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ATENCAO BASICA

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ATENÇÃO BÁSICA NA SAÚDE
RESUMO
	A atenção básica ou atenção primária em saúde é conhecida como a "porta de entrada" dos usuários nos sistemas de saúde. Em outras palavras, é o serviço inicial. Seu objetivo é orientar a prevenção de doenças, solucionar possíveis agravos à saúde e encaminhar os casos mais graves aos níveis de atenção mais elevados de acordo com sua complexidade. Portanto, a atenção básica atua como um filtro para organizar os processos de atendimento mais simples aos mais complexos da rede de saúde. No Brasil, existem diversos programas governamentais relacionados à atenção básica à saúde, sendo um deles a Estratégia Saúde da Família (ESF), que, por exemplo, oferece atendimento multiprofissional à comunidade por meio da Unidade Básica de Saúde (UBS). A UBS oferece aos usuários consultas, inspeções, vacinas, exames radiográficos e outros procedimentos. A atenção básica também envolve outras iniciativas, tais como: equipe de ambulatório que atende moradores de rua; Programa Best at Home para atendimento domiciliar; Programa Smile Brasil de saúde bucal; Programa de Agenciamento Comunitário de Saúde (PACS), que busca soluções alternativas. para melhorar a saúde de suas comunidades, etc. O presente trabalho visa apresentar as práticas do enfermeiro no contexto da atenção básica.
Palavras-chave: Atenção Básica, Saúde, Enfermagem
ABSTRACT
	Primary care or primary health care is known as the "entry door" for users in health systems. In other words, it's the initial service. Its objective is to guide the prevention of diseases, solve possible health problems and refer the most serious cases to the highest levels of care according to their complexity. Therefore, primary care acts as a filter to organize care processes from the simplest to the most complex in the health network. In Brazil, there are several government programs related to primary health care, one of them being the Family Health Strategy (ESF), which, for example, offers multidisciplinary care to the community through the Basic Health Unit (UBS). UBS offers users consultations, inspections, vaccines, radiographic examinations and other procedures. Primary care also involves other initiatives, such as: an outpatient team that serves homeless people; Best at Home program for home care; Smile Brazil oral health program; Community Health Agency Program (PACS), which seeks alternative solutions. to improve the health of their communities, etc. This paper aims to present nurses' practices in the context of primary care.
Keywords: Primary Care, Health, Nursing
1. INTRODUÇÃO:
	‘O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma política Público, delineado na 8ª Conferência Nacional Saúde estabelecida e institucionalizada Amplos debates na sociedade brasileira Campanha de higiene, parcialmente aceita A Constituição Federal de 1988. Este é um experimento Sociedade, seu progresso é inquestionável, mas ainda assim Enfrentando enormes desafios (MENDES, 2011). Portanto brasil Representa o único no mundo com mais de cem Os milhões de residentes que sustentam o sistema de saúde Recursos públicos, universais, completos e gratuitos Combinando sua dimensão continental, Mudanças demográficas e epidemiológicas; Sua desigualdade regional levou a inúmeras Seus desafios de integração. (MENDES, 2011)
	Um desses desafios vem da saúde O Brasil, sempre mudando, agora se caracteriza por Transição demográfica acelerada e expresse-se No caso de uma carga tripla de doença - onde Sim, uma agenda incomparável para doenças infecciosas E a escassez, um fardo importante de causas externas e A hegemonia das doenças crônicas existe, o que Sintetizar uma condição de saúde imutável Uma resposta suficiente que se concentra no sistema A saúde ainda está muito dispersa, passiva e esporádica E foco principalmente no processamento Doença aguda e deterioração Crônica, onde o hospital é lugar privilegiado Modo de enfermagem (MENDES, 2011). 
	No Brasil, o exercício da enfermagem é regulamentado, e seus profissionais têm suas atribuições definidas no Decreto nº 94.406, de 8 de junho de 1987, que regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. O decreto descreve que são profissionais de enfermagem e sua atribuição, mas não há barreira entre a atuação do enfermeiro no âmbito da atenção primária à saúde (APS) e os demais níveis de atenção à saúde. Trabalhar na APS requer muitas habilidades de um profissional de enfermagem. Atualmente, a atribuição do enfermeiro carece de especificidade, o que pode ser decorrente da atuação dos profissionais, que ainda não se apropriaram da finalidade de trabalho no cotidiano da Unidade Básica de Saúde (UBS), agregando funções e afazeres que não lhes são próprios. 
	A unidade Básica de Saúde é a principal porta de entrada e comunicação de toda a rede de atenção à saúde, nas UBS atendem-se os atendimentos básicos e gratuitos de pediatria, ginecologia, clínica geral, enfermagem e odontologia. Os principais serviços prestados incluem consulta médica, inalação, injeção, curativos, vacinas, coleta laboratorial, tratamento odontológico, encaminhamento a especialistas e fornecimento de medicamentos essenciais.
 A atenção primária à saúde é composta por uma unidade básica de saúde (UBS) e uma equipe de atenção básica. A atenção intermediária é responsável pelo SAMU 192 (serviço móvel de urgência), unidade de emergência (UPA) e atendimento de média e alta complexidade. 
· Entre as atribuições dos enfermeiros nas Unidades de Saúde Estão:
· Realizar cuidados diretos de enfermagem nas urgências e emergências clínicas, fazendo a indicação para a continuidade da assistência prestada;
· Realizar consultas de enfermagem, solicitar exames complementares, prescrever/transcrever medicações, conforme protocolos estabelecidos nos programas do Ministério da Saúde e disposições legais da profissão;
· Planejar, gerenciar, coordenar, executar e avaliar a Unidade de Saúde da Família (USF), levando em conta as reais necessidades de saúde da população atendida;
· Executar as ações de assistência integral a criança, mulher, adolescente, adulto e idoso;
· Aliar atuação clínica à prática de saúde coletiva;
· Realizar atividades correspondentes às áreas prioritárias de intervenção na atenção básica, definidas na Norma Operacional de Assistência Básica (NOAS) de 2002;
· Supervisionar e executar ações para capacitação dos agentes comunitários de saúde e auxiliares de enfermagem, com vistas ao desempenho das funções....
(Portal PEBMED, 2019: https://pebmed.com.br/as-atribuicoes-do-enfermeiro-nas-unidades-basicas-de-saude/) 
	Na prática, gestão e / ou execução Enfermagem, educação e prevenção, em Na atenção primária, o trabalho do enfermeiro é estratégico E imprescindível para garantir sua inserção Supere marcos em equipes e regiões Os aspectos processuais e jurídicos do SUS (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012). No entanto, o Aspectos positivos do reposicionamento do modelo Assistência, requisitos de ocupação social, a este respeito O espaço de intervenção é complicado e provocativo Dilema e ética, metodologia teórica e Operadores técnicos profissionais, Porque as necessidades diárias ainda refletem As vantagens do modelo biomédico, onde a enfermagem Ocorre mais por meio de medidas e procedimentos. Técnicos, tratamento e diagnóstico, em geral, em Ambiente hospitalar (MATUMOTO, 2012). 
	Ao contrário da prática Com o apoio deste modelo, ouvindo, Aceitação, integração e responsabilidade, logicamente Clínica ampliada, bem como apoio matricial e Intervenções interdisciplinares e intersetoriais, sobre Determinantes sociais da saúde, reunindo exemplos Isso requer inovação nos processos de trabalho. 
	Espere a abordagem que se espera da enfermeagem, são que Os antecedentes da atenção primária são claramente descritos nos documentos legais que regem a ocupação e os cuidados de saúde No entanto, esta pesquisa visa aproximar os requisitos em documentos legais. E o trabalho profissional das enfermeiras, Em outras palavras, entre pesquisa, cuidado e política Serviço públicode saúde. Portanto, isso leva a problemas Prática e seus pressupostos teóricos e éticos Para alcançar o efeito desejado por meio do cuidado, é preciso fornecer debates críticos e proposicionais sobre eles Contribuição e suas limitações. 
	O presente artigo visa identificar Neste estudo buscou se conhecer, através dE e uma revisão bibliográfica, como o enfermeiro desenvolve suas atividades na Atenção Básica de Saúde 
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Competências do Enfermeiro na Unidade Basica de Saúde
	De acordo com Oliveira e outros. (2017) A enfermagem está se tornando cada vez mais importante no campo da saúde, principalmente porque o enfermeiro está na vanguarda no enfrentamento dos problemas de saúde enfrentados pela população, inclusive liderando atividades para a qualidade da assistência prestada. O mesmo autor afirma que as atividades desempenhadas pelo enfermeiro são tanto atividades de enfermagem quanto administrativas. É por isso que esses profissionais precisam se adequar a todo o momento para executar as duas funções no seu cotidiano, utilizando uma serie de ferramentas e instrumentos. 
“Teorias administrativas, o processo de trabalho, a ética no gerenciamento, os saberes sobre cultura e poder organizacional, qualidade de vida no trabalho, saúdedo trabalhador, leis trabalhistas, gerenciamento de pessoas, dimensionamento de pessoal, gerenciamento de recursos matérias, custos, recursos físicos, sistema de informação e processo decisório, a capacidade de negociação, a capacidade de negociação e a disposição para o trabalho em equipe.” (OLIVEIRA et al, 2017)
	Seguindo a mesma linha de raciocínio, Gonçalves (2011) destacou que a gestão da UBS exige 	profissionais com conhecimentos e habilidades que lhe permitam realizar o seu trabalho e garantir o sucesso das operações. A autora destacou que o enfermeiro é o profissional mais indicado na organização para gerenciar a imagem, e muitas vezes assume a função de gestor da UBS, mesmo que informal. Além disso, o exercício das funções gerenciais não exime o enfermeiro de cumprir sua função principal, ou seja, o papel da enfermagem, que o exige uma elevada adaptabilidade para solucionar problemas no ambiente gerencial e de enfermagem. . 
Gonçalves (2011) apontou ao final do trabalho que o enfermeiro gerente da gerência de enfermagem é responsável pelo trabalho de toda a equipe de enfermagem, sendo que a atribuição interna desta responsabilidade é a organização do trabalho da equipe e a atribuição de tarefas a cada um. membro, e as ações desenvolvidas na equipe de enfermagem Inovar no processo. 
	Em um estudo de 2004 de Greco, parte-se do pressuposto de que, ao longo do tempo, o termo "gestão" será substituído pelo termo "gestão", e será alterado pelo comportamento da gestão ou gestão e pela discussão da gestão e dos recursos globais de forma a atingir os objetivos em as metas estabelecidas. O mesmo autor apontou em sua pesquisa que considerando que o trabalho da enfermagem é desenvolvido por múltiplas categorias profissionais, isso leva à necessidade de realizar tarefas hierárquicas e atribuir ações de acordo com a complexidade da categoria. 
	Portanto, pode-se inferir que, em comparação com outras modalidades de enfermagem, o enfermeiro está mais bem preparado, garantindo a unidade e organização desse trabalho coletivo, e capacitando-o para planejar e desenvolver novos processos, métodos e ferramentas na área da enfermagem. Da mesma forma, o mercado profissional espera que o enfermeiro possa melhor cooperar diretamente com a gestão, resolver conflitos, enfrentar questões complexas, negociar, dialogar, discutir, propor e implementar mudanças, sempre com base em estratégias que os aproximem da equipe e dos clientes, o que é útil No que se refere à qualidade da enfermagem, o gerenciamento realizado pelo enfermeiro pode ser dividido em duas categorias: gerenciamento da unidade: e gerenciamento do cuidado. 
	Quando falamos em gestão de unidades, estamos nos referindo a tarefas administrativas, tais como: prever, fornecer, manter e controlar os recursos materiais e humanos usados ​​para as operações do serviço. Quando falamos em gerenciamento de enfermagem, estamos nos referindo a atividades que incluem diagnóstico, planejamento, execução e avaliação de enfermagem, delegação de atividades, supervisão e orientação de equipe (GRECO, 2004, p. 506). Especificamente, Witt (2005) divide as 32 competências dos profissionais de enfermagem em duas categorias diferentes: 1-habilidades gerais; 2-habilidades específicas. O autor define 21 habilidades gerais como as habilidades comuns a todos os profissionais de diferentes áreas da saúde. As 11 habilidades específicas são aquelas que estão diretamente relacionadas às atividades do profissional de enfermagem. 
	Entre as Competências Gerais estão: 
	Buscar na ética os valores e princípios para sua atuação; promover o comprometimento com a saúde, como direito individual e coletivo; responsabilizar-se pela atenção à saúde e contribuir para a sua organização; identificar-se com o trabalho; utilizar instrumentos de comunicação; saber ouvir o usuário; adotar uma perspectiva interdisciplinar; organizar seu processo de trabalho de forma articulada com a equipe de saúde; integrar a equipe na constituição do planejamento e avaliação das ações de saúde, ser capaz de assumir a gerência e a gestão de serviço de saúde; trabalhar com a perspectiva da vigilância da saúde; conhecer a comunidade e com ela estabelecer e manter vínculos; desenvolver ações de prevenção e proteção da saúde; identificar problemas de saúde; compreender a dimensão coletiva dos problemas de saúde; priorizar casos urgentes; buscar a resolubilidade; trabalhar com grupos, respeitar e itneragir com diferenças culturais; demonstrar iniciativa; prestar atendimento integral dentro dos princípios do SUS; demonstrar conhecimento dos problemas e necessidades de saúde da população, bem como dos determinantes sociais. (WITT, 2005)
	Competências Específicas: 
	Atuar com autonomia; coordenar a equipe de enfermagem; planejar;e sistematizar a assistência de enfermagem; supervisionar e apoiar a equipe de enfermagem; articular a educação em saúde à sua prática cotidiana; promover a saúde de indivíduos, família e comunidade; coordenar ações educativas na comunidade e na unidade de saúde; realizar consulta de enfermagem; promover educação continuada / permanente em enfermagem; demonstrar capacidade de acolhimento e sensibilidade; prestação do cuidado domiciliar de enfermagem. (WITT, 2005).
Witt (2005) sugeriu usar essas habilidades como referência em sua tese de doutorado. Com isso, poderão gerar debates na sociedade como um todo e na equipe de saúde e assistência. Este tipo de debate irá discutir: os ideais saudáveis ​​de uma pessoa; os principais desafios que ela enfrenta; grandes áreas de ação; e as responsabilidades correspondentes de diferentes autores. Ela enfatizou que esta estrutura não deve É utilizado apenas para a construção de normas e legislações, mas apóia ou orienta diversas entidades envolvidas na gestão da saúde para a realização do desenvolvimento contínuo / cotidiano da profissão de enfermagem. 
2.2 Papel do enfermeiro na atenção básica a saúde
Segundo , Soares, Biagolini e Bertolozzi (2013, p. 915) realizaram um estudo prático para determinar e esclarecer o verdadeiro papel do enfermeiro na UBS. Entender essas opiniões reais é essencial para entendermos como atender às necessidades da comunidade. Neste estudo, a autora percebeu que, na visão do auxiliar de enfermagem, a atribuição do enfermeiro está relacionada à prestação de assistência direta aos usuários, orientando e coordenando as equipes que possuem atribuições excedentes nessa assistência. Ao final do estudo, a autora percebeu que as principais expectativas dos auxiliares de enfermagem eram: a participação do enfermeiro no cuidado direto aos usuários, a capacidade de coordenação das equipes e a capacidade de avaliar as necessidades dos usuários. 
Para compreender o papeldo enfermeiro na atenção primária à saúde (ABS), é necessário compreender a definição de saúde. De acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS) (1946), saúde é: "um estado de integridade física, mental e social, não apenas falta de emoção e fraqueza". Diante desse panorama, podemos perceber a relevância do enfermeiro que atua em ABS. Soares, Biagolini e Bertolozzi (2013, p. 915) apontaram que os principais locais de atuação do ABS são a unidade básica de saúde (UBS) e a unidade domiciliar de saúde (USF). Esclareceram que nos dois polos de atuação é possível estabelecer vínculos, assumir responsabilidades e realizar ações coletivas de promoção à saúde e prevenção de agravos à população. 
Em um estudo de Spagnuolo et al. (2012, p.226) apontam que as atividades de gestão são um movimento bastante dinâmico por buscar soluções para problemas e compreender as dimensões técnica, política e de comunicação. Quando falamos em municipalização do saneamento, os papéis gerenciais desempenham um papel importante no processo de trabalho das unidades e espaços administrativos. A função do enfermeiro também inclui a gestão de planos públicos de saúde. O mesmo autor apontou que as atividades cotidianas de trabalho do enfermeiro não são desenvolvidas de forma estanque e individual, mas de forma abrangente e clara. 
	Acioli et al. (2014, p.639) O relato afirma que a enfermagem deve ser considerada como objeto e essência da enfermagem. Ressaltaram que a profissão de enfermagem envolve vários tipos de conhecimento, inclusive o emocional, que também é definido como a arte da enfermagem. Segundo eles, as intervenções realizadas pelos enfermeiros são descritas como enfermagem enquanto exibem comportamento de enfermagem. Eles citaram as seguintes intervenções: respeito; boa vontade; atenção; solidariedade; interesse. 
	Desse modo, a relação entre o cuidador e o sujeito cuja formação socioeconômica e singularidades políticas e culturais estreitamente existem é definida como o processo de cuidar. Portanto, as necessidades de saúde são identificadas in loco, o que pode propiciar o desenvolvimento de práticas de enfermagem mais coerentes e eficazes (ACIOLI et al., 2014, p. 639) 
	A classificação das práticas dos serviços de enfermagem inclui as ações prioritárias ou primárias realizadas nos serviços de saúde. A mesma autora destacou que, no entanto, ações / práticas nos serviços de enfermagem também podem ser promovidas na comunidade, por exemplo, será o caso da consulta de enfermagem, procedimentos e promoção da saúde. ( SHAEFER, 2016)
FIGURA 1. Práticas no Serviço do Enfermeiro
Fonte: SHAEFER, 2016
	Avaliando os resultados de Schaefer (2016), observamos que o aconselhamento de enfermagem é a prática mais proeminente. Outras atividades podem ser divididas em prática técnica e prática educativa. Como prática técnica, o autor mencionou: curativo; verificação da pressão arterial; verificação da glicemia capilar; realização do teste do pezinho; coleta para exame citopatológico; solicitação do exame; realização da verificação da prevenção do câncer de mama; instalação da bexiga e sonda nebulizada; Atividades de prevenção de doenças; antropométrica e verificação do estado nutricional; aplicação de injeção; administração de medicamentos; gerenciamento de medicamentos; avaliação de exames laboratoriais exigidos pelos médicos. 
	Como prática educativa, destinam-se a grupos específicos de pessoas, como crianças, adolescentes, adultos, mulheres, saúde mental, pacientes com diabetes, hipertensão, tuberculose, etc. Outras práticas realizadas por enfermeiras na atenção primária incluem atendimento clínico, atendimento de emergência e emergência, apoio médico, atendimento pré-natal e avaliação da classificação de risco ( SCHAEFER, 2016). 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A partir da pesquisa de revisão bibliográfica realizada para a implementação deste trabalho, possuímos uma compreensão ampla da atuação do enfermeiro na atenção primária à saúde. técnico. O enfermeiro é responsável por coordenar as atividades da unidade e prestar assistência médica, fazer planos na unidade básica de saúde e ser garantido e amparado pelas leis, regulamentos e diretrizes dos comitês que regem essa categoria. 
	Compreender que o enfermeiro se desenvolve com o seu auxílio na promoção e prevenção de agravos à saúde, colaborando com o planejamento e implantação do Sistema de Atenção à Saúde (SAE) (fato indiscutível). Além de promover esse atendimento, desenvolve ações para garantir o atendimento integral aos usuários, familiares e comunidades das unidades. Desta forma, o enfermeiro presta assistência na atenção básica e, naturalmente, também assume, em última instância, responsabilidades gerenciais, em consonância com as exigências do sine quibusnon, e formula métodos e planos de gestão na unidade. 
	Este estudo fornece conhecimento sobre o trabalho desenvolvido pelos enfermeiros gerentes de ABS. Identificou-se que o enfermeiro é capaz de realizar um trabalho bipartido na prestação de assistência na SAE e na implantação da gestão, de forma que possa apresentar facilidade, persistência, alta eficiência e alta adaptabilidade no trabalho formulado, ter um bom planejamento e coordenação com um grande número de formulações. No entanto, neste estudo, acreditamos que são necessários aprimoramentos e métodos específicos para a elaboração da temática do ensino presencial, enfocando o papel gerencial do enfermeiro da rede básica de saúde, de forma a proporcionar o ensino fundamental ao enfermeiro de UBS. Para pesquisas futuras, entende-se que tópicos relacionados ao cuidado gerenciado devem ser explorados para que os futuros gestores da assistência possam aprimorar continuamente seu trabalho. 
REFERÊNCIAS
ACIOLI, S.; KEBIANI, L. V. A.; FARIA, M. G. A.; FERRACCIOLII, P.; COR REA, V. A. F. Práticas de cuidado: O papel do enfermeiro na atenção básica. Revista d e enfermagem UERJ, Rio de Janeiro; v. 22, n.5, p.637 -642, 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2014.15665.
GONÇALVES, S. M. S. Papel do enfermeiro na unidade básica de saúde: assistência a saúde ou gerência de ações? Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Núcleo de Educação em Saúde Coletiva. Conselheiro Lafaiete, 2011. 40f. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
GRECO, R. M. Relato de experiência: ensinando a administração em enfermagem através da educação em saúde. Revista brasileira de enfermagem , Brasília, v. 57, n. 4,
p. 504 -507, 2004. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672004000400026
OLIVEIRA, S. A.; ALMEIDA, M. L.; SANTOS, M. F.; ZILLY, A.; PERES, A. M.; ROCHA, F. L. R. Ferramentas gerenciais na prática de enfermeiros da atenção básica em saúde. Revista de Administração em Saúde V. 17, Nº 69. 2017. DOI:http://dx.doi.org/10.23973/ras.69.64
OMS. Constituição da Organização Mundial da Saúde. 1946. Nova Iorque em 22 de julho de 1946. Resolução Cofen nº 272/2002. –Revogada pela Resolução cofen nº 358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem -SAE- nas Instituições de Saúde Brasileiras. Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2002.
MATUMOTO S, Vieira K, Pereira M, Santos C, Fortuna C, Mishima S. Production of nursing care in primary health care services. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2012;20(4):710-7. 
MENDES EV. As redes de atenção à saúde. 2 ed. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 2011. 549 p. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. 110 p. 
PEBMED, Portal As atribuições do enfermeiro nas unidades básicas de saúde., 2019 https://pebmed.com.br/as-atribuicoes-do-enfermeiro-nas-unidades-basicas-de-saude/. Acesso em 03/12/2021 
SCHAEFER R. Nursing practices in the primary health care context: a scoping review. Revista. Latino- Americana d e Enfermagem. Ribeirão Preto, v. 24, e. 2721, 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.0880.2721. 
.
WITT, R. R. Competências daenfermeira na atenção básica: contribuição à construção das fundações essenciais de saúde Pública [Tese Doutorado Enfermagem em Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP; Ribeirão Preto SP. Defesa: 03 de outubro.2005.2005.

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