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AULA PRÁTICA 02 E 03- PH E SOLUÇÃO TAMPÃO

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DANIELLE CRISTINA GOMES 
FILIPE FERREIRA SANTOS 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 02 E 03 
PH E SOLUÇÃO TAMPÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Governador Valadares 
2021 
2 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Em 1909, Soren Sörensen propôs uma técnica de expressar a acidez das soluções utilizando o logaritmo 
negativo com valores encontrados através de concentrações de íons H+ para facilitar a compressão. O pH 
corresponde ao potencial hidrogeniônico de uma solução referindo-se a concentração de íons de hidrogênio 
[H+] no qual serve para avaliar o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução. Em escala 
logarítmica, o pH de uma solução aquosa será a concentração de íons H+ ali presentes, sendo representado 
por -log[H+]. Uma maior acidez da solução reflete um pH mais baixo, levando em conta uma escala que vai 
de 1 a 14. Para expressar a força relativa de um ácido ou base fraca, tem-se o valor de pKa ou pKb, que 
significa -log de Ka ou Kb (constante de dissociação ácida/básica, ou seja, a extensão na qual um ácido fraco 
libera um íon H+ e uma base fraca aceita o mesmo). Numa escala de força de um ácido e uma base, quanto 
mais superior o elemento estiver, menor é seu valor de pKa, e vice-versa. (COX, M., NELSON, D., 2018) 
Solução tampão é a solução formada por um ácido fraco e sua base conjugada ou por uma base fraca e seu ácido 
conjugado, ambas são soluções capazes de conservarem seu pH mesmo após a adição de ácidos ou bases, até 
uma quantidade limite. Estas soluções apresentam a propriedade de armazenar o excesso de ácido e o excesso 
de base, respectivamente, tanto na forma de um ácido fraco e na forma de sua base conjugada quanto na forma 
de um ácido conjugado e na forma de uma base fraca, referindo-se a ácido e bases fracas. A característica das 
soluções tampão faz com que a concentração de H3O+ se mantenha sem alterações, modificando o efeito da 
adição de ácidos e bases à solução, por este motivo estas soluções são denominadas tampões. 
 
2. OBJETIVO 
Compreender a escala de pH e como ele se altera com adição de ácidos e bases em solução e entender o 
funcionamento de um composto aquoso tamponante (solução-tampão). 
 
3. MATERIAIS E REAGENTES 
MATERIAIS 
• Tubos de ensaios e suporte; 
• Pipetas graduadas de 1, 5, e 10 mL; 
• Conta-gotas; 
• Béquer; 
• Pipetador; 
• Água Destilada. 
 
 
3 
 
REAGENTES 
• Ácido clorídrico 0,1M; 
• Ácido acético 0,1M; 
• Reativo de Topfer 
• Hidróxido de sódio 0,1M; 
• Soluções tamponantes de pH: 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9; 
• Indicador universal. 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Experimento 1 
O primeiro experimento foi dividido em duas etapas, na qual a primeira os tubos de ensaio foram enumerados 
de 1 a 6 e realizou-se o método de diluição seriada. No tubo 1 adicionou-se 10 mL de HCl 0,1 M e nos tubos 
identificados com a numeração de 2 a 6 foram adicionados 9 mL de água destilada com o auxílio de uma 
pipeta. Logo, retirou-se 1 mL do tubo 1 e transferiu-se para o tubo 2 onde foi seguido o processo 
sucessivamente até que todos estivessem completos com 9 mL, no entanto no tubo 6 foi necessário descartar 
1 mL da solução. Em cada tubo adicionou-se 3 gotas do reativo de Topfer e misturou-se sem inversão até 
homogeneizar por completo. Observou-se as colorações nos tubos, anotou-se os resultados e calculou-se o pH 
de cada um. Na segunda etapa adicionou-se 9 mL de ácido acético 0,1 M em apenas um tubo de ensaio e uma 
gota de reativo de Topfer, agitou-se até homogeneizar por completo a solução e comparou-se com o tubo 1. 
Determinou-se o pH da solução do ácido acético em relação com a padrão de HCl e anotou-se os resultados 
Experimento 2 
 O segundo experimento foi dividido em três etapas. Na primeira adicionou-se em 7 tubos de ensaio 1 mL das 
seguintes soluções tamponantes: pH3, pH4, pH5, pH6, pH7, pH8 e pH9. Adicionou-se em cada tubo 5 gotas 
do indicador universal e misturou-se sem inversão. As cores formadas a partir da solução foram comparadas 
com as indicadas na tabela II, onde os resultados foram anotados e comparados, concluindo-se que os 
resultados esperados foram atingidos. Adicionou-se 5 gotas de indicador universal nos tubos de ensaio 
enumerados de 1 a 4. 
Nos tubos 1 e 3 adicionou-se 10 ml de água destilada, já nos tubos 2 e 4, acrescentou-se 1 ml de tampão pH 
7 e 9 ml de água destilada. Foram adicionados nos tubos 1 e 2, duas gotas de Hidróxido de sódio 0,01 M 
(NaOH) e os misturou sem inversão. Observou-se a existência de mudanças de pH. Em seguida soprou-se o 
tubo 1 e 2 até não verificar mudanças das cores. Em seguida, acrescentou-se os tubos 3 e 4, duas gotas de HCl 
0,1 M, deu-se continuidade adicionando mais gotas de HCl ao tubo 4, até obter a mesma cor do tubo 3. 
Adicionou-se 10 gotas de HCl ao tubo 4. Na última etapa do segundo experimento, foi adicionado em 7 tubos 
de ensaios 1 mL das seguintes soluções tamponantes: pH 3, pH 4, pH 5, pH 6, pH 7, pH 8 e pH 9. Adicionou-
4 
 
se a cada tubo, 5 gotas de indicador universal e misturou-se sem inversão. Foi observado as cores formadas e 
comparou-se estas com as cores indicadas na tabela II, por fim anotou os resultados. 
5. RESULTADOS 
 
No experimento 2, ao realizar o método de diluição com a solução de HCl, obteve-se os seguintes valores de 
pH e colorações: 
Fórmula geral: pH = -log [H +] 
 Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 
 [H+] [H+] [H+] 
 pH = - log 0,1 pH = - log 0,01 pH = - log 0,001 
 pH = 1 pH = 2 pH = 3 
 
 Tubo 4 Tubo 5 Tubo 6 
 [H+] [H+] [H+] 
 pH = - 0,0001 pH = - log 0,00001 pH = - log 0,000001 
 pH = 4 pH = 5 pH = 6 
 
Também, foi comparado o pH de uma solução de 9mL de ácido acético 0,1M com 1 gota de reativo de Topfer 
(amarelo de metila) com o padrão de HCl, encontrando-se a cor amarela para a solução, determinando um pH 
de 4, uma vez que o amarelo de metila fica amarelo em pH 4. 
De início na prática 3, colocou-se 1mL de soluções tamponantes pH 3,4,5,6,7,8,9 em 7 tubos de ensaio e foi-
se adicionado a eles 5 gotas de indicador universal. As cores observadas foram pH 3 – vermelho, pH 4 – rosa, 
pH 5 – laranja, pH 6 – amarelo, pH 7 – verde amarelado, pH 8 – verde azulado e pH 9 – azul. Depois, em 
outros 4 tubos de ensaio, adicionou-se 5 gotas de indicador universal. No tubo 1 e 3 acrescentou-se 10mL de 
água destilada e no 2 e 4 adicionou-se 1mL de tampão pH 7 e 9mL de água destilada. Então, adicionou-se 2 
gotas de NaOH 0,1M nos tubos 1 e 2 e a cor foi para roxa e verde amarelado, respectivamente, indicando 
mudança de pH no tubo 1, apenas. No tubo 1, foi soprado ar na solução, fazendo com que ela mudasse de cor 
para amarelo, determinando um pH 6. No tubo 2, soprou-se ar por um tempo mais prolongado e a solução 
continuou esverdeada. Por fim, tratou-se o tubo 3 e 4 com 2 gotas de HCl 0,1M. O tubo 3 mudou 
instantaneamente de cor, para rosa, enquanto o tubo 4 levou-se 10 gotas de HCl 0,1M para chegar na mesma 
coloração, devido a presença de solução tamponante. 
5 
 
6. DISCUSSÃONo experimento envolvendo o ácido acético 0,1 M determinou-se o seu pH como 3,00, obtendo a coloração 
amarela devido ao indicador adicionado. Em comparação ao HCl que contém a mesma concentração de 0,01 
M, mas com pH inferior pode-se encontrar o ácido acético que é considerado um ácido fraco que não se 
dissocia completamente apresentando a coloração amarelada enquanto o ácido clorídrico apresenta a 
coloração rosa evidenciando que o ácido acético é mais fraco. 
No segundo experimento utilizando o indicador universal e os tampões de 3,0 e 9,0 observa-se que as cores 
formadas são as mesmas indicadas na tabela. 
No experimento envolvendo os tubos de 1 a 4, ao adicionar a solução tampão nos tubos 2 e 4 os mesmos 
formaram a coloração esverdeada. Ao adicionar o Hidróxido de sódio 0,001 M aos tubos 1 e 2, nota-se que 
no tubo 1 continha o indicador universal e água destilada na solução, e no tubo 2, indicador universal e solução 
tampão. A solução do tubo 1 passou de verde para amarelo ocorrendo o aumento de pH e na solução do tubo 
2 não houve alteração de coloração que se deve ao fato da solução tampão não permitir a alteração do pH. 
No ato de soprar o tubo 1 que contém NaOH a 0,01 M a coloração retorna-se ao amarelo onde ocorre a 
diminuição do pH devido a liberação de H+. Ao soprar o tubo 2 nota-se que a solução não mudou de cor pois 
havia a solução tampão inserida o que dificulta a quebra do efeito do tampão. 
Após tratar os tubos 3 e 4 com ácido clorídrico a 0,1 M, o tubo 3 obteve a coloração alaranjada e o tubo 4 que 
contem solução tampão não teve alteração na coloração com as duas gotas do ácido. 
Para igualar a coloração dos tubos foram necessárias 10 gotas de ácido clorídrico a 0,01 M para a mudança. 
 
7. CONCLUSÃO 
Entender como e por que o pH de uma solução varia e como impedir sua alteração brusca é imprescindível, 
uma vez que todo alimento e bebida consumidos e todo produto químico utilizado contém um pH definido 
que deve ser próprio e adequado para o corpo humano. Desse modo, após a realização da prática, percebeu-se 
que soluções onde não existiam a presença de uma solução-tampão, teve seu pH rapidamente alterado, 
enquanto soluções onde tinha-se o tampão, não teve variações de pH ou levou-se mais tempo para obtê-las. 
 
8. QUESTIONÁRIO 
 
1) No procedimento da letra (e), em qual tubo (tubo 1 ou tubo 2) houve maior variação de pH? Por quê? 
 
Resposta: Tubo 3, pois no mesmo não continha um tampão que impedia a variação de pH. 
 
6 
 
2) No procedimento (f) descreva, quimicamente, o que ocorre quando se sopra a solução. Dê as reações. 
 
Resposta: Quando assopramos libera-se CO2 que em contato com a solução, forma-se H2CO3, alterando o 
pH. 
CO2 + H2O → H2CO3 
 
 
3) Quantas gotas de HCl 0,1 M foram adicionadas ao tubo 4 para atingir o mesmo pH do tubo 3 com 2 gotas 
de HCl 0,1 M? Qual a explicação para essa diferença? 
Resposta: Foram utilizadas 10 gotas, pois no tubo 4 contém uma solução tampão que impede a rápida variação 
de pH. 
 
9. REFERÊNCIAS 
Nelson, D. L.; Cox, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger, 7a Ed., Porto Alegre: Artmed, 2018. 
https://www.manualdaquimica.com/fisicoquimica/solucaotampao.htm#:~:text=Solu%C3%A7%C3%A3o%2
Dtamp%C3%A3o%20%C3%A9%20uma%20mistura,um%20exemplo%20de%20solu%C3%A7%C3%A3o
%2Dtamp%C3%A3o. 
https://statics-shoptime.b2w.io/sherlock/books/firstChapter/132338302.pdf 
https://www.manualdaquimica.com/fisicoquimica/solucaotampao.htm#:~:text=Solu%C3%A7%C3%A3o%2Dtamp%C3%A3o%20%C3%A9%20uma%20mistura,um%20exemplo%20de%20solu%C3%A7%C3%A3o%2Dtamp%C3%A3o
https://www.manualdaquimica.com/fisicoquimica/solucaotampao.htm#:~:text=Solu%C3%A7%C3%A3o%2Dtamp%C3%A3o%20%C3%A9%20uma%20mistura,um%20exemplo%20de%20solu%C3%A7%C3%A3o%2Dtamp%C3%A3o
https://www.manualdaquimica.com/fisicoquimica/solucaotampao.htm#:~:text=Solu%C3%A7%C3%A3o%2Dtamp%C3%A3o%20%C3%A9%20uma%20mistura,um%20exemplo%20de%20solu%C3%A7%C3%A3o%2Dtamp%C3%A3o

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