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Operações Unitárias - Compressores Trabalho A2 (eficiência de compressores): Resumo e análise crítica da tese de mestrado (máximo 12 a 15 páginas) Trabalho individual ou das equipes da APS “ANÁLISE DA PERFORMANCE DE COMPRESSORES PELO MODELO DE REDLICH/KWONG” Enviar por e-mail (Unifacs) até 28/11/2021 (imperativo) Operações Unitárias Operações Unitárias Compressores, turbinas, bombas a vácuo, ejetores e tópicos especiais. Operações Unitárias - Compressores Compressores: São utilizados para proporcionar a elevação da pressão de um gás ou escoamento gasoso. Nos processos industriais, a elevação de pressão requerida pode variar desde cerca de 1,0 atm até centenas ou milhares de atmosferas “Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de gás ou de uma mistura de gases”. Operações Unitárias - Compressores Compressores são máquinas que transformam trabalho mecânico em energia comunicada a um gás, predominantemente sob forma de pressão. Um gás pressurizado pode: ◦ Deslocar-se longas distâncias em tubulações; ◦ Ser armazenado em reservatórios para ser usado quando necessário; ◦ Realizar trabalho mecânico, atuando sob dispositivos, equipamentos e máquinas motrizes (motores de ar comprimido). O compressor está para os gases assim como a bomba está para os líquidos. Bombas e compressores são construídos utilizando-se os princípios de funcionamento muito similares. As diferenças nas dimensões, sistemas de vedação e velocidade de operação são devido à menor densidade, compressibilidade, expansibilidade e difusão dos gases. Operações Unitárias - Compressores Aplicações industriais na Eng. Química: Um fluido compressível pode ser evacuado de um sistema ou injetado nele para, por exemplo, auxiliar na obtenção de uma condição de pressão, volume e temperatura necessária para que haja uma determinada reação, ou para que uma operação unitária como, adsorção, condensação, destilação ou evaporação aconteça em uma taxa ótima, ou para efetuar uma mudança de fase de um fluido. A compressão é usada também para permitir a armazenagem de grandes massas de gases em vasos, por liquefação ou, pelo menos, por redução de volume de gás. Alguns compressores são caríssimos, chegando às vezes a representar cerca de 30 a 40% do investimento total da planta, daí a razão pela qual devem ser tratados com cuidados especiais, a fim de se evitarem danos. Operações Unitárias - Compressores COMPRESSORES – CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS APLICAÇÕES As características físicas dos compressores podem variar profundamente em função dos tipos de aplicações a que se destinam. Dessa forma, convém distinguir pelo menos as seguintes categorias de serviços: • Compressores de ar para serviços ordinários (jateamento, pintura etc.); • Compressores de ar para serviços industriais (ar de serviço e de instrumento); • Compressores de gás ou de processo*; • Compressores de refrigeração*; • Compressores para serviços de vácuo. *Aplicações na indústria petroquímica (slides específicos para tratar do tema) Operações Unitárias - Compressores Operações Unitárias - Compressores •Compressores de ar para serviços ordinários são fabricados em série, visando baixo custo inicial. Destinam-se normalmente a serviços de jateamento, limpeza, pintura, acionamento de pequenas máquinas pneumáticas, etc. •Compressores de ar para sistemas industriais destinam-se às centrais encarregadas do suprimento de ar em unidades industriais. Embora possam chegar a ser máquinas de grande porte e custo aquisitivo e operacional elevados, são oferecidos em padrões básicos pelos fabricantes. Condições de operação dessas máquinas costumam variar pouco de um sistema para outro. •Compressores de gás ou de processo: podem ser requeridos para as mais variadas condições de operação. Toda a sua sistemática de especificação, projeto, operação, manutenção, etc.... depende fundamentalmente da aplicação. Como exemplo, citamos o soprador de ar do forno de craqueamento catalítico das refinarias de petróleo ("blower do F.C.C.") e grandes compressores (grandes máquinas) utilizados na petroquímica, etc. Tratam-se de máquinas de enormes vazões e potências, com consumo intensivo de energia. Operações Unitárias - Compressores •Compressores de refrigeração são máquinas desenvolvidas por certos fabricantes com vistas a essa aplicação. Operam com fluidos bastante específicos e em condições de sucção e descarga pouco variáveis, geralmente com fluidos com pureza elevada. Algumas aplicações típicas: sistemas de refrigeração a propano, comuns em refinarias, compressores de etileno e propileno em petroquímicas. •Compressores para serviços de vácuo (ou bombas de vácuo) são máquinas que trabalham em condições bem peculiares. A pressão de sucção é subatmosférica, a pressão de descarga é quase sempre atmosférica e o fluido de trabalho normalmente e o ar. Face às particularidades dessas condições de serviço, foi desenvolvida uma tecnologia toda própria, fazendo com que as máquinas pertencentes a essa categoria apresentem características bastante próprias. Operações Unitárias - Compressores Quanto aos compressores de processo, na indústria do petróleo e processamento petroquímico esses compressores são usados por exemplo: • No estabelecimento de pressões necessárias a certas reações químicas. • No transporte de gases em pressões elevadas. • No armazenamento sob pressão. • No controle do ponto de vaporização (processos de separação, refrigeração, etc.). • Na conversão de energia mecânica em energia de escoamento (sistemas pneumáticos, fluidização, elevação artificial de óleo em campos de exploração, etc.). Operações Unitárias - Compressores Exemplo de aplicação industrial (compressor de processo de grande porte): Planta Olefinas olefinas.exe Operações Unitárias - Compressores CLASSIFICACAO QUANTO AO PRINCIPIO DE CONCEPÇÃO: As dimensões e as características de um compressor são determinadas pelas características dos gases e condições operacionais A B Operações Unitárias - Compressores Cada tipo de compressor tem suas características e limitações. Operações Unitárias - Compressores Cada tipo de compressor tem suas características e limitações. Operações Unitárias - Compressores CLASSIFICACAO QUANTO AO PRINCIPIO DE CONCEPÇÃO: Dois são os princípios conceptivos no qual se fundamentam todas as espécies de compressores de uso industrial: volumétrico e dinâmico. A) Compressores volumétricos ou de deslocamento positivo: A elevação de pressão é conseguida através da redução do volume ocupado pelo gás. Na operação dessas máquinas podem ser identificadas diversas fases, que constituem o ciclo de funcionamento: inicialmente, uma certa quantidade de gás é admitida no interior de uma câmara de compressão, que então é cerrada e sofre redução de volume. Finalmente, a câmara é aberta e o gás liberado para consumo. Trata-se, pois, de um processo intermitente, no qual a compressão propriamente dita é efetuada em sistema fechado, isto é, sem qualquer contato com a sucção e a descarga. Podem haver algumas diferenças entre os ciclos de funcionamento das máquinas dessa espécie, em função das características específicas de cada uma. Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores dinâmicos são aqueles em que o gás é comprimido pela ação dinâmica de pás giratórias ou rotores que conferem energia de velocidade e de pressão ao fluido. Nestes compressores, o fluxo de gás recebe inicialmente um trabalho mecânico, adquirindo energia cinética. Em seguida, essa energia cinética é transformada em energia de pressão pela passagem do gás por canais cuja área transversal aumenta progressivamente no sentido do fluxo. Isto faz com que o gás vá perdendo velocidade e ganhando pressão. Os compressores dinâmicos efetuam o processo de compressão de maneira contínua, o que lhes dá uma vantagem de utilização emrelação aos volumétricos Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO (volumétricos) Seu funcionamento consiste na admissão de uma quantidade de gás, passando pela válvula de sucção e indo até o cilindro. Este cilindro tem seu volume variado pela ação de peças móveis, reduzindo seu espaço interno e elevando a pressão do gás. Os tipos de compressores de deslocamento positivo são divididos entre ALTERNATIVOS E ROTATIVOS Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Os alternativos utilizam uma câmara de volume variável em que um pistão ligado a uma biela-manivela comprime o gás recebido pela válvula de admissão até determinada pressão que faz com que a válvula de descarga se abra e libere o gás (vamos detalhar dois principais: Diafragma e pistão). Nos rotativos o rotor é montado dentro de uma carcaça de excentricidade onde as palhetas ou lóbulos móveis montados no rotor movem-se para dentro e para fora dessas ranhuras. O gás é comprimido à medida que o volume diminui devido a essa excentricidade do compressor Operações Unitárias - Compressores CLASSIFICACAO QUANTO AO PRINCIPIO DE CONCEPÇÃO: As dimensões e as características de um compressor são determinadas pelas características dos gases e condições operacionais A B Operações Unitárias - Compressores Compressor alternativo de diafragma Equipamento pequeno usado para fornecimento de ar comprimido para sistemas de instrumentação. A variação do volume é causada através do movimento alternativo do diafragma empurrado por uma pequena biela ligada a um eixo manivela. Tem a vantagem de manter o gás completamente isolado do ambiente. O diafragma é acionado mecanicamente ou hidraulicamente. Os compressores de diafragma mecânicos são usados com um pequeno fluxo e baixa pressão ou como bombas de vácuo. Os compressores de diafragma hidráulicos são usados para aplicações de alta pressão A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de diafragma O funcionamento é simples: ao subir o pistão comprime o óleo, e este por sua vez empurra a membrana, causando a compressão do gás. No retorno do pistão, o óleo é descomprimido, a membrana volta, permitindo a entrada do gás. Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de diafragma Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de pistão Neste compressor o gás é admitido em uma câmara e então comprimido por efeito de um pistão. O gás comprimido é então direcionado para a descarga. Um aspecto importante a ser lembrado é que os compressores a pistão são utilizados quando se requer altas pressões e que eles trabalham com vazões menores que os outros tipos. Razões de pressão de 10:1 ou 11:1 podem ser atingidas num único estágio, desejando pressões maiores, devem ser utilizados vários estágios de compressão (compressores ou cilindros/compressores trabalhando em série) Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de pistão Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de pistão Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de pistão Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de pistão Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de pistão Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de pistão Os processos de expansão e compressão são idealmente isentrópicos, se não houver geração de irreversibilidade nem perda de calor. Na prática isto não acontece, sendo ambos politrópicos Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de pistão Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de pistão Tipos de processos na compressão Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de pistão Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de pistão Como se observa no slide anterior, é possível arbitrar diferentes definições de eficiência para um compressor. Nas definições propostas, no denominador sempre aparece o trabalho de eixo real fornecido ao compressor, que pode ser determinado por exemplo medindo a potência elétrica consumida, ou se for possível, a potência mecânica consumida. No numerador da eficiência isentrópica é calculado o trabalho que seria entregue a uma processo que se inicie nas mesmas condições do estudado e que seja isentrópico, com a mesma pressão na saída que o processo real (a temperatura será diferente). No processo isotérmico é comparado o trabalho real com o trabalho requerido por um processo isotérmico com as mesmas condições iniciais que o estudado e a mesma pressão final (a temperatura final deste processo ideal será igual à inicial). No processo politrópico o cálculo é feito a partir da determinação de “n” para o processo real, porém, outras perdas possíveis não são consideradas, daí a eficiência é sempre menor que 1. Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de pistão A eficiência volumétrica é influenciada por diversos fatores: razão de compressão, fatores de compressibilidade dos gases na entrada e na saída (coeficiente z da equação dos gases reais), espaço morto no cilindro, perdas nas válvulas, fugas nos anéis do pistão, expoente politrópico ou adiabático na equação de compressão, e até vapor de água presente nos gases. Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressor alternativo de pistão VANTAGENS: - Tamanho e peso pequenos; - Pode ser instalado próximo a ponto de utilização; - Não requer sistemas refrigeração separados; - Manutenção simples; - Facilmente controlados de acordo com a demanda de ar comprimido; - Operação econômica; - 70 a 80 % da energia fornecida ao eixo do compressor, e dissipada sob forma de calor, podem ser aproveitados para aquecimentos de equipamentos industriais. Operações Unitárias - Compressores CLASSIFICACAO QUANTO AO PRINCIPIO DE CONCEPÇÃO: As dimensões e as características de um compressor são determinadas pelas características dos gases e condições operacionais A B Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressores rotativos Nos rotativos, o rotor é montado dentro de uma carcaça de excentricidade onde as palhetas ou lóbulos móveis montados no rotor movem-se para dentro e para fora dessas ranhuras. O gás é comprimido à medida que o volume diminui devido a essa excentricidade do compressor. Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressores rotativos Compressores rotativos de parafusos (lóbulos): ◦ Contêm dois rotores helicoidais, um com lóbulos convexos e outro com lóbulos côncavos ou sulcos. Geralmente o rotor macho é acionado pelo motor e os rotores são sincronizados por meio de engrenagens para não atritarem um contra o outro. O gás é admitido na abertura de entrada e comprimido à medida que as porções engrenadas de cada parte dos lóbulos se movem no sentido da extremidade de descarga. Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressores rotativos de parafusos (lóbulos): Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressores rotativosde parafusos (lóbulos): Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressores rotativos de parafusos (lóbulos): Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressores rotativos de palhetas Apresenta um rotor girando excentricamente no interior de uma carcaça. As palhetas movem-se radialmente nas ranhuras do rotor e são forçadas por efeito da força centrípeta contra as paredes internas da carcaça. Quando o rotor gira, as palhetas acompanham a parede interna da carcaça, desta forma, o espaço entre as palhetas variam comprimindo o gás aspirado. Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressores rotativos de palhetas Operações Unitárias - Compressores A) COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Compressores rotativos de palhetas Vantagens: • Conjugado motor regular; • Fluxo contínuo; • Menor peso e volume; • Ausência de vibrações; • Fundações menores • Forças inerciais pequenas; • Rotações maiores, permitindo acoplamento direto do motor; • Partida sem carga, pois as palhetas só encostam-se ao cilindro, ou seja, só há compressão, a partir de uma certa rotação; Operações Unitárias - Compressores CLASSIFICACAO QUANTO AO PRINCIPIO DE CONCEPÇÃO: As dimensões e as características de um compressor são determinadas pelas características dos gases e condições operacionais A B Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Os compressores dinâmicos são máquinas de fluxo contínuo em que o elemento rotativo ou ejetor (*aula específica) acelera o gás. O impelidor (rotor) do compressor transfere energia mecânica rotacional, recebida do acionador, para o gás, acelerando suas partículas A velocidade é então convertida em pressão, parcialmente no elemento rotativo e parcialmente pelos difusores (onde tem a energia cinética convertida em energia de pressão através do aumento da passagem da área) e pás do compressor. Os compressores centrífugos são máquinas dinâmicas onde um ou mais impelidores aceleram o gás. O fluxo principal do gás é radial. Compressores axiais são compressores onde o fluxo principal do gás é paralelo ao eixo. Compressores mistos são máquinas dinâmicas que contém impelidores que combinam algumas características dos compressores axiais e centrífugos. Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Turbocompressor: o trabalho de compressão é realizado por um ou mais rotores providos de palhetas. Estes compressores transferem energia ao fluido por meio da aceleração do gás (rotor), para posterior transformação da energia cinética em energia de pressão (carcaça). Estes compressores são utilizados quando necessita-se de elevadas vazões e normalmente não estão ligados a reservatórios de armazenamento. A trajetória do gás em relação ao rotor é um critério que divide os turbocompressores em dois tipos: Compressores centrífugos (trajetória radial) e Compressores axiais (trajetória axial). Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Sob o efeito da rotação, forma-se uma corrente de gás, aspirado pela parte central do rotor e projetado pela ação da força centrífuga, alcançando os difusores. Os difusores são um conjunto de condutos estacionários que envolvem o rotor, conduzindo o gás em uma trajetória radial e espiral para a periferia. Dessa maneira, a área de passagem é aumentada gradativamente, pois o escoamento é de dentro para fora. Isso faz com que o gás, ao atravessá-lo, sofra uma desaceleração que resulta em um aumento de pressão. Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Modo de Operação: Consta de dois discos separados por lâminas. As lâminas do impelidor (rotor) forçam as moléculas do ar ou do gás a se afastar do centro por falta da força centrípeta, ganhando por isso velocidade, porquanto elas se opõem ao movimento das lâminas. Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Partes Mecânicas: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Partes Mecânicas: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Partes Mecânicas: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Partes Mecânicas: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Partes Mecânicas: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: De fato, a operação desse tipo de compressor se assemelha com o de uma bomba centrífuga. A diferença é que o fluido em questão é compressível. O trabalho necessário para fazer a mudança em volume do gás resulta em um aumento da quantidade de calor sendo transferida para o gás, causando aumento de temperatura. O projeto do compressor deve levar em conta esse aumento de temperatura a fim de evitar o excesso desta e acabar por iniciar uma transformação indesejada no gás ou uma temperatura acima do qual o compressor é capaz de suportar. Um compressor centrifugo necessita de uma fonte externa para movimentar seu rotor gera e com isso conseguir comprimir o gás. Essa fonte externa geralmente é um motor ou uma turbina ligada a uma caixa redutora formando o trem de compressão. Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Curvas de desempenho Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Curvas de desempenho Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Curvas de desempenho Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Limites de Operação Além dos limites mecânicos e de projeto, há um limite superior e inferior de operação de um compressor. São o limite de surge ou stall e stonewall ou choque. Alguns fatores que influenciam os limites de operação são: ✓ Sistema de selagem do eixo. ✓ Velocidade máxima do gás deve ser menor que a do som. ✓ Estrutura mecânica do impelidor. ✓ Limite de rotação crítica. ✓ Limite de vazão crítica. Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Curva de Operação de um turbo compressor Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Surge é um fenômeno que ocorre em compressores dinâmicos, caracterizado por uma oscilação da vazão total do compressor, frequentemente incluindo uma inversão momentânea do fluxo de gás, este fluxo reverso pode acontecer em menos de 50 milissegundos. vibração excessiva do rotor do compressor, mudanças bruscas no deslocamento axial, mudanças bruscas de carga e se o surge for severo, produzirá sons audíveis Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: OperaçõesUnitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Exemplo de controle anti surge O controle antisurge em compressores centrífugos consiste na instalação de uma válvula de controle antisurge em uma linha de recirculação entre a descarga e a sucção. O controlador antisurge deve ser programado para comandar a abertura da válvula, à medida que o ponto de operação do compressor se aproxime da linha de surge vista nos slides anteriores (ciclo de surge), aliviando a pressão de descarga e aumentando a vazão ou fluxo de forma que a vazão do compressor fique acima da vazão mínima. O controle antisurge padrão possui entradas: pressão de sucção, pressão de descarga, temperatura de sucção, temperatura de descarga, vazão de sucção e velocidade do compressor) e uma saída: (digital ou analógica, dependendo da complexidade do controlador) que representa o sinal para atuação da válvula de recirculação. Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Exemplo de controle anti surge Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Exemplo de controle anti surge O algoritmo de controle utilizado por um determinado fabricante de um controlador para atuação da válvula de controle antisurge consiste em traçar um gráfico com cinco linhas. A linha Surge Limit é calculada através dos parâmetros do compressor fornecidos pelo fabricante, porém esta linha Surge Limit difere-se da linha de limite de surge que já conhecemos acima, pois as coordenadas do gráfico que o controlador utiliza são diferentes das coordenadas disponibilizadas pelo fabricante As demais linhas são traçadas a partir da Surge Limit Line (figura slide seguinte). Cada vez que o ponto de operação do compressor cruzar uma linha à direita ou a esquerda gerará uma resposta de controle diferente. Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: B) Compressores Datasheet ou Folha de dados Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Trabalho N2 (eficiência de compressores) Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Trabalho A2 (eficiência de compressores): Resumo e análise crítica da tese de mestrado (máximo 12 a 15 páginas) Trabalho individual ou das equipes da APS “ANÁLISE DA PERFORMANCE DE COMPRESSORES PELO MODELO DE REDLICH/KWONG” Enviar por e-mail (Unifacs) até 28/11/2021 (imperativo) Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Na Tabela abaixo são apresentadas as eficiências típicas de compressores centrífugos em função da vazão volumétrica de sucção. Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Centrífugos: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Axiais: Os compressores axiais são formados por componentes estacionários – anéis com aletas estatoras – e por componentes rotativos – anéis com palhetas rotoras. ◦ Cada estágio de compressão é formado por um rotor com palhetas e um anel com aletas estatoras. O rotor com palhetas é responsável pela aceleração do ar, como um ventilador. Nessa etapa, o ar recebe trabalho para aumentar a energia de pressão, velocidade e temperatura. O anel de aletas estatoras tem a finalidade de direcionar o ar para incidir com um ângulo favorável sobre as palhetas do próximo estágio rotor e promover a desaceleração do fluxo de ar para ocorrer a conversão da energia de velocidade em pressão. Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Cada estágio de compressão é constituído por um rotor com palhetas e um anel com aletas estatoras. O rotor com palhetas é responsável pela aceleração do ar, funcionando como um ventilador. É nesta etapa que o ar recebe trabalho para aumentar a energia de pressão, velocidade e temperatura. Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Axiais: Operações Unitárias - Compressores B) Compressores dinâmicos ou turbocompressores: Compressores Axiais: Monitoramento pela Engenharia de Produção / Engenharia de Processo .....Campanha, indicado principalmente pelas temperaturas de projeto, pressão de sucção do compressor, delta P (formação de sujeira / polímeros / coque), através de gráficos de tendência, vazões (capacidade), consumo energético, razões de compressão, malhas e sistemas anti surge, sistemas de proteção (deslocamento, vibração e temperaturas de óleo de selagem e óleo de lubrificação), eficiência, etc Um estudo importante é a avaliação do impacto do aumento de temperatura entre os estágios do compressor, mostrando o custo energético de comprimir um gás a uma temperatura mais elevada, por meio da simulação da área da compressão; Operações Unitárias - Compressores Operações Unitárias - Compressores Compressores: Aplicação industrial na petroquímica Exemplo da área da compressão de uma unidade de produção de olefinas por craqueamento a vapor da nafta, buscando compreender as limitações e identificar oportunidades de melhoria. O trabalho da engenharia tem objetivo geral de avaliar as principais variáveis de processo da área, identificando as causas e efeitos da variação destas, buscando a operação no ponto de maior lucro. A minimização do custo, que é a meta final, é alcançada por meio da análise das variáveis de e processo do compressor Operações Unitárias - Compressores Compressores: Aplicação industrial na petroquímica Contexto do processo: A corrente efluente dos fornos de pirólise (após processamento de separação de componentes pesados – fracionamento) é enviada para elevação da pressão da corrente gasosa (hidrocarbonetos C5-). A pressurização é feita em cinco estágios, com resfriamento entre eles, por um compressor centrífugo conhecido como compressor de gás de carga. A seção de compressão consiste em uma sequência de estágios de um compressor com uma bateria de trocadores e um vaso de “knock out” (vaso de abatimento de líquido) entre eles. Entre o terceiro e o quarto estágios é realizada uma lavagem com soda cáustica para abatimento de gases ácidos, como CO2 e H2S, que são venenos para os catalisadores da área seguinte, além de contaminantes do produto final. O gás do último estágio de compressão passa então por um vaso secador, no qual é adsorvida a umidade remanescente na peneira molecular, para posterior envio à “área fria”, onde o principal produto da unidade é produzido (Eteno). Operações Unitárias - Compressores Operações Unitárias - Compressores Compressores: Aplicação industrial na petroquímica O compressor de gás de carga é uma “grande máquina”, acionada por uma turbina a vapor, que para elevar a pressão do gás a níveis suficientes para separação dos diversos componentes como eteno, metano e propeno, consome elevada quantidade de energia. A compressão é realizada em cinco estágios, apresentando baterias de trocadores com água de resfriamento na descarga de cada um dos estágios, seguidos de vasos de separação, nos quais é separada a fase líquida, para queesta não seja enviada ao estágio de compressão seguinte, podendo levar a danos no compressor A realização do trabalho de compressão se dá a partir da conversão da energia do vapor de 120kgf/cm² na turbina, expandido até a pressão de 15kgf/cm², em energia cinética da rotação do conjunto eixo-impelidor. O eixo é comum aos cinco estágios, de forma que o trabalho da turbina é transmitido a todos eles. Operações Unitárias - Compressores Compressores: Aplicação industrial na petroquímica O controle do compressor é feito por meio do ajuste da rotação do conjunto, conferindo mais ou menos potência ao eixo, de modo a alcançar a pressão de sucção definida como “set point”. A presença de olefinas, como o butadieno, no gás de carga é um fator precursor da formação de polimerização ao longo da campanha (6 anos), principalmente pelo aumento da temperatura e da pressão, potencializando este efeito, tanto no próprio compressor quanto nos trocadores de calor. Devido à formação destes sólidos é injetado no compressor um óleo solvente, conhecido por “wash oil”, ou água (depende do projeto do compressor), minimizando a adesão das partículas às palhetas do compressor, o que poderia levar a maior vibração e perda de eficiência da máquina. O foco da engenharia de produção sempre será o acompanhamento das variáveis passíveis de manipulação durante a campanha da planta, uma vez que a dependência de intervenção com a planta parada só poderia ser realizada a cada seis anos (confiabilidade) Operações Unitárias - Compressores Compressores: Aplicação industrial na petroquímica Próximos slides: Dois exemplos de “acompanhamento de processo” por parte de engenheiros químicos (casos práticos) Operações Unitárias - Compressores Compressores: Aplicação industrial na petroquímica Tópicos especiais ( Ex1: eficiência e injeção e wash oil) Hiperlink na auto forma ../Compressores/Material eficiencia grandes maquinas triunfo.pdf Operações Unitárias - Compressores Compressores: Aplicação industrial na petroquímica Tópicos especiais ( Ex2: Estudo compressor de gás de carga) Hiperlink na auto forma ../Compressores/compressor de gas de carga Simara.pdf Final de compressores Turbinas a vapor USO DO VAPOR NA INDÚSTRIA QUÍMICA E PETROQUÍMICA Na indústria química e petroquímica, o uso do vapor nos diversos processos se dá para muitos propósitos, incluindo: ✓ Aquecimento de correntes de processo, ✓ Força motriz para geração de trabalho mecânico em turbinas e acionamento de geradores elétricos ✓ Bombas e compressores ✓ Fracionamento de misturas de componentes com diferentes pontos de ebulição ✓ Remoção de componentes voláteis indesejáveis de correntes do processo ✓ Controle da temperatura de reações químicas pela injeção direta em sistemas reacionais, ✓ etc UNIDADE TERMELÉTRICA Uma unidade termelétrica pode ser definida como uma instalação cuja finalidade é a geração de energia elétrica a partir de vapor gerado em caldeiras. Em unidades que aplicam o ciclo básico de Rankine, o processo pode ser dividido em quatro etapas. ♦ Geração de vapor numa caldeira a partir do calor gerado pela queima de um combustível. ♦ Utilização deste vapor de alta pressão numa turbina para acionar um gerador elétrico, transformando potência mecânica em potência elétrica. ♦ Condensação do vapor de exausto da turbina, transferindo o calor latente residual para um circuito independente de refrigeração. ♦ Bombeamento deste condensado de volta para a caldeira, completando o ciclo Turbinas a vapor Ciclo de Rankine com superaquecimento do vapor Turbinas a vapor Ciclo de Rankine com superaquecimento do vapor Turbinas a vapor Ciclo de Rankine com superaquecimento do vapor Turbinas a vapor O superaquecimento do vapor traz dois benefícios: aumento do rendimento global do ciclo de Rankine e diminuição da umidade do vapor no exausto da turbina, melhorando sua condição operacional Ciclo de Rankine com superaquecimento do vapor Turbinas a vapor Turbinas a vapor Turbinas a vapor Turbinas a vapor Ciclos de vapor com co-geração: produção simultânea de energia elétrica e energia térmica a partir do mesmo combustível Representação esquemática de uma planta com ciclo de co-geração de energia elétrica e vapor. Operações Unitárias - Turbinas a vapor Operações Unitárias - Turbinas a vapor Em turbinas de grande potência a admissão será sempre de vapor de alta energia, e a exaustão poderá ser de média energia ou condensação total. Em turbinas de pequena potência a admissão será sempre de vapor de média ou alta energia, e a exaustão será de baixa energia. Operações Unitárias - Turbinas a vapor Operações Unitárias - Turbinas a vapor Operações Unitárias - Turbinas a vapor Operações Unitárias - Turbinas a vapor Operações Unitárias - Turbinas a vapor Operações Unitárias - Turbinas a vapor Operações Unitárias - Turbinas a vapor Operações Unitárias - Turbinas a vapor Operações Unitárias - Turbinas a vapor EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM TURBINAS A VAPOR: Normas Operações Unitárias - Turbinas a vapor EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM TURBINAS A VAPOR Operações Unitárias - Turbinas a vapor EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM TURBINAS A VAPOR Operações Unitárias - Turbinas a vapor EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM TURBINAS A VAPOR Operações Unitárias - Turbinas a vapor EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM TURBINAS A VAPOR Operações Unitárias - Turbinas a vapor EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM TURBINAS A VAPOR Operações Unitárias - Turbinas a vapor EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM TURBINAS A VAPOR Operações Unitárias - Turbinas a vapor EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM TURBINAS A VAPOR Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo A tecnologia do vácuo é utilizada em etapas de fabricação e transformação de diversos produtos. Ela também tem muita aplicação junto à pesquisa, tanto básica como aplicada. Os sistemas de vácuo têm inúmeras formas e dimensões devido às diferentes tarefas e quantidades de gases a serem bombeados. Existem diferentes aplicações em processos industriais tais como: degaseificação, desodorização, desaeração, concentração, exaustão de condensadores, destilação de produtos pesados, recuperação de solventes, extrusão de plásticos, filtração a vácuo, escorvamento de bombas centrífugas, etc, Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo A tecnologia do vácuo tem como principal tarefa a produção eficiente de baixas pressões em recipientes (câmaras de vácuo). Para que este objetivo seja alcançado, deveremos considerar as seguintes pontos para o projeto do sistema de vácuo: • Pressão final a ser atingida e pressão de trabalho. • Remoção de gases corrosivos ou explosivos. • Identificação do regime de escoamento dos gases e vapores. • Cálculo da velocidade efetiva de bombeamento. • Escolha das bombas de vácuo, dos sensores de pressão e dos componentes auxiliares. • Processos de limpeza e condicionamento do sistema de vácuo. • Roteiro para acompanhamento do desempenho do sistema de vácuo. • Cronograma de manutenção preventiva. Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Existem vários níveis de vácuo classificados de certa forma arbitrariamente, dentro da tecnologia de vácuo, mas orientativa para se localizar dentro dos vários níveis atingidos pela tecnologia atual, Tabela 1. Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo De forma esquemática, os sistemas de vácuo podem ser representados como o mostrado na Figura abaixo. Neste desenho vemos as partes essenciais apresentadas pela maioria dos sistemas de vácuo que são; a câmara de vácuo, o sistema de bombeamento dos gases e vapores e a linha de bombeamento dos gases e vapores. Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Bomba de vácuo é um conjunto de equipamentos e ou componentes responsáveis em baixar a pressão deum recipiente, dentro da tecnologia de vácuo, chamado de câmara de vácuo, obedecendo as particularidades do processo. Entre a câmara de vácuo e a bomba de vácuo há geralmente uma tubulação e que muitas vezes é acompanhada de válvulas, trocadores de calor e filtros que influenciam diretamente a capacidade da bomba de vácuo. Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Os sistemas de vácuo, utilizados nas indústrias e nos processos produtivos em geral, são fabricados por empresas especializadas em tecnologia do vácuo e são projetados com um nível de detalhamento em que são considerados os aspectos como: ✓ Velocidade de bombeamento das bombas de vácuo em função da pressão, ✓ Variação da taxa de degaseificação específica em função do tempo e da temperatura A tarefa principal da tecnologia do vácuo é apresentar soluções – sempre buscando um baixo custo – para a remoção parcial dos gases e vapores presentes em um determinado vaso, forno, torre, tanque, etc Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Sistema de vácuo A análise comparativa para a escolha entre os diversos sistemas de vácuo disponíveis para uma determinada aplicação deve levar em consideração todos os fatores técnicos da aplicação que a requer, bem como os fatores econômicos. Os dois principais fatores que afetam a seleção final de um sistema de vácuo são (i) a pressão de sucção que deve ser mantida ou atingida no processo e (ii) a vazão a ser aspirada. Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Sistema de vácuo Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Sistema de vácuo Exemplo de três arranjos de sistemas de vácuo mais usuais: Bombas de vácuo de anel líquido, utilizados em trocadores de calor, separadores para líquidos de selagem de bombas centrífugas. Sistema de vácuo para remoção de ar do condensador de turbina na partida do equipamento. Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Sistema de vácuo Exemplo de três arranjos de sistemas de vácuo mais usuais: Bombas de vácuo para ejetores a vapor ou atmosféricos, condensadores, trocadores de calor, bombas centrífugas, reatores e instrumentação Sistema de vácuo para manutenção da pressão absoluta da ordem de 10 mm Hg abs em um reator químico. Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Sistema de vácuo Exemplo de três arranjos de sistemas de vácuo mais usuais: Bombas de vácuo tipo roots, utilizados para separadores para recirculação, trocadores de calor, bombas centrífugas e instrumentação. Sistema de vácuo para manutenção da pressão absoluta em processo químico sem utilização de vapor e com recompressão dos gases aspirados a uma pressão acima da atmosférica. Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Os sistemas de vácuo, utilizados nas indústrias e nos processos produtivos em geral, são fabricados por empresas especializadas em tecnologia do vácuo e são projetados com um nível de detalhamento em que são considerados os aspectos como: ✓ Velocidade de bombeamento das bombas de vácuo em função da pressão, ✓ Variação da taxa de degaseificação específica em função do tempo e da temperatura A tarefa principal da tecnologia do vácuo é apresentar soluções – sempre buscando um baixo custo – para a remoção parcial dos gases e vapores presentes em um determinado vaso, forno, torre, tanque, etc Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Com o propósito de exemplificar, na Figura abaixo mostra a curva de velocidade de bombeamento para a bomba mecânica de palhetas de 2 estágios, modelo E2M18, da marca BOC-Edwards (formação e estabilização do vácuo) Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Outro exemplo: Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Continuação Configuração esquemática de um sistema de vácuo: O processo de bombeamento em tecnologia do vácuo considera três partes principais: o vermelho representa a variação de pressão na câmara de vácuo, a seta em verde representa a quantidade gasosa sendo removida da câmara de vácuo pelas bombas de vácuo e a seta em azul representa as fontes gasosas que alimentam a câmara de vácuo. Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Exemplo: Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Bombas a vácuo Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores REFERÊNCIAS 1. A. Roth, Vacuum Technology, (Elsevier, 1990). 2. R.R. LaPelle, Practical Vacuum Systems, (McGraw-Hill, 1972). 3. P.A. Redhead, J.P. Hobson, E.V. Kornelsen, The Physical Basis of Vacuum Technology, (Chapman and Hall, 1968). 4. N.T. Dennis, T.A. Heppell, Vacuum Systems Design, (Chapman and Hall, 1968). 5. W.S. Spinks, Vacuum Technology, (Chapman and Hall, 1966). 6. J. Yarwood, Vacuum Technique, (Chapman and Hall, 1967). 7. C.M. van Atta, Vacuum Science and engineering, (McGraw-Hill, 1965). 8. A. E. Barrington, High Vacuum Engineering, (Prentice-Hall, 1964). Ejetores Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Ejetores São usados para manter e criar vácuo em um sistema. Os dois tipos de ejetores mais comuns são operados pelo fluido de processo, vapor ou gás (ar) comprimido. Os ejetores de líquidos são usados para criar um vácuo leve ou para misturas de líquidos, e normalmente são denominados de redutores (comuns na utilização em colunas de destilação de produtos pesados). Os ejetores não têm partes móveis e operam pela ação de uma corrente de gás que entra a alta pressão e outra de vapor (ou líquido) à pressão mais baixa que entra na corrente móvel e, que assim é removida do sistema a uma pressão intermediária. Eles são os principais equipamentos da bomba de vácuo a vapor, pois são os responsáveis pela geração do vácuo. São acionados por um fluido, geralmente vapor, possuem grande simplicidade de construção, não possuindo partes móveis e uso de eletricidade. São ideais para operações com elevada variação de fluxo de massa e meios de sucção com elevada quantidade de partículas sólidas suspensas. Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Ejetores – princípio de funcionamento O fluido motriz entra pela esquerda, através do bocal que lhe confere elevada velocidade. Este jato penetra no fluido imóvel, ou em movimento lento, de modo que transfere para ele parte do seu momento, arrastando-o e acelerando-o. O difusor, na saída, converte a energia cinética em pressão, depois da mistura das duas correntes estar completada. Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Ejetores Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Ejetores Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Faixas de aplicação de ejetores e bombas de vácuo. Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores São dispositivos padronizados em função do serviço e da necessidade de engenharia. São fornecidos por fabricantes consolidados no mercado (catálogos de fabricantes) Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Controle da pressão: sistemas a vácuo Para algumas misturas de líquidos, a temperatura requerida para vaporizar a alimentação sob pressão atmosférica pode ter dois problemas: - Atingir temperaturas tão altas que provoque a degradação de um ou mais componentes, - Necessitam de temperaturasmuito altas, de forma que não se tem disponível anergia suficiente (em forma de vapor, por exemplo) para o reboiler (refervedor) atingir tais temperaturas. Para evitar um destes dois problemas é necessário operar a coluna a uma pressão abaixo da atmosférica. Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Controle da pressão: sistemas a vácuo A maneira mais comum de “criar” vácuo em destilação é usar ejetores a vapor d'água, pois esses equipamentos não tem peças móveis e requerem pouca manutenção. Os ejetores podem ser empregados em simples ou múltiplos estágios permitindo a obtenção de vácuo de diversas intensidades. A maior parte dos ejetores são projetados para uma capacidade fixa e para trabalhar com uma determinada pressão do vapor d’água. Se a pressão do vapor estiver abaixo de um certo valor crítico irá causar uma operação instável no ejetor. Portanto, com objetivo de manter a pressão do vapor no ponto ótimo, é recomendável instalar um controlador de pressão no vapor para o ejetor. Operações Unitárias - Bombas a vácuo e ejetores Controle da pressão: sistemas a vácuo O sistema de controle recomendado para destilação à vácuo é mostrado na Figura abaixo. Ar ou gás inerte é adicionado na linha de vácuo para ajustar a pressão no tambor de refluxo da coluna de destilação. Isto mantém o ejetor trabalhando no ponto de máxima capacidade (ponto ótimo), tornando o sistema mais habilitado a absorver qualquer perturbação: se a pressão no tambor aumentar a válvula da corrente de ar ou gás é fechada, se a pressão diminuir esta válvula é aberta. Operações Unitárias - Tópicos especiais Tópicos especiais: Filtração e vasos de pressão Operações Unitárias - Tópicos especiais Filtração Pode-se aplicar filtros em qualquer etapa do processo que se queira obter uma melhor performance de fluido ou proteção de equipamentos (tema importantíssimo quando se trata de proteção de bombas e compressores). Podem reter partículas, gotículas ou qualquer corpo estranho que se queira retirar do processo. Muito comum em sistemas de deslocamento de fluidos, principalmente em função de formação de sujeira, polímeros, coque, sólidos em suspensão e carepa de ferrugem, muito comuns em processos industriais químicos Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Muito comum em sistemas de deslocamento de fluidos, principalmente em função de formação de sujeira, polímeros, coque, sólidos em suspensão e carepa de ferrugem, muito comuns em processos industriais químicos Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Os elementos filtrantes são os materiais utilizados no interior dos filtros para Tratamento do Ar, da Água, e demais fluidos utilizados nos processos industriais que necessitam de filtragem. O papel dos elementos filtrantes nos processos industriais é a retenção de impurezas e contaminantes gerados por esses processos, bem como a retenção dos particulados que sejam provenientes do próprio ambiente (sólidos em suspensão, parafusos, carepa de ferrugem, coque, etc). Operações Unitárias - Tópicos especiais Filtro cesto: Basicamente são utilizados para a proteção de bombas e instrumentos, realizando a retirada de partículas de produtos líquidos e gasosos finos e viscosos, como água potável e industrial, óleo comestível, tintas, lubrificantes, óleos de corte, líquidos refrigerantes, solventes, fluidos, vapor gás e ar comprimido. A filtração é realizada pelo cesto filtrante metálico que oferece uma grande área filtrante e capacidade de acumular sólidos. Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Operações Unitárias - Tópicos especiais Vasos de pressão Operações Unitárias - Tópicos especiais Vasos de pressão Muito comum em sistemas de deslocamento de fluidos, são considerados vasos de pressão todos os reservatórios destinados ao armazenamento e processamento de fluidos, líquidos ou gases, sob pressão em uma instalação industrial. Operações Unitárias - Tópicos especiais Vasos de pressão Na definição de vasos de pressão, definição estão incluídos: • Vasos de acúmulo intermediário; • Vasos de separação de fases líquido-líquido e vapor- líquido; • Colunas de fracionamento, lavagem, absorção etc.; • Reatores e autoclaves; • Casco de trocadores de calor; e • Recipientes de armazenamento de líquidos e gases sob pressão. O dimensionamento e a construção de um vaso de pressão estão cercados de uma série de cuidados e análises especiais relacionados à sua operação, projeto, fabricação, materiais, montagem e testes de inspeção. Operações Unitárias - Tópicos especiais Vasos de pressão Fatores principais para um projeto de um vaso de pressão: a) No ponto de vista do processo, o vaso de pressão desempenha um papel fundamental na continuidade operacional do fluxo de processo (confiabilidade); b) Elevada periculosidade por operar normalmente a pressões e temperaturas elevadas, contendo fluidos explosivos, inflamáveis ou tóxicos As normas NR-13 e ASME (American Society of Mechanical Engineers) norteiam os cálculos e dimensionamento de um vaso de pressão para, de forma a atender as necessidades e exigências para um vaso de pressão para a perfeita utilização em ambiente industrial Operações Unitárias - Tópicos especiais Vasos de pressão NORMA NR-13 As normas regulamentadoras como um todo, tratam de um conjunto de requisito e procedimento para a segurança e medicina do trabalho. A norma regulamentadora número 13 foi regulamentada pelo ministério do trabalho e emprego em 08 de junho de 1978 pela portaria número 3.214 que tem o título de caldeiras, vasos de pressão e tubulações. A NR-13 estabelece condições específicas para gestão da integridade estrutural de caldeiras a vapor, tubulações e vasos de pressão, em aspectos relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção tendo em vista a segurança e a saúde dos trabalhadores. Operações Unitárias - Tópicos especiais Vasos de pressão Segundo a NR-13 os vasos de pressão são classificados em categoria e classes de fluidos e potencial de risco: Classe A - fluidos inflamáveis com temperaturas igual ou superior a 200 graus Celsius e fluidos tóxicos com tolerância igual ou inferior em 20 parte por milhão. Classe B - fluidos inflamáveis com temperaturas inferior a 200 graus Celsius e fluidos tóxico com limite de tolerância superior a 20 parte por milhão. Classe C - vapor de água, gases asfixiantes simples e ar comprimido Classe D - outros tipos de fluidos que não estão presentes nas classes A, B e C Operações Unitárias - Tópicos especiais Vasos de pressão Os componentes principais do vaso de pressão são: 1) Casco, também chamado de corpo ou costado, é normalmente fabricado nas formas cilíndrica, esférica, cônica ou em combinações destas formas; e 2) Tampos são utilizados para o fechamento dos corpos. São fabricados em formas padronizadas, sendo os mais comuns: elipsoidais, semi-esféricos, cônicos e planos. Além destes componentes, existem aqueles que são inerentes ao serviço e tipo de equipamento empregado, tais como: • Colunas: recheios, pratos perfurados ou valvulados, distribuidores de líquidos, “demisters”, “baffles” etc; • Reatores: distribuidores, agitadores, leitos de calalisadores,etc; • Vasos separadores: chicanas, “demisters”, bota etc. Operações Unitárias - Tópicos especiais Vasos de pressão Como itens comuns aparecem: • bocais, • “bocas de visita” e inspeção, • válvula de alívio e segurança, • suportes, drenos e “vents’ • demais acessórios (plataformas, escadas, isolamento, proteção anti-fogo etc.). Operações Unitárias - Tópicos especiais Vasos de pressão As dimensões mais importantes de um vaso de pressão são o diâmetro interno (DI), diâmetro externo (DE) e o comprimento entre tangentes (CET), que é a distância entre as linhas de tangências dos dois tampos do vaso. Tanto o diâmetro interno (DI) quanto o comprimento entre tangentes (CET) são importantes para o processo, para os quais estão relacionadas diversas variáveis de operação (volume útil, tempo de residência, vazão volumétrica, velocidade de sedimentação, níveis operacionais do líquido). O diâmetro externo (DE) reflete o nível das pressões e temperatura envolvidas, já que indica a espessura necessária para resistência aos esforços do projeto do vaso, Operações Unitárias - Tópicos especiais Vasos de pressão Classificação Para fins de caracterização dos parâmetros de cálculos utilizados no dimensionamento, os vasos costumam ser classificados de acordo com o serviço a que se destinam. Dentro dos serviços encontrados em plantas de processo, a classificação mais abrangente é a seguinte: 1. Vasos de amortecimento ou “Surge-drums”: destinam-se a eliminar ou amortecer variações de pressão em linha de gases. 2. Vasos-pulmão: são utilizados para estocagem de produtos. Vasos de carga são empregados no armazenamento de matéria-prima ou para acúmulo intermediário entre fases de processo. Para estocagem de rejeitos ou produtos fora de especificação utilizam-se vasos “slope”; 3. Acumuladores ou vasos de refluxo de colunas de destilação: quando o produto de entrada (carga) é constituído principalmente de fase líquida e, por razões de processo, deve-se manter um determinado volume de líquido. Operações Unitárias - Tópicos especiais Vasos de pressão 4. Separadores líquido-vapor: quando a finalidade é promover uma separação de fases de uma mistura líquido-vapor, extraindo-se a corrente de vapor pelo topo do vaso. Se a quantidade de líquido na carga é muito pequena, retirando-se vapor ou gás com o mínimo de gotículas de líquido arrastadas, são conhecidos como vasos “Knock-out”; 5. Separadores líquido-líquido: destinam-se a separar as duas fases líquidas de uma mistura imiscível, e são conhecidos como decantadores Operações Unitárias - Tópicos especiais Vasos de pressão Critérios de projeto: Critérios básicos Para os vasos-pulmão, acumuladores e vasos de refluxo, o principal parâmetro para o cálculo é o tempo de residência especificado para o produto estocado, e a relação entre suas dimensões (L/D) obedece ao critério de peso mínimo. A determinação das dimensões mais econômicas para um vaso de pressão – relação L/D ótima – é função de diversos fatores construtivos como: espessura das chapas do casco e tampos, dimensões padronizadas para o comprimento e diâmetro, dimensões padrões das chapas comerciais, tampos padrões Operações Unitárias - Tópicos especiais Vasos de pressão Operações Unitárias - Tópicos especiais Vasos de pressão Operações Unitárias - Tópicos especiais Tanques de armazenamento Operações Unitárias - Tópicos especiais Tanques de armazenamento Conforme a natureza do teto, os tanques de armazenamento podem ser classificados em: ✓ Tanques de teto fixo - Este tipo de tanque o teto é soldado ao costado. Dependendo da forma do teto fixo, existem algumas variações: o teto com forma aproximada de um cone reto (teto cônico), o teto com a forma aproximada de uma calota esférica (teto curvo) e o teto de tal forma que qualquer seção horizontal será um polígono regular (teto em gomos); ver a Figura 1. ✓ Tanques de teto móvel - No seu interior existe uma câmara de vapor cuja pressão é responsável pela movimentação do teto. Na posição superior do teto abre-se um respiro, impedindo que o teto continue a subir Operações Unitárias - Tópicos especiais Tanques de armazenamento ✓ Tanques de teto com diafragma flexível - O teto é fixo ao costado e com possibilidade de deformação em consequência da variação da pressão de armazenamento. A variação do espaço de vapor é realizada com deformação do teto. O teto funciona como um diafragma flexível. ✓ Tanques de teto flutuante - Nos tanques de teto flutuante, o teto flutua sobre a superfície do líquido armazenado, acompanhando sua movimentação durante os períodos de esvaziamento e enchimento. O diâmetro do teto flutuante, para permitir sua movimentação, deverá ser menor do que o diâmetro do costado. Para impedir a fuga de vapor, entre o teto e o costado, há necessidade de um selo de vedação (ver a Figura 2) Operações Unitárias - Tópicos especiais Tanques de armazenamento Operações Unitárias - Tópicos especiais Tanques de armazenamento Operações Unitárias - Tópicos especiais Tanques de armazenamento OBS: Gás liquefeito: Uso de esferas
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