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SUMÁRIO MODULO I 1 CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO 1.1. AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS 1.1.1 Planejamento e tomada de decisão 1.1.2 Organização 1.1.3 Liderança 1.1.4 Controle 1.2 RELAÇÃO ENTRE AS FUNÇÕES 1.3 ATIVIDADES DESEMPENHADAS PELOS ADMINISTRADORES 2 HABILIDADES DE UM ADMINISTRADOR 2.1 HABILIDADES CONCEITUAIS 2.2 HABILIDADES HUMANAS OU INTERPESSOAIS 2.3 HABILIDADES TÉCNICAS 2.4 HABILIDADES DE DIAGNÓSTICO 2.5 HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO 2.6 HABILIDADE DE TOMAR DECISÕES 2.7 HABILIDADES DE GERENCIAR O TEMPO 3 MERCADO DE TRABALHO – EXIGÊNCIAS 4 EMPRESA 5 FUNCIONAMENTO DE UMA EMPRESA 6 AMBIENTE DE TRABALHO 7 PROGRAMA 5S MODULO II 8 NOÇÕES DE EMPREENDEDORISMO 8.1 EMPREENDEDORISMO 8.2 EMPREENDEDOR 9 O PAPEL DO EMPREENDEDOR 9.1 O QUE FAZEM OS EMPREENDEDORES 9.2 CARACTERÍSTICAS DOS EMPREENDEDORES 9.3 EMPREENDEDORES INTERNOS POTENCIAIS 9.4 ASPECTOS DE BOAS OPORTUNIDADES 10 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO 11 PERFIL DO PROFISSIONAL 11.1 CARACTERÍSTICAS DE ADMINISTRADORES BEM SUCEDIDOS 11.1.1 Inteligência 11.1.2 Educação 11.1.3 Interesses abrangentes 11.1.4 Características pessoais favoráveis 12 ÉTICA PROFISSIONAL 12.1 ÉTICA 12.2 ÉTICA GERENCIAL 13 ATENDIMENTO 14 NOÇÕES DE TELEMARKETING 14.1 CARACTERÍSTICAS POSITIVAS DO TELEMARKETING 14.2 APLICAÇÕES DO TELEMARKETING 15 DESENVOLVIMENTO MOTIVACIONAL 15.1 MOTIVAÇÃO 15.2 FATORES HIGIÊNICOS E MOTIVACIONAIS NO TRABALHO 16 TRABALHO EM EQUIPE 16.1 TIPOS DE GRUPOS E EQUIPES 16.2 AS VANTAGENS DE TRABALHAR EM EQUIPE MODULO III 17 ROTINAS ADMINISTRATIVAS 18 ROTINAS DE DEPARTAMENTO PESSOAL 18.1 ELABORAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO 18.1.1 Vantagens ou rendimentos 18.1.1.1 Remuneração e salário 18.1.1.2 Horas extras e férias 18.1.1.3 Décimo terceiro 18.1.1.4 Adicionais de periculosidade e de insalubridade 18.1.1.5 Comissões 18.1.1.6 Salário-maternidade, salário-família e afastamento por doença 18.1.1.7 Adicional noturno 18.1.2 PIS e PASEP 18.1.3 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) 18.1.4Contribuição previdenciária ao INSS 18.1.5 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) 18.2 CONTRATO DE TRABALHO 18.2.1 Contrato de trabalho por prazo indeterminado 18.2.2 Contrato de trabalho por prazo determinado 18.2.3 Contrato de experiência 18.3 ADMISSÃO E DEMISSÃO 18.3.1 Aviso prévio 18.3.2 Cálculos rescisórios 18.3.2.1 Direitos dos funcionários dispensados sem justa causa 18.3.2.2 Homologação da rescisão por justa causa 19 TIPOS DE DOCUMENTOS 19.1 DOCUMENTOS COMERCIAIS 19.1.1 Cheque 19.1.2 Ordem de pagamento: 19.1.3 Nota promissória 19.1.4 Recibo 19.1.5 Nota fiscal 19.1.6 Fatura 19.1.7 DARFs 19.2 CORRESPONDÊNCIAS COMERCIAIS 19.2.1 Memorando 19.2.2 Ofício 19.2.3 Carta comercial 19.2.4 Ata 20 TÉCNICAS DE ARQUIVO 20.1 ARQUIVO DE DOCUMENTOS 20.1.1 Correspondência para arquivo 20.1.2 Classificação dos documentos para arquivo 20.1.3 Funções do arquivo na empresa 20.1.4 Tipos de arquivo 21 ORGANIZAÇÃO DE DOCUMENTOS 21.1 RECEPÇÃO 21.2 CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS 21.3 MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS 21.3.1 Alfabético 21.3.2 Geográfico 21.3.3 Numérico 21.3.4 Filmográfico e informático 21.4 FORMAS DE ARQUIVAMENTOS 22 CONCEITO DE CONTABILIDADE 23 REUNIÕES 23.1 PLANEJAMENTO DE REUNIÕES 24 RESPONSABILIDADES DO ASSISTENTE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MÓDULO I 1 CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO Figura 1 - Administrando Tarefas A palavra administração tem sua origem no latim (ad, direção para tendência; minister, comparativo de inferioridade; e sufixo ter, que serve como termo de comparação; significando subordinação ou obediência, ou seja, aquele que realiza uma função abaixo do comando de outra pessoa, aquele que presta um serviço a outro), e seu significado original designa subordinação e serviço (CHIAVENATO, 2002). Administração pode ser entendida como sendo uma forma de gerir a empresa, de forma eficiente e eficaz, pois somente uma administração eficiente alcança os objetivos propostos pela empresa. Segundo Megginson, Mosley e Pietri Jr. (1998), a administração pode ser definida como trabalho com recursos humanos, financeiros e materiais, para atingir objetivos organizacionais por meio do desempenho das funções de planejar, organizar, liderar e controlar. Ao desempenhar a função administrativa o profissional tem o dever de planejar, organizar, liderar e controlar tudo o que está sob seu comando. A administração pode ser a realização dos objetivos organizacionais de uma forma eficaz e eficiente, por meio do planejamento e tomada de decisão, organização, liderança e controle dos recursos organizacionais (DAFT, 1999). A administração eficiente é capaz de chegar aonde se deseja, nos objetivos propostos pela organização. 1.1. AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS As funções administrativas de uma organização são muito importantes para que ela alcance os seus objetivos. A Figura 2 mostra como funciona o processo administrativo dentro de uma empresa. Figura 2 - Processo De Administração FONTE: Adaptado de Daft, 1999. 1.1.1 Planejamento e tomada de decisão Planejar significa traçar objetivos para onde a organização deseja chegar no futuro, o ramo de atividade, o produto ou serviço que vai oferecer no mercado. O planejamento define onde a organização deseja estar no futuro e como fazer para chegar lá. O planejamento significa definir metas para o desempenho organizacional futuro e decidir sobre as tarefas e o uso de recursos necessários para a sua realização (DAFT, 1999). O planejamento depende muito da capacidade do administrador da empresa saber o que tem que fazer, pois o sucesso da empresa depende do planejamento traçado. Planejamento é a função do administrador de escolher ou estabelecer a missão da organização, seu propósito e objetivos, e determinar as diretrizes necessárias para atingi-los (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR., 1998). Tomada de decisão é a parte do processo de planejamento que envolve a escolha de um curso de ação entre várias alternativas (GRIFFIN, 2007), ou seja, tomar a decisão correta para a empresa alcançar os objetivos traçados no início do planejamento. 1.1.2 Organização A função organização acompanha o planejamento e reflete o esforço da empresa em realizar seus planos. A função organização envolve a designação de tarefas, o agrupamento de tarefas entre os departamentos e a locação de recursos entre estes mesmos departamentos (DAFT, 1999). Então a organização é fundamental para a empresa colocar em prática o planejamento, pois é assim que as tarefas são divididas entre os setores da empresa e os recursos são distribuídos entre eles. Essa organização é função do administrador da empresa, pois é ele o responsável por essa distribuição, para que seja feita de maneira que todos os setores sejam comtemplados. Organização é a função do administrador de determinar os recursos necessários para atingir os objetivos da organização, combinar esses recursos em grupos práticos, designar a responsabilidade a empregados e responsáveis e delegar autoridade necessária para realizar tarefas (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR., 1998). 1.1.3 Liderança A liderança é uma função muito importante na administração da empresa, pois é importante ter um líder. Segundo Daft (1999), liderança é o uso de influência para motivar os funcionários a atingirem as metas organizacionais. Liderança significa criar uma cultura e valores comuns à empresa, transmitir a ideia dos objetivos organizacionais a todos os funcionários e incluir neles o desejo de se desempenhar num nível mais elevado. Liderança envolve motivar departamentos e divisões inteiras, assim como os indivíduosque trabalham diretamente com os gerentes. Liderar é ter motivação e motivar os colaboradores da empresa, pois somente pessoas motivadas desempenham o papel que lhes é oferecido, assim, somente uma boa liderança é capaz de motivar todos. Liderança é a função do administrador de influenciar os funcionários para alcançar os objetivos, o que envolve a qualidade, o estilo e o poder do líder, e também suas atividades relacionadas à comunicação, motivação e disciplina (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR., 1998). 1.1.4 Controle Controle é uma função administrativa que serve para monitorar as atividades dos funcionários, controlar se a organização está seguindo os objetivos a serem alcançados, fazer correções quando necessário. Segundo Daft (1999), os administradores devem certificar-se de que a empresa esteja caminhando rumo ao alcance dos objetivos traçados. Controlar é encontrar meios para se ter certeza de que o desempenho planejado seja realmente atingido (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR., 1998). 1.2 RELAÇÃO ENTRE AS FUNÇÕES Figura 3 - Funções Da Administração As funções administrativas devem ser desempenhas em conjunto, pois uma depende da outra para atingir os objetivos da empresa. Segundo Megginson, Mosley e Pietri Jr. (1998), mesmo podendo ser desempenhadas em qualquer ordem ou sequência, costumam ser desempenhadas na seguinte sequência: planejamento, organização, liderança e controle. Não se pode dizer que uma função seja mais importante que a outra: todas são necessárias, porém devem ser coordenadas para atingir o nível ótimo de desempenho. Os administradores são responsáveis por todas essas funções, e o sucesso da empresa depende da capacidade de desempenhar essas funções de maneira eficaz. 1.3 ATIVIDADES DESEMPENHADAS PELOS ADMINISTRADORES Há quatro grupos de atividades exercidas pelos administradores, conforme Megginson, Mosley e Pietri Jr. (1998). São elas: Atividades pessoais – as metas dos administradores normalmente são diferentes das metas da organização e isso acaba às vezes entrando em conflito com os objetivos da organização, mas os administradores devem ter controle sobre isso. Os administradores também devem se preocupar com as metas pessoais dos funcionários se elas entrarem em conflito com as metas da organização; Atividades técnicas – estas estão diretamente relacionadas às tarefas específicas desempenhadas em cada departamento. Um administrador deve ter conhecimento mínimo das atividades técnicas a serem supervisionadas; Atividades administrativas – estas atividades incluem os processos burocráticos de papéis, preparação e administração de orçamentos, acompanhamento de diretrizes, procedimentos estabelecidos e manutenção de operações estáveis; Atividades de interação – estão divididas em três subgrupos ou tipos de papel que os administradores desempenham (atividades interpessoais, informacionais e decisórias). A figura a seguir mostra as atividades e como elas se relacionam. Figura 4 - Atividades Desempenhadas Pelos Administradores FONTE: Adaptado de Megginson, Mosley e Pietri Jr., 1998. Detalhando as atividades de interação, temos: Os papéis interpessoais – os administradores também desempenham os papéis de chefe, líder e contato. Como chefe de suas unidades, os administradores têm o dever de desempenhar certas funções associadas à representação formal de sua organização. Isso inclui recepção de visitantes importantes, comparecimento a eventos sociais que envolvam subordinados (casamentos, funerais, etc.). Os administradores como líderes devem avaliar o desempenho de seus funcionários, para poder diagnosticar se estão desempenhando um bom trabalho. Os administradores desempenham o papel de contato quando são o elo entre a sua e as outras organizações, ou entre suas unidades e as demais unidades da organização. Papéis informacionais – os administradores desempenham papéis informacionais ao controlar o fluxo de informações, disseminar informação para outras pessoas e servir como porta-vozes para pessoas de fora da sua organização. Como os administradores precisam de informações para tomar decisões, e como outras pessoas dependem deles como fonte de informação útil, eles devem se tornar disseminadores de informações, dando as informações necessárias aos funcionários. Os administradores usam memorandos, ordens, cartas e comunicações pessoais diretas como reuniões, discussões informacionais e relatos formais para transmitir essas ideias. Papéis decisórios – ao desempenhar o papel de tomadores de decisão, os administradores agem como empreendedores, administradores de conflitos, distribuidores de recursos e negociadores. Como empreendedores, procuram ativamente melhorar o desempenho de sua unidade, promovendo mudanças planejadas para se adaptar as modificações do ambiente. Como por exemplo, instituir um novo sistema motivacional, adquirir um novo processador de dados, ou rever a estrutura da organização. Como administradores de conflitos lidam com os problemas que recaem sobre eles, tais como incompatibilidade de personalidades, conflitos interpessoais, greves, rompimento de contratos, falta de material, queixas e reclamações. Esse talvez seja o papel menos popular que os administradores devem desempenhar. Como distribuidores de recursos, eles decidem por que, como, para que e a quem os recursos da organização devem ser alocados, como por exemplo, preparo do orçamento. Como negociadores, negociam com pessoas de outras unidades, arranjam transferência de recurso, de informações e atividades entre unidades da organização, ou negociam com pessoas de fora, como por exemplo: clientes e fornecedores (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR., 1998). O Quadro 1 mostra resumidamente os dez papéis administrativos. Quadro 1 - Dez Papéis Administrativos FONTE: Daft, 1999, p. 12. 2 HABILIDADES DE UM ADMINISTRADOR Figura 5 - Administrador X Habilidade O trabalho de um administrador é complexo e multidimensional e requer uma série de habilidades. As habilidades para administrar uma empresa podem ser as seguintes: habilidades conceituais; habilidades humanas; habilidades técnicas; habilidades de diagnóstico; habilidades de comunicação; habilidade de tomar decisões e habilidades de gerenciar o tempo. 2.1 HABILIDADES CONCEITUAIS A habilidade conceitual é a capacidade cognitiva de enxergar a organização como um todo e as inter-relações entre as suas partes, envolvendo a capacidade de pensamento, processamento de informações e planejamento do administrador. Essas habilidades são necessárias para todos os administradores, mas são especialmente mais importantes para os administradores de alto escalão (DAFT, 1999). Pois essa habilidade é necessária para o administrador ter raciocínio rápido e eficiente. Segundo Griffin (2007), as habilidades conceituais do administrador (gestor) dependem de sua capacidade de raciocinar, pois precisam da capacidade mental de entender a organização como um todo e o âmbito em que ela se insere para compreender como suas partes se encaixam e como enxergá- las, isso possibilita raciocinar estrategicamente, perceber o todo e tomar decisões com uma visão mais ampla, servindo para a organização inteira. 2.2 HABILIDADES HUMANAS OU INTERPESSOAIS Ter habilidade humana é ter capacidade de trabalhar com as pessoas com eficiência, se relacionando com cada pessoa do grupo de trabalho. Esta habilidade é demonstrada pelo modo como o administrador se relaciona com as outras pessoas, incluindo a capacidade de motivar, facilitar, coordenar, liderar, comunicar e resolver problemas. Um administradorcom habilidade humana permite que seus subordinados expressem suas opiniões sem medo do ridículo e os encoraja à participação (DAFT, 1999). Segundo Griffin (2007), o administrador (gestor) deve ser capaz de manter um bom relacionamento com os subordinados, colegas do mesmo nível e de nível superior, deve ser também capaz de trabalhar com fornecedores, clientes, investidores e outras pessoas de fora da organização, ou seja, o administrador deve ser capaz de se relacionar com todas as pessoas que fazem parte da organização, ou que participam em algum momento dela. 2.3 HABILIDADES TÉCNICAS A habilidade técnica é saber das operações que envolvem os equipamentos da empresa, conhecimento é muito importante. Conforme Daft (1999), habilidade técnica é o entendimento e a proficiência no desempenho de tarefas específicas. A habilidade técnica inclui o domínio dos métodos, das técnicas e dos equipamentos que envolvem funções específicas como engenharia, produção e finanças. A habilidade técnica inclui também conhecimento especializado, capacidade analítica e o uso competente de instrumentos e técnicas para a resolução de problemas na área específica. Segundo Griffin (2007), as habilidades técnicas são aquelas necessárias para executar ou compreender um tipo específico de trabalho realizado numa organização. São muito importantes principalmente para os gerentes da linha de frente, pois passam grande parte do tempo treinando subordinados e respondendo questões sobre problemas relacionados ao trabalho, ou seja, não basta ser administrador, tem que ter habilidades para saber desde a produção até o produto final. 2.4 HABILIDADES DE DIAGNÓSTICO Essa habilidade é necessária para quem administra uma empresa, pois somente por meio dela é que o administrador tem um diagnóstico do que está acontecendo na empresa, e assim poderá solucionar os problemas que surgem. Administradores ou gerentes bem sucedidos têm habilidades de diagnóstico, que é a capacidade que lhes permite visualizar a reação mais apropriada a uma situação, um administrador pode analisar os sintomas de um problema na organização, diagnosticando-o para chegar à solução (GRIFFIN, 2007). 2.5 HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO A habilidade de comunicação é conseguir transmitir opiniões e ideias, que sejam importantes para a empresa chegar ao êxito e alcançar os objetivos necessários e propostos no planejamento. As habilidades de comunicação dizem respeito à eficácia dos administradores (gestores) tanto na recepção quanto na transmissão de ideias, proporcionam a capacidade de transmissão de ideias aos subordinados, para que estes saibam o que se espera deles, e prestam-se à coordenação de tarefas com colegas, para que trabalhem juntos para alcançar os objetivos da organização (GRIFFIN, 2007). 2.6 HABILIDADE DE TOMAR DECISÕES Essa habilidade é muito importante para um administrador, pois é dela que depende o futuro da empresa. É a capacidade de reconhecer e definir corretamente os problemas e as oportunidades para escolher uma estratégia apropriada, com a finalidade de resolver os problemas e tirar partido das oportunidades. Nenhum gerente ou administrador é capaz de tomar sempre a decisão correta, mas quando são eficientes fazem na maioria das vezes a melhor escolha e quando a decisão não foi a melhor escolhida reconhecem os erros rapidamente e tomam decisões corretas para reduzir ao máximo o custo ou o prejuízo da empresa (GRIFFIN, 2007). 2.7 HABILIDADES DE GERENCIAR O TEMPO Figura 6 - Administrando O Tempo Essa habilidade é importante, pois o administrador tem que saber o tempo necessário de cada atividade, de cada função dentro da empresa, para poder organizar cada setor, cada tipo de produção, sem sobrecarregar ninguém. Consiste em priorizar, realizar e delegar tarefas de forma eficiente. Como já se sabe que administrar é enfrentar diferentes tipos de desafios e pressões, é normal um administrador ficar sobrecarregado de trabalho que poderia ser facilmente delegado a outros e quando isso ocorre algumas tarefas prioritárias são deixadas em segundo plano, e isso acaba gerando prejuízo para a empresa (GRIFFIN, 2007). 3 MERCADO DE TRABALHO – EXIGÊNCIAS O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, onde só os melhores conseguem realmente ficar no seu emprego, pois a falta de investimentos em novas oportunidades gera um alto nível de desemprego. As exigências do mercado de trabalho para os administradores, assistentes administrativos ou outra profissão conforme pesquisas realizadas são as seguintes: responsabilidades; convivências com pressões; liderança; estabilidade emocional; iniciativa; aparência; capacidade de trabalho em equipe; visão generalista; tomada de decisões; audácia; criatividade; pontualidade; comunicação pessoal; administração de conflitos; honestidade; sentimento de prioridades; autoconfiança; operacionalização de ideias; planejamento; administração do tempo; motivação pessoal ambição; espírito inovador; delegação; negociação; capacidade de síntese; relacionamento interpessoal; adaptabilidade; capacidade de assumir riscos; intuição; exercício de poder. As deficiências que devem evitar cometer, conforme pesquisas, são: falta de conhecimento prático; falta de definição de seu perfil; inexperiência profissional; não aceitar informações; capacidade gerencial deficiente; colocação prática do conhecimento teórico; falta de visão em conjunto; falta de vocação; bagagem teórica insuficiente; dificuldades em vender ideias; dificuldade de tomar decisões; conhecimentos técnicos; desenvolvimento de idioma; vaidade; inadaptabilidade profissional; conhecimentos gerais; falta de lógica; falta de determinados cursos de aperfeiçoamento e atualização; falta de ética profissional; redação deficiente; falta de conhecimentos básicos de informática e internet; falta de visão a longo prazo. Então o profissional deve sempre buscar mais, se aperfeiçoar cada vez mais, para poder continuar competindo no mercado de trabalho. 4 EMPRESA Empresa pode ser definida como sendo o conjunto das operações econômicas do empregador, com o objetivo de maximizar lucro. As empresas podem ser classificadas de acordo com as atividades econômicas desenvolvidas, existem diversos ramos que podem ser atuados. As empresas podem ser classificadas quanto à forma jurídica, quanto ao capital, quanto à sua dimensão e setor (NUNES, 2013). Quanto à forma jurídica, podem ser: sociedade por quotas; sociedade anônima; sociedade em comandita. Quanto à propriedade do seu capital: empresas públicas; privadas; mistas. Quanto à dimensão, podem ser: microempresa – quando seu faturamento for até R$ 240 mil por ano; empresa de pequeno porte – com receita bruta anual maior que R$ 240 mil e inferior a R$ 2,4 milhões; empresa de médio porte – são aquelas com receita bruta anual acima de R$ 2,4 milhões e até R$ 48 milhões; empresa de grande porte – são aquelas com receita bruta anual acima de R$ 48 milhões e até R$ 300 milhões; empresas grandiosas – são aquelas com receita bruta anual acima de R$ 300 milhões. Quanto ao setor que pertencem: setor primário; setor secundário; setor terciário. 5 FUNCIONAMENTO DE UMA EMPRESA Para uma empresa funcionar é preciso seguir alguns passos importantes, como por exemplo: registrar a empresa na Junta Comercial, Secretaria da Fazenda, Receita Federal e Prefeitura. Depois de tratar das burocracias, e necessário definir as normas gerais da empresa, explicar para os funcionárioscomo é a empresa, os serviços ou produtos que a empresa oferece. Há vários ramos de atividades que as empresas podem participar, mas normalmente o funcionamento é basicamente o mesmo, independente do setor que pertencem. Também é importante ter um organograma da empresa, com a finalidade de demostrar como a empresa está dividida, mostrando sua hierarquia. A Figura 7, a seguir, mostra um exemplo de organograma de uma empresa. Figura 7 - Organograma 6 AMBIENTE DE TRABALHO O ambiente de trabalho deve ser harmonioso, pois geralmente as pessoas passam a maior parte do dia na empresa onde trabalham, então necessitam de um bom local para trabalhar, um local adequado, limpo e organizado, um relacionamento bom com os colegas e clientes. Para ter um bom relacionamento no ambiente de trabalho podem ser seguidos alguns passos: fale com as pessoas – pois é sempre agradável uma palavra de saudação; sorria – é muito importante sorrir; seja cordial – fale com toda sinceridade, tudo o que fizer, faça com prazer e não por obrigação; seja amigo e prestativo – se quiser ter amigos seja amigo; interesse-se pelos outros; seja generoso ao elogiar e cauteloso ao criticar; saiba considerar os sentimentos dos outros; acredite em você e se valorize. 7 PROGRAMA 5S O programa 5S visa mudar a função de pensar das pessoas na direção de um melhor comportamento para toda a vida. O programa 5S não é somente um evento de limpeza, mas uma nova maneira de conduzir a empresa com ganhos efetivos de produtividade (CAMPOS, 1992). O 5S pode ser definido como o bom senso, para todas as pessoas da empresa, podendo ser ensinado, aperfeiçoado, praticado para crescimento humano e profissional, se tornando hábito, costume ou cultura. O programa normalmente é liderado pela alta administração da empresa e é baseado em educação, treinamento e prática em grupo. Seu objetivo principal é melhorar a qualidade de vida das pessoas, construindo um ambiente saudável e acolhedor para todos. O programa 5S deriva das palavras japonesas: seiri, seiton, seisoh, seiketusu, shitsuke. No quadro a seguir, pode-se verificar o significado de cada um dos 5S: Quadro 2 - Significado Dos 5s 5S Produção Administração SEIRI (Arrumação) Identificação dos equipamentos, ferramentas e materiais necessários e desnecessários nas oficinas e postos de trabalho. Identificação de dados e informações necessárias e desnecessárias para decisões. SEITON (Ordenação) Determinação do local específico ou layout para os equipamentos serem localizados e utilizados a qualquer momento. Determinação do local de arquivo para pesquisa e utilização de dados a qualquer momento. Deve- se estabelecer um prazo de cinco minutos para se localizar um dado. SEISOH (Limpeza) Eliminação de pó, sujeira e objetos desnecessários e manutenção da limpeza nos postos de trabalho, Sempre atualização e renovação de dados para ter decisões corretas. SEIKETSU (Asseio) Ações consistentes e repetitivas visando arrumação, ordenação e limpeza e ainda manutenção de bias condições sanitárias e sem qualquer poluição. Estabelecimento, preparação e implementação de informações e dados de fácil entendimento que serão muito úteis e prática para decisões. SHITSUKE (Autodisciplina) Hábito para cumprimento de regras e procedimentos especificados pelo cliente. Hábito para cumprimento dos procedimentos determinados pela empresa. FONTE: CAMPOS, 1992. Os 5S devem ser trabalhados conjuntamente, pois são importantes para o funcionamento do sistema e devem fazer parte da rotina diária de cada pessoa, seja na empresa onde trabalha ou na sua casa. Figura 8– Os 5S MÓDULO II 8 NOÇÕES DE EMPREENDEDORISMO 8.1 EMPREENDEDORISMO Figura 9 – Empreendedores Empreendedorismo é o processo de planejar, organizar, operar um novo negócio. É um comportamento dinâmico, criativo, e assumir o risco de um novo negócio orientado para o crescimento. Pode ser definido como um processo em que um indivíduo ou grupos de indivíduos arriscam tempo e dinheiro em busca de oportunidades para criar valor e crescer pela inovação, independentemente dos recursos que controlam (ROBBINS; DECENZO, 2007). Os temas mais importantes desta definição são: busca de oportunidades; inovação e crescimento (ROBBINS; DECENZO, 2007). A figura a seguir mostra o ambiente do empreendedorismo . Figura 10 - Ambiente Do Empreendedorismo 8.2 EMPREENDEDOR Empreendedor é alguém que se envolve com o empreendedorismo, que está pronto a buscar novas oportunidades em situações em que outros só enxergam problemas ou ameaças. Empreender envolve também conceber, juntar recursos, organizar e presidir sua própria empresa. Existem quatro etapas importantes que os empreendedores precisam orientar quando começam e administram suas iniciativas empreendedoras. O quadro a seguir mostra quais são essas etapas. QUADRO 3 - ETAPAS IMPORTANTES 1- Exploração do contexto empreendedorial Incluem as realidades da nova economia, as leis e regulamentos da sociedade, as realidades do mercado de trabalho e suas mudanças. Esses aspectos determinam as ações e decisões que devem ser tomadas para chegar aos objetivos e ao sucesso empreendedor. 2- Identificação das oportunidades e das vantagens competitivas possíveis É um aspecto muito importante para o empreendedor, pois ele precisa ver as questões envolvidas em realmente dar vida aos seus empreendimentos. 3- Iniciar o empreendedorismo Nesta fase estão incluídos a pesquisa de viabilidade do empreendimento e o planejamento, organização e lançamento do empreendimento. 4- Administração do empreendimento É o que o empreendedor faz mediante a administração de processos das pessoas e do crescimento. FONTE: Adaptado de Robbins e Decenzo, 2007. Conforme Salim e Silva (2010), algumas reflexões a respeito dos empreendedores são as seguintes: são caracterizados por um conjunto de comportamentos e de hábitos que podem ser adquiridos, praticados e desenvolvidos – pois é impossível traçar um perfil único que sirva a todos os empreendedores, mas é possível definir um conjunto mais frequentemente encontrado; adotam clara atitude proativa de observação da realidade, que os leva a ter uma boa percepção das oportunidades – esta parece ser uma das principais características e mais frequentemente encontrada nos empreendedores; são capacitados para capturar e avaliar oportunidades e, a partir de suas ideias, desenvolver planos para realizar seus objetivos – nem sempre são capacitados, mas é comum que aprendam rapidamente, como um meio, devido a sua vontade de realizar objetivos traçados; desenvolvem habilidades para obter apoio de colaboradores e de financiadores para seus empreendimentos – existem empreendedores solitários, mas o mais comum é que sejam comunicativos e até mesmos insistentes em divulgar e convencer as pessoas de suas ideias, benefícios e viabilidade de projetos; são habituados a tomar decisões – empenhados fortemente em realizar suas ideias, os empreendedores precisam tomar decisões importantes e, por isso, necessitam conhecer métodos para tomada segura de decisões; buscam incessantemente criar valor para a sociedade por meio de seus empreendimentos – empreendedores buscam soluções para os problemas e usam a inovação para gerar seus empreendimentos. 9 O PAPEL DO EMPREENDEDOR 9.1 O QUE FAZEM OS EMPREENDEDORES Os empreendedores são aqueles que sempre buscam coisas novas, produtos novos,buscam sempre um lugar novo no mercado, pois sempre correm atrás dos objetivos. No momento em que exploram o contexto empreendedorial, agrupam informações e identificam as oportunidades em potencial, localizam com precisão as possíveis vantagens competitivas. Logo após, o empreendedor começa pesquisando a viabilidade do empreendimento, descobrindo ideias de negócios, observando os concorrentes e explorando as opções financeiras (ROBBINS; DECENZO, 2007). Os empreendedores fazem sempre o planejamento de seus empreendimentos, pois para colocar em prática precisam ter visão do que pretende fazer. O empreendedor planeja o empreendimento, incluindo as seguintes atividades: desenvolvimento de uma missão organizacional viável, a exploração das questões culturais organizacionais e a criação de um plano de negócios bem elaborado. Depois de planejar, o empreendedor precisa organizar o empreendimento, tais como questões burocráticas, resolvidas essas questões o empreendedor está realmente pronto para lançar seu empreendimento, isso envolve o estabelecimento de objetivos e estratégias, o estabelecimento dos métodos de operação e tecnologia, os planos de marketing, os sistemas de informação, os sistemas contábeis e financeiros, e os sistemas de gestão e fluxo de caixa (ROBBINS; DECENZO, 2007). Somente depois de fazer todos os procedimentos necessários é que o empreendedor pode começar o seu negócio. 9.2 CARACTERÍSTICAS DOS EMPREENDEDORES As características e traços típicos de personalidade dos empreendedores incluem o seguinte: locus interno de controle – empreendedores acreditam estar no controle do próprio destino. São autodirigidos e gostam de autonomia. Os empreendedores gostam de ser autênticos e autônomos, sem ninguém dando ordens; alto nível de energia – empreendedores são persistentes, trabalhadores, e estão dispostos a se empenhar ao máximo para alcançar o sucesso; elevada necessidade de realização – empreendedores são motivados a buscar metas desafiadoras; eles conseguem obter um desempenho cada vez melhor; tolerância para com ambiguidade – empreendedores gostam de correr riscos; eles suportam situações com elevado grau de incerteza; autoestima – empreendedores sentem-se competentes, acreditam em si mesmos, e estão prontos a tomar decisões; orientados pela paixão e pela ação – empreendedores se antecipam aos problemas; eles querem que as coisas sejam feitas, e não perdem tempo precioso; autoconfiança é um anseio por independência – empreendedores buscam independência, eles são autoconfiantes; querem ser seus próprios patrões e não trabalhar para outros; flexibilidade – empreendedores estão prontos a admitir seus erros e problemas, e a mudar o curso da ação quando os planos não estão dando certo. A figura a seguir mostra as características e traços pessoais dos empreendedores: Figura 11 – Características E Traços Pessoais Dos Empreendedores FONTE: Schermerhorn, 2007. 9.3 EMPREENDEDORES INTERNOS POTENCIAIS Normalmente nas empresas os empreendedores surgem das seletivas listas de colaboradores graduados da organização, geralmente os gestores, cientistas e especialistas de nível estratégico: pela própria natureza da atividade (OLIVEIRA, 2010). Assim, conforme o mesmo autor, os empreendedores internos são sempre profissionais que: já detêm ao menos certo nível de poder dentro da empresa; dispõem de liberdade de manobra para ir e vir e para tomar decisões sobre tempo, recursos e o trabalho de outras pessoas; têm fácil acesso à direção e acionistas da empresa; dado nível e a natureza de seu trabalho, escapam, enquanto subordinados de alguém, aos problemas comuns envolvidos na gestão de colaboradores – falta de feedback no trabalho, a necessidade de enriquecimento do trabalho e outros. 9.4 ASPECTOS DE BOAS OPORTUNIDADES Empreendedores bem sucedidos após algum tempo aprenderam algumas lições importantes sobre oportunidades, conforme os autores Birley e Muzyka (2005): uma oportunidade leva a outras – para construir um negócio lucrativo e criador de valor, uma oportunidade original tem que levar a outras oportunidades; a oportunidade ajuda a construir capacidades que podem ser alavancadas – também uma boa oportunidade está ligada aos talentos desenvolvidos e exercitados dentro da organização, pois boas oportunidades são aquelas que forçam uma organização a desenvolver uma capacidade que possa ser aproveitada para a exploração de novas ideias; a oportunidade não deve ser avaliada ou explorada sozinha – empreendedores bem sucedidos normalmente buscam outros indivíduos para trabalhar em um negócio, pois o parceiro agrega novas habilidades e permite avaliação e implementação mais robustas das oportunidades. Então pontos finais que o empreendedor deve considerar o encorajam a analisar o ambiente competitivo e a maneira como você concorrerá. os concorrentes fortes são “tubarões”? – normalmente as oportunidades envolvem concorrentes com empresas ou pessoas que não são muito agressivos, mas por outro lado em alguns setores ou tipos de atividades os concorrentes são muito agressivos. Então é bom verificar se realmente o que você pretende fazer é realmente viável mesmo com a concorrência; a maneira como você compete é mais importante do que o lugar onde você compete – preocupe-se com o seu modelo de competição e não o lugar onde você ira competir, buscar um lugar é importante, mas dever ser feito depois de avaliado como você vai concorrer, assim obterá lucro com os negócios. 10 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO O relacionamento interpessoal pode ser prazeroso e harmonioso, permitindo a execução de um trabalho cooperativo; ou pode se tornar tenso, conflitante, causando desentendimentos e diminuição do desempenho do grupo de trabalho. Nas relações interpessoais, é importante o envolvimento entre todos que compõem o grupo, assim caracterizando um ambiente agradável e estimulante. A harmonia entre as pessoas estimula o desenvolvimento das potencialidades criadoras. Alguns aspectos importantes são imprescindíveis em um relacionamento humano, como por exemplo: cortesia – ser cortês é característica que aproxima as pessoas; alegria – todo mundo gosta de conviver com pessoas alegres, otimistas, que não se deixam abater pelas dificuldades; paciência – a paciência é uma qualidade imprescindível para um bom relacionamento no trabalho; empatia – é a capacidade de avaliar os sentimentos e a qualidade e saber se colocar no lugar do outro; ética – ser ético é ter atitudes que não prejudiquem os outros, não quebrem acordos e não contrariem o que se considera certo e justo; autoconhecimento – é fundamental para administrar bem os relacionamentos. Autoconhecimento implica reconhecer nossos traços de comportamento, o impacto que causamos nos outros e que comportamentos dos outros nos incomodam; assertividade – para ter relacionamentos saudáveis, não basta ouvir: é preciso também falar, expressar nossas opiniões, vontades, dificuldades. É aí que entra a assertividade, a habilidade para nos expressar de forma franca, direta, clara, serena e respeitosa. 11 PERFIL DO PROFISSIONAL 11.1 CARACTERÍSTICAS DE ADMINISTRADORES BEM SUCEDIDOS Figura 12 – Administradores Administradores bem sucedidos são aqueles que têm inteligência, facilidade de tomar decisão, são bem educados, têm iniciativa, capacidade de agir em determinadas situações. Segundo Megginson, Mosley e Pietri Jr. (1998), não há uma lista das qualidades necessárias para um administrador ter sucesso, que especialistas concordem, pois é importante lembrar que os cargos administrativos variam desde presidentes de grandes empresas até supervisores que dirigemsomente um empregado, mas pesquisas mostram algumas qualidades importantes para administradores terem sucesso. 11.1.1 Inteligência Para ser um bom administrador eficaz e eficiente não é necessário ser um gênio, mas pesquisas realizadas mostram que os testes de inteligência das pessoas que ocupam cargos de administração geralmente têm índices acima da média da sociedade em geral (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR., 1998). Ainda segundo os mesmo autores, é possível perceber que administradores dos altos níveis têm um índice maior do que os administradores de baixos níveis. Mas, é claro que não se deve interpretar esses dados como se os administradores fossem mais inteligentes que as pessoas que somente supervisionam (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR., 1998). A inteligência é sim um fator muito importante para ser um administrador bem sucedido, é um reflexo da capacidade de aprender o que se sabe. 11.1.2 Educação A educação é um ponto muito importante para um administrador. Normalmente os administradores tendem a ter um nível de educação mais alto do que os que não são administradores, pois as pesquisas geralmente tendem a mostrar que uma boa classificação no seu curso, experiência, liderança em atividades extracurriculares e ter se formado em uma faculdade de alto nível aumentam muito sua possibilidade de promoção (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR., 1998). Pois administradores com um alto grau de educação tendem a ser mais bem sucedidos e ter um futuro brilhante, e promissor, com grandes oportunidades, em grandes empresas, em multinacionais, etc. Mas é importante lembrar que a idade, motivação, iniciativa, estudo autodidata e bom desempenho ajudam a esconder as deficiências de uma educação formal, isso é verdade principalmente para os empreendedores (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR., 1998). 11.1.3 Interesses abrangentes Após pesquisas e cursos realizados, chega-se à conclusão que os administradores de nível alto parecem ter interesses significativamente mais amplos que os não administradores. 11.1.4 Características pessoais favoráveis Várias características pessoais importantes, algumas comportamentais, mostram o que empresas procuram nos administradores. Muitas dessas características estão relacionadas às habilidades humanas, conceituais e administrativas exigidas nos cargos administrativos (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR., 1998). O Quadro 4 mostra as dimensões frequentemente usadas para selecionar administradores: comunicação oral, planejamento e organização, delegação, controle, decisão, iniciativa, tolerância para o stress, capacidade de adaptação e tenacidade. Quadro 4 - Dimensões Frequentemente Usadas Para Selecionar Administradores Dimensão Definição Comunicação oral Expressão eficaz em situações individuais ou de grupos (incluindo gestos e comunicação não verbal). Planejamento e organização Estabelecer um rumo de ação para si ou outros para atingir um objetivo específico; planejar designação adequada de pessoal e de distribuição de recursos. Delegação Utilizar adequadamente as capacidades dos subordinados; distribuir a tomada de decisão e outras responsabilidades para os subordinados adequados. Controle Estabelecer procedimentos para verificar ou regulamentar os processos, tarefas ou atividades dos subordinados e atividades e responsabilidades dos cargos; agindo para controlar os resultados das atribuições ou projetos delegados. Determinação Prontidão em tomar decisões, ter discernimento, agir ou se dedicar. Iniciativa Tentativas objetivas de influenciar os acontecimentos para atingir metas; iniciativa própria em vez de aceitação passiva; agir para atingir as metas além do que foi determinado; iniciar ações. Tolerância ao stress Estabilidade de desempenho sobre pressão ou oposição. Adaptabilidade Manter a eficácia em diferentes ambientes, como diversas tarefas, responsabilidades ou pessoas. Tenacidade Continuar em uma posição ou plano de ação até que o objetivo desejado seja atingido ou não seja mais viável. FONTE: Megginson, Mosley e Pietri Jr., 1998. 12 ÉTICA PROFISSIONAL Ética profissional pode ser entendida como sendo um conjunto de normas que tem como objetivo conduzir e formar a consciência profissional de cada ser humano. Para ter ética, o profissional deve cumprir todas as atividades que a sua profissão exige, seguindo os princípios exigidos pela empresa, seguir o código de ética se a profissão exigir. Algumas profissões têm o seu código de ética, onde consta como deve ser feito o trabalho, e exigências que devem ser seguidas no exercício do seu trabalho. Os códigos normalmente são elaborados pelos conselhos, como por exemplo: administração, contabilidade, direito, etc. 12.1 ÉTICA A ética pode ser entendida como sendo o caráter do indivíduo numa sociedade, como são feitas suas escolhas e decisões, suas crenças e ações. Comportamento ético é aquele que condiz com as normas sociais aceitas (GRIFFIN, 2007), ou seja, é ter um comportamento que seja aceito pela sociedade. Comportamento antiético é o que não condiz com as normas sociais aceitas (GRIFFIN, 2007), ou seja, é o comportamento que vai contra a ética aceita pela sociedade. 12.2 ÉTICA GERENCIAL A ética gerencial diz respeito ao comportamento gerencial dentro de uma empresa. Ética gerencial são padrões de comportamento que orientam os gerentes individualmente no trabalho (GRIFFIN, 2007). Abrange, por exemplo, aspectos da contratação e demissão, os salários e as condições de trabalho, o respeito ao empregado e à sua privacidade. 13 ATENDIMENTO Para ter um bom atendimento não basta apenas ter educação, mas sim, ter sempre um diferencial para cada cliente que atender. Para atender bem um cliente é necessário: entender o cliente; sentir prazer em servir; ser simpático; saber ouvir; ouvir mais do que falar; falar com naturalidade; falar e escrever corretamente; manter uma boa comunicação; não abandonar o cliente sem ter revolvido o problema; oferecer um bom produto ou serviço; agir com educação. Os sete pecados do atendimento ao cliente: 1) apatia; 2) má vontade; 3) frieza; 4) desdém; 5) robotismo; 6) demasiado apego às normas; 7) jogo de responsabilidade; 14 NOÇÕES DE TELEMARKETING Figura 13 - Operadora De Telemarketing No Brasil, o telemarketing ganhou impulso no final dos anos 80, e atualmente é um dos meios mais utilizados em diversos setores do mercado, favorecendo o crescimento de empresas especializadas na fabricação e revenda de equipamentos para indústria e comércio. E atualmente vem sendo utilizado por empresas prestadoras de serviços, e até já existem empresas de terceirização de telemarketing (call center) e de consultorias (BARRETO; GOMES, 2008). Telemarketing é o processo de venda feito por meio do telefone. Pode ser ativo, isto é, a empresa oferece seus produtos e serviços, ou receptivo, quando a empresa anuncia suas ofertas na mídia e o cliente aciona o serviço para conhecer ou adquirir. No telemarketing, as ligações são feitas por vendedores internos; eles lidam com colocação de pedidos, solicitação de informações e registro de reclamações de clientes atuais e futuros clientes. Os vendedores ligam para as pessoas mesmo sem elas terem entrado em contado, fazem a propaganda do produto ou serviço, assim acabam conquistando novos clientes. As principais regras de vendas que os profissionais de telemarketing devem seguir, conforme Santiago (2008), são: identificar-se, inicialmente dizendo a empresa que estão representando e os produtos ou serviços que estão vendendo para o cliente; quando for alguma promoção, devem informar aos clientes as possibilidadesde ganhar qualquer prêmio e explicar que nenhuma compra ou pagamento é necessário para ganhar esses prêmios; explicar corretamente de forma clara e completamente as ofertas e preços, as condições de pagamento e o compromisso f inanceiro que o cliente assume ao fazer um pedido por telefone; sempre avisar ao cliente que a conversa está sendo gravada, obter e gravar a autorização expressa do cliente para uma venda antes de efetuar o débito em conta; manter registros completos dos empregados, de todas as propagandas, e para os concursos, nomes e endereços dos ganhadores dos prêmios; identificar, manter uma lista e atender as regras referentes aos clientes que pedem para não serem contatados novamente por profissionais de telemarketing; devem ser educados, simpáticos e manter o atendimento com qualidade. Os profissionais de telemarketing não devem, segundo Santiago (2008): auxiliar ou facilitar a prática de atos enganosos ou abusivos de telemarketing; fraudar cartões de crédito; usar ameaças, intimidações ou linguagem baixa ou obscena com os clientes; ligar para os clientes antes das 8 horas e após as 22 horas. 14.1 CARACTERÍSTICAS POSITIVAS DO TELEMARKETING As empresas que utilizam o telemarketing podem ter uma vantagem competitiva em relação às que não utilizam esse tipo de marketing, pois as novidades são passadas aos clientes mais rapidamente que as concorrentes. Com o telemarketing, as empresas podem mudar estratégias e tomar decisões. Conforme Barreto e Gomes (2008), podem ter: agilidade – se ganha tempo em relação a obtenção da resposta sobre a aceitação de um produto, marca ou serviço; redução de custos – com o valor de uma ligação telefônica mais um profissional de telemarketing, a empresa consegue fazer pesquisas, colocar um novo produto no mercado, lançar uma promoção; controle imediato de resultados – logo após terminar a ligação, a empresa já começa a vislumbrar o resultado de uma campanha publicitária, seus pontos fortes, seus pontos fracos, determinar a aceitação ou rejeição de uma marca ou produto, validar a eficiência de uma promoção etc.; seletividade – o telemarketing permite, por meio de uma pesquisa prévia (o que pode ser feita utilizando seu próprio banco de dados), direcionar suas ações a um público-alvo, por exemplo, o lançamento ou promoção de um perfume masculino a um público entre 23 e 35 anos, se o seu produto for direcionado para o público selecionado, formam-se inúmeras possibilidades seletivas; baixo investimento – os retornos serão tão vantajosos, que os valores envolvidos na estruturação do telemarketing se tornam muito baixos (um bom banco de dados, um profissional bem treinado e uma linha telefônica); grande penetração – um profissional de telemarketing chega a fazer 50 ligações em seis horas de trabalho, ou atendimento em torno de mil pessoas em um mês; contato direto com os consumidores – a empresa entra em contato direto com o consumidor sem intermediários, podendo se comunicar a qualquer hora e em qualquer lugar; fácil controle – com relatórios do agente de telemarketing, a empresa exerce o controle de produtividade e de suas vendas, campanhas e ações de marketing. 14.2 APLICAÇÕES DO TELEMARKETING As aplicações do telemarketing, segundo Gomes e Barreto (2008), podem ser as seguintes: apoio aos vendedores externos – a empresa capta os pedidos ou necessidades dos clientes, ou prepara o caminho para a visita dos vendedores externos, otimizando seus deslocamentos, tempo de apresentação da empresa, marca ou produto, e facilita o fechamento de vendas; vendas – se ativo, permite explicitar melhor as qualidades da marca ou produto, como é dirigida; alcança, em tese, o consumidor disposto a adquirir a marca ou produto. Se receptivo, esclarece dúvidas, busca melhoras na marca ou produto; cobrança – o telemarketing pode e deve ser utilizado para fazer cobranças e/ou agendar visitas de cobradores; fidelização de clientes – ao conhecer melhor o cliente e suas preferências, derrube as resistências e eleve o grau de satisfação dele, todos gostam de ser lembrados e tratados pelo nome, só não pode exagerar usando indiscriminadamente o nome do cliente, ou pior, errar o nome do cliente; serviço de atendimento ao cliente (SAC) – é possível incentivar o aumento de consumo de um determinado produto/serviço ou uma marca por meio do SAC, quer sugerindo suas aplicações variadas (do produto) quer descobrindo por intermédio do consumidor, novas aplicações, ou apenas eliminando possíveis falhas do produto ou da estrutura de vendas; atualização de cadastros – pode-se atualizar rapidamente o cadastro de clientes. Algumas empresas fazem uso do telemarketing para criação ou atualização de seu banco de dados, quer para uso próprio, quer para a venda a outras empresas; campanhas de publicidade e promocionais – antes, durante e/ou depois. O telemarketing tornou-se uma importante ferramenta no auxílio de campanhas publicitárias ou promocionais. Com a vantagem de possibilitar que as empresas ofereçam determinadas promoções a um público específico, imagine, por exemplo, uma empresa querendo dar um desconto especial aos seus clientes que não compram há mais de 90 dias um produto de consumo mensal, com a finalidade de incrementar vendas e de recuperar clientes não ativos. Ou ainda, lançar um produto de uso específico para mulheres com idade entre 40 e 50 anos. 15 DESENVOLVIMENTO MOTIVACIONAL 15.1 MOTIVAÇÃO Figura 14 - Equipe Motivada Motivação é o processo de induzir uma pessoa ou um grupo, cada qual com necessidades e personalidades distintas, a atingir os objetivos da organização, enquanto tenta também atingir objetivos pessoais (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR., 1998). A motivação é necessária para atingir os objetivos da empresa, pois pessoas motivadas elevam o grau de satisfação na empresa. A motivação pode ser definida como a disposição em exercer altos níveis e esforços para alcançar os objetivos organizacionais, condicionada pela habilidade em satisfazer alguma necessidade individual. Pode-se dizer que a motivação é uma função composta de três elementos chave: esforço, objetivos organizacionais e necessidades (ROBBINS; DECENZO, 2007). Esforço é uma medida de intensidade, ou seja, quando alguém está motivado, esforça-se muito. Necessidade é um tipo de estado interno que faz com que certos resultados pareçam atraentes. Alguns objetivos da motivação na administração são: encorajar empregados potenciais a ingressar na empresa; estimular os empregados a produzir mais ou a desempenhar suas funções com eficácia; e encorajar os empregados a permanecer na empresa (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR., 1998). A figura a seguir demonstra o processo de motivação. Figura 15 - O Processo De Motivação 15.2 FATORES HIGIÊNICOS E MOTIVACIONAIS NO TRABALHO Estudos realizados na década de 1960, pelo doutor Frederick I. Herzberg (1923-2000), professor da Case Western Reserve University, nos Estados Unidos, que continuam atualizados, mostram os fatores causadores da insatisfação e satisfação dos trabalhadores (OLIVEIRA, 2010): fatores causadores de insatisfação, quando ausentes da situação de trabalho (higiênicos). São chamados de higiênicos porque envolvem o ambiente em torno do trabalho que é cumprido benefícios; salário; condições de trabalho; políticas da empresa; relacionamento interpessoal; segurança. fatores causadores da satisfação, quando presentes na situação de trabalho (motivacionais) realização; reconhecimento; valor do trabalho; crescimento pessoal; progresso profissional. 16 TRABALHO EM EQUIPE Trabalho em equipe éo processo de pessoas trabalhando ativamente juntas para atingir metas comuns (SCHERMERHORN, 2007). Sendo assim, trabalho em equipe é trabalhar conjuntamente para atingir os objetivos da empresa, mas cada pessoa tem que fazer o que lhe foi ordenado. Equipe é um grupo de pessoas que interagem regularmente para atingir metas e objetivos comuns, com eficiência e eficácia. Equipe é um conjunto de pessoas que, movidas por um objetivo, reúnem-se em torno deste, executando coordenada e eficientemente as tarefas a que visam realizar, e alcançar os objetivos traçados (OLIVEIRA, 2010). Vadiagem social é a tendência que algumas pessoas têm de fugir da responsabilidade e se infiltrar nos grupos sem fazer nada (SCHERMERHORN, 2007). Essa vadiagem é muito comum nas organizações, pois muitas pessoas não levam a sério o trabalho da empresa. 16.1 TIPOS DE GRUPOS E EQUIPES Como não é fácil de explicar, classificar e diferenciar os tipos de grupo e equipes, o professor Antonio César Amaru, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), classifica os grupos nas organizações em três categorias básicas. Oliveira (2010) exemplifica quais são essas categorias: 1) grupos funcionais – os membros trabalham juntos em um mesmo departamento ou seção. Nesses grupos as pessoas se dedicam a maior parte do tempo às atividades do próprio grupo, evitando que outras atividades alheias a este ocupem esse tempo, geralmente seus membros são especializados em um mesmo tipo de atividade; 2) grupos temporários de análise e solução de problemas – esses grupos podem ser formados por pessoas da mesma ou de diferentes especialidades profissionais, para analisar ou resolver um problema ou serviço temporário. Exemplo: equipes de projetos; forças-tarefas; equipes de cirurgia em hospitais; tripulações de aeronaves ou navios ou mutirões; 3) grupos permanentes de análise e solução de problemas – como as comissões permanentes, grupos de estudos ou equipes de pesquisa. São exemplos desses grupos: os comitês de qualidade, brigadas de incêndio, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) ou grupos formados com a finalidade de fornecer sugestões ou estudar melhorias operacionais nas empresas. Esses grupos têm existência permanente, por lidar com problemas permanentes, ou por se dedicar a alguma missão que não terminará com uma medida qualquer tomada pelo grupo. 16.2 AS VANTAGENS DE TRABALHAR EM EQUIPE Oliveira (2010) cita as vantagens do trabalho em equipe, que, segundo o professor Amaru, da FEA-USP, são: a sinergia – o trabalho em equipe aumenta a contribuição obtida por meio das competências individuais, ao permitir que sejam colocadas e exercidas umas contra as outras; a eficiência e a economia – que se conseguem por meio do compartilhamento de recursos, quando se trabalha em equipe; a eficácia – o trabalho em equipe contribui para que haja maior probabilidade de atingir os objetivos estabelecidos; o clima – trabalhando em equipe, tende-se a conquistar um clima de trabalho mais saudável. Figura 16 - Equipe MÓDULO III 17 ROTINAS ADMINISTRATIVAS Figura 17 - Exercendo Funções Administrativas As rotinas administrativas de uma empresa normalmente são as seguintes: elaboração de folha de pagamento (rotinas de departamento pessoal), arquivamento de documentos, envio de correspondências, e-mails, documentos comerciais. Nos capítulos a seguir, será explicado o funcionamento de cada um dos itens descritos como sendo rotinas administrativas e de departamento de pessoal. 18 ROTINAS DE DEPARTAMENTO PESSOAL As rotinas de departamento pessoal, geralmente são sempre as mesmas em qualquer empresa. 18.1 ELABORAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO A folha de pagamento é o documento onde estão relacionados os nomes dos empregados da empresa, os valores a receber, descontos, abatimentos de cada empregado. Na folha de pagamento também constam os encargos que a empresa deverá pagar, tais como: INSS, FGTS, Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), etc. A folha de pagamento apresenta pelo menos os seguintes itens: valor bruto dos salários; valor da contribuição de previdência – já descontado dos salários; valor líquido que os empregados receberão; valores a serem descontados dos empregados. encargos da empresa: INSS Patronal, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Na folha de pagamento estão relacionados os itens explicados a seguir. 18.1.1 Vantagens ou rendimentos Os rendimentos ou vantagens mensais de um empregado podem ser compostos de salário fixo, comissões, horas extras, adicionais, etc. Ainda conforme a legislação, os empregados têm direito a receber férias e 13º salário. Também existem rendimentos como, por exemplo, salário maternidade, salário família, afastamento por doença. 18.1.1.1 Remuneração e salário Remuneração não é sinônimo de salário. Conforme o artigo 457 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), integram a remuneração do empregado, para efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, as gorjetas que receber. Logo, a remuneração é composta por horas extras, adicionais noturnos, prêmios, enfim, complementos salariais pagos com habitualidade (SHIMIDT; SANTOS; GOMES, 2011). O salário é o valor devido ao empregado em contrapartida ao trabalho prestado ao empregador, devidamente registrado no contrato de trabalho. 18.1.1.2 Horas extras e férias Horas extras ocorrem quando o trabalhador presta serviços além da jornada de trabalho normal, essas horas extraordinárias devem sofrer um acréscimo de pelo menos 50% sobre o valor da hora normal, quando ocorrer horas extraordinárias em feriados e domingos, o acréscimo será de 100% sobre a hora normal de trabalho. Conforme o art. 59 da CLT, a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares quando necessário, mas não poderá ultrapassar duas horas por dia. Férias correspondem ao período de descanso que o empregado tem direito depois de trabalhar por 12 meses consecutivos. Esse descanso é remunerado e acrescido de um terço sobre o salário que o empregado tem direito a receber. O empregado deve receber o pagamento das férias até dois dias antes de gozá-las, conforme o art. 145 da CLT. 18.1.1.3 Décimo terceiro O décimo terceiro salário, também denominado gratificação natalina, é direito do empregado descrito no art. 7º, VIII, da Constituição Federal (CF). O décimo terceiro salário é uma gratificação anual concedida aos empregados, com base na remuneração mensal integral ou valor da aposentadoria. O pagamento do décimo terceiro salário é devido a todo empregado seja ele urbano, rural ou doméstico, independentemente da sua remuneração, correspondendo o seu valor 1/12 da remuneração devida em dezembro ao empregado, por de serviço, conforme dispõe o art. 1º da Lei 4.090/62. O décimo terceiro salário deve ser pago em duas parcelas, a primeira parcela corresponde a 50% do valor a ser pago em dezembro ao empregado e deve ser quitada no período de fevereiro a novembro, a segunda parcela deve ser paga em dezembro até o dia 20. 18.1.1.4 Adicionais de periculosidade e de insalubridade Tem direito de receber adicional de periculosidade todo o trabalhador que trabalha com atividade que tem contato permanente com inflamáveis, explosivos ou energia elétrica, conforme o art. 193 da CLT. O percentual é de 30% sobre o salário mensal, não incidindo sobre ratificações, prêmios ou participações nos lucros, mas apenas sobre o salário básico, conforme reforça esse entendimento a Súmula 191 do TST. Adicional de insalubridade é devido aos trabalhadores que prestam serviçoem condições de agressividade a integridade física, em limites acima dos toleráveis; esses limites constam da Portaria nº 3.21478 e na NR nº 15 expedida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. São considerados agentes agressivos e aplicados os percentuais (40%, 20% e10%) conforme os graus de agressividades: ruído excessivo; umidade; calor; odor de tinta; graxa, etc. Há algumas profissões que poderão em acordo coletivo obter valores diferenciados, como por exemplo, os odontologistas que possuem insalubridade de 60%. 18.1.1.5 Comissões A comissão é a modalidade de salário na qual o empregado recebe um percentual sobre o produto vendido ou por serviço por ele intermediado, mas é sempre assegurado ao empregado receber pelo menos o salário mínimo, ou seja, se a modalidade for somente recebimento por comissão e não atingir pelo menos o mínimo, a empresa deverá pagar o salário mínimo ao empregado. O percentual de comissões é definido pela empresa. 18.1.1.6 Salário-maternidade, salário-família e afastamento por doença O salário-maternidade é a remuneração recebida pela mulher, durante 120 dias, nos períodos pré e pós-parto, assegurada pela Previdência Social, como se ela estivesse trabalhando, sendo esse encargo responsabilidade da Previdência Social, conforme dispõe o art. 71 da Lei nº 8.213/-1, com redação dada pela Lei nº 9.876/99. Até abril de 2000, era a empresa que pagava o salário maternidade para a funcionária e tinha direito a compensar o valor de sua obrigação normal de INSS. Após essa data, o salário maternidade começou a ser pago pela Previdência Social, mediante solicitação. Ainda fica assegurado o direito a estabilidade de cinco meses após o retorno da funcionária ao trabalho, não podendo ser demitida. A demissão poderá ocorrer somente em por justa causa. Já o salário-família é uma vantagem que a Previdência Social paga aos seus segurados, exceto o doméstico, para trabalhadores com filhos com idade menor que 14 anos ou seus equiparados, conforme os arts. 65 e 66 da Lei nº 8.213/91. As cotas de salário-família serão pagas pela empresa, mensalmente, junto com o salário, que passa a ter direito de compensar os respectivos valores com sua obrigação normal com o INSS, conforme o art. 68 da Lei nº 8.213/91. Quanto ao afastamento por doença, tem direito todo o empregado segurado que ficar impossibilitado de trabalhar por mais de 15 dias consecutivos. 18.1.1.7 Adicional noturno É devido aos empregados que trabalham em horário considerado noturno pela CLT, compreendido entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. Nesse caso, o empregado terá direito ao adicional de 20% sobre o valor de sua hora normal de trabalho, de acordo com o caput do art. 73 da CLT. Para os trabalhadores urbanos, a hora de noturna é computada com 52 minutos e meio e não 60 minutos. 18.1.2 PIS e PASEP O Programa de Integração Social (PIS) é destinado a promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas, viabilizando melhor distribuição de renda nacional, foi instituído pela Lei Complementar nº 7/70. Os dois são de adesão obrigatória pelos trabalhadores, sendo o PIS pelos empregados da iniciativa privada e o PASEP pelos servidos públicos civis e militares (lei especial, estatutários ou celetistas). Os trabalhadores têm direito ao abono de um salário mínimo uma vez por ano, desde que se enquadrem nos seguintes requisitos: estar cadastrado no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos; ter recebido de empregador contribuinte do PIS/PASEP (inscrito sob CNPJ), remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano-base que for considerado para a atribuição do benefício; ter exercido atividade remunerada, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano base considerado para apuração; ter seus dados informados pelo empregador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do ano-base considerado. 18.1.3 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é assegurado aos trabalhadores urbanos e rurais, independentemente da opção. O FGTS representa o encargo social da empresa, mesmo sendo entidade filantrópica, sendo o percentual de 8% sobre a remuneração paga ou devida no mês anterior, incluindo o décimo terceiro salário, devendo ser depositado em conta bancária vinculada à Caixa Econômica Federal, até o dia 7 de cada mês, nos termos do art. 27 do Decreto nº 99.684/90. E ainda se o empregado for demitido sem justa causa poderá sacar a importância depositada acrescida de 40%. Esse acréscimo deverá ser depositado pelo empregador na conta do trabalhador vinculada ao FGTS, na Caixa Econômica Federal. Mas se o empregado pedir demissão, o saldo permanecerá depositado na conta paralisada, somente poderá sacar se ficar sem depósitos por três anos ininterruptos. Existem outras possibilidades de movimentação como, por exemplo: quando o titular contrai moléstia grave; falecimento do titular; para aquisição de moradia própria pelo sistema financeiro de habitação; por aposentadoria. E no caso de demissão por justa causa, o empregado não tem direito ao saque, nem à multa de 40%, se a conta ficar inativa (paralisada) por três anos poderá haver saque por inatividade. 18.1.4Contribuição previdenciária ao INSS Na folha de pagamento, consta o valor descontado de cada funcionário de contribuição previdenciária, cujo total ficará retido pela empresa para posterior recolhimento, obedecendo ao prazo legal estabelecido. O percentual de INSS Patronal varia entre 11% e 20% dependendo do tipo de enquadramento da empresa. A contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) obedece a uma tabela específica conforme o valor do salário de cada funcionário. Tabela 1 - Tabela De Contribuição Mensal TABELA VIGENTE Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2013 Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) até 1.247,70 8,00 de 1.247,71 até 2.079,50 9,00 de 2.079,51 até 4.159,00 11,00 Portaria Interministerial MPS/MF nº 15, de 10 de janeiro de 2013 TABELA VIGENTE Tabela de contribuição dos segurados contribuintes individual e facultativo Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 678,00 5,00* 678,00 11,00** 678,00 até 4.159,00 20,00 * Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurada (o) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência. FONTE: Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=313>. Acesso em: 14 jul. de 2013. 18.1.5 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) É um imposto descontado do trabalhador ou de empresas sobre seus rendimentos anuais, para o governo federal. Sendo calculado por meio de uma tabela fixada. Tabela 2 - Tabela Do Irrf 2013 – Vigência De 1º De Janeiro De 2013 A 31 De Dezembro De 2013 Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) Até 1.710,78 - - De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31 De 2.563,92 até 3.418,59 15 320,60 De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00 Acima de 4.271,59 27,5 790,58 Dedução por dependente: R$ 171,97 (cento e setenta e um reais e noventa e sete centavos). FONTE: Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/guia/tabelairf2013.html>. Acesso em: 14 jul. de 2013>. 18.2 CONTRATO DE TRABALHO É o acordo firmado entre o empregador e o empregado, em que devem constar a jornada de trabalho, o salário e as atividades a serem exercidas pelo empregado. Quadro 5 - Contrato De Trabalho CONTRATO DE TRABALHO Poreste particular instrumento contratual de trabalho, firmado entre partes, de um lado .........., empresa estabelecida em .........., no bairro .........., a seguir denominada simplesmente de EMPREGADORA, e de outro lado .........., titular da CTPS nº .........., série .........., a seguir denominada simplesmente EMPREGADO(A), fica justo e contratado o seguinte: 1 - OBJETO - O empregado(a) é admitido(a) nesta data aos serviços da empregadora, para exercer a função de .......... 2 - SALÁRIO - A empregadora pagará ao(à) empregado(a) o salário de R$ .......... (..........numérico e por extenso), por mês, pelos serviços prestados, sendo o pagamento do mesmo efetivado mensalmente. 2.1 - A empregadora, a seu exclusivo arbítrio e sem qualquer caráter obrigacional, poderá conceder adiantamento salarial, sendo efetuada a devida compensação do respectivo valor na contra prestação normal ou em haveres de toda e qualquer natureza. 3 - HORÁRIO E REGIME DE TRABALHO – O(A) empregado(a) desenvolverá suas atividades de acordo com o horário estabelecido pela empresa, nunca infringindo a lei, podendo firmar regime de compensação de horário. Horário: Manhã: .......... a .......... e .......... a .......... Tarde : ..........a .......... e .......... a .......... Sábado .......... a ..........e .......... a .......... Domingo .......... 4 - RECUPERAÇÃO DO TEMPO PERDIDO - Nos casos previstos no art. 61, § 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho, será facultado à empregadora o uso do direito de recuperação do tempo perdido. 5 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - O equipamento de proteção individual, que for entregue ao(à) empregado(a) pela empregadora, deverá ser guardado em local apropriado, a ele(a) indicado e, ao término do contrato, devolvido à empregadora em perfeitas condições de conservação. 5.1 - A danificação de tal material, em decorrência de uso indevido, ou a não entrega nas condições mencionadas acima, sujeitarão o(a) empregado(a) ao pagamento de indenização em valor equivalente ao preço de custo do mesmo, em vigor na data de sua substituição ou do término do pacto laboral. 6 - DESCONTOS - A empregadora poderá descontar dos haveres do empregado, além dos descontos legais ou expressamente autorizados, os prejuízos por ele causados, por dolo ou culpa, sem prejuízo da penalidade que a ação ou omissão comportar. 7 - VALE-TRANSPORTE - Caso o(a) empregado(a) faça o uso de transporte regular público em seus deslocamentos residência-trabalho, trabalho-residência, deverá solicitar à empregadora por escrito e contra recibo, o fornecimento de vale-transporte. 8 - VIGÊNCIA O presente contrato tem caráter de experiência, vigorando a partir desta data e até .........., independente de quaisquer interrupções ou suspensões, em cujo termo estará extinto, sem que caiba a qualquer das partes aviso prévio ou indenização. 8.1 - Este contrato poderá ser prorrogado, uma única vez, observando, porém, o limite máximo referido no art. 455 parágrafo único da Consolidação das Leis do Trabalho. 9 - DISPOSIÇÕES GERAIS - Ao término do prazo pactuado e permanecendo o empregado no desempenho de suas atribuições, transformar-se-á o presente em contrato de prazo INDETERMINADO, com plena vigência de todas as demais disposições contratuais. 9.1 - As partes elegem o foro de .........., como único competente para dirimir quaisquer litígios oriundos do presente contrato. 9.2 - Em caso de rescisão imotivada do presente contrato, por qualquer das partes, antes do seu tempo, aplicar-se-á o disposto nos arts. 479 e 480 da Consolidação das Leis do Trabalho, ou seja, a parte que rescindir deverá indenizar a outra na importância correspondente até o limite da metade da remuneração a que teria direito o empregado até o término do mesmo. E assim, por estarem de pleno acordo com o contido neste instrumento, empregadora e empregado o firmam, consoante os ditames legais. .........., ...... de ......... de ........ Empregador: Empregado Testemunhas: FONTE: Disponível em: <http://www.lefisc.com.br/contratos/trabalhista/urbano/45.htm>. Acesso em: 11 jul. 2013. 18.2.1 Contrato de trabalho por prazo indeterminado No contrato por prazo indeterminado é indicado apenas dia do início em que o empregado começa a trabalhar, mas não o prazo ou qualquer condição que determinará o seu término. Exemplo de contrato de trabalho por prazo indeterminado é mostrado no Quadro 6. Quadro 6 - Contrato De Trabalho Por Prazo Indeterminado CONTRATO DE PRAZO INDETERMINADO (MODELO Nº 1) De Professor Universitário Por este particular instrumento, firmado entre a Universidade .........., com sede em .........., como EMPREGADORA, e, como EMPREGADO, .........., de nacionalidade .........., estado civil .........., professor .........., conforme Portaria n.º ....., titular da CTPS n.º,,,,,, série ......, residente e domiciliado em .........., Rua .........., n.º..., fica justo e contratado o que segue: 1. O empregado é contratado para ministrar aulas na disciplina de........., perfazendo ....horas semanais, conforme sua titulação e especialização, ou em outra disciplina compatível com sua formação profissional, se assim for ajustado pelas partes. 2. Perceberá o empregado, como remuneração, o salário de R$ ..........por hora/aula. 2.1. Perceberá, ainda, o empregado, se for o caso, o relativo a 1/6 ( um sexto ) do salário para fins de cobertura do repouso semanal remunerado; 2.2. Convencionado as partes que, para efeitos exclusivos de cálculo de salário, considerar- se-á cada mês constituído de 4,5 (quatro e meia) semanas; 2.3. Concorda expressamente o empregado com a eventual oscilação do número de horas/aula e consequentes variações de ordem remuneratória, de um semestre para outro, considerando que poderá ocorrer redução ou aumento de matrícula necessárias à formação de turmas, tendo em vista a estruturação semestral dos currículos, conforme prevê a legislação relativa ao ensino superior. 3. O empregado compromete-se a observar as normas integrantes do Estatuto, do Regimento Geral e dos Regimentos Internos, bem como as emanadas dos órgãos superiores da empregadora, relativas ao desempenho de sua atividade docente. 3.1. Compromete-se, ainda, o empregado a cumprir, rigorosamente, o horário de aulas no local fixado pela Superintendência Acadêmica, e todas as demais tarefas inerentes a sua função, como elaboração e correção de provas e trabalhos escolares, fornecimento de notas e freqüência, realização de exames, participação de bancas examinadoras e comparecimento a reuniões, dentre outras. 4. É o presente contrato firmado por prazo indeterminado, passando a vigorar nesta data. 5. As partes elegem o Foro de ........., como competente para dirimir quaisquer litígios oriundos deste contrato. Estando, assim, justos e contratados, empregado e empregadora firmam o presente em duas vias de igual teor, consoante os ditames legais. .........., .... de .......... de ...... Empregadora Empregado Testemunhas: FONTE: Disponível em: <http://www.lefisc.com.br/contratos/trabalhista/urbano/42.htm>. Acesso em: 11 jul. 2013. 18.2.3 Contrato de experiência O contrato de experiência é exatamente para observar o empregado antes da contratação definitiva pelo empregador, assim, se faz um contrato de experiência com o empregado. É também um contrato por prazo determinado, a única diferença é que o prazo máximo é de 90 dias, não podendo ultrapassar esse tempo. Pode ainda ser feito com prazo de 30 dias e prorrogado por mais 60 dias ou 45 dias e prorrogado por mais 45 dias. Exemplo de contrato de experiência é mostrado no Quadro 8. Quadro 8 - Contrato De Experiência CONTRATO DE EXPERIÊNCIA DE TRABALHO POR PESSOA JURÍDICA IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES EMPREGADOR: (Nome do Empregador), com sede em (xxx), na Rua (xxx), nº (xxx), bairro (xxx), Cep (xxx), no
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