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ATIVIDADE 3 - ÉTICA E PROFISSIONALISMO EM PSICOLOGIA

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ESTUDO DE CASO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
KETELLY DAS CHAGAS SILVA 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2021 
KETELLY DAS CHAGAS SILVA 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO 
 
Trabalho de composição de notas 
da disciplina de Ética e profissionalismo 
na Psicologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2021 
2 
 
Imagine a seguinte situação: Maria é uma menina de 6 anos. Ela foi 
encaminhada pela escola para atendimento psicológico depois de seus 
professores observarem mudanças no comportamento da menina, como 
agressividade e inibição. Além disso, ela tem apresentado dificuldades de 
concentração e aprendizagem. Seus desenhos também têm sido escuros e 
com figuras sombrias. Ela mora com seu pai, pois sua mãe faleceu quando ela 
tinha 5 anos. Maria relata que a madrasta a castiga muito, mas não menciona 
de que forma isso acontece. Nesse contexto, o Estatuto da Criança e do 
Adolescente (ECA) afirma, em seu art. 13º, que “[…] os casos de suspeita ou 
confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-
tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao 
Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências 
legais” (BRASIL, [2019], online). Ademais, os serviços de saúde e assistência 
social “[…] devem garantir máxima prioridade ao atendimento das crianças na 
faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de violência de 
qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua 
intervenção em rede e, se necessário, acompanhamento domiciliar” (BRASIL, 
[2019], online). 
BRASIL. Lei n. 8069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da 
Criança e do Adolescente. Brasília, DF: Congresso Nacional, [2019]. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 19 jan. 
2020. 
Pensando no caso descrito e levando em consideração o Código de 
Ética Profissional do Psicólogo, as Resoluções n. 466/2012 e n. 510/2016 do 
Conselho Nacional de Saúde, bem como o Estatuto da Criança e do 
Adolescente, responda, em dois ou três parágrafos, o que se pede a seguir: 1) 
Qual seria a conduta mais adequada a ser tomada pelo psicólogo? 2) Quais 
desafios e dilemas éticos peculiares mais comuns, especialmente em se 
tratando de investigações que envolvem crianças e adolescentes? 
 
A conduta mais adequada para o psicólogo será fundamentada no 
Código de Ética Profissional do Psicólogo que afirma que ele: 
trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida 
das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de 
quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, 
violência, crueldade e opressão. (CFP, 2005, p.7) 
Ou seja, o profissional tem a obrigação de proteger os direitos, o bem-
estar e a dignidade do paciente. Nesse caso, portanto, ele deve seguir as 
instruções dadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, que orienta em 
caso de suspeita de castigo físico à criança ou adolescente, é preciso entrar 
em contato com o Conselho Tutelar da região, para que ela obtenha o auxílio 
necessário para sair da situação de violência. 
Os dilemas éticos mais comuns ao lidar com investigações que 
envolvam crianças e adolescentes são: obtenção do Termo de Consentimento 
Livre e Esclarecido (TCLE), exigido pela Resolução n. 466/2012 do Conselho 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
3 
 
Nacional de Saúde, para qualquer pesquisa e investigação que envolva os 
seres humanos, o TCLE acaba provocando o questionamento de se indivíduos 
menores de 16 anos teriam a capacidade de se responsabilizar por suas ações; 
além de questões sobre sexualidade e saúde de adolescentes em que o 
paciente pode ser exposto ao ter que pedir ao responsável legal a permissão 
para participar da pesquisa, tendo em vista que o TCLE terá informações como 
o tema da pesquisa, o que resulta a violação da confidencialidade e privacidade 
do adolescente. 
 
Referências bibliográficas: 
• Alvarenga, Patrícia et al. Questões éticas da pesquisa em Psicologia do 
Desenvolvimento. Psicologia: Ciência e Profissão [online]. 2012, v. 32, 
n. 4 [Acessado 29 Novembro 2021] , pp. 856-871. Disponível em: 
<https://doi.org/10.1590/S1414-98932012000400007>. Epub 
26 Fev 2013. ISSN 1982-3703. https://doi.org/10.1590/S1414-
98932012000400007. 
 
• CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de 
Ética Profissional dos Psicólogos, Resolução n.º 10/05, 
2005. Psicologia, ética e direitos humanos. 
 
• Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de saúde. Resolução nº 
466/2012. 
 
• BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90. São Paulo, 
Atlas, 1991 
https://doi.org/10.1590/S1414-98932012000400007
https://doi.org/10.1590/S1414-98932012000400007