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AV2. Empresarial I

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ. 
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO I. 
PROFESSOR. 
OBS.: RESPOSTAS EM NEGRITO NA RESPECTIVA COR.
 
QUESTÕES 
 
 
 
 
1) Assinale a alternativa incorreta. 
 
A) A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será superior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. 
B) A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. 
C) A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração 
D) Somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas da empresa individual de responsabilidade limitada, hipótese em que não se confundirá, em regra, com o patrimônio do titular que a constitui, ressalvados os casos de fraude ou desconsideração da personalidade jurídica. 
 
2) A Lei n° 6.404/76 e suas atualizações dispõem sobre as Sociedades por Ações. Sobre as debêntures é CORRETO afirmar que: 
A) São ações ou cotas da companhia em tesouraria. 
B) São títulos emitidos pela companhia para todo e qualquer empréstimo ou financiamento com duração de mais de 36 meses. 
C) São títulos de créditos emitidos pela companhia contra ela, nas condições constantes da escritura de emissão. 
D) São títulos que representam os valores em moeda estrangeira no caixa da companhia de acordo com o artigo 352 da referida Lei. 
 
3) A respeito da Lei das Sociedades por Ações, pode-se afirmar que 
A) a companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. 
B) a companhia necessita de 5 pessoas para ser constituída. 
C) o nome do fundador, acionista, ou pessoa que por qualquer outro modo tenha concorrido para o êxito da empresa, não poderá figurar na denominação. 
D) o capital social não poderá ser formado em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro. 
 
4) No que tange à sociedade limitada, de acordo com o Código Civil, a 
designação de administradores não sócios: 
A) dependerá da aprovação de dois terços dos sócios, no mínimo, enquanto o capital não estiver integralizado. B) não é possível. 
C) sempre dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, independentemente de estar ou não integralizado o capital. 
D) dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado. 
 
 
5) O complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária é chamado de: 
 
A) Estabelecimento. 
B) Estoque. 
C)Empresário. 
D) Empresa. 
 
6) De acordo com o Código Civil, pode-se afirmar, em relação ao empresário: 
 
A) Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, ainda que o exercício da profissão constitua elemento de empresa. 
B) Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
C) A inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede não pode se dar antes ou após o início de sua atividade. 
D) A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, não responderá pelas obrigações contraídas. 
 
7) Em que consiste o acordo de acionistas? Justifique sua resposta, apontando os dispositivos legais pertinentes. 
R.: Os acordos de acionistas têm natureza de acordo parassocial, exceto os acordo de bloqueio que têm natureza preponderante de contrato bilateral. Os acordos de acionistas conjugam duas particularidades: envolvem acionistas e dizem respeito à sociedade e ao exercício dos direitos de ação, mas não envolvem todos os acionistas, não se confundindo com as deliberações sociais. A possibilidade jurídica dos ajustes parassociais deriva da expressão de liberdade de atuação prevista e protegida constitucionalmente. Os acionistas ao celebrarem tais acordos estão apenas exercendo esse direito que tem garantia pública e afirmação privada, ajustando entre si a votação uniforme, preferência na transferência de ações ou de opções de compra, ou qualquer outro objeto relativo aos interesses comuns que unem os acionistas desde que lícito. O direito societário para disciplinar os acordos de acionistas distingue duas hipóteses: de um lado trata dos acordos que versam sobre determinados objetos (compra e venda de ações, preferência para as adquirir, exercício do direito de voto ou poder de controle) que se encontram revestidos de formalidade especifica (arquivamento na sede da empresa), e, de outro, aqueles aos quais falta qualquer desses pressupostos. Os primeiros sujeitam-se à disciplina do art. 118, da Lei de Sociedades Anônimas (LSA). Desperta a sociedade anônima está impedida legalmente de praticar atos que contrariem os acordos de acionistas que tenham por objeto o previsto no art. 118 da LSA, e estejam arquivados na sede da empresa; contudo, não podem substituir a vontade dos contratantes. Ademais, a lei prevê medidas tutelares para proteção de direito de voto disciplinado através do acordo. Também o presidente do conselho da administração ou da diretoria com competência para deliberar em colegiado (ou, se existir, do Conselho Fiscal) não pode computar os votos proferidos pelos integrantes desses órgãos que infrinjam o disposto em acordo de acionistas. Observe-se que, a mesa está impedida de computar o voto apenas, o que é insuficiente para garantir o objeto do acordo de acionistas. Ressaltando novamente que, a sociedade não pode substituir vontade dos contratantes, devendo os interessados buscar a execução especifica caso desejem o computo dos votos no sentido acordado. Em suma, a lei distingue três situações em que o acordo de acionistas não é observado referente ao exercício do direito: voto infringente ao acordo, voto em branco e ausência à assembléia ou reunião, Os acordos de voto e de controle são negócios tipicamente acessórios, na categoria de parassociais, existindo não como negócio autônomo e desvinculado do interesse social, mas sim como implemento desse interesse, fundados na boa-fé e na affectio entre os convenientes, buscando o fim comum de acerto de voto de controle ou de defesa minoritária em prol da consecução do interesse social. Importante salientar neste ponto a diferença entre declaração de vontade e declaração de verdade. Enquanto o ato de vontade manifesta deliberação sobre a matéria institucional da companhia, o ato de verdade visa aprovar atos como a gestão dos componentes dos órgãos diretivos da companhia. Tais garantias estabelecida na  LEI No 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976
8) Quais os requisitos para constituição de uma Sociedade Anônima que atuará como Instituição Financeira? Justifique sua resposta, apontando os dispositivos legais pertinentes. 
 R.:    De acordo com a nova lei de número 4.595/1964 , em seu Art 1º O artigo 25 da Lei número 4.595, de 31 de dezembro de 1964, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 25. As instituições financeiras privadas, exceto as cooperativas de crédito, constituir-se-ão unicamente sob a forma de sociedade anônima, devendo a totalidade de seu capital com direito a voto ser representada por ações nominativas.
Lei nº 6.404 de 15 de Dezembro de 1976
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Art. 80. A constituição da companhia depende do cumprimento dos seguintes requisitos preliminares:
I - subscrição, pelo menos por 2 (duas) pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto;
II - realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro;
III - depósito, no Banco do Brasil S/A., ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro.
Parágrafo único. O dispostono número II não se aplica às companhias para as quais a lei exige realização inicial de parte maior do capital social.
As sociedades de crédito, financiamento e investimento, também conhecidas por financeiras, foram instituídas pela Portaria do Ministério da Fazenda 309, de 30 de novembro de 1959. São instituições financeiras privadas que têm como objetivo básico a realização de financiamento para a aquisição de bens, serviços e capital de giro. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão "Crédito, Financiamento e Investimento". Tais entidades captam recursos por meio de aceite e colocação de Letras de Câmbio (Resolução CMN 45, de 1966) e Recibos de Depósitos Bancários (Resolução CMN 3454, de 2007).

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