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feridas e curativos

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Camila Rizzo 1P Proced 
 
 
 
Feridas e Curativos 
Pele 
o Maior órgão do corpo 
o Funções: 
- Manter integridade do corpo 
- Proteção (infecções, lesões e traumas) 
- Absorver e secretar líquidos (água, eletrólitos) 
- Termorregulação 
- Sintetizar vitamina D 
- Órgão do tato 
- Papel estético 
o Dividida em camadas 
• Epiderme 
- Camada superficial 
- Função: proteger contra lesões, penetração de microrganismos e substâncias químicas 
- Epitélio queratinizado, estratificado e escamoso 
- Não possui colágeno 
- Lesão não gera cicatriz 
• Derme 
- Camada intermediária 
- Função: sensorial, secretora e excretora 
- Tecido conjuntivo fibroso com colágeno e elastina 
- Possui veias, nervos, glândulas sebáceas, sudoríparas e folículo piloso 
- Lesão pode gerar cicatriz 
• Hipoderme 
- Camada mais profunda 
- Gordura subcutânea 
- Função: proteger contra impactos e oscilações térmicas, reserva energética 
- Tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo 
Feridas 
o Qualquer lesão que altere a integridade da pele e tecidos adjacentes. 
o Pode atingir: epiderme, até estruturas mais profundas, como fáscias e músculos, aponeuroses, articulações, cartilagens, tendões, ossos, 
órgãos cavitários 
o Causadas por fatores extrínsecos (incisão cirúrgica, lesões acidentais, corte ou trauma) ou intrínsecos (feridas produzidas por infecção, 
úlceras crônicas, vasculares, defeitos metabólicos e neoplasias) 
o Classificação quanto a causa: 
• Cirúrgica 
a. Intencional 
- Provocada por cirurgia e procedimentos terapêutico-diagnósticos 
b. Por incisão: onde não há perda de tecido e as bordas são geralmente fechadas por sutura 
c. Por excisão: onde há remoção de uma área de pele 
• Traumática 
a. Provocadas acidentalmente por agentes mecânicos (incisão cirúrgica), químicos ou físicos (queimaduras), afecção clínica (erisipela), 
ulcerativas (UPP, estase venosa) 
b. Fechado 
- Hematoma 
- Edema 
c. Aberta 
• Patologia 
- Ocorre como consequência de uma doença 
- Pode ser provocada: 
a. Pelo próprio agente infeccioso 
b. Por insuficiência vascular 
▫ Úlcera venosa região interna da perna, no maléolo 
▫ Úlcera arterial na região externa da perna 
c. Por pressão 
▫ Desencadeada pela compressão dos músculos ou tecidos pela estrutura óssea 
▫ Paciente imobilizado por longo tempo 
▫ Comprometimento da irrigação 
▫ Principais áreas acometidas: parte posterior da cabeça, orelha, ombro, região sacral, quadril, parte interior do joelho e calcanhar 
▫ Medidas de prevenção: mudança de decúbito, uso de colchão casca de ovo e boa higienização e nutrição do paciente. 
▫ Estadiamento das lesões por pressão quanto ao comprometimento tecidual: 
➢ Estágio I: sinal de hiperemia, endurecimento ou amolecimento da pele íntegra e acometimento da epiderme. 
➢ Estágio II: abrasão ou lesão com perda de tecido, comprometimento da epiderme, derme ou ambas. (abrasão, bolha ou ferida rasa) 
 Camila Rizzo 1P Proced 
 
 
 
➢ Estágio III: perda total das camadas da pele, envolvendo o subcutâneo. 
➢ Estágio IV: caracteriza por extensa destruição ou dano tecidual. 
- Atinge músculos, ossos, estrutura de suporte como tendão ou articulações. 
d. Animais peçonhentos 
e. Iatrogênica 
- Lesões causadas por procedimentos ou tratamentos 
- Pode ser provocada por erro médico, negligência médica, procedimentos inadequados, erro no receituário, receituário de difícil 
compreensão e interação medicamentosa. 
• Classificação quanto a evolução: 
o Aguda 
- Fácil resolução, em até 3 semanas 
- Desencadeamento da hemostasia 
o Crônica 
- Longa duração, podendo levar meses para cicatrizar 
- Desvio do processo cicatricial fisiológico 
• Classificação quanto ao grau de contaminação: 
o Limpa 
- Condições assépticas, produzidas em ambiente cirúrgico 
▫ Exceto se houver abertura do sistema genitourinário ou do digestório 
- Risco de infecção: de 1 a 5% (baixo) 
- Sem sinais de infecção e inflamação 
o Limpa – contaminada (potencialmente contaminada) 
- Ferida cirúrgica em que houve abertura do sistema digestório ou do geniturinário 
- Feridas produzidas acidentalmente, com o tempo inferior a 6h entre o trauma e o atendimento inicial 
- Sem contaminação significativa. 
- Risco de infecção: de 3 a 11% 
o Contaminada 
- Ferida cirúrgica com técnica séptica mal executada 
- Feridas produzidas acidentalmente, com o tempo superior a 6h entre o trauma e o atendimento inicial 
- Quando houve contato com material contaminado 
- Reação inflamatória 
- Risco de infecção: de 10 a 17% 
o Infectadas 
- Presença de agente infeccioso no local e lesão com intensa reação inflamatória e destruição de tecidos 
- Pode haver secreção purulenta ou tecido necrosado 
- Apresenta sinais nítidos de infecção 
• Classificação quanto ao tipo de cicatrização: 
o Primeira intensão 
- Incisão limpa em que as bordas estão aproximadas 
- Pouca perda de tecido 
- Pouco ou nenhum exsudato 
- Mínimo de edema 
- Este é o objetivo das feridas fechadas cirurgicamente com requisitos de assepsia e sutura das bordas 
o Segunda intensão 
- Permanece aberta 
- Perda significativa de tecidos 
- As bordas ficam distantes 
- Resposta inflamatória bastante evidente 
- Necessidade de tecido de granulação 
- O tempo de fechamento depende da extensão e profundidade da ferida 
- Forma tecido cicatricial 
o Terceira intensão 
- Ferida que fica aberta por um determinado tempo para tratamento, enquanto houver infecção, para depois ser suturada 
- É corrigida cirurgicamente após a formação de tecido de granulação, a fim de que apresente melhores resultados funcionais e estéticos 
Observação: quanto ao agente causador: 
- Incisa ou cortante 
- Laceração 
- Perfurante 
- Penetrante 
- Contusa 
- Corto-contusa 
- Abrasivas/escoriação 
- Patológicas 
- Iatropogênica 
- Amputação 
- Venenosa 
- Térmica ou queimadura 
Podem ser: 
- Feridas amplas ou superficiais 
 Camila Rizzo 1P Proced 
 
 
 
- Feridas profundas 
- Feridas cavitarias 
- Feridas cavitarias 
- Feridas infectadas 
- Feridas com crosta 
quanto ao conteúdo microbiano ou grau de contaminação: 
- Limpa: condições assépticas sem microrganismo; 
- Limpas – contaminadas: lesão inferior a 6 horas entre o trauma e o atendimento, sem contaminação significativa; 
- Contaminadas: lesão ocorrida com tempo maior que 6 horas (trauma e atendimento) sem sinal de infecção; 
- Infectadas: presença de agente infeccioso no local e lesão com evidência de intensa reação inflamatória e destruição de tecidos podendo haver pus. 
Característica do leito da ferida: Cor do tecido: 
- Necrótico ➔ Cinza, marrom, negra 
- Fibrinoso ➔ Amarelo 
- Necrótico-fibrinoso, 
- Granulação e epitelização ➔ Rosa, vermelho pálido, vermelho vivo 
Tipos de cicatrização: 
• 1 INTENÇÃO: 
- Incição limpa entre as bordas estão aproximadas 
- Existe pouca perda de tecido 
- Pouco ou nenhum exsudato 
- Mínimo de edema 
• 2 INTENÇÃO: 
- É aquela que permanece aberta 
- Perda significativa de tecidos 
- A aproximação das bordas não é possível 
- Resposta inflamatória bastante evidente, com maior necessidade de tecido de granulação 
- O tempo de fechamento depende da extensão e profundidade da ferida 
• 3 INTENSÃO: 
- Ferida que fica aberta por um determinado tempo enquanto houver infecção, para depois ser suturada. 
Cicatrização 
▫ Conjunto de processos complexos, interdependentes, cuja finalidade é restaurar os tecidos lesados 
▫ Fases do Processo de Cicatrização: 
o Coagulação: 
- Ruptura dos vasos, depende da atividade plaquetária e cascata de coagulação 
- Liberação de substâncias vasoativas – vaso constrição 
- Formação de um tampão provisório 
o Inflamação 
- Reação local não específica a danos teciduais ou invasões por microrganismos. 
- Início imediato 
- Liberação de mediadores químicos 
- Vasos dilatação: acessibilidade de fagocitárias: leucócitos, macrófagos e linfócitos 
- Duração de 3 a 5 dias 
- Sinais de inflamação: rubor, calor, edema e dor 
o Proliferação 
- Reepitelização 
a. São geradas novas célulase forma-se o tecido de granulação 
- Fibroplasia 
a. Fibrosblastos penetram na ferida em grandes quantidades, inicia-se a síntese do colágeno e os capilares movem-se para o centro da ferida 
b. Formação da matriz extracelular 
- Angiogênese 
a. Formação de vasos sanguíneos 
- A forma como se apresenta é agora de tecidos vermelho com um bom fluxo sanguíneo 
o Epitelização 
- Cobertura da ferida pelas células epiteliais 
- A diferença entre os tecidos torna-se cada vez mais evidente 
- As bordas da ferida deslocam-se para o centro e a ferida fica gradualmente coberta de tecido epitelial. 
o Maturação 
- Leva cerca de um ano nas feridas fechadas e mais nas feridas abertas 
- Diminui a vascularização, o colágeno se reorganiza, o tecido de cicatrização se remodela e fica igual ao normal 
- Aumenta a força de distensão local 
o Fatores que interferem na cicatrização 
- Aspecto psicossocial 
- Perfusão e oxigenação 
- Nutrição e hidratação 
- Infecção 
 Camila Rizzo 1P Proced 
 
 
 
- Medicamentos 
- Idade 
- Extensão e localização da ferida 
- Mobilidade do paciente 
Curativos 
o É um fundamento terapêutico que consiste na limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida, quando necessário 
o Tem por finalidade: evitar a contaminação, facilitar a cicatrização, reduzir infecção, absorver secreção, facilitar a homeostasia, promover 
drenagem, manter medicamento em contato com a ferida, promover comforto, manter ambiente úmido, proteger de traumas 
o Categorias: 
• Curativos primários: colocados diretamente sobre a ferida 
• Curativos secundários: colocados sobre o curativo primário. 
o Finalidade: 
- Promover a rápida cicatrização 
- Prevenir a contaminação ou infecção 
- Absorver e drenar secreções 
- Facilitar hemostasia com curativos compressivos 
- Manter medicamentos em contato com a ferida 
- Maior conforto para o paciente 
- Manter umidade 
- Proteger contra traumas 
- Isolamento térmico 
o Curativo semi-oclusivo (não veda trocas gasosas): 
- É absorvente 
- Comumente utilizado em feridas cirúrgicas, drenos, feridas exsudativas, absorvendo o exsudato e isolando-o da pele adjacente saudável 
- Mantêm a medicação em contato com a ferida 
- Não veda trocas gasosas 
o Curativo oclusivo (pós-operatório): 
- Não permite a entrada de ar ou fluídos, atua como barreira mecânica, impede a perda de fluídos, promove isolamento térmico, veda a 
ferida, a fim de impedir efizema e formação de crosta 
- Ferida pós operatória (limpa) 
- 24h a 3d 
o Curativo compressivo (sangramento): 
- Sangramento sem fratura. 
▫ Com fratura, elevar o membro. 
- Insuficiência vascular venosa 
- Utilizado para reduzir o fluxo sanguíneo, promover a estase e ajudar na aproximação das extremidades da lesão. 
o Produtos para a cobertura primária das feridas 
- Desbridantes (Favorecem a remoção dos tecidos necrosados) 
- Colagenase 
▪ Ação: Desbridamento enzimático suave e não invasivo 
- Indicação 
▪ Feridas com tecido desvitalizado 
- Desvantagem: necessita pH específico e temperatura ideal 
o Hidrogel 
- Ação 
▪ Proporciona ambiente úmido 
▪ Evita ressecamento 
▪ Desbrida áreas de necrose 
- Indicação 
▪ Feridas limpas não infectadas e com áreas necróticas 
o Papaína 
- Ação 
▪ Ação bactericida e anti-inflamatória 
▪ Desbridamento químico 
▪ Diminui edema local 
- Contraindicada em pacientes alérgicos ao látex 
o Espumas de poliuretano 
- Ação 
▪ Absorve bem o exsudato 
▪ Mantém o leito da ferida úmido 
▪ Acelera a cicatrização 
- Vantagem: não aderente 
 Camila Rizzo 1P Proced 
 
 
 
▪ Facilidade de aplicação e remoção 
- Indicação 
▪ Lesões de pele superficiais que cicatrizam por segunda intenção 
- Não recomendável em feridas com muita secreção e cavitárias 
o Hidrocoloide 
- Ação 
▪ Impermeável à água, bactérias e vírus 
▪ Isola o leito da ferida do meio externo 
▪ Mantém ambiente úmido (Evita o ressecamento e a perda de calor) 
▪ Acelera a proliferação 
▪ Permite troca gasosa 
- Indicação 
▪ Abrasões, lacerações, cortes superficiais, queimaduras, rachaduras de pele, úlceras por pressão e úlceras diabéticas, feridas cirúrgicas 
▪ Prevenção de lesões de pele 
- Vantagem: não adere na ferida 
o Filme transparente 
- Ação 
▪ Atua como barreira contra líquidos e bactérias 
▪ Permeabilidade seletiva 
- Indicação 
▪ Prevenção de UPP nos lugares de maior vulnerabilidade 
▪ Fixação de cateteres vasculares 
▪ Curativo de feridas sem contaminação e rasas 
o Carvão ativado com prata 
- Ação 
▪ Mantém o meio úmido 
▪ Absorve o exsudato 
▪ Bactericida 
▪ Neutraliza o odor 
- Indicação 
▪ Lesões neoplásicas fétidas e feridas infectadas exsudativas 
- Não deve ser utilizado em áreas de exposição óssea 
o AGE - Ácidos Graxos Essenciais 
- Óleo de girassol – Dersani 
- Ação 
▪ Promove quimiotaxia (células de defesas para o local) 
▪ Mantém o meio úmido 
▪ Acelera a granulação 
▪ Evita a aderência do curativo secundário na ferida 
- Indicação 
▪ Lesões abertas com ou sem infecção 
▪ Prevenção de UPP 
▪ Ferida sem exsudato 
▪ Angiogênese 
o Alginato de Cálcio com Prata 
- Ação 
▪ Alta efetividade antimicrobiana 
▪ Previne contaminações externas 
- Indicação 
▪ Úlceras por pressão estágio I ao IV 
▪ Úlceras venosas 
▪ Queimaduras de 2o grau 
▪ Áreas doadoras de enxerto 
- Contraindicada em necroses secas 
o Alginato de Sódio e Cálcio 
- Ação 
▪ Fibras altamente absortivas 
▪ Promove ambiente úmido 
▪ Auxilia desbridamento 
▪ Promove hemostasia 
- Indicação 
▪ Feridas abertas e lesões cavitárias com grande exsudação e sangrantes 
- Necessita de cobertura secundária 
- Contraindicado em feridas superficiais ou sem exsudato e em lesões por queimadura 
o Sulfadiazina de prata 1% 
- Ação 
 Camila Rizzo 1P Proced 
 
 
 
▪ Bactericida e bacteriostática 
▪ Hidratante 
- Indicação 
▪ Feridas com queimadura 
Check list curativos: 
1. Lavar as mãos 
2. Consultar/confirir o prontuário do paciente antes da realização do curativo para conhecer o tipo de ferida, tipo de curativo, indicações, 
contra indicações, finalidade e complicações 
3. Separar produtos necessários/classificar quanto a criticidade: 
• Bandeja (desinfecção e limpeza) 
• Um kit curativo estéril contendo pinça Kelly/anatomia dente de rato 
• Luvas de procedimento 
• Frasco SF 0,9% estéril 
• Uma aguaçha rosa 40 x 10 (SN) 
• Fita adesiva/esparadrapo/micropore 
• Atadura ou faixa de crepom 10 a 20 cm 
• Saco plástico/cuba de resíduos 
o Técnica curativo simples 
- Utilize os EPIs necessários em cada caso abaixo descrito: 
• Feridas contaminadas ou infectadas (óculos de proteção e capote) 
• Em casos de precaução por contato, respiratório ou aerossol: utilizar os EPIs indicados para cada um deles (utilizar a máscara correta) 
4. Identificação segurança do paciente – meta de segurança 
5. Apresentar-se e identificar-se 
6. Promover a privacidade do paciente fechando biombo ou porta do quarto 
7. Abrir o pacote de curativos com técnica estéril (frente, lados) 
8. Pegue as pinças pela extremidade sem contaminar e as posicione com o cabo para fora do campo estéril 
9. Empunhar as pinças de forma adequada pegando nos anéis de preensão 
10. Separar as compressas de gaze e dobrar formando torundas/trouxinhas/triângulos 
11. Posicionar pinças no campo com o cabo para fora 
12. Preparar o frasco de solução fisiológica 
13. Calçar as luvas de procedimentos 
14. Descobrir o paciente o mínimo possível no local da ferida 
15. Avaliar o paciente (banho e higiene corporal, dor, sinais flogisticos, exsudato, sangramento, processo de cicatrização) 
o Remover o curativo anterior 
16. Fazer umectação da ferida com SF e retirar curativo anterior do mais distante para o mais próximo usando a mão não dominante 
17. Remover e descartar o curativo antigo ou saturado com o coletor de resíduos 
o Limpeza da ferida 
18. Pegar uma pinça hemostática Kely/Crille e prender uma gaze 
19. Umedecer com soro fisiológico20. Limpar a incisão ou o leito da ferida e desprezar a torunda de gaze utilizada nos resíduos 
21. Prender outra torunda na pinça, umedecer com SF e limpar as bordas laterais a direita e esquerda, superior e inferior, tantas vezes quanto 
necessárias para que a ferida seja totalmente limpa 
22. Descartar as gazes utilizadas em um saco coletor de resíduos 
23. Com a mesma pinça, secar a incisão e as laterais com gaze estéril (remover excesso) o leito da ferida deverá ficar úmido 
24. Desprezar pinça hemostática de Kelly/crille na extremidade do campo estéril 
25. Pegar a pinça elástica/auxiliar - anatômica dissecção com dente 
26. Apreender uma gaze estéril, umedecer com solução antisséptica a base de Cloroexidina a 1% ou PVPI a 10% 
27. Aplicar sobre a ferida e pele ao redor 
28. Colocar a cobertura primária sobre a ferida 
29. Acondicionar as pinças usadas no invólucro para conter possível contaminação 
30. Dobrar campo com as pinças e colocar na bandeja 
31. Retirar as luvas 
32. Pegar a fita adesiva (esparadrapo ou micropore), corte em tiras (amanho /tipo) 
33. Fixar a cobertura conforme o tipo de curativo (semi oclusivo, oclusivo, compreessivo, com enfaixamento) 
34. Colocar data, hora e nome de quem fez o curativo 
35. Recolher o saco de resíduos e colocar na extremidade da bandeja 
36. Deixar o paciente em posição confortável e segura, com orientações e cuidados com o curativo e ferida operatória 
37. Recolher os materiais ou produtos utilizados e armazenar em local adequado 
38. Descartar os resíduos 
39. Higienizar as mãos 
40. Registrar no prontuário o tipo de curativo, a apresentação da ferida, exsudação e fases da cicatrização

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