde o apoio que a outra voz estava exercendo.
Existe uma técnica chamada contracanto. Onde os cantores alternam as pausas e acabam sincopando a melodia ou cantam trechos diferentes uns dos outros, porém isso é proposital e não desorganizado.
HARMONIA VOCAL
AULA 40
ARTICULAÇÃO
Tão importante quanto os outros assuntos, a articulação é a base de uma boa dicção e da ressonância bem definida, assim como a definição da melodia. Pois a projeção deve ser usada da mesma forma por todos os integrantes do grupo, caso contrário não haveria a timbragem das vozes. O que causaria a sensação de disputa e não harmonização.
 (
HARMONIA
 
VOCAL
)
AULA 41
TIMBRAGEM
Timbrar significa abrir mão das características do seu timbre para torna-lo bem próximo das demais vozes. Existem técnicas para isso, tais como: emitir a mesma intensidade vocal, executar mesmo tipo de vibrato que os demais estão usando, aplicar o whisper voice e articular bem.
Essa técnica é uma das mais importantes para a harmonização ser agradável e bem apresentada.
DINÂMICA
AULA 42
DINÂMICA
Assim como na interpretação vocal em um solo, a dinâmica também é muito apreciada na harmonização. Em alguns momentos, mesmo em uníssono, é importante alternar a intensidade. Isso irá causar movimentos bem interessantes na música. Um dos arranjos mais executados, quando o assunto é dinâmica, é quando o grupo diminui a intensidade e depois aumenta novamente com um vibrato bem cadenciado nos finais de frase.
AULA 43
QUALIDADES BÁSICA
Grupo de apoio ao solista, onde participam até cinco pessoas.
Para compor um backing vocal é necessário ter a percepção bem aguçada. Isso vai possibilitar a improvisação, afinação mesmo quando houver modulações na tonalidade da música. Ter uma boa qualidade respiratória, saber trabalhar em equipe e ter conhecimento em teoria musical.
Esses requisitos são indispensáveis para quem se propõe a compor essa parte vocal que é tão importante quanto a voz do solista.
BACKING VOCAL
AULA 44
WHISPER VOICE
Cantar fazendo backing vocal e aplicar essa técnica tão carregada de emoção é um ótimo recurso para suavizar a música.
Essa técnica geralmente é aplicada em vogais, fazendo o efeito “string”. O que enriquece a linha melódica e destaca a qualidade do corpo de vocalistas.
 (
BACKING
 
VOCAL
)
AULA 45
ACOMPANHAMENTO DE INSTRUMENTOS
Esse estilo de canto é bem antigo, os primeiros registros são e cultos religiosos.
Quando o povo africano foi trazido como escravos para os EUA foi mais ainda divulgado esse estilo de canto. Eles cantavam e batiam palmas e marcavam o tempo com os pés, enquanto harmonizavam as vozes.
É imprescindível ter a afinação independente.
Geralmente a emissão utilizada é o estilo gregorian voice, uma vez que essa técnica possibilita mais clareza na voz.
Pode ser cantada sozinho ou em grupo.
DUETO
AULA 46
HARMONIZAÇÃO EM DUETOS
Cantar em dueto é bem almejado pela maioria dos cantores e estudantes de canto.
A música pode ter as estrofes divididas para os dois e escolher algumas frases ou trechos para acontecer a harmonização. É de livres escolha do cantor a emissão a ser usada durante o solo. Porém, no momento em que estiver acontecendo a divisão vocal é necessário respeitar todos os pontos estudados até aqui.
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A
 
CAPELLA
)
TRIO OU QUATETO
AULA 47
Cantar em trio ou quarteto é um estilo que exige muita educação musical. Cada voz cantando sua respectiva melodia, sem perder a dinâmica, a interpretação e todas as outras técnicas combinadas entre os integrantes.
Os vocalistas podem combinar os intervalos que formam um acorde ou trabalhar as trocas de intervalos. Hora invertendo, hora voltando para a formação original. O importante é explorar a imaginação e levar arte como a sua equipe.
AVALIAÇÃO FINAL E APRESENTAÇÃO DE FORMATURA
AULA 48
1 - Cantar as músicas escolhidas para a apresentação final, onde será avaliada pela banca de convidados;
2 – Fazer a prova escrita, onde será avaliado o conteúdo teórico do canto;
3 – Evento de formatura e entrega dos certificados para os formandos.

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