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Resumo Direito Administrativo

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO:
O direito público é regido pela desigualdade entre as partes, conforme princípios da supremacia do interesse público e indisponibilidade do interesse público, o Estado representa a coletividade e age verticalmente sobre o particular. No Brasil é atividade jurídica não contenciosa (sistema inglês) não faz coisa julgada. Principais fontes do DA: 
Diretas: 
· Primária: lei em sentido amplo e súmulas vinculantes (de observação obrigatória)
· Secundária: doutrina (ensinamento jurídico) e jurisprudência (entendimento tribunais)
Indiretas: Costumes sociais.
Personalidade jurídica pertence às PF e PJ e possuem direitos, obrigações e capacidade processual (atuar em processo como autor/réu). Órgãos públicos não têm personalidade jurídica. Ex: não pode processar a PF, devido a abuso de seus agentes, mas sim a União.
PODERES ADMINISTRATIVOS:
	PODERES
	FUNÇÕES TÍPICAS
	FUNÇÕES ATÍPICAS
	Executivo
	Administra a coisa pública
	Legisla
	Legislativo
	Criar leis e Fiscalizar através TCU que é vinculado ao poder
	Administra
	Judiciário
	Julga lides
	Administra
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA UNIÃO:
Administração Pública Material: PF ou PJ, desde que executando obras ou serviços públicos delegados por colaboração pela ADM por meio de licitação, podem ser:
· Concessionário: são PJ
· Permissionários: PF/PJ e Autorizatários: são PF
Administração Pública Formal ou subjetiva (critério adotado): junção direta + indireta, não importando as atividades exercidas. Única que pode soltar atos administrativos.
Administração Direta (rol taxativo): Órgãos e agentes que trabalham para a União, Estados, DF e Municípios. São pessoas políticas ou entes federados de direito público:
· União Não há hierarquia, são independentes e tem autonomia:
· Estados 1) política: capacidade de legislar.
· Distrito federal 2) administrativa: se auto organiza
· Municípios 3) financeira: julga suas próprias contas.
PJ de direito público externa é RFB (única soberana) e PJ de direito público internas são U.E.DF.M (autônomas). O PR é o chefe do Poder Executivo e exerce função dupla:
1. Chefe de governo: Atua internamente na União
2. Chefe de Estado: Representa RFB no âmbito externo (relações internacionais). 
Administração Indireta (FASE) rol taxativo: Pessoas ou entidades administrativas possuem autonomia: administrativa, financeira e orçamentária (- política), além de patrimônio próprio:
· Fundações públicas. Ex: biblioteca nacional 
· Autarquias. Ex: INSS e BACEN
· Socied. Econ. Mista. Ex: BB e Petrobras são empresas estatais
· Empresas públicas. Ex: CEF e Correios 
	ADM. INDIRETA
	CRIAÇÃO
	NATUREZA
	ESPECIFICIDADE
	RESP. CIVIL
	REG. PESSOAL
	Fundação Pública
	Autorizada p/ lei
	Dto. Privado
	Sem fins $ e Única c/ LC.
	Objetiva 
	Estatutário 
	Autarquia
	Criada por lei
	Dto. Público
	Serviço público especializado.
	Objetiva
	Estatutário 
	Socied. Econ. Mista
	Autorizada p/ lei
	Dto. Privado
	Capital público > privado. Só S/A.
	Obj./Subj.
	Celetista
	Empresa Pública
	Autorizada p/ lei
	Dto. Privado
	Capital 100% público e qlq forma.
	Obj./Subj.
	Celetista
 
	FUNDAÇÃO PÚBLICA
	FUNDAÇÃO AUTÁRQUICA
	Autorizada por lei
	Criada por lei
	PJ de direito privado
	PJ de direito público
	Única com Lei Complementar
	Capital personalizado
· Sociedade de economia mista e empresa pública são constituídas como exploradora de atividade econômica e prestadora de serviço público. 
· Diferença entre criação e autorização por lei é que, na autarquia, única criada por lei, a própria lei cria e já faz funcionar e nas autorizadas por lei, para o funcionamento, é exigido o registro dos atos constitutivos na Junta Comercial. 
· Dirigentes das EPs e SEMs são estatutários, pois possuem função de confiança. 
· Fundação governamental é o mesmo que autarquia. 
· Autarquias em regime especial são agências reguladoras. 
· Administração Direta exerce sobre a Indireta vinculação e não hierarquia e subordinação e se houver fuga de finalidade da indireta, a direta exercerá a tutela administrativa através do controle finalístico ou supervisão ministerial.
TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS: 
CENTRALIZAÇÃO: ADM Direta executa sua própria competência através dos órgãos e agentes. 
DESCENTRALIZAÇÃO: ADM Direta tem competência para executar uma atividade, mas delega a outros entes, pode ser de 02 formas:
· Outorga legal: ADM Direta cria a indireta através de lei (princípio da reserva legal) e dá a execução e titularidade do serviço público apenas para autarquia (PJ.D.Púb.)
· Delegação por colaboração: ADM delega competências aos particulares por ato administrativo, através de licitação, onde não haverá dispensa ou inexibilidade. É dada apenas execução, titularidade e fiscalização ficam por conta do ente delegante. Podem ser PJ ou PF: concessionários permissionários e autorizatários. 
DESCONCENTRAÇÃO: Divisão interna das competências do Órgão público.
CONCENTRAÇÃO: Fusão/extinção de órgãos p/ reunir competência em nº menor de unidades.
	CENTRALIZAÇÃO
	DESCENTRALIZAÇÃO
	DESCONCENTRAÇÃO
	Direta executa a competência através de seus órgãos e agentes.
	Direta cria a Indireta por outorga ou delega as competências a particulares.
	Divisão de órgão, não há criação de nova PJ e haverá subordinação e hierarquia entre os órgãos.
	A desconcentração pode haver tanto dentro da centralização quanto dentro da descentralização.
 (
 (INDIRETA)
) DELEGA EXECUÇÃO
DESCENTRALIZAÇÃO OUTORGA LEGAL E TITULARIDADE 
 (
Concessionário PJ Permissionário PJ/PF Autorizatários PF 
) (
UNIÃO (DIRETA)
)
 DELEGAÇÃO POR DELEGA APENAS
 COLABORAÇÃO EXECUÇÃO
TEORIA DO ÓRGÃO PÚBLICO: Órgão público é despersonalizado, mero centro de competência, apenas de execução, não se aplicam as teorias do mandato e representação, cabe apenas a imputação. Características do órgão público:
· Sem personalidade jurídica
· Sem vontade própria
· Sem patrimônio próprio
· Os agentes agem em imputação aos entes que estão ligados.
	
PJDP possui vontade e patrimônio 
 
 ORGÃOS CENTRALIZAÇÃO
 DESCONCENTRAÇÃO
 
 
Classificação do órgão público segundo posição estatal do poder executivo, âmbito da União:
1. Independentes. Ex: Presidência da República.
· Competência haurida da CF/88
· Mais alto escalão e sem subordinação.
· Agentes inseridos através de eleição ou nomeação
2. Autônomos. Ex: Ministérios Federais ou Secretarias Estaduais ou Municipais
· Hierarquia comandada por agentes políticos inseridos por nomeação
· O nepotismo não alcança se o cargo for de natureza política.
3. Superiores. Ex: PF, Receita Federal e PRF. São órgãos de controle, chefia e decisão
4. Subalternos. Ex: Delegacia da PF. Órgãos de mera execução são apenas centros de competência e não possuem poder decisório.
OBSERVAÇÕES ACERCA DE EXERCÍCIOS:
1. Em regra, a extinção e criação de órgão público não podem ser por decreto presidencial, apenas por lei, salvo quando:
· Quando vagos: por lei ou decreto autônomo do PR.
· Quando preenchidos: somente através de lei.
2. No poder normativo ou regulamentar (neste somente o PR, por meio de decreto) os agentes públicos podem editar atos regulamentares.
3. Em regra, os órgãos públicos, por não terempersonalidade jurídica, não têm capacidade processual, salvo nas hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos (próprios), o que lhes confere capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas e competências quando violadas por outro órgão, podendo impetrar mandado de segurança, no entanto, apenas órgãos independentes e autônomos têm essa capacidade processual.
4. Juris tantum é quando há presunção relativa.
5. Órgão colegiado é quando uma decisão precisa ser através de mais de uma pessoa. 
6. Órgãos da União, Fundações Públicas e Autarquias são regidas pela lei nº 8.112/90. 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E FUNDAMENTAIS EXPLÍCITOS (LIMPE): 
· Legalidade: Para ADM, o principio da legalidade é válido na forma strictu sensus, onde o administrador público só pode fazer o que a lei manda ou autoriza. 
· Impessoalidade (sinônimo de finalidade): tudo o que o administrador público faz, tem fim público sendo proibida a promoção pessoal e partidária direta ou indiretamente.
· Moralidade: além de legal precisa ser moral. É muito parecido com a Probidade, que não se trata de princípio ético, mas sim de dever ético. 
· Publicidade: precisa publicar ato e tornar público, salvo quando sigiloso e comprometa a segurança nacional.
· Eficiência: último inserido, quem assinar contrato de gestão tem obrigação de ser eficiente, servidor estável ou não, pode ser exonerado em duas situações: falta de desempenho e excesso de despesa pública com pessoal.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E FUNDAMENTAIS IMPLÍCITOS (RAPAISS): 
Razoabilidade: teoria do homem médio, o agente age igual seus parceiros, quando na mesma situação, vedada imposições, salvo as necessárias que atendam interesse público.
Ampla defesa: recursos, meios e provas, colocados à disposição do individuo, judicial ou administrativo, para defesa de seus interesses legítimos.
Proporcionalidade: usar força proporcional a falta cometida.
Auto tutela: é controle da ADM e ocorre com: A anulação para ato ilegal (ex tunc) e revogação para ato legal conforme mérito administrativo (ex nunc).
Indisponibilidade do interesse público: o interesse público não se encontra à disposição do administrador ou de outro.
Segurança jurídica: proíbe que lei nova venha, retroaja e prejudique direito já adquirido.
Supremacia do interesse público sobre o privado: interesses privados encontram-se subordinados à atuação estatal, pois esta é pautada no interesse público.
PODERES ADMINISTRATIVOS (DIVIDI POREHI) são as prerrogativas de direito: 
PODER DISCRICIONÁRIO: A lei autoriza a coisa, há margem de escolha do agente de acordo com a lei e conforme o mérito administrativo (CONVENIÊNCIA e OPORTUNIDADE).
PODER VINCULADO: A lei determina a coisa sem margem de escolha, poder-dever.
PODER DISCIPLINAR: Ação de punir e origina-se do poder hierárquico, a sanção sofrida pelo servidor decorre diretamente ou imediatamente do poder disciplinar e indiretamente ou mediatamente do poder hierárquico, ocorre de 02 formas: 
· Internamente (regra): Punição no P.A.D. como exemplo. 
· Externa (exceção): Punição contra particulares com vinculação jurídica, senão houver o vínculo, será PODER DE POLÍCIA.
PODER DE POLÍCIA: Faculdade da administração pública de condicionar ou restringir o uso ou gozo de bens, atividades e direitos do particular com finalidade pública, (não age direto sobre o indivíduo e tem caráter preventivo). É exclusivo de agentes públicos. Pode ser originário (entes federados) e delegado apenas para P.J.D. público (autarquias), fases poder de polícia:
· Ordem
· Consentimento
· Fiscalização pode delegar p/ P.J.D.Pvd e particulares.
· Sanção.
Atributos do poder de polícia:
· Discricionariedade: mérito administrativo da oportunidade e conveniência aplicado sobre a gradação de penalidades fiscalização.
· Auto executoriedade: faculdade de agir sem passar pelo judiciário não cabe à multa.
· Coercibilidade: imposição do Estado, através do uso da força proporcional e razoável.
Os limites do poder de polícia estão nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
Abuso de poder pode ser omissivo ou comissivo de 02 formas (ambos são ARBITRÁRIOS):
· Desvio: Dentro dos limites da competência e fora da finalidade.
· Excesso: Fora dos limites de sua competência.
PODER REGULAMENTAR (natureza derivada): Faculdade dos chefes do poder executivo (decreto) e outras autoridades de, exclusivamente, editar atos normativos, complementar ou regulamentar no âmbito da ADM e podem ser:
1) Decreto ou decreto de execução: 
a. É regra, de competência exclusiva (não cabe delegação) dos chefes do poder executivo nos âmbitos federal, estadual, DF e municipal. 
b. O decreto vem à frente de uma lei e é baseado nela com a finalidade de APENAS EXPLICAR seu funcionamento, pode restringir ou ampliar o conteúdo da lei, apenas em caráter de explicação, jamais alterá-la. 
c. Exemplo é a licença maternidade da lei nº 8112/90 que concede 120 dias de licença, e o PR decreta explicando que pode ampliar por mais 60 dias, caso a gestante faça o pedido, não exerça outra atividade remunerada enquanto da licença e não coloque o filho em creche.
2) Decreto - lei: pode estar em vigor, mas não pode ser editado. Exemplo é o CP/42, onde na época de sua criação, o chefe do executivo o assinou e o lançou com força de lei, não sendo necessária aprovação no CN. Hoje ele vigora, porém não pode sofrer edições e também não pode ir contra a CF.
NORMAS GERAIS
PRIMÁRIO
SECUNDÁRIO
3) Decreto autônomo: competência privativa do PR com delegação somente para ME, PGR, AGU, considerado a exceção e pode ocorrer em 02 situações:
· Organização e funcionamento da ADM federal, exceto se implicar aumento das despesas e criação ou extinção de órgãos públicos. 
· Extinção de funções ou cargos públicos quando vagos (não extingue órgãos), se preenchidos, somente por lei. Ex: a extinção do cargo de PFF pode ser quando os agentes se aposentarem e ocorrer a vacância, o decreto autônomo do PR pode extingui-lo, ou se ainda preenchidos, apenas por lei.
PODER HIERÁRQUICO: Hierarquia e subordinação são bases da ADM, onde a mesma dá ordens e fiscaliza seus subordinados e revê seus atos (anulação/revogação), pode ser:
· Delegação de competência: superior delega competência ao subordinado, apenas privativas, as exclusivas não se pode delegar. 
Existem 03 competências que não podem ser delegadas: 
 1) Competência exclusiva
 2) Competência para recurso administrativo 
 3) Atos de caráter normativo.
· Avocação de competência (excepcional): é quando a competência é do subordinado, apenas privativa, a exclusiva também não é permitida, e o superior avoca para si.
AGENTES PÚBLICOS: É toda PF a serviço da administração pública, dada a sua classificação:
1. Agente político:
· São os chefes do executivo + ME, SE e SM, senadores, deputados, vereadores, juízes e promotores. Escolhidos geralmente por eleição ou nomeação.
· Competências hauridas da CF/88, geralmente não exercem subordinação 
· Estão no alto escalão (órgãos independentes e autônomos)
· Respondem por improbidade administrativa, com exceção do PR que responde por crime de responsabilidade.
2. Agente administrativo:
1. Servidores públicos (ADM direta, Autarquias ou Fundações Públicas):
· Cargo público efetivo, precisa de concurso e tem estabilidade.
· Cargo público em comissão de livre nomeação e exoneração. 
· Regidos pela lei nº 8112/90 (estatutários) 
2. Empregados públicos (Socied. Econom. Mista e Empresas Públicas):
· Emprego público, precisa de concurso, não tem estabilidade, mas só podem ser dispensados por justa causa.
· Regido pela CLT (celetista), exceto dirigentes que têm cargo efetivo.
3. Contratados temporários (considerado estatutário especial):
· Não há concurso e sim PSS, há função pública.
· Contrato temporário para serviços urgentes e excepcionais
3. Particulares em colaboração:
· Agente honorífico: Trabalho temporário, de honra e dever público, sem remuneração e sem cargo. Ex: mesários e jurados (exercem função pública).
Respondem por seus atos como se fossem servidores públicos.· Agentes delegados: São particulares que desempenham atividades e serviços públicos para a ADM, ex: Permissionários, Concessionários e Notários 
· Agentes credenciados: Com conhecimento específico e representam a ADM.
	DIFERENÇAS ENTRE CARGO EM COMISSÃO E FUNÇÃO DE CONFIANÇA
	CARGO EM COMISSÃO
	FUNÇÃO DE CONFIANÇA
	Efetivos e não efetivos
	Apenas efetivos.
	Ambos de livre escolha e dispensa e apenas para funções: de direção, chefia e assessoramento
*Súmula Vinculante 13 trata do Nepotismo: CCADI até o 3º grau em linha reta (vai até o tio) não podem assumir cargos em comissão e funções de confiança (o primo pode), apenas podem em cargos autônomos (de natureza política: ME, SE e SM). Vedada também as designações recíprocas (nepotismo cruzado).
Direitos do servidor público civil: associação sindical e greve, sendo esta última:
· Norma constitucional de eficácia limitada (só pode fazer greve mediante lei)
· Não há lei que regulamente a greve, STF decidiu que seja usada a lei da iniciativa pvd.
· Greve é um direito e não pode haver punição por falta injustificada.
· Segundo STF, é vedada greve para servidores da segurança pública.
CARGO PÚBLICO: conjunto de atribuições e responsabilidades acometido ao servidor público.
· O provimento se dá em caráter efetivo ou comissionado. 
· Criação e extinção estão atreladas ao princípio da reserva legal, salvo no caso de vacância, que poderá ser extinto pelo PR por decreto autônomo.
· Acessível aos brasileiros (nato/naturalizado) e aos estrangeiros, quando:
· Cientista, técnico e professor em universidades/institutos pesquisa federais.
· Cargos privativos para brasileiro natos são (MP3.COM):
· Ministro do STF
· Presidente República e Vice e Presidentes Senado e Câmara
· Carreira de Diplomata
· Oficial FFAA
· Ministro de Estado da Defesa
· Requisitos básicos para a investidura (posse) em cargo público:
 NASCI NÍVEL E APTIDÃO 18 GOZEI QUITEI
· NACIonalidade brasileira
· NÍVEL de escolaridade
· APTIDÃO física e metal 
· 18 anos no mínimo
· GOZO dos direitos políticos
· QUITAção das obrigações eleitorais e militares 
· A perda do cargo estável pode ser: Sentença judicial transitada em julgado e P.A.D. Avaliação de desempenho, assegurada ampla defesa e na forma de LC e Corte de excesso de despesas.
Concurso Público: de provas ou de provas e títulos, com prazo de validade de até 02 anos, prorrogáveis uma única vez por igual período. Havendo concurso com prazo de validade aberto, segundo a Lei nº 8112/90 NÃO poderá ser aberto novo concurso, já para a CF/88 poderá ser aberto, desde que dada preferência para aprovados no anterior. Segundo o STF, os aprovados dentro das vagas terão, em regra, direito subjetivo a nomeação, salvo por motivos extraordinários, imprevisíveis e inevitáveis. Serão reservados até 20% para PNEs.
LEI nº 8112/90 – ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS:
O regime jurídico único é adotado hoje, segundo o STF, na forma de medida cautelar, rege a relação do servidor público com ADM âmbito União, autarquias e fundações públicas federais.
Formas de provimento para cargo público (são 07 e é rol taxativo) – PRONARRRRE:
1. Nomeação (chamamento para a posse): 
· Única forma originária, tanto efetiva com estabilidade e estágio probatório, quanto em comissão de livre nomeação e exoneração.
· Discricionária para a ADM, mas deve ser dentro do prazo validade do concurso.
 Máx. 30 dias improrrogáveis Máx. 15 dias improrrogáveis
 NOMEAÇÃO POSSE EXERCÍCIO
 (CHAMAMENTO) (INVESTIDURA) (PERSONALÍSSINO) 
 
1.1 Nomeação, Posse e Exercício:
· Não comparecimento na nomeação no prazo, a ADM torna posse sem efeito.
· Caso não entre em exercício no prazo legal haverá exoneração.
· A contagem para a estabilidade e estágio se dá a partir do exercício.
· Podem ser declinados os prazos oferecidos, pode em um dia ser nomeado, no outro empossado e no seguinte entrar em exercício.
· A posse pode ser por procuração específica. Requisitos para a posse: 
· Declaração de bens e valores que a partir da segunda posse pode ser substituída pela declaração IRPF e Atestado médico oficial.
· Declaração de não estar empossado em outro cargo público.
· Submissão à inspeção médica oficial.
1.2 Estágio Probatório e Estabilidade:
· Apenas para cargos efetivos. Será de 03 anos e faltando 04 meses para o término é aplicada avaliação desempenho obrigatória.
· A estabilidade referente ao serviço é adquirida depois de 03 anos, faltando 04 meses para o término é aplicada avaliação desempenho obrigatória. 
· Avaliação da estabilidade não tem requisitos expressos, como a do estágio.
· Requisitos para o estágio: (ACADIPRORE): 
· Assiduidade
· CApacidade de Iniciativa
· DIsciplina
· PROdutividade
· REsponsabilidade.
· Durante o estágio probatório, o servidor não pode: (“abrir a” MATRACA) 
· MAndato classista
· TRAtar interesses particulares, através da licença.
· CApacitação, através da licença.
2. Promoção (troca de nível): 
· É a troca de nível ou classe dentro do mesmo cargo, é forma derivada.
· Acesso/ascensão era troca de cargo sem concurso público, hoje é inconstitucional.
· Forma híbrida tanto de provimento quanto de vacância.
3. Readaptação (limitação física ou mental):
· É quando há uma limitação física ou mental, e o servidor é readaptado a outra função dentro do cargo, é forma derivada.
· Forma híbrida tanto de provimento quanto de vacância.
· Após 24 meses de atestado médico, ou aposenta ou readapta o servidor.
4. Reintegração (volta do demitido): 
· Volta do irregularmente demitido, é forma derivada e apenas servidor estável.
· Se comprovada a absolvição por negativa de autoria ou inexistência do fato na esfera criminal, o servidor é reintegrado, se não for estável também retorna, mas não é reintegração e se for absolvição por falta de provas não é reintegrado. 
· Se reintegrado, o servidor recebe todos direitos, exceto promoção merecimento.
5. Reversão (retorno do aposentado): 
· Forma derivada. Até 70 anos.
· Retorno ao Serviço Ativo do aposentado por invalidez, de ofício, quando insubsistentes os motivos da aposentadoria – pode acontecer para o mesmo cargo se ainda estiver vago ou para cargo semelhante. Se não houver cargo vago ficará como excedente. Na voluntária, a pedido, no interesse da ADM, desde que estável, haja cargo vago e no prazo de 05 anos da aposentadoria.
6. Aproveitamento (volta do disponível): 
· Volta do servidor posto em disponibilidade, forma derivada.
· Disponibilidade é forma de inatividade do servidor estável, quando o órgão for extinto ou desnecessário, não trabalham e recebem proporcional aos anos trabalhados. Se não estável, é exonerado. 
7. Recondução (retorno a cargo anterior ou reprovação em estágio): 
· Por inabilitação no probatório ou reintegração do ocupante anterior, é forma derivada. Para ambos os casos, o servidor precisa ser estável (tbm por opção).
Formas de vacância (são 07 e é rol taxativo):
1. Exoneração:
· Dá-se a pedido ou de ofício, não é punição. Não concedida em caso de PAD.
· Na de ofício, a regra é, servidor não estável e ocorre em cargo em comissão e quando não entra em exercício no prazo legal e a exceção, é de servidor estável, nesta pode ocorrer em duas situações: Falta de desempenho e Excesso de despesa com pessoal.
2. Promoção formas híbridas (provimento e vacância).
3. Readaptação
4. Demissão: Forma de vacância com caráter punitivo.
5. Aposentadoria aposentado e falecido, nunca levam o cargo consigo.
6. Falecimento 
7. Posse em outro cargo inacumulável (POC):
· Ocorre quando na mesma esfera, um servidor estável, toma posse em outro cargo, entra com o pedido, como garantia, caso seja reprovado no estágio probatório do novo cargo, e podendo assim, retornar ao seu cargo anterior.
Acumulação legal de cargo público (para ativos e inativos da direta e indireta), conforme CF/88 desde que haja compatibilidadede horário e podem ser:
· 02 cargos de professor
· 01 cargo de professor + 01 cargo técnico ou 01 cargo científico
· 02 cargos de profissionais da área de saúde.
· O teto remuneratório é calculado isoladamente sobre cada cargo. Em casos de acumulação de cargo efetivo mais mandato eletivo, o servidor é afastado do cargo, deixa de receber a remuneração, assume o mandato e passa a perceber o subsídio. Prefeito ou vereador podem optar por qual remuneração vão perceber. E vereador pode exercer as duas funções, desde que haja compatibilidade de horários. Em caso de afastamento para mandato eletivo, serão computadas como efetivo exercício para todos os efeitos, salvo para promoção por merecimento.
	PROVIMENTO
	VACÂNCIA
	Nomeação: originária
	Exoneração
	Promoção: carreira
	Falecimento 
	Readaptação: limitação
	Demissão 
	Reintegração: demissão invalidada
	Promoção
	Reversão: velho aposentado
	Aposentadoria
	Aproveitamento: disponibilidade
	Readaptação
	Recondução: cargo anterior
	P.O.C. Posse em outro cargo
OBSERVAÇÕES ACERCA DE EXERCÍCIOS:
1. O edital, grosso modo, é a “lei” do concurso público, no entanto, é apenas norma administrativa, pois não passou pela tramitação do CN e necessita de lei anterior que estabeleça seus critérios.
2. Ação disciplinar prescreverá, dentre outras hipóteses, em 02 anos, quanto à suspensão.
3. Destituição e cassação de cargo em comissão se darão apenas por suspensão ou demissão.
4. Dilapidar o patrimônio público é improbidade administrativa. Passível de demissão, não podendo mais retornar ao serviço público correspondente.
FORMAS DE DESLOCAMENTO (NÃO GERAM VACÂNCIA NEM PROVIMENTO):
1. Remoção: no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
· De ofício: Poder discricionário o servidor é tirado de localidade e coloca em outra:
· Pode ser sem a vontade do servidor, no interesse da administração. 
· Gera ajuda de custo no valor de até 3x o valor da remuneração. 
· Gera no mínimo 10 e no máximo 30 dias de trânsito.
· Recebe passagens aéreas e a mudança da administração pública.
· A pedido: Não há pagamento de ajuda de custo, a administração pode ou não autorizar, no interesse da administração ou não. Há 03 situações, onde a administração não pode negar (ato vinculado):
· Para acompanhar cônjuge ou companheiro removido de ofício, não pode haver dupla concessão de ajuda de custo. 
· Tratamento de saúde do servidor ou pessoa da família desde que comprovado. 
· Por concurso de remoção ocorre quando o número de vagas é menor que o número de candidatos, conforme critérios estabelecidos pela administração. 
2. Redistribuição (quadro diverso do mesmo poder): Deslocamento do cargo de provimento efetivo, ocupado ou não, para outro órgão ou entidade do mesmo poder. Apenas o cargo é deslocado e o servidor "vai junto", pois está empossado. Pode ocorrer apenas se: Interesse da administração, Equivalências de vencimentos, Manutenção da essência e atribuições do cargo, Vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades, Mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional, Compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão.
SISTEMA REMUNERATÓRIO:
· Vencimento é o básico. Remuneração é o básico + vantagens (gratificações e adicionais)
· Proventos: é de quem está na inatividade, ex: aposentado
· Subsídios: parcela única pode ser obrigatória ou facultativa.
· Teto remuneratório constitucional: valor pago aos ministros do STF, não incluídas verbas indenizatórias. EP/SEM estão fora do teto, salvo se receberem recursos públicos.
Vantagens:
· Indenizações: jamais se incorpora ao contracheque, ex: diária.
· Ajuda de custo é para deslocamento em caráter permanente, é de ofício, deve haver mudança de residência, tem o teto de 3x a remuneração, tem 30 dias para entrar em exercício, do contrário devolve o dinheiro. 
· Diária é para deslocamento transitório, se não houver pernoite recebe 50% da diária e valores recebidos a mais se devolve em até 05 dias. 
· Transporte quando trabalha com seu veículo e a administração indeniza posteriormente, ex: oficial de justiça.
· Auxílio moradia para despesas comprovadamente realizadas com: hotel, hospedagem e aluguel no prazo de 01 mês e possui os seguintes requisitos:
· Não haver imóvel funcional, tanto do titular quanto cônjuge
· Não possua imóvel ou possuiu nos últimos 12 meses
· Nenhuma pessoa que resida com o servidor receba auxílio
· DAS (gratificações função de confiança/cargo comissão) no nível 4, 5 e 6.
· Não concessão após 08 anos num período de 12 anos (a administração paga nos 08 anos e nos 04 anos restantes a administração não paga), após fechado 12 anos inicia-se o ciclo novamente.
· Gratificações em espécie: pode ou não incorporar ao contracheque, dependendo de lei.
· Função de confiança (DAS) serve para funções de direção, chefia ou assessoramento, apenas para servidores efetivos, livre designação e livre dispensa.
· Gratificação natalina é paga a 1/12 ao mês pago até dia 20 de dezembro.
· Gratificação por encargo de cursos ou concursos é quando atuar: Como instrutor em curso de formação, Participar de banca examinadora, Participar da realização de concursos públicos e Fiscalizar ou supervisionar concursos. Critérios:
· Valor calculado em hora, no máximo de 120 horas anuais, prorrogáveis por igual quantidade e o percentual dos valores, incide sobre o maior vencimento básico da administração federal (2,2% e 1,2%).
· Adicionais: pode ou não incorporar no contracheque, dependendo de lei:
· Insalubridade, periculosidade e atividade penosa: pago apenas um destes.
· Adicional noturno: pago das 22h de um dia até as 05h do outro, acrescido de 25% do valor da hora normal e computam-se cada hora com 52 minutos e 30 segundos.
· Férias: pode ser dividias em até 3x, após 12 meses de trabalho, acumulação máxima de 02 férias, pagamento de 1/3 da remuneração até 02 dias antes do início do respectivo período.
· Hora extraordinária: pago 50% sobre o valor normal, limitada a 2h por turno.
Licenças:
· Tratamento de saúde de pessoa da família:
· Até 30 dias prorrogáveis por mais 30 dias com remuneração
· Mais de 90 dias sem remuneração até um total de 150 dias, precisa ser precedido de exame expedido por junta médica.
· Tratamento da própria saúde:
· Até 24 meses (com remuneração e conta como efetivo serviço)
· Após 24 meses o servidor é readaptado a outro cargo ou aposentado por invalidez
· Por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro:
· Por prazo indeterminado e sem remuneração. Não conta como efetivo serviço.
· Para serviço militar:
· Exército, marinha, aeronáutica por prazo determinado conta como efetivo serviço.
· E quando desconvocado tem 30 dias para o retorno.
· Para atividade política
· Para capacitação (entrou no lugar da licença prêmio):
· Tem que ser estável, após 05 anos de efetivo serviço, até 03 meses com remuneração, não é acumulável e não pode estar no estágio probatório
· Para tratamento de assuntos particulares
· Até 03 anos prorrogáveis por igual período, a critério da administração.
· Não conta como efetivo serviço e não pode estar no estágio probatório
· Para desempenho de mandado classista
· Para acidente em serviço (deslocamento de ida e volta)
· Remunerada e conta como efetivo serviço
· Licença paternidade, gestante e adotante:
· Gestante de 120 dias, podendo ser acrescido mais 60 dias se a gestante não por o filho em creche, fizer o pedido e não exercer outra atividade remuneratória. A partir do 1º dia do 9º mês ou parto.
· Paternidade de 20 dias, licença adotante para criança menor de 01 ano é de 90 dias e maior de 01 ano é de 30 dias.
Concessões:
· 01 dia para doador de sangue, 02 dias para alistamento eleitoral, 08 dias casamento e falecimento (CCADI).
Substituição: quando o servidor efetivo receber função de confiança, acrescenta uma gratificação, mas quando se ausentar, por algum motivo, gerará a substituição. Se o substituto trabalhar por mais de 30 dias consecutivos, o valor da gratificação passará do servidor anterior para aquele queestá na função não podendo haver quebra do lapso, pois iniciará o ciclo. 
RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR
Sempre subjetiva e não responde por casos fortuitos, responderá se agir com dolo ou culpa. O servidor responde nas 03 esferas independentes, mas podem cumular. A responsabilidade objetiva é sempre do Estado.
· Administrativa: o servidor será responsabilizado nessa esfera, sempre que infringir algum dever, obrigação ou quando cometer ato punível com demissão.
· Civil (prejuízo ao erário e terceiros): será por ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que gere prejuízo ao erário ou a terceiros, em caso de condenação do servidor e com pena de reposição ao erário, temos o seguinte:
· Reposição do valor no prazo de 30 dias
· Pode ser parcelada conforme definido pela administração pública
· O valor da parcela não pode ser menor que 10% da remuneração do servidor.
· Recebeu pagamento indevido, paga-se em parcela única.
· Servidor demitido em débito com erário terá 60 dias para pagamento, caso contrário, entrará na dívida ativa (imprescritível).
· Penal: condenações por pena maior de 04 anos vinculam as esferas, ocasionando na demissão, se pena menor que 04 anos, somente haverá demissão se o juiz pedir na sentença, caso não peça, não caberá demissão.
A esfera penal em caso de absolvição por inexistência do fato ou negativa de autoria vincula as esferas e afasta o agente nas demais, não vincula se for absolvição por falta de provas.
PENALIDADES LEI nº 8112/90 (rol taxativo):
· Advertência (ligado a documentos): Apenas por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não caiba penalidade mais grave. 
· Suspensão (não pode exceder 90 dias). Aplicada quando: 
· Reincidir em advertência
· Acometer outro servidor a cumprir atribuições estranhas ao cargo (pessoa estranha é punível com advertência).
· Exercer atividade incompatível com cargo, função ou horário.
· Violar proibições não sujeitas à demissão
· Recusa injustificada à inspeção médica determinada pela autoridade competente (até 15 dias).
Cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação. Se conveniente ao serviço, poderá ser convertida em multa, na base de 50% por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.
· Demissão: Aplicada em crime contra a ADM; abandono de cargo (+ de 30 dias); inassiduidade habitual (60 faltas interpoladas em 12 meses); improbidade administrativa; incontinência pública e conduta escandalosa na repartição; insubordinação grave em serviço; ofensa física em serviço a servidor ou particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; aplicação irregular de dinheiros públicos; revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; corrupção; acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; atuar como procurador intermediário em interesses de terceiros perante repartição pública, salvo em benefício previdenciário ou assistenciais para CCADI até 2º grau, também será demitido aquele que for administrador ou gerente de empresa privada, salvo em caso de sócio, além das transgressões dos incisos IX a XVI do art. 117.
· Cassação da aposentadoria: Punição do aposentado que praticou ato passível de demissão quando da ativa, advertência e suspensão não cassam.
· Cassação da disponibilidade: Quando em disponibilidade, o servidor tomar suspensão ou demissão por penalidade, recebe a cassação da disponibilidade.
· Destituição do cargo em comissão: cargos em comissão são aqueles sem concurso de livre nomeação e exoneração.
· Destituição de função de confiança: função de confiança é para servidores estáveis aprovados em concurso e para cargo de chefia, é de livre designação e livre dispensa.
* Multa, repreensão, afastamento preventivo e exoneração não são penalidades. Censura é conforme decreto nº 1171/94
	PRESCRIÇÃO E CANCELAMENTO DA AÇÃO DISCIPLINAR
	PUNIÇÕES
	PRESCRIÇÃO conhec/ft
	RECORRER
	CANCELAMENTO (tirar da ficha)
	Advertência
	180 dias
	120 dias
	03 anos
	Suspensão
	02 anos
	120 dias
	05 anos
	Demissão, destituições cassações
	05 anos
	05 anos
	Destituições (comissão e confiança)
	05 anos
	120 dias
	COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO DE PENALIDADES
	Demissão, cassação (aposentadoria e disponibilidade)
	4 Presid. (República, CN, TF e PGR)
	Suspensão mais de 30 dias
	Autoridades inferiores às acima
	Suspensão até 30 dias
	Chefe da repartição conforme regulamento
	Destituições
	Autoridade que nomeou.
 PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (PAD):
· Sindicância: mais simples (para punição de suspensão até 30 dias)
· PAD (pune qualquer penalidade): maior complexidade, para suspensão + 30 dias, demissão, cassação e destituição, é obrigatória ampla defesa, porém segundo o STF, não há obrigatoriedade de defesa técnica.
· Processo sumário: mais célere
	XXXXXXX
	Sindicância
	PAD
	Processo sumário
	Penalidade 
	Advertência
Suspensão até 30 dias
	Suspensão + de 30 dias
Demissão
02 cassações e 02 destituições
	Abandono cargo + 30 dias Inassiduidade + 60 dias
Acumulação ilegal
	Resultado 
	Arquivamento, Aplicação da pena e Instauração PAD (caso demissível)
	Arquivamento
Gera demissão
	Gera demissão
	Comissão
	Cargo igual ou superior 1, 2 ou 3 estáveis (transitório)
	03 estáveis
Comissão permanente
	02 estáveis
Caráter transitório
	Prazo
	30 + 30 dias
	60 + 60 dias
	30 +15 dias
	Fases 
	Instauração, Inquérito, Julgamento 
	Instauração, Inquérito, Julgamento 
	Instauração, Inquérito, Julgamento 
RESPONSABILIDADE CIVIL: Gera o dever de indenizar, ocorre a responsabilidade objetiva quando houver conduta + nexo causal + resultado e a subjetiva quando houver dolo ou culpa. 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO: PJ de direito público e privado prestadoras de serviço público, responderão objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros
Teorias sobre a responsabilidade do Estado:
1. Risco administrativo (teoria básica, regra)
· O agente em ação ou omissão, cumprindo suas funções, causa prejuízo a terceiros, que cobram judicialmente a ADM, que paga, independente de o agente ter agido com dolo ou culpa (responsabilidade objetiva do Estado) e posteriormente o Estado cobrará do agente através de ação regressiva, o agente somente pagará se comprovado dolo ou culpa (pois tem responsabilidade subjetiva).
· Conforme CF/88, na administração indireta, as EPs e SEMs apenas estarão inclusas nesta teoria se estiverem com funções de prestadoras de serviço público.
· No caso de agentes de EPs e SEMs com função de exploradoras de atividade econômica, causarem prejuízo a terceiros, será aplicado o disposto no código civil, a responsabilidade subjetiva e estarão excluídas do risco administrativo. 
· Nesta teoria, ainda respondem com responsabilidade objetiva os delegatários: permissionários (empresas de ônibus) e concessionários (pedágio), independente de dolo ou culpa, e de serem usuários ou não usuários.
Existem casos em que a responsabilidade civil não recai sobre o Estado, há o rompimento do nexo causal, que são: 
· Culpa exclusiva da vítima: ocorre quando não há dolo ou culpa do agente, apenas da vítima. A obrigação recaíra sobre a mesma e no caso de morte, aos seus sucessores, até o valor do patrimônio transferido do de cujus.
· Força maior/caso fortuito (não rompe nexo causal): se aparecerem juntos no enunciado serão sinônimos e, portanto, serão excludentes, se aparecer caso fortuito sozinho ou de modo diferenciado da força maior, se considerará força maior como excludente e caso fortuito como evento interno e não excludente.
· Culpa concorrente (não rompe nexo causal): O estado paga apenas conforme sua cota parte, a outra parte é por conta do terceiro. Prejuízo dividido.
	DIFERENÇA ENTRE FORÇA MAIOR E CASO FORTUITO
	FORÇA MAIOR (sempre excludente)
	CASO FORTUITO
	Evento externo
	Evento interno
	Rompe o nexo causal
	Não rompe o nexo causal
	O estado não paga
	O estadopaga, e se houver dolo ou culpa do agente, o estado entra obrigatoriamente com ação regressiva contra o agente.
	Imprevisível e inevitável
	Imprevisível e inevitável
	Ex: eventos da natureza
	Ex: o freio da vtr não funciona, e o agente bate e causa dano a terceiros
2. Culpa administrativa (exceção)
· Não há agente, e é responsabilidade subjetiva do Estado, ocorre em caso de omissão estatal, porém se for omisso em situação onde detém a custódia de coisa ou pessoa, será responsabilidade objetiva. Ex: buracos na rua, o particular quebra seu veículo ao passar sobre o buraco não pavimentado e aciona o estado (que tinha obrigação de pavimentar, mas se omitiu), nos moldes do código civil. Deve haver comprovação de negligência por parte do estado.
	DIFERENÇAS ENTRE RISCO E CULPA ADMINISTRATIVA
	RISCO ADMINISTRATIVO
	CULPA ADMINISTRATIVO
	Regra 
	Exceção
	Responsabilidade objetiva do Estado e subjetiva do agente
	Responsabilidade subjetiva do Estado ou culpa anônima
	Há as figuras do agente, estado e terceiros
	Há apenas as figuras do estado e vítima
	Tem que ter ação ou omissão do agente
	Tem que ter omissão do estado
3. Risco integral (exceção da exceção)
· Similar a teoria do risco administrativo, mas aqui o Estado paga sempre, não há a situação do rompimento do nexo causal. É utilizado em casos de acidente nuclear, danos ambientais e atentados terroristas a bordo de aeronave brasileira. Mesmo em culpa exclusiva da vítima não cabe excludente. O estado não tem o dever de indenizar, em casos de prejuízos decorrentes de atos legislativos ou jurisdicionais, salvo em casos comprovados de inconstitucionalidade e erros judiciais.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: Lei nº 8.429/92 (não é crime)
Todo servidor público deve ser probo (honesto), vale para valores pecuniários e morais. 
Modalidades da improbidade: enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário, concessão indevida de benefício financeiro ou tributário e atos que atentem contra os princípios da ADM.
Penalidades da improbidade conforme o art. 37 § 4º CF/88:
· Suspensão direitos políticos (penalidade) após trânsito julgado
· Perda da função pública (penalidade)
· Ressarcimento ao erário (penalidade)
· Indisponibilidade dos bens (medida cautelar: seqüestro ou arresto)
Penalidades da improbidade conforme Lei nº 8.429/92: 
· Perda dos bens/valores adquiridos ilicitamente.
· Multa e proibição de contratar e receber.
Segundo a LIA, improbidade administrativa é todo ato que atente contra os princípios da ADM, qualquer ato omissivo ou comissivo, dolosa ou culposamente (culpa caberá apenas na modalidade de prejuízo ao erário) que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, independente de aprovação de contas pelos conselhos ou causado dano, basta quebrar o princípio moral:
· Praticar ato proibido. Retardar ou deixar de praticar de ofício.
· Quebra de sigilo em razão da função. Negar publicidade legal.
· Frustrar concurso público. Deixar de prestar contas. 
· Revelar ou permitir divulgação de medida política ou econômica que afete o preço, antes da previsão legal.
A lei 8.429/92 não atribui instância penal ao agente público, apenas administrativa e civil. Legitimidade ativa para propor ação cabe apenas ao MP e a PJ interessada e representação cabe a qualquer do povo. 
Sujeitos passivos: ADM direta e indireta, empresas privadas que concorram com mais de 50% do erário (cabem todas as penalidades sobre todo o valor público e privado) e entidades privadas que o erário concorra com menos de 50% (cabem apenas sansão patrimonial = multa e proibição de contrato) apenas sobre o valor da contribuição pública aplicada. 
Sujeitos ativos: em regra é o agente público, mas o particular que juntamente com servidor público: induzir, praticar junto ou beneficiar-se, também responderá, o particular não responderá quando não houver a participação do agente público. O PR não responde pela LIA. Em caso de falecimento do autor, a responsabilidade de ressarcir o erário se estenderá aos sucessores, apenas até o valor da herança do de cujus.
Vedação: a lei vedará todo benefício ao agente infrator: transação, acordo, conciliação, juizado especial e foro privilegiado. 
Prescrição: em Mandatos, cargos em comissão e funções de confiança serão após 05 anos do encerramento das tais atividades e para Cargo efetivo e empregos públicos serão no mesmo prazo para faltas punidas com demissão a bem do serviço público (05 anos). Segundo a CF/88 no que tange ressarcimento ao erário, serão imprescritíveis.
Improbidade administrativa X crime de responsabilidade (apenas agente político): o agente político responderá pela lei da improbidade, desde que não se encaixe especificamente no crime de responsabilidade, pois não pode haver bis in idem.
O agente público que se recusar a fornecer, declaração de bens, no prazo legal, será punido com a demissão.
	MODALIDADES
	SUSPEN. DIR. POLÍT.
	MULTA
	PROIBI. CONTRATO D/I
	Enriquecimento ilícito (benefício próprio)
	8 a 10 anos
	Até 3x (VI)
	10 anos
	Prejuízo ao erário (benefício a próximo)
	5 a 8 anos
	Até 2x (VP)
	5 anos
	Atentados contra princípios ADM
	3 a 5 anos
	Até 100x (VR)
	3 anos
	Concessão indevida
	5 a 8
	Até 3x
ATO ADMINISTRATIVO. Manifestação unilateral da ADM formal, sobre o particular, através do agente em serviço com finalidade de: Adquirir, Resguardar, Transferir, Modificar e Extinguir direitos e obrigações a si própria ou a terceiros. Se Bilateral, é contrato. PF PSP tbm.
Elementos/Requisitos do ato administrativo (COFIFOMOOB):
· COmpetência: atribuição legal, cabe delegação e avocação.
· FInalidade: sempre interesse público com previsão legal.
· FOrma: exposição dos motivos (motivação não é obrigatório)
· MOtivo: justificativa da prática do ato. Atos onerosos e punitivos, obrigatoriamente são motivados. 
· OBjeto: o próprio ato
A competência:
· Obrigatoriedade
· Irrenunciabilidade relativa, pois há o instituto da delegação de competência
· Intransferível de forma relativa, pois competência privativa pode ser delegada. 
· Imodificável pela vontade do agente, apenas pode, por lei
· Imprescritibilidade relativa, só prescreve aos de boa fé, pois há prazo decadencial de 05 anos quando em benefício.
Atos Administrativos podem ser vinculados ou discricionários. CoFiFo são sempre vinculadas, enquanto MoOb podem ser qualquer um, pois são o núcleo e definem sua forma. Teoria dos motivos determinantes: Se o administrador solta um ato administrativo e explica o motivo, ele fica preso a este, se por ventura algum fato anular o motivo, o ato poderá ser considerado nulo, agora se não explicar o motivo, ficará amparado e alegará que não precisa explicar o motivo, dada a discricionariedade. Ex: uma remoção de servidor, onde o administrador alegue motivo de falta de efetivo no local de destino, o servidor, ao chegar lá percebe que há excesso de efetivo, então pode pedir a invalidade do ato. 
Atributo do ato administrativo (PATI):
1. Presunção da legitimidade: universal e relativa pressupõe-se que todo ato é legítimo, a administração solta o ato e não precisa mostrar que é legal, caso seja ilegal, cabe ao administrado a aplicação da inversão do ônus da prova, interpondo recurso administrativo ou no poder judiciário. 
2. Auto executoriedade: agir sem passar pelo judiciário. Não cabe a auto executoriedade a particulares, ex: carro com parcelas atrasadas, a financeira só pode buscar e apreender com medida judicial, a exceção é a multa.
3. Tipicidade: todo ato tem que estar prescrito em lei. 
a. Imperatividade (sinônimo de poder extroverso): é imposição do Estado ou prerrogativa da ADM de usar o principio da supremacia do interesse público sobre o privado, sempre dentro da lei, no entanto, esse atributo não é aplicado em Ato negocial e Ato enunciativo (não são imperativos e auto executórios).
Espécies do Ato Administrativo (NONEP):
· Normativos: atos gerais de conteúdo abstrato e genérico. Ex: decreto.
· Ordinatório: de efeitos internos. Ex: memorando e portaria.
· Negociais: quando o particular precisa da anuênciado estado para soltar atos. Ex: licença e autorização.
· Enunciativos: não é manifestação de vontade. Ex: atestado, parecer, certidão.
· Punitivos
	DIFERENÇA DOS ATOS NEGOCIAIS: LICENÇA E AUTORIZAÇÃO
	LICENÇA
	AUTORIZAÇÃO
	VINCULADO
	DISCRICIONÁRIO
	NÃO REVOGA
	REVOGA
	NÃO PRECÁRIO
	PRECÁRIO
Classificação do Ato Administrativo:
· Ato vinculado: não tem margem de escolha. Ex: licitação.
· Ato discricionário: tem o mérito administrativo. Ex: remoção de servidor.
· Ato geral: possui destinatário indeterminado é revogado qlqr momento. Ex: decreto. 
· Ato individual: tem destinatário e tem efeito concreto. Ex: nomeação.
· Ato simples: tem manifestação de apenas 01 órgão ou autoridade. 
· Atos complexos: 01 ato com 02 ou mais órgãos/autoridades. Ex: aposentadoria.
· Ato composto: 02 atos e 02 órgãos (um manifesta o outro aprova).
	DIFERENÇAS ENTRE ATOS COMPLEXOS E COMPOSTOS
	COMPLEXO
	COMPOSTO
	01 ato, 02 vontades
	02 atos, 02 vontades
	02 ou mais órgãos
	01 órgão com aprovação de outro órgão
	Ex: 02 órgãos se reúnem e soltam um ato de forma conjunta.
	Ex: o presidente nomeia alguém e outro órgão aprova.
	ATO VÁLIDO
	Em conformidade com a lei, o inválido em desconformidade.
	ATO PERFEITO
	Concluiu o ciclo de formação, o imperfeito não concluiu.
	ATO EFICAZ
	Produziu os efeitos, o ineficaz não produziu.
Extinção do ato administrativo: Poder de auto tutela da ADM.
· Anulação/Invalidação: Sempre ligada a ato ilegal. Jamais se revoga um ato ilegal.
· A competência tanto da administração pública quanto do poder judiciário.
· Efeito ex tunc (retroativos)
· Revogação: Sempre ligada a ato legal. Jamais se anula um ato legal.
· A competência para revogar é da própria ADM, seguindo o critério de mérito administrativo.
· Poder judiciário não pode interferir no critério de mérito.
· Efeito ex nunc (nunca retroage)
· Cassação: O ato sai legal na origem, e se torna ilegal na execução.
· É o descumprimento dos requisitos que permitem a manutenção do ato.
Atos que não podem ser revogados:
· Aquele que já exauriu o potencial. Mero ato administrativo. 
· Ato que gere direito já adquirido a terceiro de boa fé.
· A partir da assinatura de contratos administrativos.
· Ato consumado. Ato vinculado. Ato que integre procedimento.
Teoria da convalidação: explica como funcionam as regras do ato nulo:
· Vício sanável: É anulável e precisa conter os requisitos:
· Agente de boa fé, critérios de discricionariedade.
· Não pode causar prejuízo à administração ou a terceiros
· Vício insanável. É considerado nulo e sempre que o agente estiver de má fé.
Exemplo um concurso, onde 180 candidatos passaram de forma legal e 20 fraudaram, será analisado quem teve boa fé, estes permanecerão no cargo e os que fraudaram terão o concurso, nomeação, posse e exercício anulados. Funcionário de fato (quem entra através de fraude) é desligado das funções. Ex: em fraude de concurso público, identificada apenas algum tempo depois de já estiver em exercício, os atos praticados por este servidor ilegal durante o prazo em que exerceu suas funções, é considerado válido pela teoria da imputação ao órgão e a remuneração que ele recebeu não será devolvida, pois ainda que ilegal, ele trabalhou, os atos válidos são através da teoria da aparência, pois aparentemente é um ato legal e da teoria do enriquecimento ilícito da administração, onde se devolver a remuneração estaria enriquecendo ilicitamente a ADM. Usurpador de função os atos são inexistentes.
Tipos ou espécies da teoria da convalidação:
· Tácita: da decadência de 05 anos para atos favoráveis de administrados de boa fé. 
· Expressa: efeitos sanáveis, aquele que é anulável: estar de boa fé, não causar prejuízo a administração pública ou terceiros e critério de discricionariedade. 
OBSERVAÇÃO ACERCA DE EXERCÍCIOS:
· A revogação de um ato revogador não restaura automaticamente a validade do primeiro ato revogado, pois são independentes, e deverá haver um terceiro ato.
· O servidor poderá, diante de novos argumentos, interpor pedido de reconsideração perante a autoridade que houver expedido o ato, ou primeira decisão que deverá decidir dentro de 30 dias improrrogáveis.
· O ato da imposição disciplinar mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.
· Destituição de FC ou CC e cassação de aposentadoria ou disponibilidade serão aplicadas ao servidor que cometer ato punível de demissão ou suspensão. 
· O pedido de vacância para posse em outro cargo não cumulativo, apenas é possível se o servidor for estável, se não estável, será através da exoneração a pedido.
· Cargo público é somente criado por lei, nunca por decreto.
· No cargo público, as formas remuneratórias são: vencimento, remuneração, subsídios e proventos.
· Para cargo em comissão, o servidor é nomeado. Para função de confiança é designado.
· Na licença maternidade a mãe terá direito a 120 dias, o pai terá 20 dias de licença paternidade, uma adotante (feminino) quando adotar criança maior de 01 ano terá 30 dias e menor de 01 ano 90 dias, já um adotante (masculino) terá 20 dias.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 
Não há hierarquia e subordinação da ADM direta sobre a indireta e sim mecanismos que permitam que sejam feitas fiscalização, orientação e revisão dos atos administrativos. O controle incide nas funções administrativas de cada poder e são exercidos através da tutela administrativa: controle finalístico e supervisão ministerial.
· Quando um ministério controla um ente da ADM indireta é a supervisão ministerial, chamada de tutela administrativa.
· Quando um ministério controla órgão subordinado dentro da própria estrutura é o controle ministerial, chamada auto tutela administrativa. 
Das classificações do controle da administração pública:
1. Quanto à origem:
a. Controle interno: Exercido dentro do próprio poder no âmbito hierárquico ou através de órgãos especializados, tutela e auto tutela administrativa. Requisitos mínimos para a criação do controle interno de cada poder: Fiscalizar as metas do plano plurianual (PPA), Execução de programas da administração, Orçamento da união, Legalidade, Resultados, Aplicação de recursos, Operações da união e Apoiar o controle externo.
Aos responsáveis pelo controle interno, quando tiverem ciência de qualquer irregularidade, e não derem ciência ao TCU, responderão de forma solidária além das conseqüências cabíveis 
b. Controle externo: Quando um poder exerce o controle de outro poder. Ex: controle externo do MP sobre a atividade policial.
c. Controle popular: Através de ação popular, denúncia ao TCU e mandado de segurança. 
2. Quanto ao Momento do controle:
· Preventivo/Anterior: é exercido antes da conclusão do ato administrativo e visa impedir que seja praticado um ato ilegal ou contrário ao interesse público. O objetivo é assegurar que o ato seja praticado, em perfeitas condições de legalidade e em conformidade com os princípios administrativos. Ex: aprovação da escolha do PGR pelo SF. 
· Concomitante: é exercido durante a formação de ato administrativo ou desempenho de atividade administrativa, deverão ser praticados em conformidade com os princípios administrativos e assegura que seja praticado em legalidade e em conformidade com os princípios administrativos. Ex: o acompanhamento da execução orçamentária e fiscalização da execução de um contrato administrativo.
· Corretivo/Posterior: é exercido após realização do ato administrativo. Objetiva rever atos já praticados para corrigi-los, extingui-los ou confirmá-los. Ex: anulação de ato ilegal. Em regra o judiciário faz controle posterior, salvo no mandado de segurança preventivo, que pode ser feito preventivamente.
3. Quanto ao Aspecto Controlado:
a. Legalidade: refere-se à adequação dos mesmos ao ordenamento jurídico. Verifica se o ato foi praticado de acordo com os ditames da lei e de acordo com a verdade dos fatos. Ocorre quando a própria Administração Pública (auto tutela) ou o Poder Judiciário anulam um ato administrativo considerado ilegal. 
b. Mérito: refere-se à adequação dos mesmos ao juízo de conveniênciae oportunidade exercido apenas pela ADM. Ex: Administração revoga uma autorização dada ao particular, para o exercício de uma atividade comercial.
4. Quanto à amplitude:
a. Controle hierárquico: é o poder hierárquico usado dentro da estrutura de uma pessoa jurídica (não há controle hierárquico entre PJ diferentes). Nele o controle é permanente, irrestrito, pleno e abrangente. É sob os aspectos de legalidade e mérito.
a. Controle finalístico: é o controle da direta sobre a indireta, bem restrito, age no controle das finalidades, é chamado de tutela administrativa ou controle ministerial.
	QUANTO A CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE ADMINISTRATIVO
	ORIGEM
	MOMENTO
	ASPECTO
	AMPLITUDE
	ESPÉCIES
	Interno 
	Prévio
	Legalidade
	Hierárquico 
	Administrativo
	Externo 
	Concomitante
	Mérito 
	Finalístico 
	Legislativo
	Popular 
	Posterior 
	XXXXXXXXXXXX
	XXXXXXXXXXXX
	Judicial
Exemplo de classificação: 
1. Ex. 01: O juiz anula um ato do poder executivo
· Origem: externa, onde um órgão controla outro
· Momento: posterior ao ato
· Aspecto: legalidade, pois o judiciário apenas anula e não pode revogar
· Amplitude: finalística, pois o hierárquico é somente realizado dentro da mesma PJ
2. Ex. 02: o superior revoga ato de seu subordinado
· Origem: interna, pois está dentro da mesma PJ
· Momento: posterior
· Aspecto: mérito, pois foi revogado (discricionariedade) é dentro da mesma PJ
· Amplitude: hierárquica
3. Ex. 03: aprovação pelo senado dos nomes dos ministros do STF 
· Origem: externa
· Momento: prévio
· Aspecto: mérito
· Amplitude: finalística
Espécies de controle:
1. Administrativo: A ADM exerce poder de controle dentro de seus próprios atos, é o controle interno. Divide-se em auto tutela ou tutela administrativa:
· Auto tutela anula ou revoga seus atos. De ofício, ou mediante provocação.
· Tutela Administrativa direta controlando a indireta.
2. Legislativo: Função típica de fiscalizar nas formas e limites estabelecidos na CF/88, principalmente quando exerce fiscalização sobre o executivo, incide tanto sobre a legalidade como o mérito, porém neste, não tem força de revogação.
Algumas atribuições do CN: Sustar atos do executivo, julgar anualmente contas do PR e fiscalizar e controlar atos do executivo e da indireta. A câmara, senado e comissões, podem convocar: Ministros de estado e titulares de órgãos subordinados a PR ambos para prestarem informações pessoalmente, ausência injustificada gera crime de responsabilidade.
Algumas competências do senado federal:
· Aprovação prévia da escolha de nomes de ministros 
· Aprovação prévia da exoneração do PGR antes do término do mandato.
· Autorizar operações externas de natureza financeira
Cada poder aplicará sobre a União, os controles: Contábil, Financeiro e Orçamentário. No aspecto da: Legalidade, Economicidade, Aplicação de subvenções e Renúncia de receitas.
De modo: Interno e externo (feito pelo CN com auxílio do TCU). A prestação de contas acerca do patrimônio da união deverá ser feito tanto por PF ou PJ que: Utilize, Arrecade, Guarde, Gerencie e Administre.
Competências do TCU: Apenas apreciar contas anuais da PR, quem julgará será o CN. O TCU apenas julgará as contas dos administradores e demais responsáveis.
Quanto à sustação: 
· Ato administrativo em geral: o próprio TCU fará, apenas dando ciência posterior
· Contrato administrativo: caberá ao CN.
O TCU fará relatório ao CN, trimestral e anualmente.
3. Judicial:
· É aquele exercido pelo judiciário na sua função típica.
· Alcança exclusivamente a legalidade, jamais sobre o mérito administrativo.
· Incide nos atos vinculados e discricionários (apenas no aspecto legal).
· O judiciário apenas revoga atos administrativos próprios, dos outros jamais.
· Controle posterior em regra, a exceção pode ser controle prévio, no caso de mandado de segurança preventivo.
· Não age de ofício, apenas mediante provocação.
Características da anulação:
· Posterior e de legalidade
· Interno (auto tutela) e externo (judiciário), Gera efeitos retroativos (Ex Tunc)
· Anula atos em até 05 anos decadenciais para destinatário de boa fé
Características da revogação:
· Posterior e de mérito administrativo, Exclusivamente interno (autotutela)
· Gera efeitos não retroativos (Ex Nunc), Controle de mérito em ato legal
· Sempre irá respeitar os direitos já adquiridos
· Não pode ser revogado ato vinculado, consumados e os que integram um processo.
LEI 8.666/93 LICITAÇÃO E CONTRATOS: É um procedimento administrativo com função típica (princípio do formalismo procedimental). Tanto a direta quanto indireta têm o dever de licitar. As EPs e SEMs, têm um rol de exceção maior, conforme lei própria nº 13.303/16.
Do regime jurídico da licitação:
· É um limitador da atividade administrativa pública.
· A razão ocorre porque respeita o princípio da indisponibilidade do interesse público.
· O objetivo da impessoalidade é dar igualdade de oportunidade aos particulares.
Da competência legislativa sobre licitação:
· Competência de legislar acerca das normas gerais são privativas da União.
· Competência de legislar em matérias específicas cabe a: União, Estados e Municípios.
Princípios expressos que regem a licitação (LIMPPI c/ VeJa):
Legalidade 
Impessoalidade: tratamento igualitário sem discriminação e privilégio, exceto p/ desempate.
Moralidade 
Publicidade: é a regra, porém são sigilosas até o momento da abertura.
Probidade
Igualdade
Vinculação instrumento convocatório: forma de convocação dos interessados.
Julgamento objetivo: há critérios objetivos previamente fixados.
Princípios não expressos:
· Adjudicação compulsória: a ADM entrega o objeto da licitação ao vencedor, no entanto não é obrigada a contratar, mas se o fizer, obrigatoriamente será o vencedor.
· Competitividade e Formalismo 
Fases da Licitação (EH CHA):
1. Edital: Obrigatório a todas as modalidades, exceto ao convite, que é facultativo.
2. Habilitação: Qualificação
3. Classificação/Julgamento: Seleção da proposta vencedora
4. Homologação: 
5. Adjudicação: Entrega do objeto ao vencedor
Objetivos da licitação (expressos):
· Proposta mais vantajosa (princípio da eficiência – economicidade)
· Isonomia (princípio impessoalidade)
· Desenvolvimento nacional sustentável 
Por ser atuação discricionária a ADM tem a possibilidade de dar margem de preferência às: Empresas brasileiras e empresas com acessibilidade, a margem poderá ser estendida aos países membros do MERCOSUL e seus critérios são:
· Capacidade de produção não seja inferior a demanda, até 25% de margem
· ME e EPP terão tratamento diferenciado e favorecido
Tipos de licitação (traz os critérios) (MMMT):
· Menor preço
· Melhor técnica
· Maior lance/oferta 02 tipos exclusivos de modalidade intelectual.
· Técnica + preço usa-se para bens e serviços de informática.
Critérios de desempate (PEIAS):
· Produzido no País (empresa brasileira ou estrangeira)
Empresa brasileira
· Invista em pesquisa e desenvolvimento tecnológico no país
· Acessibilidade
· Sorteio
Modalidades de licitação (traz os procedimentos): Proibido criar nova modalidade ou combinação das existentes.
Concorrência (comuns): 
· Qualquer interessado e quem preencha a qualificação até o início da habilitação. 
· É obrigatória para: valores altos, imóveis (independente valor), concessão de direito real de uso e licitações internacionais. 
Concurso (específicas): 
· Utilizado para seleção e premiação de trabalhos técnico, científico ou artístico. 
· Critérios definidos em edital, objetiva incentivar atividades ciência, arte ou tecnologia.
Convite (comuns): 
· Participam: os convidados, no mínimo 03 interessados, cadastrados ou não e os cadastrados não convidados que se manifestarem até 24h antes das propostas. 
· Caso não haja o mínimo de interessados, por manifesto desinteresse ou limitações de mercado, deve haver justificação para prosseguir, sem esta, repete-se o convite. 
· A cada novo convite com objeto idêntico ou assemelhado, deve-se convidar no mínimo + 01. 
Tomada de preços (comuns):· Participam: os cadastrados e aqueles que cumpram os requisitos até 03 dias antecedentes do recebimento das propostas.	 
Leilão (específicas):
· Utilizado para alienar bens móveis, quando estão inservíveis, apreendidos ou penhorados judicialmente. 
· Utilizado para bens imóveis de credores de órgãos públicos, dação para pagamento de dívida ou adquiridos em processos judiciais. 
· Ganha quem der o maior lance ou igual à avaliação e o critério é definido no edital.
Pregão (específicas):
· Para aquisição de bens e serviços comuns. Lei nº 10.520/02 simplifica os procedimentos. 
· Garante mais celeridade aos processos, não há limites de valores e a disputa é realizada em sessão pública.
· A partir de lances é definido o menor preço, próximas fases também em sessão pública, contemplam a classificação e a habilitação dos interessados.
	
INGRESSO FINAL
	CONCORRÊNCIA: até a fase inicial da habilitação.
	
	TOMADA: até TRÊS dias do recebimento das propostas.
	
	CONVITE: com 24h antes das propostas.
Valores limites:
 Até 330 mil Até 3,3 milhões *OBRAS E ENGENHARIA
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CONVITE TOMADA CONCORRÊNCIA 
TOMADA CONCORRÊNCIA
CONCORRÊNCIA 
PARA OS VALORES NA MODALIDADE CONVITE, HÁ UMA MARGEM DE 10% DISPENSÁVEL
Em consórcio público (quando os entes federados se unem para criar uma pessoa jurídica), até 03 entes os valores dobram e + de 03 entes, triplicam. 
 Até 176 mil Até 1,430 milhões *COMPRAS E DEMAIS SERVIÇOS
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CONVITE TOMADA CONCORRÊNCIA 
TOMADA CONCORRÊNCIA
CONCORRÊNCIA 
 
Prazos mínimos (regra do gaguinho: CCC, TOMO TOMO LEILÃO):
	45 DIAS
	CONCURSO
	
	CONCORRÊNCIA
	Técnica e técnica + preço
	30 DIAS
	CONCORRÊNCIA
	
	TOMADA DE PREÇOS
	Técnica e técnica + preço
	15 DIAS
	TOMADA DE PREÇOS
	
	LEILÃO
	05 DIAS ÚTEIS
	CONVITE
É possível haver alteração de edital, será publicado da mesma forma e pode haver reabertura de prazo, salvo se prejudicar a formulação das propostas.
Contratação Direta (sem licitação): ADM tem que comprovar a situação e justificar o preço e escolha. Haverá responsabilidade solidária entre o licitante e o responsável, em casos de superfaturamento.
Dispensa (rol taxativo): 
· Dispensada: não haverá licitação. Exemplo: alienação.
· Dispensável: licitação possível, porém a ADM faz se quiser.
· Margem de 10% na modalidade convite
· Em caso de guerra e grave perturbação da ordem
· Emergência ou calamidade pública e para obras ou serviços que possam ser concluídas em 180 dias vedada prorrogação.
· Sem interessados e justificadamente não puder ser repetida (deserta). 
· Quando a União intervier na economia.
· Quando as propostas apresentadas forem superiores ou incompatíveis ao mercado, persistindo, é admitida adjudicação direta por valor não superior (fracassada).
· Quando comprometida a segurança nacional, estabelecidos em decreto presidencial ouvido o conselho de defesa nacional. 
· Para remanescentes de obras ou serviços.
· Para a compra de hortifrutigranjeiros, pão ou alimentos perecíveis, com base no preço do dia.
· Instituição brasileira voltada à recuperação do preso, sem fins lucrativos.
· Aquisição ou restauração de obras de arte e históricas autênticas e certificadas 
· Para a impressão de diários oficiais ou formulários padronizados.
· Compra de material para as FFAA necessários à padronização.
· Contratação de fornecimento de energia elétrica e gás natural com permissionário, concessionário e autorizatário.
· Construção ou reforma de presídio. Entre outros... 
Inexibilidade (rol exemplificativo):
· Licitação é inexigível por inviabilidade de competição.
· Fornecedor exclusivo, artista consagrado
· Vedada preferência por marca
· Profissional de notória especialização que preste atividade singular
· Vedada para publicidade e propaganda
	LICITAÇÕES DISPENSÁVEIS
	LICITAÇÃO DESERTA
	LICITAÇÃO FRACASSADA
	Quando não houver interessados e sua repetição gere prejuízo.
	Preços superiores ao de mercado após 2ª tentativa.
	Se não gerar prejuízo não é dispensável.
	Licitante inabilitado não é dispensável
CF
LEIS E MED. PROVIS.
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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
PF
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