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AGA - Avaliação geriátrica ampla

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Juliana	Viana	da	Costa	–	Med	3	
AVALIAÇÃO GERIÁTRICA 
AMPLA 
 
AUTONOMIA X INDEPENDÊNCIA 
 
 
 
 
 
Escala de KATZ (básicas) X Escala de Lawton e Brody 
 
 
 
 
 
cognição 
humor 
comportamento 
mobilidade comunicação 
• alimentação 
• transferência 
• continência 
• higiene 
• vestir-se 
• banho 
• telefone 
• compras 
• refeições (cozinhar) 
• trabalho doméstico 
• reparos na casa 
• roupa (lavar/passar) 
• transporte 
• medicações e 
dinheiro (controle) 
Juliana	Viana	da	Costa	–	Med	3	
v Escala de Katz 
• Apenas pontua nos que tem D 
• Cortes 
§ 0 (independente) 
§ 1 – 2 (semidependente) 
§ 3 – 4 (dependência incompleta) 
§ 5 – 6 (dependência completa) 
 
 
 
Juliana	Viana	da	Costa	–	Med	3	
 
 
v Escala de Lowton e Brody 
• 9 pontos – totalmente dependente; 
• 10 a 15 pontos – dependência grave; 
• 16 a 20 pontos – dependência moderada; 
• 21 a 25 pontos – dependência leve; 
• 25 a 27 pontos – independente. 
COGNIÇÃO 
v Fluência verbal 
§ Solicita ao paciente falar o maior número de animais ou de outras categorias em um tempo de 
1 min 
§ Categorias 
ü Semântica – nome de animais (a mais utilizada) 
ü Fonêmica – palavras que comecem com tal letra (F, A ou S) 
§ Pontos de corte 
ü < 8 anos de escolaridade (9 itens) 
ü > ou = 8 anos de escolaridade (13 itens) 
v Mini exame do estado mental (MEEM) 
§ Excelente teste de rastreio, mas sozinho não fecha diagnóstico 
§ Paciente pode alcançar no máximo 30 pontos 
§ Avalia 
ü Orientação temporal e espacial 
ü Memória imediata 
ü Atenção e cálculo 
ü Memória de evocação 
ü Linguagem 
§ Pontos de corte 
ü analfabetos (> ou = 13 pontos) 
ü baixa escolaridade ( > ou = 18 pontos) 
ü média escolaridade (> ou = 23 pontos) 
Juliana	Viana	da	Costa	–	Med	3	
ü alta escolaridade ( > ou = 26 pontos) 
 
v Teste do desenho do relógio 
§ Solicita ao paciente desenhar um relógio com todas as horas 
§ Avalia-se o desenho do paciente (nota máxima 10) 
 
Comprometimento 
cognitivo leve (erro 
numérico e 
colocação das 
mãos) - Score 8 
Comprometimento 
cognitivo 
moderado 
Score 4 Comprometimento 
cognitivo severo 
Score 2 
Juliana	Viana	da	Costa	–	Med	3	
HUMOR 
Existe uma alta prevalência de depressão na população idoso, por isso é importante a avaliação do 
humor. Por isso é indicado o rastreio de alteração de humor em pacientes idosos. 
v Escala de depressão geriátrica (GDS) 
 
• Pontuação > 5 é sugestivo de depressão. 
• É uma ferramenta de rastreio e não de diagnóstico. 
• Uma boa anamnese poderá ser suficiente para preencher os critérios diagnósticos definidos. 
GIGANTES DA GERIATRIA 
Grandes síndromes geriátricas (5Is) 
• Imobilidade 
• Instabilidade 
• Iatrogenia (alteração no paciente pelo má 
profissionalismo) 
• Incontinência 
• Insuficiência intelectual e cognitiva 
DEPRESSÃO 
Classificação no Manual DSM-V 
• Transtorno depressivo maior (TDM) 
• Transtorno depressivo persistente (distimia) 
• Outro transtorno depressivo específico ou inespecífico 
Etiopatologia 
• Multifatorial (biopsicossocial/genética/ambiental) 
• Alterações no sistema de neurotransmissores e neuroreceptores 
Fatores de risco 
• Idade avançada 
• Patologias crônicas 
• Ansiedade 
• Falta de vínculos e de suporte social 
Insuficiência intelectual/cognitiva 
• Depressão 
• Delirium 
• Demência 
Juliana	Viana	da	Costa	–	Med	3	
• Eventos estressantes de vida como uma viuvez recente ou outras perdas importantes 
• Dores crônicas 
• Viver sozinho 
Sinais e sintomas do TDM em idosos 
• Alteração de humor 
• Anedonia (falta de prazer) 
• Alteração do apetite/peso 
• Alteração do sono 
• Alteração da concentração e/ou memória 
• Alteração da psicomotricidade (letargia ou agitação) 
• Alteração de interesse 
• Fadiga 
• Sentimento de inutilidade / baixa auto estima 
• Pensamento de morte ou ideação suicida 
Diagnóstico 
• 2 critérios maiores + 3 menores por duas semanas consecutivas 
• 1 critério maior + 4 menores por duas semanas consecutivas 
• Quando o prejuízo é funcional e não resulta de luto (considerado até 2 meses), doenças ou 
medicações 
DEMÊNCIA 
Conceito 
• É uma síndrome com déficit cognitivo e alteração da funcionalidade, ou seja, passa a 
atrapalhar o dia a dia do idoso. Na ausência de delirium ou outra condição que justifique o 
caso 
• Demência: transtorno neurocognitivo maior (TNM) 
• Comprometimento leve sem interferência funcional: transtorno cognitivo menor. 
Mudanças neurocognitivas no envelhecimento 
• Processamento 
• Atenção 
• Memória 
• Função executiva 
• Função visuespacial 
• Linguagem 
Obs: não comprometendo a funcionalidade é fisiológico 
Transtorno neurocognitivo maior (TNM) 
• Alta incidência e prevalência nas faixas etárias mais elevadas 
• Grande impacto pessoal, familiar e social decorrente das incapacidades, progressivas e 
dependência funcional ao longo de sua evolução 
• Aproximadamente, 10.000 casos novos por ano 
• 1 caso a cada 1 segundo 
Critérios maiores (sinais cardinais) 
Critérios menores 
Juliana	Viana	da	Costa	–	Med	3	
• Declínio cognitivo adquirido, persistente e progressivo que leva a prejuízo nas atividades 
sociais e profissionais, Não causado por delirium. Ausência de outra doença sistêmica ou do 
SNC responsável pelo déficit 
• Deve ter pelo menos um domínio de cognição comprometido 
• Domínios 
§ Memória e aprendizagem 
§ Atenção complexa 
§ Funções executivas 
§ Linguagem 
§ Perceptomotor 
§ Cognição social 
Etiologia 
• Doença de Alzheimer 
• Demência mista 
• Demência vascular 
• Demência por corpúsculos de Levy 
• Demência frontotemporais (pick) 
• Demência da doença de Parkinson 
• Causas reversíveis: 
- hipotireoidismo 
- déficit de vitamina B12 e ácido fólico 
- depressão 
- delirium 
- massas intracranianas 
- traumatismo cranioencefálico 
- hidrocefalia de pressão normal 
- doenças desmielinizantes 
- neurossífilis 
- meningites 
- medicamentos/álcool/drogas 
Principais causas primárias 
• Alzheimer 
• Demência de corpos de Levy 
• Demência associada a doença de Parkinson 
• Demência vascular 
• Fronto-temporal 
Diagnóstico 
• História 
- Entrevista diagnóstica (paciente e familiares) 
- Revisão dos medicamentos em uso 
- Avaliação dos fatores de risco (álcool, abuso de drogas, doenças cardiovasculares, história 
familiar, traumatismo e quedas) 
- Levantamento psicossocial 
• Exame 
- Exame físico abrangente 
- Exame neurológico 
- Avaliação do estado mental (MEEM) 
- Avaliação funcional (escala de Katz e AIVDs – escala de Lowton e Brody) 
- Testes neuropsicológicos completos, se diagnóstico incerto 
§ Exames laboratoriais 
Juliana	Viana	da	Costa	–	Med	3	
§ Neuroimagem: TC, RM, SPECT 
§ Punção lombar (encefalites, neurossífilis, meningites, escleroses múltiplas) 
§ Exame histopatológico (padrão ouro) 
Doença do Alzheimer 
• Características 
§ Principal causa de TNM 
§ Aumento exponencial com a idade 
§ Doença neurodegenerativa e progressiva 
§ Fatores de risco: modificáveis, história familiar e nível de escolaridade 
§ Inicialmente comprometimento progressivo da memória para fatos recentes, seguida de 
alteração de linguagem (anomia e afasia) 
§ Interferência nas ABVDs e AIVDs 
§ Sintomas neuropsiquiátricos 
• Fisiopatologia 
§ Alterações neurodegenerativas 
§ Mudanças estruturais: enovelados neurofibrilantes (proteínas tau), placas neuríticas 
(depósitos de beta-amiloide) 
§ Disfunções neuronais e dos neurotransmissores (principal déficit colinérgico) 
§ Morte celular (neurônios) 
Transtorno neurocognitivo vascular maior 
• Segunda causa mais frequente de TNM 
• Fatores de risco aterogênico 
• Critérios DSM-V 
§ Presença de fatores de risco vascular 
§ História de AVC prévio 
§ Sintomas neurológicos focais 
§ Curso cm piora em degraus 
§ Início abrupto de demência 
§ Declínio da atençãoe função executiva 
§ Características não cognitivas (labilidade emocional, depressão, apatia e psicose) 
§ Memória preservada no início 
DELIRIUM 
• Estado confusional agudo 
• Delírio é diferente de delirium – delírio é um sintoma observado principalmente nas 
esquizofrenias. Consiste na alteração do juízo de realidade (capacidade de distinguir o falso e o 
verdadeiro) e implica em lucidez da consciência. O delirium é uma síndrome cerebral orgânica 
aguda e flutuantes, com etiologia reversível. 
• É uma urgência médica 
Critérios diagnósticos 
• Perturbações de atenção e consciência 
• Perturbações cognitivas (distúrbio da memória, da percepção, desorientação..) sem demência 
prévia 
• Perturbações do pensamento/alucinações 
• Perturbações do ciclo de sono/vigília 
Juliana	Viana	da	Costa	–	Med	3	
• Perturbações do comportamento psicomotor (hiperatividade/hipoatividade) 
Etiologia (multifatorial) 
• Doenças clínicas (descompensações, infecções) 
• Drogas: uso ou abstinência 
• Polifarmácia (4 ou mais medicamentos em uso) 
• Distúrbios metabólicos 
• Distúrbios hidro-eletrolíticos 
• Desordens SNC 
• Traumas 
• Procedimentos cirúrgicos, anestésicos 
• Mudança de ambiente 
• Contenção física 
 DELIRIUM DEMÊNCIA DEPRESSÃO 
Início agudo insidioso lento 
Curso flutuante progressivo crônico – episódios 
Duração horas/meses meses/anos semanas/meses 
Consciência* alterada normal normal 
Atenção* diminuída normal normal/diminuída 
Orientação flutuante alterada normal 
Discurso incoerente erros leves normal/lentificada 
Percepção alterada alterada/normal normal 
Psicomotor alterado normal alterado 
Reversível usualmente raramente possível 
 
EQUILÍBRIO, MOBILIDADE E RISCO DE QUEDAS 
v Velocidade de marcha 
• Avalia desempenho muscular e está associado a perda de funcionalidade e mortalidade precoce 
• Como é feito? 
- Solicita ao paciente que caminhe na sua velocidade usual em uma distância de 4 metros e 
conferimos o tempos em que ele levou para caminhar. E assim calcula a velocidade da marcha. 
- Normal > 0,8m/s ou 1m/s 
v Timed up and go 
• Utiliza-se uma cadeira com assento há 44cm-47cm do chão e um obstáculo há 3 metros de 
distância. Paciente inicialmente sentado. Solicita-se que ele levante, caminhe uma distância de 
3 metros, dê a volta de 180º, retorne e sente. 
• Cronometra o tempo em que ele demora para a realização. Acompanhar o paciente do inicio ao 
fim para poder promover a segurança 
• Normal < ou = 10 segundos. 
• Entre 11 e 20 segundos, paciente já tem riscos de quedas (idoso pré-frágil) 
• > 20 – alterado (frágil) 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
v Análise de fatores de risco na anamnese (Ds) 
• Dentição 
• Disfagia – dificuldade na deglutição 
Juliana	Viana	da	Costa	–	Med	3	
• Disfunção – xerostomia (boca seca), diminui a absorção, diminui a sensação de fome, digestão 
lentificada 
• Disgenia – diminuição do paladar devido atrofia das palpilas 
• Drogas – polifarmácia, álcool, trabagismo 
• Depressão – inapetência 
• Demência – memória (esquece de comer), disfagia 
• Diarreia – desidratação 
• Doenças (neoplasias, cardiológicas, neurológicas e infecções) 
v Antropometria – peso, altura, IMC, circunferência da panturrilha, circunferência abdominal, 
circunferência braquial, pregas cutâneas. 
- Valor de IMC < 18,5 (baixo) 
v Mini avaliação nutricional do idoso 
 
AVALIAÇÃO DE FORÇA E MASSA MUSCULAR 
v Força da preensão palmar (dinamometria) 
• Preparo 
- Tarar o dinamômetro 
Juliana	Viana	da	Costa	–	Med	3	
- Posicionar o paciente (paciente sentado em uma cadeira com encosto reto e sem suporte para 
os braços, ombro abduzido e neutralmente rodado, cotovelo flexionado a 90º, antebraço em 
posição neutra e punho entre 0º a 30º de extensão e 0º a 15º de desvio ulnar) 
- Solicitar que aplique a maior força que conseguir com a mão dominante. 
• Normal para mulheres é maior que 16kgf e para homens 27kgf 
v Circunferência da panturrilha – fita métrica inelástica 
• Paciente sentado com pernas a 90º com a cadeiras, pés espalmados e sem calçados, medir com 
uma fita métrica inelástica. 
• Medir a panturrilha na parte mais protuberante. 
• Normal 33cm para mulheres e 34cm para homens 
v Chair stand test 
• Sentar o paciente em uma cadeira com os braços cruzados sob o tórax, a cadeira não deve ter 
apoios 
• Solicitar que o paciente levante e sente 5 vezes seguidas, sem hesitar. 
• Tempo deve ser cronometrado 
• Valor de referência normal menor ou igual a 15 segundos 
SARCOPENIA 
v Classificação 
• Primária – apenas relacionada ao processo de envelhecimento (primeiramente as fibras tipo II 
responsáveis pela contração rápida vão sendo prejudicadas e posteriormente as fibras tipo I 
responsáveis pela força) 
• Secundária – relacionada a fatores desencadeantes (tabagismo, sedentarismo e alcoolismo) 
v Algoritmo da EWGSOP2 
• Encontrar os casos (anamnese, MAN, SARC-F) 
• Avaliar (dinamometria, teste de Thomas. Chair stand test e circunferência da panturrilha) 
• Diagnosticar/confirmar (biopedancia, ressonância magnética e densitometria) 
• Avaliar a gravidade (timed get up and go, e velocidade de marcha) 
- Baixa de força e massa muscular (sarcopenia) 
- Baixa de força e massa muscular + performance diminuída (sarcopenia grave) 
v SARC-F

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