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Vaginoses e Vaginites

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Doenças vaginais com secreção
 (
Microbiota normal localização: narinas; conjuntiva ocular; cavidade bucal; sistema respiratório e digestório; pele; sistema urinário e genital. 
Tem microbiota quando há contato com o meio externo. 
Microbiota se forma ate 
4
 anos de idade. 
Obs. Uretra tem microbiota parecida com a da pele. 
)
Microbiota vaginal:
Controle: pH ácido (4,4 a 4,6) no trato genital feminino, mantido por ácido lático dos Lactobacillus, lisozima no muco cervical. Assim Lactobacillus são marcadores de saúde vaginal. 
Obs. Vagina é uma região anaeróbica. 
Componentes da microbiota vaginal:
 (
Caso 
pH
 não estiver em controle, pode causar doenças: Mycoplasma, vaginose, Candidíase, e S agalactie . 
Obs. Se S. agalactie estiver +, precisa receber penicilina para reduzir o risco de sepse neonatal. 
)
A microbiota vaginal varia de acordo com a faixa etária da mulher: 
Na mulher adulta, há uma maior organização dos Lactobacillus e espessamento da mucosa. 
Puberdade e menopausa há uma desorganização da microbiota por conta da diminuição do estrogênio e consequentemente, níveis mais baixos de glicogênio. 
Vaginoses e vaginites 
· Vaginose: desequilíbrio da microbiota; 
· Vaginites: ocorrem inflamações.
Diagnostico
Bacteriosopia de secreção vaginal: avalia a microbiota e pesquisa microrganismos patogênicos. 
Exame a fresco de secreção vaginal: avalia a microbiota e pesquisa microrganismos patogênicos em movimento. 
Obs. Esses exames são indicados para secreções. 
Exame preventivo do câncer de colo de útero: pesquisar CA. Vírus HPV (intracelular) acomete o colo uterino. 
Coleta de secreção vaginal/ cervical recomendações: não fazer coleta durante menstruação; não fazer se esta em uso de antimicrobianos; manter abstinência de relação sexual nas ultimas 24/48 horas anteriores a coleta; não usar ducha ginecológica. 
Sintomas
Os principais sintomas são:
· Corrimento vaginal; 
· Prurido;
· Odor;
· Sensação de ardor ou queimação 
· Disúria dependendo do agente etiológico envolvido. 
Vaginose 
Pode ser classificada em bacteriana ou citolítica.
· Bacteriana: desequilíbrio da microbiota vaginal. Diminuindo a microbiota normal e proliferando microrganismos anaeróbicos como Gardnerella vaginalis, Mobiluncus sp. 
· Citolítica: causada pela proliferação exacerbada de Lactobacillus sp, pela redução extrema do pH vaginal e pela citólise (relacionado a quantidade de Lactobacillus). Não é considerada uma infecção. 
Bacteriana 
 (
Gardnerella vaginalis.
 Coco bacilos gram-positivos e gram-negativos. Presença de 
clue-cells
, (ausência de processo inflamatório e pouco ou nenhum lactobacilo). 
)
 (
Mobiluncus. Bacilo curvo gram negativo, juntamente com 
cocobacilos
 gram-positivos e negativos
)
Citolítica 
Lactobacillus em excesso: Bacterioscopia da secreção vaginal apresenta aumento excessivo Bacilos Gram positivos, raros ou ausência de leucócitos e núcleos celulares nus, devido a lise de células epiteliais. Não são encontrados elementos fúngicos (hifas e/ou esporos), dado que auxilia a diferenciação de vaginose citolítica e candidíase.
Vaginite 
É a inflamação, infecciosa ou não, da mucosa vaginal.
Causas comuns: 
· Candidíase: desequilíbrio da microbiota vaginal;
· Tricomoníase: parasito IST;
· Gonorreia: Bactéria IST;
Candidíase 
É o processo inflamatório causado pela proliferação de Candida sp.
 Em aproximadamente 90% dos casos, a Candida albicans é o agente etiológico que pode fazer parte da microbiota normal, porém por fatores endógenos pode passar do estado saprófita para infeccioso, ocasionando a invasão das camadas do epitélio vaginal, resposta inflamatória e aparecimento de sintomas.
Tricomoníase 
Mais visível em exame de sangue. Vaginite acompanhada de corrimento profuso amarelo ou amarelo esverdeado e fétido (leucorréia fétida).
Obs. Quando há contato de uma substância básica (esperma) com a região vaginal ocorre liberação de aminas -> odor de peixe podre.
 (
Período de Incubação -10 a 30 dias, em média. Infecções sintomáticas (20%)
Em grávidas pode ocorrer prematuriedade; baixo peso ao nascer e ruptura prematura da bolsa. 
)
Neisseria gonorrhoeae
 (
É um diplococo Gram-negativo, 
n
ão flagelado, não formador de esporos, encapsulado, anaeróbio facultativo, com diâmetro entre 0,6 a 1,06μ.
Bactéria intracelular. Secreção purulenta e espessa. 
Afeta região cervical e uretra na mulher. (atenção na coleta).
)
Chlamydia trachomatis
Outros microrganismos envolvidos em processos infecciosos como Chlamydia trachomatis e Actimomyces sp não são cultiváveis em culturas convencionais.
A Chlamydia sp pode ser identificada por imunofluorescência indireta e o Actinomyces sp por citologia esfoliativa.
Bactéria imóvel e incapaz de sintetizar ATP e necessitando de fonte externa de energia. Por isso é Intracelular obrigatória. Possui RNA e DNA. 
Complicações: doença inflamatória pélvica, infecções oculares e pneumonias em lactentes. Associadas a elevado risco de câncer cervical.
É responsável por patologias diferentes: tracoma, linfogranuloma venéreo e infecções genitais.
 (
Ausência de sintomatologia em cerca 70% a 80% das mulheres infectadas.
Quando presentes: disúria e discreto prurido vaginal. 
)
No homem causa uretrite não gonocócica. Período de incubação de 7 a 21 dias e manifestar-se em forma de disúria e corrimento uretral claro ou esbranquiçado.
Infecção na grávida: Durante o parto, o feto pode adquirir a infecção em 50% a 75% das vezes.
· 30% a 50% das crianças nascidas de mães infectadas pela CT terão conjuntivite; 
· Quase 50% delas terão, também, infecção nasofaríngea; 
· Das quais 30% desenvolverão pneumonia por clamídia
Detecção por PCR em tempo real de Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Mycoplasma genitalium, Trichomonas vaginalis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum e Ureaplasma parvum.

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