Prévia do material em texto
Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Universidade Federal Fluminense Curso de Licenciatura em Letras- UFF / CEDERJ Disciplina: Lugar, ambiente e artes. Coordenador: José Maurício Saldanha Alvarez AD2 – 2022.1 Leia com atenção as Aulas 8, 9, 10 e 11. Escreva as respostas de maneira dissertativa e fique atento à coerência e coesão além da correção gramatical das suas respostas. 1ª Questão. Após ler as aulas 8, 9, 10 e 11, argumente como a “grande aceleração” e a expansão da modernidade ampliaram a difusão do escrito, iniciada com o Renascimento, consolidando uma sensibilidade humana moderna baseada na velocidade e simultaneidade dos acontecimentos. No Brasil, observamos essa tendência em Machado de Assis, Euclides da Cunha e outros, enquanto o cinema, como arte industrial, articulou tempo e espaço com temáticas modernas aceleradas. Verifique como as transformações urbanas tornaram as cidades, grandes e pequenas, lugares cruciais difundindo a modernidade. Observe táticas novas de escrita, como o fluxo de consciência, e mapas mentais complexos das cidades onde habitavam os escritores. Valor 2,0 pontos. 2ª Questão. Após ler as aulas 8, 9 e 10, argumente como o conceito de nação perpassa a literatura mundial e regional, e a nossa percepção de ambiente. Considere em sua resposta que a nação é uma construção humana histórica e complexa, enquanto a paisagem nacional pode ser tematizada em representações literárias e, concretamente, em parques nacionais. A nação como invenção se concretiza em paisagens e narrativas literárias que podem sepultar um passado fabricando um novo projeto ficcional, como observamos em escritores como o norte-americano Withman ou o brasileiro José de Alencar. Valor 2, 0 pontos. 3ª Questão. Após ler as aulas 9 e 10 justifique como o Imperialismo industrial no século XIX beneficiou-se dos instrumentos modernos, imprensa, educação, técnicas agrícolas, eletricidade, transportes e armamentos, consolidando uma economia interligada e global. Assinale, ainda, como o idioma do colonizador instalou-se pela diglossia, onde dois ou mais idiomas convivem. O idioma colonizador como instrumento de dominação permitiu ao colonizado acessar uma cultura rica e mundializada. O Imperialismo foi criticado em seus países de origem, como o autor Joseph Conrad. Seu romance Nostromo é ambientado num país fictício, criado por ele, a república centro-americana de Costaguana. Valor 2, 0. 4ª questão. Respondida a questão 3ª, prossiga explicando como a diglossia mediada entre os idiomas locais e o do colonizador resultam numa literatura pós-colonial rica e significativa. Compare autores franco-argelinos como Camus, Kamel Daoud, Assia Djebar, e uma anglo-hindu, Arundathi Roy, e autores em português como Pepetela e Mia Couto. Todos ressaltaram em seus escritos a presença da colonização, das ancestralidades, da alteridade, dos lugares, da arquitetura, da alimentação, mas, principalmente, a paisagem como grande elemento simbólico ligando os seres humanos e suas ações. Valor 2,0 pontos. 5ª Questão. Após a leitura da Aula 10 e 11, analise como a cidade do Rio de Janeiro, em vias de modernização, possuía um tecido urbano antigo que se modernizava aceleradamente, como ocorreu com Paris e Londres do século XIX e início do XX. Desde as caminhadas do personagem central de D. Casmurro, de Machado de Assis, com seus percursos pela cidade, destacamos o Morro do Castelo, que em Esaú e Jacó é lugar de atrito entre temporalidades. Ligado à colonização, ao passado e à escravidão era uma imagem que a modernidade precisava eliminar. Valor 2, pontos.