Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Impresso por Evelym Brook, CPF 168.544.297-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 08/11/2021 21:07:44 INTRODUÇÃO Antes de iniciarmos é importante que você compreenda primeiramente o que vem a ser Responsabilidade Social e Ambiental. Podemos dizer que Responsabilidade Social e Ambiental é um tema de grande destaque no mundo inteiro. Para se ter uma ideia, se procurarmos na Internet, no site da Google, um dos mais populares mecanismos de busca, vamos encontrar 130 milhões de resultados, a par�r da entrada do termo “social responsibility", e 1 milhão e 950 mil, a par�r da entrada de “responsabilidade social”. A Responsabilidade social e ambiental ganhou um grande espaço na mídia, e o seu conceito, no que tange às relações com a comunidade e inves�mentos sociais é, de forma geral, conhecido. Existem, porém, outros aspectos que compõem o signi�cado de Responsabilidade social e Ambiental como a relação com os demais públicos relacionados à empresa além da comunidade local, ou seja, os seus empregados, fornecedores, consumidores, organizações sociais, meio ambiente, governos, seus acionistas e inves�dores. O PAPEL DO PROFISSIONAL DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL O papel pro�ssional pode ser de�nido como uma função assumida na realidade social, como professor, psicólogo, atleta, �losofo, jornalista, administrador, engenheiro entro outros. Cada papel não é o indivíduo, a totalidade de seu ser, mas uma das muitas expressões da extensa gama de papéis que pode desempenhar durante sua vida. Qualquer um de nós pode exercer o papel do pro�ssional de responsabilidade social e ambiental. Para isso temos, atualmente, um amplo leque de conhecimentos, habilidades, a�tudes e adesão a valores que são esperados e exigidos dos pro�ssionais pelo mercado, relacionados ao desempenho pro�ssional na área de responsabilidade social. Algumas a�tudes próprias do pro�ssional de responsabilidade social e ambiental - Reconhecer a importância do equilíbrio social, ambiental e econômico em cada ação; - empa�a para reconhecer as necessidades e aspirações das pessoas; - comprometer-se com o reconhecimento de interesses e direitos das futuras gerações; - manter qualidade de vida e equilíbrio pessoal; - estar compromissado com a educação con�nuada, própria e de suas equipes; - coragem para romper barreiras à mudança; - autoavaliação permanente; - respeito à diversidade em todos os níveis; Impresso por Evelym Brook, CPF 168.544.297-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 08/11/2021 21:07:44 - senso de urgência; - energia e auto mo�vação. Segundo Takeshy Tachizawa (2009), a adoção do enfoque sistêmico, encarando a empresa como um macrossistema aberto interagindo com o meio ambiente, pode ser entendida como um processo que procura converter recursos em produtos bens e serviços , em consonância com – – seu modelo de gestão de negócios e obje�vos corpora�vos. A visão de sistemas de uma empresa representa uma perspec�va diferente que permite visualizar: 1 - O cliente, o produto e o �uxo de a�vidades empresariais. 2 - Como o trabalho é realmente feito por processos que atravessam as fronteiras funcionais. 3 - Os relacionamentos internos entre cliente e fornecedor, por meio dos quais são produzidos produtos, "bens e serviços". 4 - Os prováveis impactos ambientais provocados por seus processos. 5 - Oportunidades de reciclagem de resíduos gerados pelos processos produ�vos (industriais) e materiais descartáveis gerados pelos processos de apoio (áreas administra�vas). 6 - Os prováveis impactos ambientais provocados por seus processos. Sustentabilidade Ambiental O enfoque sistêmico possibilita uma visão global da empresa, que é o ponto de par�da para a criação e a gestão de negócios que respondam e�cientemente à nova realidade de concorrência acirrada e de expecta�vas em mutação dos clientes. Essa visão global permite enxergar a empresa como um macrossistema que converte diversas entradas de recursos em saídas de produtos e serviços que ela fornece para sistemas receptores ou mercados. A organização é guiada por seus próprios critérios e feedback interno, mas é, em úl�ma instância, conduzida pelo feedback de seu mercado e pelos efeitos que gera no meio ambiente. Todo esse cenário empresarial ocorre no ambiente social, econômico, tecnológico e polí�co. Visualizando internamente as empresas, podem ser iden��cadas funções que, interligadas na forma de sistemas, existem para converter as diversas entradas em produtos ou serviços e seus potenciais efeitos sobre o meio ambiente. A empresa, em sua totalidade, tem um mecanismo de Impresso por Evelym Brook, CPF 168.544.297-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 08/11/2021 21:07:44 controle (seu processo de gestão) que interpreta e reage aos feedbacks interno e externo, de modo que a empresa �que equilibrada quanto ao ambiente externo. As organizações são classi�cadas, de forma simpli�cada, em: Organizações do ramo industrial Organizações do ramo comercial Organizações de prestação de serviços Há caracterís�cas próprias para cada setor que fazem com que a interação entre seus agentes ambientais seja intrínseca ao setor focalizado, demandando estratégias corpora�vas genéricas, estratégias ambientais e estratégias sociais das organizações peculiares a esses setores da economia. Tal análise permite, en�m, estabelecer os elementos conformadores das medidas a serem adotadas pelas organizações em sua postura perante o mercado. Pode-se dizer que a melhor maneira de organizar uma ins�tuição depende da natureza do ambiente com o qual ela deve relacionar-se. Conforme Takeshy Tachizawa (2009), podemos exempli�car como estratégias genéricas de gestão ambiental e de responsabilidade social comuns a todas as empresas. - Aumentar a compe��vidade das exportações para mercados ecológicos; - Atender ao consumo verde; - Atender à pressão de empresas ambientalistas; - Estar de acordo com a polí�ca social da empresa; - Melhorar a imagem perante a sociedade na qual está inserida; Atender às exigências legais para cons�tuição de uma empresa (Regulamentação e licenciamento). Conforme Bateman & Snell (1998), as principais razões que levam a empresa a incorporar conceitos ambientais em suas considerações estratégicas são: Impresso por Evelym Brook, CPF 168.544.297-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 08/11/2021 21:07:44 1 - A necessidade de respeitar a legislação. 2 - Maior e�ciência, reduzindo custos com reciclagem, diminuindo o consumo de recursos, matérias-primas e energia, evitando desperdícios. 3 - Compe��vidade e novos mercados. 4 - Redução ao mínimo do risco de comprome�mento da imagem da organização frente à opinião pública. 5 - Responsabilidade social e é�ca nas a�vidades realizadas pela organização, em busca da perenidade do negócio. Podemos exempli�car como estratégias de responsabilidade social, segundo o Guia de Sustentabilidade, da revista Exame (2009), os projetos sociais em: Educação Saúde Cultura Comunidade Apoio à criança e ao adolescente Voluntariado Meio Ambiente Vamos analisar dois diferentes �pos de a�vidades econômicas: Empresas comerciais Empresas industriais As empresas industriais subdividem-se em: Altamente concentradas Semiconcentradas INDUSTRIAS ALTAMENTE CONCENTRADAS São aquelas com elevada escala de produção (siderúrgicas; de minerais não metálicos; de mineração; química e petroquímica; ferroviárias; de comunicações, de telecomunicações; de construção pesada; de papel e celulose;de maquinas e equipamentos etc.). Impresso por Evelym Brook, CPF 168.544.297-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 08/11/2021 21:07:44 Esse �po de a�vidade caracteriza-se pelo fato de que, quanto menor for o número de empresas e mais semelhantes em termos de porte (pequeno, médio ou grande), maior será a interdependência delas. As organizações pertencentes a esse setor econômico vêm mudando sua estratégia para adequar-se às demandas do meio ambiente externo, como: ESTRATÉGIAS AMBIENTAIS E DE RESPONSABILIDADE SOCIAL - Em função do alto conteúdo tecnológico dos produtos gerados pelas indústrias altamente concentradas, tem-se como viável a estratégia de reciclagem de componentes obsoletos descartados pelas empresas. Além do ganho econômico, possibilita o �m do processo de deposição de sucata em aterros sanitários, que é o método u�lizado pela maioria das empresas. - Possibilita ainda a recuperação de metais não renováveis na natureza, como paládio, ouro, prata, alumínio e cobre. Tal estratégia, legalmente, atende aos preceitos das normas da série ISO 14000, que exigem das empresas cer��cações que comprovem que a operação segue as regras adequadas de deposição do resíduo. A legislação brasileira estabelece que a empresa que gera o resíduo permaneça criminalmente responsável pelo mesmo, independentemente de subcontratar terceiros para a efe�vação do descarte e des�nação �nal. ALGUMAS ESTRATÉGIAS GENÉRICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL - Mudança na composição das embalagens do produto para tornar seu uso menos agressivo à saúde humana e ao meio ambiente; - Redução do uso, recuperação ou reciclagem da água; - Controle, recuperação ou reciclagem das descargas líquidas das a�vidades industriais; - Redução do uso de matérias-primas por qualidade de produto fabricado ou subs�tuição de fonte de energia. - Reciclagem de sucatas, resíduos ou refugos; - Fornecedores ambientalmente corretos; - Inves�mentos em controle ambiental; - Projetos sociais, culturais, educacionais etc. CONFIGURAÇÃO ORGANIZACIONAL Ç - A gestão ambiental e de responsabilidade social nessa con�guração organizacional se caracteriza como órgão de assessoria ligado diretamente ao principal execu�vo da empresa. Tem posicionamento neutro e rela�va força polí�ca; no entanto, detém apenas o poder de sugerir, propor e opinar sobre as questões ambientais cuja implementação �ca a cargo dos órgãos de linha Impresso por Evelym Brook, CPF 168.544.297-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 08/11/2021 21:07:44 (diretoria, divisões, departamentos e setores). ESTRATÉGIAS COM PESSOAL - À medida que uma empresa desse setor se ver�caliza, haverá maior diversidade no �po de mão de obra, ou seja, a empresa passa a ter pessoas alocadas a diferentes processos produ�vos. Isso signi�ca adotar estratégias de gestão de pessoas diferenciadas em função do �po de mão de obra. - A empresa de a�vidades industriais baseia-se em postos de trabalho/cargos claramente de�nidos e estruturados nos padrões hierárquicos tradicionais, com comprome�mento das responsabilidades associadas a seus próprios cargos. ---------------------------------------------------------- ------------ INDUSTRIAIS SEMICONCENTRADAS São produtoras de bens de consumo não duráveis (plás�cos e borrachas; madeira e móveis; metalurgia; alimentos, têxtil; confecções etc.). Esse �po de a�vidade caracteriza-se pelo baixo grau de concentração, sem par�cipação majoritária de nenhuma empresa, apesar de eventual existência de poucas empresas de porte signi�ca�vo; pouca diferenciação de produtos por parte das empresas, que são extremamente dependentes da taxa de crescimento de emprego, como produtoras de bens consumidos por assalariados, em que o atacadista detém alto poder de negociação, di�cultando o acesso dessas empresas à rede de distribuição. EMPRESAS COMERCIAIS Abrange empresas que atuam no comércio varejista, no comércio atacadista, de auto-peças, distribuidora de veículos e empresas correlatas. Empresas com maior produ�vidade, nesse contexto econômico, podem ganhar par�cipação de mercado (market share), em detrimento daquelas menos e�cazes. RESPONSABILIDADE SOCIAL PARA AS EMPRESAS: CUSTOS E BENEFÍCIOS A autorização para cons�tuição da empresa e sua con�nuidade devem estar condicionadas aos resultados da avaliação dos seus impactos sobre o meio ambiente. ç p Esse �po de avaliação permite conhecer os bene�cios gerados em função da existência de uma empresa especí�ca e iden��car aquelas que geram prejuízos sociais ou que não acrescentam nenhum valor à qualidade de vida da comunidade onde estão inseridas. Impresso por Evelym Brook, CPF 168.544.297-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 08/11/2021 21:07:44 As empresas que geram empregos proporcionam bene�cios sociais. Entretanto, há que avaliar se o montante de impostos pagos (ou sua isenção por determinado prazo) e a ocupação da mão de obra local são compa�veis com os gastos governamentais para prover a infraestrutura necessária à manutenção da empresa, como fornecimento de água e energia elétrica, serviços de esgotos, de saneamento básico, de manutenção das vias públicas, infraestrutura hospitalar. Além disso, há que considerar os impactos sobre o patrimônio natural, geralmente não passíveis de mensuração, mas que originam relevantes reduções do mesmo e, portanto, diminuição (se não eliminação) da qualidade e das alterna�vas de con�nuidade de vida humana local. A contabilidade, como ciência que estuda a situação patrimonial e o desempenho econômico-�nanceiro das empresas, possui os instrumentos necessários para contribuir para a iden��cação do nível de responsabilidade social dos agentes econômicos. Esses instrumentos se traduzem no balanço social. Em sua concepção mais ampla, o balanço social envolve a demonstração da interação da empresa com os elementos que a cercam ou que contribuem para sua existência, incluindo o meio ambiente natural, a comunidade e economia locais e recursos humanos. Em termos ideais uma empresa somente poderia exercer suas a�vidades se o custo- bene�cio de sua existência fosse posi�vo. A empresa que agride o meio ambiente coloca consequentemente em risco a con�nuidade da vida humana ou reduz a qualidade dela; aquela que não propicia condições adequadas de trabalho contribui para a degeneração psicológica e social dos trabalhadores; e aquela que não adiciona valor à economia local faz com que a aplicação de recursos governamentais não resultem nos bene�cios esperados na região onde estão situadas. A responsabilidade social das empresas voltada para seu público interno (colaboradores) por força das pressões dos movimentos sindicalistas, governamentais e de direitos humanos surgiu a consciência de responsabilidade social sob o aspecto humano. Atualmente as empresas são obrigadas a implementar e manter condições adequadas quanto à segurança e à saúde ocupacional de seus colaboradores e estão proibidas de u�lizar mão de obra infan�l, além de terem de limitar a ocupação de seus colaboradores a oito horas diárias ou menos, conforme as caracterís�cas da a�vidade desenvolvida. Aliado a isso, há o fato de que as en�dades de classe passaram a exigir remunerações condizentes com os cargos ocupados, na forma direta (salários) ou indireta (planos de assistência médica, l l f i ã bá i li ) O j d f vale-transporte, vales refeição, cesta básica alimentar etc.). O conjunto desses fatores que remuneram o trabalho da mão de obra empregada resulta na sa�sfação, realização e valorização pessoal do colaborador social, econômica e psicologicamente, e, por conseguinte, da sociedade como umtodo. O empresário conscien�zou-se de que eram necessários bene�cios adicionais aos determinados Impresso por Evelym Brook, CPF 168.544.297-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 08/11/2021 21:07:44 por lei para es�mular seus colaboradores. Do ponto de vista empresarial, esses bene�cios visam à o�mização dos resultados esperados das a�vidades. Apesar das resistências iniciais quanto à sua ins�tuição, percebe-se que eles contribuem para a produ�vidade da empresa. Voltando aos aspectos sociais: a concessão desses bene�cios mostra o comprome�mento da empresa com a melhoria das condições de vida da sociedade, essencialmente dos habitantes da comunidade onde está instalada. O balanço social propõe que a empresa demonstre: - A quan�dade de colaboradores que emprega - Sua distribuição por sexo, idade e formação escolar - Cargos ocupados - Total da remuneração - Bene�cios oferecidos como - Treinamento; - Assistência médica e social; - Auxilio alimentar; - Transportes e Bolsa de estudos. Essas informações, além de evidenciar a responsabilidade social da empresa, podem auxiliar no processo de melhorias dos serviços públicos, na medida em que são iden��cados os setores não atendidos ou menos bene�ciados. OS CUSTOS AMBIENTAIS Quando se pensa em gestão estratégica, um dos elementos essenciais é o custo. E, por serem l d l d l d f d d ál assim, aqueles de natureza relevante devem ser alvo de profunda atenção, estudo e análise com vistas à melhor performance do negócio como um todo e sua con�nuidade. A mensuração dos custos ambientais tem esbarrado nas limitações dos instrumentos da contabilidade, já que, pela sua natureza, a maioria desses custos se enquadra na classi�cação de Impresso por Evelym Brook, CPF 168.544.297-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 08/11/2021 21:07:44 Custos Indiretos de Fabricação; o consumo dos recursos ocorre concomitantemente ao processo produ�vo normal, di�cultando, com isso, sua iden��cação. Pela metodologia tradicional do custeio por absorção, os custos indiretos são rateados aos produtos, normalmente de acordo com o consumo dos diretos. Logo, com esse mecanismo, qualquer tenta�va de apuração dos custos ambientais se torna vã ou muito distante da realidade. A contabilidade por a�vidades é uma forma inovadora de custeio, surgida mais ou menos na mesma época em que a problemá�ca ambiental inseriu-se de forma compulsória nas empresas. Por casualidade, o exame e a avaliação dos recursos econômico-�nanceiros encontram respaldo mais adequado nesse sistema de custeio. Com ele, os gastos dessa natureza podem ser iden��cados, em sua maioria, diretamente em sua fonte de origem e com maior grau de precisão. Embora ainda não represente a solução plena para todos os problemas de gerenciamento dos recursos consumidos na proteção do meio ambiente, a contabilidade por a�vidades mostra-se um subsídio e�ciente para a gestão econômico-ambiental. Ela também é a mais apropriada para apurar os custos ambientais, porque o objeto do custo são as a�vidades relevantes, desenvolvidas com �ns especí�cos. Como se tem demonstrado, as a�vidades de controle, preservação e recuperação ambiental têm adquirido crescente relevância no plano mundial e, consequentemente, no ambiente interno das empresas, tanto no que tange ao cumprimento da responsabilidade social como na gestão dos recursos econômico-�nanceiros que lhes são vitais. Tais a�vidades podem ser desenvolvidas em múl�plas áreas; por conseguinte, seus custos não podem ser associados, de forma precisa, a um produto, processo ou função especí�cos. Nesse contexto, surge a contabilidade por a�vidades como mecanismo capaz de iden��car, de forma mais aproximada, os custos inerentes às a�vidades ambientais e, portanto, aos agentes que os provocam. Assim, permite que os resultados sejam analisados com mais propriedade, dada a evidenciação da verdadeira relação de causa e efeito dos custos. A con�nuidade dos estudos sobre as variáveis que envolvem as a�vidades necessárias à proteção do meio ambiente, associada ao sistema de custeio por a�vidades, poderá conduzir à o�mização dos resultados operacionais da empresa e do seu sistema de gestão estratégica de custos, principalmente daqueles inerentes à proteção ambiental. Vale destacar que um dos princípios da gestão estratégica de custos (CMS) é a mensuração dos custos dos recursos consumidos pelas a�vidades relevantes. Tal resultado pode ser ú�l para a tomada de decisões estratégicas, para o planejamento e controle operacional e para a evidenciação do resultado econômico-�nanceiro da empresa. A FALTA DE GESTÃO AMBIENTAL PODE GERAR DIVERSOS PREJUÍZOS À EMPRESA E EXCLUÍ-LA DO MERCADO. Impresso por Evelym Brook, CPF 168.544.297-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 08/11/2021 21:07:44 Veja algumas razões: A aquisição e a implementação do sistema de controle e preservação ambiental, qualquer que seja sua forma, pressupõem que o comprador tenha informações quanto à sua viabilidade técnica, vida ú�l e bene�cios esperados. Evidentemente, tais prá�cas, por si sós, não resolvem os problemas da empresa; em menor ou maior escala, será preciso fazer análise e avaliação, a �m de verificar se os resultados esperados estão se concre�zando; em caso contrário, inves�gar a causa das falhas ocorridas e tomar as medidas necessárias para sua correção, garan�ndo assim um resultado da operação ou processo com qualidade ambiental. Qualquer falha no processo de uma empresa pode implicar falha de atendimento ao cliente, o que pode comprometer as condições de con�nuidade ou, no mínimo, gerar perdas de receitas e/ou aumento de custos. Assim, inves�r é necessário, e controlar o desempenho e os resultados dos inves�mentos é tão importante quanto a decisão de inves�r, pois, estrategicamente, sempre é tempo de corrigir falhas. Com a u�lização do custeio por a�vidades, os custos ambientais são de�nidos após iden��car e id l � id d d l ã ã mensurar os recursos consumidos pelas a�vidades de controle, preservação e recuperação ambiental. Do ponto de vista da gestão econômica global da empresa, a gestão estratégica de custos ambientais iden��ca o nível de e�ciência e e�cácia dos resultados que consumiram a�vidades e, portanto, recursos. Os pontos fracos devem ser inves�gados e sanados, enquanto os fortes devem
Compartilhar