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Atividade 1. Sobre teorias conspiratórias e teorias científicas, responda às questões a seguir. (a) Qual a diferença entre teorias conspiratórias e teorias científicas? Justifique sua resposta, com recurso às ideias debatidas em nossa disciplina. Na ciência a palavra "teoria" se refere à maneira como interpretamos os fatos. Toda teoria científica começa como hipótese. Uma hipótese científica é uma solução sugerida para uma ocorrência inexplicável que não se encaixa numa teoria científica atualmente aceita. Se existirem provas suficientes para suportar uma hipótese, ela se move para o próximo passo no método científico e torna-se aceita como uma explicação válida de um fenômeno, e aí se torna uma teoria científica. Qualquer teoria científica deve se basear em uma observação cuidadosa e racional dos fatos. Fatos e teorias são duas coisas diferentes. No método científico, há uma clara distinção entre fatos, que podem ser observados e ou medidos, e teorias, que são explicações e interpretações dos fatos. Uma teoria da conspiração é uma crença de que eventos importantes ocorreram por causa das ações secretas e malevolentes de um grupo, elas também são a tentativa de explicar eventos da humanidade, avanços tecnológicos ou mesmo inverdades como parte de uma trama secreta organizada por supostos grupos poderosos e mal-intencionados como, por exemplo: complôs de elites poderosas para esconder a existência da Terra plana, dos Iluminatti ou dos reptilianos. E mais: discos de grandes estrelas da música, quando tocados ao contrário, contêm mensagens subliminares diabólicas, frutos de um pacto com o Diabo. Ou seja, ela oferece uma explicação alternativa a, aquela que é considerada oficial. Muitas vezes baseadas na distorção de fatos e estudos científicos ou mesmo em mentiras, rejeitam narrativas as aceitas pela ciência e pelo senso comum em torno desses eventos. As teorias conspiratórias oferecem uma explicação mais simples e intuitiva de eventos que podem ser muito complexos, ajudando assim as pessoas a restaurar mais rápido a percepção de controle. É importante enfatizar que uma teoria da conspiração não é necessariamente falsa, na verdade é impossível averiguar se ela é verdadeira ou não quando se trata de uma ideia inclassificável o que é comum. (b) O que significaria dizer que teorias conspiratórias e teorias científicas são incomensuráveis? Se teorias conspiratórias e teorias científicas forem incomensuráveis, qual o prospecto de convencermos alguém comprometido com uma teoria conspiratória de que a teoria científica é melhor? Quer dizer que, muito embora não seja possível medir á proporção que ambas as teorias podem ter para julgar qual seja consideravelmente a melhor por justamente não haver um critério que confirme qual seja. Normalmente procuramos encontrar respostas em teorias que oferecem uma explicação mais simples e de fácil compreensão, fazendo com que esqueçamos o vetor principal que é a verdade. A desconstrução de um pensamento não fácil, mesmo que eu explique para o individuo que a teoria cientifica e melhor por que e resultado de um método cientifico, tem mais credibilidade e etc. segundo uma matéria publicada pelo jornal EL PAÍS mostra que fatos e argumentos não são muito eficazes quando as pessoas já tem um pensamento formado. Como eles descreveram no trecho a seguir ‘’ A resposta simples é que, na verdade, os fatos e os argumentos racionais não são muito eficazes na hora de alterar as crenças das pessoas. Isso ocorre porque nosso cérebro racional está equipado com mecanismos neurológicos evolutivos não muito avançados. Uma das causas pelas quais as teorias da conspiração surgem periodicamente é nosso desejo de impor uma estrutura ao mundo e nossa incrível capacidade para reconhecer padrões. De fato, um estudo recente mostrou que existe uma correlação entre a necessidade individual de estrutura e a tendência de acreditar nas teorias da conspiração. ‘’ (c) Teorias conspiratórias e teorias científicas são incomensuráveis? Justifique sua resposta. Sim; A resposta é sim, pois o método científico, para chegar a uma teoria científica, trabalha com repetidos experimentos, com a refinação de resultados e um rigoroso processo de revisão e que a teoria da conspiração não é necessariamente falsa, na verdade é impossível dizer se ela é realmente verdadeira ou não quando se trata de uma ideia inclassificável. Ou seja, quer dizer que não existe um ponto de vista objetivo ou um critério objetivo que possa ser usado para decidi, por exemplo,que uma teoria é melhor que a outra. 2. É muito comum ouvir críticos dizerem que, se a ciência tivesse sido escutada, os esforços para contenção da pandemia teriam sido muito mais eficazes. Embora isso sem dúvida seja, em algum sentido, verdade, a crítica parece conceber a ciência como algo monolítico, quando, na verdade, cientistas e/ou órgãos que falam em nome da ciência discordam com certa frequência. Por exemplo, o primeiro trabalho que apontava o potencial curativo da hidroxicloroquina frente à COVID-19 foi feito por um cientista francês e foi publicado em um periódico científico. Embora outros trabalhos tenham sido posteriormente publicados questionando esse potencial (e apontando malefícios), vários médicos - se valendo de toda sua autoridade médica - continuaram a receitar o remédio. Outro exemplo: a ANVISA analisou e rejeitou a segurança da vacina russa Sputnik-V, vacina que já havia sido analisada e aprovada por órgãos equivalentes de outros países. Em outro exemplo, recentemente, o CDC - órgão americano para o controle de doenças - afirmou que era perfeitamente seguro que pessoas vacinadas deixassem de usar máscaras, uma afirmação que foi severamente criticada por alguns epidemiologistas. (a) Frente ao desacordo dos cientistas, como o público leigo deve reagir? Como ele pode decidir por qual opinião se pautar? Nós como sujeitos leigos da sociedade devemos sempre agir de maneira crítica, já que os indivíduos do corpo social têm de guiar-se pela teoria que seja mais verossímil, que tenha melhor agravamento e anuência não somente em questão de aprendizado, mas, como também em debates, desse modo fazendo cidadãos com caráter opinativo sumo. Muitas pessoas se sentem inseguras ao falarem sobre determinados assuntos tais como a eficácia da vacina contra o covid-19, e por isso é importante que saibamos e obtenhamos conhecimento, para que possamos nos sentir seguros diante dos objetivos científicos e façamos uma escolha afável. (b) Diante desses exemplos, é possível dizer que a ciência é neutra e isenta de valores? Explique sua resposta. Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade da ciência, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. E segundo pesquisas do site SCIELO- BRASIL, existe três recursos nas práticas científicas em que os valores sociais podem estar presentes. ‘’O primeiro corresponde ao momento da seleção dos fenômenos a serem investigados, ou dos problemas a serem tratados. Desta escolha depende o direcionamento da pesquisa e, consequentemente, o avanço da ciência. O segundo corresponde ao momento da escolha entre as teorias propostas para explicar os fenômenos ou resolver os problemas, sendo o conjunto de normas que norteiam essa escolha identificada com a metodologia científica, no sentido em que essa expressão é normalmente usada na filosofia da ciência. E o terceiro é o domínio do próprio conteúdo das proposições científicas. A cada um desses domínios corresponde uma faceta, ou sub-tese, da tese da neutralidade, negando cada uma à presença de valores no respectivo domínio’’. Ou seja, nenhum ser humano pode reivindicar percepção completa do Todo. Sendo assim, a ciência, como fruto da criação humana, não é neutra. Mas, há também quem diga que a ciência é neutra em três quesitos tais como:~ 1 Tese da neutralidade temática:a ciência é neutra porque o direcionamento da pesquisa científica, isto é, a escolha dos temas e problemas a serem investigados, responde apenas ao interesse em desenvolver o conhecimento como um fim em si mesmo. 2 Tese da neutralidade metodológica: a ciência é neutra porque procede de acordo com o método científico, segundo o qual a escolha racional entre as teorias não deve envolver, e de maneira geral não tem envolvido, valores sociais. 3 Tese da neutralidade factual: a ciência é neutra porque não envolve juízos de valor; ela apenas descreve a realidade, sem fazer prescrições; suas proposições são puramente factuais. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e mais um monte de autores. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador e etc. 3. A ciência, às vezes, permite-nos desenvolver novas tecnologias; de fato, muitos veem o valor da ciência na tecnologia que ela permite desenvolver. (a) Qual o valor da tecnologia? Explique sua resposta e use exemplos para ilustrá-la. A tecnologia pode servir para fins construtivos e nocivos, dependendo do interesse envolvido. A humanidade caminha para o desenvolvimento com o tempo. Isto é, quanto mais necessidades surgem, mais ações e medidas são desenvolvidas. A tecnologia se mostra como a expressão máxima do ser humano. Imprime em sua história seu esforço em ser diferente. A curiosidade também é um fator para o desenvolvimento de outras tecnologias. A tecnologia nos trás curiosidade e conhecimento, logo esse conhecimento faz com q vamos a criar novas tecnologias para saciar essa vontade de conhecimento. Alguns exemplos do seu valor é na educação, nos meios de socialização e comunicação, trabalho, ciência etc (b) A ciência tem valor à parte da tecnologia? Qual valor? Qual é o valor, por exemplo, de se pesquisar uma galáxia muito distante ou os costumes funerários da civilização hitita, se nada disso nos permitirá desenvolver nova tecnologia? Explique sua resposta. Pesquisar sobre uma galáxia distante nos ajuda a montar quebra-cabeças sobre o universo. Ao descobrirmos sua idade, por exemplo, podemos fazer o cálculo de quantos anos-luz seu brilho teve que percorrer até chegar a terra, através disso estimamos a idade do cosmo, e podemos encontrar fatores que contribuem para a criação dele. As tecnologias nos viabilizam algum conhecimento de como universo age, e de que forma começou a existir, fazendo dessa forma com que desperte a curiosidade humana, de pesquisar com intuito de esclarecer. O conhecimento histórico ajuda na compreensão do homem enquanto ser que constrói seu tempo. Como o exemplo do estudo dos costumes funerários da civilização hitita que é importante para o aspecto cultural. 4. Suponha que sua escola decidiu fazer uma consulta pública sobre seu orçamento. Uma das verbas poderia ser destinada a construir um ginásio de esportes ou um laboratório de física. Escreva um texto em que você tenta convencer a comunidade a investir o dinheiro na construção do laboratório. Atualmente, na comunidade se faz necessário a criação de laboratórios estudantis para o desenvolvimento educacional, para que dessa forma tenha maior aproveitamento educacional e de melhor qualidade. Os laboratórios escolares são de suma importância nas instituições de ensino, vocês podem até se perguntar " Mas por que os laboratórios são importante nas escolas?" Bom, laboratórios de física, química, biologia e etc, estão ligados ao conceito de aula na prática, na qual os jovens podem manusear equipamentos e materiais sob supervisão do professor. As propostas dos laboratórios são ensinar por meio da experiência, ou seja, a ideia é apresentar conteúdos em sala de aula e depois mostrar como a temática se relaciona na prática. Além disso, aulas práticas desperta a curiosidade em crianças e jovens, fazendo com que os estudantes se tornem mais críticos ao aprender determinados assuntos, sempre questionando a relação entre causa e consequência. Também é possível afirmar que as aulas práticas ajudam a ter um conteúdo multidisciplinar, desenvolver senso crítico e habilidade de trabalhar em grupo. O espaço será direcionado para as disciplinas de física e química, mas também pode ser utilizado em outras áreas. Dessa forma o laboratório escolar contribui para a formação multidisciplinar, conseguindo articular noções de ciências exatas, saúde, desenvolvimento tecnológico, e formação do senso crítico e o raciocínio científico. 5. A física ensinada nas escolas é sabidamente falsa e ultrapassada: basicamente, ensina-se uma versão simplificada da física newtoniana, sem recurso ao cálculo, no lugar da relatividade e da física quântica. (a) Existe diferença entre ensinar que o espaço e o tempo são absolutos e ensinar que a Terra é plana? Justifique sua resposta. Não há distinção, já que o ensino dos dois irá exercer influencia no discernimento da população, em relação ao que se deve de fato fiar- se, já que apesar de espaço e tempo absolutos são teorias científicas e terra plana é uma teoria da conspiração que mesmo dessa forma continuam sendo formas de conhecimentos científicos relevantes que foram analisados, a compreensão de um não é muito adversa a outro, já que ambos são importantes para conhecimento, esses conhecimentos fomentam a ciência maneiras de pesquisas diversas que ocasionara na obtenção de outros conhecimentos. Dessa forma é imprescindível que os dois tipos de conhecimentos sejam importantes para ciência. (b) É compatível ensinar o valor da ciência com ensinar uma teoria falsa e ultrapassada? Explique. Sim, e através desses estudos tomarmos base para outras formas de conhecimento, já que aos termos contato com essas teorias e ser ensinadas sobre essas teorias obsoletas e deturpadas, fara com que questionemos ou retomemos o estudo delas para tentar comprovar sua eficácia. O estudo e ensino de umas teorias ultrapassadas e falsas podem servir para novas pesquisas científicas. E para que haja novas pesquisas precisamos de conhecimentos passados já que para que se obtenham novos conhecimentos são necessários, tendo em mãos pesquisas e teorias passadas fara com que não comentamos os mesmos erros, fazendo assim com que estejamos um passo a frente em questão de conhecimento e sendo assim maiores chances de obtermos êxito em novas pesquisas. FONTES DE PESQUISAS: Revi as aulas gravadas, livro: Carl Sagas- O mundo assombrado pelos demônios, site SCIELO- BRASIL, jornal EL PAÍS.
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