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PI KAWASAKI RA122968

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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
Bacharelado em Administração
6º Semestre
GABRIELLA SANTIAGO MERINI
PROJETO INTEGRADOR V - KAWASAKI
Professora: Karla Vaz Siqueira Cañete
SANTOS
2021
1 - Quais as implicações trabalhistas e os trâmites para a contratação de funcionárias que estão presas em regime fechado. Checar as informações para não incorrer em problemas trabalhistas no futuro.
No regime fechado, não se admite vínculo empregatício com a CLT, uma vez que o trabalhador é apenado. Não há livre manifestação de vontade, mas trabalho sujeito as condições estabelecidas pelas regras de execução penal. 
Desta forma, todo o trabalho desenvolvido dentro de uma penitenciária, está submetido aos cuidados do sistema prisional, tirando os requisitos essenciais do vinculo de emprego. O trabalho do preso não está sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (28, § 2º LEP), pois o mesmo sequer tem a liberdade de escolha quanto a quem será o tomador de sua força de trabalho. Inclusive, o pagamento da remuneração do trabalho do preso fica à encargo do órgão da administração, da entidade ou da empresa empreiteira, nos termos do artigo 36, §2°, da Lei n° 7.210/84.
A impossibilidade de vínculo empregatício do preso se justifica porque está sujeito ao estabelecimento penal e não à empresa a que está prestando serviço (relação de subordinação). Por se constituir num dever inerente à pena, as partes não manifestam vontade de contratar, como numa relação normal de emprego. O apenado, dentro do sistema prisional, está submetido à disciplina e às ordens do sistema prisional, tendo que acatar e se submeter ao regime de cumprimento que lhe é imposto. 
Este também não corresponde a nenhuma relação de trabalho entre o Estado e o condenado. Não seria possível ao preso a incidência do status de servidor público, vez que há a necessidade de “aprovação prévia em concurso público, conforme dispõe art. 37, II, da Constituição de 1988”. 
É de responsabilidade da empresa, respeitar o limite de 10% do total da obra em relação ao número de presos, conforme dispõe o artigo 36, §1°, da Lei n° 7.210/84.
2 - Tipo de contrato de trabalho.
O contrato de trabalho exige o fornecimento de equipamentos de proteção individual, o conforto térmico, entre outras medidas protetivas preconizadas pela CLT, o que também decorre do mandamento constitucional do art. 7º, XXII: “redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança”. 
Apesar de a LEP indicar a não sujeição do trabalho do preso às normas da Consolidação das Leis do Trabalho, não nega, ao contrário, determina, que o desenvolvimento deste trabalho deverá atender a normas de segurança, higiene e proteção em face de acidente de trabalho.
Isso pode gerar uma grande contradição, porque, podem-se utilizar as medidas de proteção celetistas, para se garantir ao trabalho do preso as condições necessárias de segurança e higiene. Por outro lado, não autoriza a percepção, pelo trabalhador, de eventuais adicionais de periculosidade ou insalubridade. Ora, ambientes insalubres ou perigosos possuem maior propensão a causar acidentes de trabalho, daí a necessidade de utilização de equipamentos de proteção ou pagamento do respectivo adicional.
A empresa deverá contratar, para cada contrato que firmar, presos nas seguintes proporções:
I - três por cento das vagas, quando a execução do contrato demandar duzentos ou menos funcionários;
II - quatro por cento das vagas, quando a execução do contrato demandar duzentos e um a quinhentos funcionários;
III - cinco por cento das vagas, quando a execução do contrato demandar quinhentos e um a mil funcionários; ou
IV - seis por cento das vagas, quando a execução do contrato demandar mais de mil empregados.
3 - Elencar o valor do salário que pode ser pago a elas e se existe alguma taxa administrativa penitenciária, seguro e demais custos de contratação.
É certo que, o trabalho do preso, tanto interno como externo não podem ser gratuitos, devendo ser remunerados com base em tabela prévia, não podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo.
A LEP também preconiza os descontos que podem ser computados, ou seja, a indenização advinda ação ex delicto, assistência à família, pequenas despesas de ordem pessoal, além do ressarcimento das despesas realizadas com a manutenção do preso pelo Estado.
Vale lembrar que, o ressarcimento das despesas realizadas pelo Estado acontecerá subsidiariamente, quando atendidos todos os outros descontos. Ainda, superado todos os descontos e havendo valores, o mesmo deve ser depositado em caderneta de poupança em nome do segregado, que ao final do cumprimento da pena terá esse valor disponibilizado.
Assim, depreende-se de todo o exposto, tendo em vista todas as dificuldades enfrentadas pelo sentenciado quando posto em liberdade, seja por discriminação ou pela falta de qualificação, a importância do trabalho durante a reclusão, como verdadeira ferramenta de reinserção progressiva do segregado na sociedade.
4- Fazer o levantamento da documentação necessária à contratação.
Nos termos do artigo 37 da Lei n° 7.210/84, para que o trabalho possa ser realizado, há necessidade da autorização pela direção do estabelecimento; aptidão, disciplina e responsabilidade do preso e cumprimento de 1/6 da pena.
A previsão de emprego de mão de obra formada por pessoas presas ou egressos do sistema prisional é requisito de habilitação jurídica, devendo constar do edital e da minuta de contrato, acompanhada de declarações do licitante de que contratará pessoas presas ou egressos nos termos do Decreto n° 9.450, de 2018, bem como do órgão responsável pela execução penal de que dispõe de pessoas presas aptas à execução de trabalho externo.
Será exigida da proponente vencedora quando da assinatura do contrato, devendo a contratada apresentar mensalmente ao juízo de execução, com cópia para o fiscal do contrato ou para o responsável indicado pela contratante, relação nominal dos empregados, ou outro documento que comprove o cumprimento dos limites percentuais previstos.
Caso justificada pela natureza do serviço a ser contratado, poderá ser exigida certidão de antecedentes criminais para a avaliação das incompatibilidades previstas no caput.
5 - Pesquisar quais as vantagens e desvantagens de contratar detentas.
Vantagens:
O salário
O trabalho do preso, previsto na Lei de Execuções Penais (LEP), não pode ter remuneração inferior a três quartos do salário mínimo. Normalmente, nos convênios firmados entre empresas e presídios, é estipulado um salário mínimo como pagamento.
Sem encargos trabalhistas
Como o trabalho do preso não está sujeito ao regime da CLT, o empresário fica isento de encargos como férias, 13o, INSS e FGTS. Dependendo do piso salarial, a redução nos custos da mão-de-obra pode chegar a 50%.
O efeito social
O trabalho dos detentos também é uma ação de responsabilidade social. Ajuda na ressocialização assim como na redução da pena - a cada três dias de trabalho o detento tem um a menos de pena a cumprir.
Custo de produção
Em alguns estados, como no Espírito Santo, não é cobrada nenhuma taxa para o uso do espaço e da estrutura do presídio (água, luz, alimentação).
Comprometimento
O comprometimento dos presos com o trabalho costuma ser grande. Os empresários afirmam que, muitas vezes, os melhores funcionários que tem são os próprios detentos.
Desvantagens
Alta rotatividade dos detentos
A rotatividade de presos dentro das oficinas de trabalho costuma ser grande. Tem sempre alguém passando para o regime semiaberto ou ganhando liberdade e, automaticamente, outro detento entrando no lugar. Isto exige da empresa gastos constantes com treinamento.
Dificuldade de fazer hora extra
De acordo com a LEP, que regulamenta o trabalho dos presos, “a jornada normal de trabalho não será inferior a seis, nem superior a oito horas, com descanso nos domingos e feriados”. As empresas nunca conseguem fazer hora extra. Para isso seria necessário queos agentes carcerários também estendessem o horário de trabalho.
Adequação do espaço
Os empresários precisam investir para transformar o espaço cedido pelo presídio em lugar de trabalho. Alguns chegam até a construir novos pavilhões. Para atrair mais empresas, as novas unidades prisionais do Espírito Santo terão espaços apropriados às oficinas.
Entrada e saída de matéria prima e mercadorias
Os caminhões que levam e trazem produtos e mercadorias nos presídios devem respeitar um horário rígido, pré-determinado pela direção da unidade, para entrar e sair das unidades e são sempre revistados. 
Blitz
Nos dias de revista geral, as oficinas param de funcionar. Blitze são realizadas de surpresa – mesmo que a empresa tenha um pedido para entregar, não pode continuar funcionando.
6 - Verificar a possibilidade de redução de pena e as regras para isso.
A Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, também conhecida como Lei de Execuções Penais – LEP, regulamenta em seu texto a diminuição de pena do preso por trabalho ou estudo.
Segundo o artigo 126 da mencionada lei, para que o condenado que cumpre pena em regime fechado ou semiaberto diminua um dia de sua pena, terá que cumprir 12 horas de frequência, que devem ser dividias em no mínimo 3 dias.
Para que a remição seja computada, é necessário que seja declarada por decisão do juiz responsável pela execução penal, depois de ouvido o Ministério Público e a defesa.
O preso pode perder até 1/3 do tempo remido em caso de prática de falta grave.
7- Relacionar esta ação com a responsabilidade social.
Responsabilidade Social está relacionado com a ética e transparência na gestão de negócios e deve ser refletido nas decisões do dia a dia que podem causar impactos na sociedade, no meio ambiente e no futuro do seu próprio negócio.
Neste caso, o trabalho exercido pelo condenado, não apenas cumpre com o ordenamento legal da Lei de Execução Penal no que tange ao desenvolvimento educativo e produtivo do preso, mas também contribui para a ressocialização do mesmo, mantendo sua dignidade como cidadão dentro da prisão, e o preparando de forma menos agressiva a enfrentar à sedutora sociedade do crime. Beneficiando assim o preso, o empresário e a sociedade. 
O empregador produz em dia e contratando os presidiários ele contribui para a comunidade por qualificar o preso, contribuindo para a diminuição das reincidências e da criminalidade. Ou seja, responsabilidade social, resultando em uma maior credibilidade e agindo estrategicamente. 
8 - Verificar os impactos positivos ou negativos que esta prática gera na comunicação empresarial tanto com o público interno, como com o externo.
A comunicação empresarial com o público interno, entre eles os funcionários, lideres e investidores deve tomar certo cuidado. Devido aos funcionários serem presidiários, a comunicação interna é um ponto negativo. Principalmente pela dificuldade de acesso a ter uma conversa franca com os funcionários, por exemplo caso seja necessário pedir melhorias na qualidade e produção. 
Quanto aos líderes e investidores, não vejo tantos impactos negativos. Desde que apresente dados atualizados de seus balanços, com a finalidade de buscar novos investidores e parceiros. 
O marketing mostrando o impacto social que a empresa gera, atrelado a qualidade do produto conquistaria bons clientes, sendo ótimo para a comunicação com o publico externo e sociedade. 
9 – Plano de Treinamento Pessoal 
Para Carlos, além do espírito empreendedor ser uma característica perceptível nele, indicaria um curso de Administração para melhor desenvolvimento profissional. Onde especializaria ele, mostrando matérias que somariam na empresa e na vida dele para um futuro mais prospero e visão mais ampla de negócios. 
O curso aborda matérias como empreendedorismo, gestão de negócios, finanças, gestão de pessoas e comunicação empresarial visando o público interno e externo. Que são essenciais para todos os indivíduos, e ainda mais para os empresários. 
No empreendedorismo, é importante ter visão estratégica e a amplitude do mercado. Deve ficar claro que sem inovar e sem investir, empresas não sobrevivem a um mercado acirrado e altamente competitivo. É preciso encontrar formas de torná-las competitivas e de fazê-las alcançarem seus objetivos. Esse cenário se potencializa em tempos de instabilidade econômica, em que é preciso ser criativo e inovador para sobreviver.
Gestão de negócios é a habilidade de gerir pessoas e processos em uma empresa. Uma gestão bem feita é o conjunto de estratégias e práticas para manter a empresa saudável no mercado cada vez mais competitivo. Possibilitando que o profissional administre a empresa de forma mais eficiente e organizada.
Para fazer uma boa gestão, o ideal é que este profissional sempre esteja no controle do negócio desenvolvendo pessoas, planejando e controlando os processos e os números dos resultados da empresa.
É importante que Carlos saiba escrever, planejar e executar novos projetos, serviços e produtos.
O conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem o planejamento, a análise e o controle das atividades financeiras da empresa é chamado de Finanças. Tem por objetivo a melhora dos resultados apresentados pela empresa e aumento do valor do patrimônio por meio da geração de lucro líquido. 
Para uma correta administração financeira permite que se visualize a atual situação da empresa. Registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamento de aperfeiçoar resultados.  
Para melhor comunicação, postura e conhecimento de RH, seleção de funcionários, abordagens e entre outros, a Gestão de Pessoas ajudaria a avaliar desempenho dos funcionários e ideias de recompensas e incentivos. 
10 – Treinamento para as costureiras
O treinamento aconteceria de acordo com as preferencias das presidiarias e uma supervisão a fim de garantir a boa qualidade e eficiência na produção. 
Abaixo, segue a ordem das operações.
Primeiro o enfesto das malhas, depois molde e corte, montagem, serigrafia, finalização e embalagem
Referências: 
CORREA; Elisa; Vantagens e desvantagens de contratar um preso.
Disponível em: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI82408-17201,00-VANTAGENS+E+DESVANTAGENS+DE+CONTRATAR+UM+PRESO.html
Acesso em: 27/02/2021
GOMES; Isabela; TRABALHO DO PRESO: premissas para o reconhecimento dos direitos trabalhistas e da relação de emprego.
Disponível em: https://revistas.newtonpaiva.br/redcunp/d18-12-trabalho-do-preso-premissas-para-o-reconhecimento-dos-direitos-trabalhistas-e-da-relacao-de-emprego/
Acesso em: 11/03/2021	
JUNGMANN; Raul; PORTARIA INTERMINISTERIAL MSP/MDH N° 003
Disponível em: https://www.econeteditora.com.br/bdi/port/p18/portaria_interministerial_003_2018.php
Acesso em: 12/03/2021
ROCHA; Carmen; DECRETO N° 9.450
Disponível em:
https://www.econeteditora.com.br/bdi/d/18/decreto_9450_2018.php
Acesso em: 12/03/2021
TJ; Remição de Pena.
Disponível em: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/remicao-de-pena
Acesso em: 12/03/2021
TJ; Trabalho do Preso.
Disponível em: https://www.tjdft.jus.br/informacoes/execucoes-penais/vep/informacoes/trabalho-do-preso
Acesso em: 27/02/2021
PLÁCIDO, Celson; Por que as Finanças Corporativas são tão importantes?
Disponível em: https://www.proseek.com.br/por-que-as-financas-corporativas-sao-tao-importantes/
Acesso em:25/03/2021
SAMBATECH; Treinamento Corporativo.
Disponível em: https://sambatech.com/blog/insights/treinamento-corporativo/
Acesso em:25/03/2021

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