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RESUMO AULAS DE BIOQUIMICA

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO 
MARANHÃO CAMPUS CAXIAS 
CURSO: BACHARELADO EM ZOOTECNIA 
PROFESSOR: CRISTOVÃO COLOMBO DE CARVALHO COUTO FILHO 
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA 
DATA: 12/01/2022 
ALUNOS (A) ANTONIA PATRÍCIA CUNHA SOUSA /- CARLOS EDUARDO 
FEITOSA DA PENHA /- EMANUELLY CRISTINA MELO DE OLIVEIRA / 
ERIVALDO DA SILVA E SOUSA / - LAIZA CARRILHO DA SILVA 
 
 
• RESUMO DE BIOQUÍMICA 
 
✓ Metabolismo de Carboidratos - Glicogênese, Glicogenólise e Gliconeogênese 
✓ AMINOÁCIDOS E PROTEINAS 
✓ PROTEÍNAS PARTICULARIDADES E RUMINANTES 
✓ LIPÍDEOS PARTICULARIDADES EM RUMINANTES 
✓ CARBOIDRATOS - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS (GLICÓLISE, 
FRUTOSE E GALACTOSE) E CICLO DE KREBS 
 
• GLICOGÊNESE 
 
 A Glicogênese é a síntese de glicogênio. Esse processo ocorre tanto nos músculos quanto 
no fígado. O glicogênio muscular é uma reserva de combustível para a produção de ATP dentro 
desse tecido, enquanto o glicogênio hepático é uma reserva de glicose para a manutenção das 
concentrações de glicose no sangue Quando começa a entrar muita glicose na célula hepática ou 
muscular, ela deve ser encaminhada para vários metabolismos, como a glicólise, a glicogênese e 
também a lipogênese, entre outros. Para ser encaminhada para a formação de glicogênio, a glicose 
deve ser marcada com um UDP formando UDP-glicose. Esta ativação ocorre a partir da formação 
de glicose-6-fosfato na célula e por causa da ativação enzimática ocasionada pela insulina. 
Ativando, portanto, a UDP-glicose fosforilase. 
 Após a ativação da glicose, a glicogênio sintase catalisa a retirada de UDP da UDP-glicose 
e a ligação do carbono 1 da glicose recém chegada ao carbono 4 da última molécula do glicogênio, 
formando, portanto, ligações α 14. 
Após a ação da glicogênio sintase, a enzima ramificadora (Glicosil 4 6 transferase) quebra a 
ligação α 1 4 e, em seguida, coloca a→ cadeia glicosídica em uma posição acima da estrutura 
do glicogênio e forma uma ligação α 1 6, ramificando a estrutura. Depois disso,→ a Glicogênio 
 
sintase continua aumentando a cadeia e esse processo ocorre várias vezes até que a estimulação 
da insulina termine. 
 
 
 
• GLICOGENÓLISE 
 Em uma hipoglicemia ou durante exercício físico, os hormônios glucagon e adrenalina 
ativam as enzimas da glicogenólise. O glicogênio hepático é aquele que contribui para o aumento 
da glicemia. O glicogênio do músculo serve para a via glicolítica, para produção de ATP. Para 
iniciar a quebra do glicogênio, a glicogênio fosforilase quebra as ligações α 1→4 colocando, ao 
mesmo tempo, fosfato inorgânico no carbono 1 da molécula de glicose e liberando glicose-1-
fosfato. Esta quebra ocorre até que sobrem 4 moléculas de glicose na ramificação. Em seguida, a 
enzima desramificadora, que é uma transferase, transfere as 3 últimas moléculas que estão em 
ligação α 1→4 para a ponta da cadeia, sobrando apenas 1 molécula em ligação α 1→6. Depois 
disso, a α 1→6 glicosidase quebra a ligação α 1→6, liberando glicose. O que sobra é um 
polissacarídeo linear que continua a ser quebrado pela glicogênio fosforilase, até que sobrem 4 
moléculas de glicose ligadas na glicogenina. 
 A degradação do glicogênio consiste na clivagem seqüencial de resíduos de glicose, a partir 
das extremidades não redutoras das ramificações do glicogênio (existe uma extremidade não-
redutora para cada ramificação) e é denominada glicogenólise. O rompimento das ligações (1 4) 
ocorre por fosforólise com formação de D glicose 1 fosfato sob a ação da enzima glicogênio 
fosforilase e o ataque do fosfato inorgânico. 
 
 
 
 
• GLICONEOGÊNESE 
 
 É a síntese de glicose a partir de compostos que não são carboidratos, sua importância é 
grande pois algumas células do organismo utilizam basicamente glicose como fonte de energia, 
como o cérebro e as hemácias, por isso a concentração de glicose não pode diminuir no sangue 
nunca, isso é um dos motivos pelo qual a gliconeogênese existe já que enquanto dormimos não 
nos alimentamos e não existem fontes de carboidratos disponíveis para glicólise suprir a 
necessidade constante desse tipo de célula. 
o glicogênio dos músculos é utilizado somente neles, e o do fígado sustenta os níveis séricos 
normais por apenas um dia em jejum. o corpo pode gerar glicose a partir de glicerol, lactato e dos 
aminoácidos (com exceção da Leucina e Lisina). A gliconeogênese converte piruvato em glicose. 
os precursores não carboidrato da glicose são inicialmente transformados em piruvato ou entram 
na via na forma de intermediários, tais como o Oxalacetato e Di-hidroxiacetona fosfato. 
 O lactato é formado pelo músculo esquelético quando a velocidade da glicólise excede a do 
metabolismo oxidativo. o lactato é prontamente convertido em piruvato pela ação da lactato 
 
desidrogenase. os aminoácidos provem da degradação das proteínas dos músculos esqueléticos 
durante a inanição, ou da dieta em estado alimentado. 
o glicerol pode entrar na via da gliconeogênese ou da glicólise convertido em di-hidroxiacetona 
fosfato. A enzima Glicerol quinase fosforila o glicerol e produz Glicerol fosfato, com gasto de 1 
ATP, posteriormente a molécula de glicerol fosfato é convertida em di-hidroxiacetona fosfato pela 
enzima Glicerol fosfato desidrogenase com a formação de 1 NADH+. O principal local da 
gliconeogênese é o fígado, com um pequeno percentual ocorrendo nos rins. Também ocorre 
alguma gliconeogênese no cérebro, no músculo cardíaco e nos músculos esqueléticos.A 
gliconeogênese não é o inverso da glicólise, pois 3 etapas da glicólise são reações irreversíveis, 
para que o piruvato chegue ao estado de glicose, é necessário contornar essas reações do seguinte 
modo: 
1 – fosfoenolpiruvato é formado a partir do piruvato via oxalacetato pela ação da piruvato 
carboxilase e da fosfoenolpiruvato carboxiquinase 
2 – frutose 6-fosfato é formado mediante hidrólise da frutose 1,6-bifostato pela ação da enzima 
frutose 1,6 bifosfatase. 
3 – glicose é formada mediante hidrólise da frutose 6-fosfato pela ação da enzima frutose 6-
fosfatase. 
As outras 7 reações da glicólise que formam piruvato são reversíveis e por isso o organismo não 
precisa tomar desvios para realizá-las, sendo assim, somente ocorre de maneira contrária na 
gliconeogênese. 
 
➢ AMINOÁCIDOS E PROTEINAS 
 
• SÍNTESE DOS AMINOÁCIDOS 
 
 Os organismos variam muito em sua capacidade de sintetizar os 20 aminoácidos comuns, 
enquanto a maior parte das bactérias e plantas pode sintetizar todos eles, os mamíferos sintetizam 
apenas cerca de metade deles, tendo que obter o restante através da dieta, a metade dos 
aminoácidos é sintetizada pelo organismo e vai suprir as necessidades celulares; aqueles que não 
são sintetizados precisam estar presentes na dieta e são chamados de aminoácidos essenciais e os 
aminoácidos não-essenciais aqueles que são sintetizados no organismo. 
 
 
 
 
 
• ÁCIDOS NUCLÉICOS 
 São moléculas gigantes, formadas por unidades monoméricas menores conhecidas como 
nucleotídeos. Cada nucleotídeo, por sua vez, é formado por três partes: um açúcar do grupo das 
pentoses; um radical “fosfato”, derivado da molécula do ácido ortofosfórico; uma base orgânica 
nitrogenada. Ocorrem em todas as células vivas e são responsáveis pelo armazenamento e 
transmissão da informação genética, por sua tradução, que é expressa pela síntese precisa das 
proteínas. Os ácidos nucleicos são as biomoléculas mais importantes do controle celular, pois 
contêm a informação genética. Existem dois tipos de ácidos nucleicos: ácido desoxirribonucleico 
- DNA e ácido ribonucleico - RNA. Utilizando técnicas apropriadas, foi possível isolar os ácidos 
nucleicos e identificar os seus constituintes. Nos ácidos nucleicos podem identificar-se e três 
constituintes fundamentais: Ácido fosfórico, Pentoses e Base nitrogenada. Enzimassão moléculas 
orgânicas de natureza proteica e agem nas reações químicas das células como catalisadoras, ou 
seja, aceleram a velocidade dos processos sem alterá-los. Geralmente são os catalisadores mais 
eficazes, por sua alta especificidade. ... Cada enzima é única para uma determinada reação. Para 
seu funcionamento eficaz, deve ter sua estrutura tridimensional conservada (terciária e 
quaternária). Ela possui uma região específica de ligação ao substrato chamada de sítio ativo, a 
conformação desta região forma um encaixe perfeito e único entre determinada enzima e um 
substrato, normalmente por ligações covalentes transitórias. Ao terminar a reação ela se solta do 
substrato e continua perfeita, em sua forma, para novas atividades. Como toda proteína, ela pode 
se desnaturar em algumas condições, como em altas temperaturas, variação extrema de pH, 
perdendo assim sua função. Como toda proteína, elas precisam de uma temperatura e pH ideal 
para serem ativas nas reações. 
• PROTEÍNAS PARTICULARIDADES E RUMINANTES 
 
 As proteínas são formadas por polímeros de aminoácidos (AA) compostos por carbonos, 
hidrogênio e oxigênio, além de enxofre e nitrogênio. Este último, presente nas forragens entre 10 
e 30% na forma de nitrogênio não proteico. A proteína bruta contida nos alimentos dos ruminantes 
é composta por uma fração não degradável no rúmen (PNDR) e outra degradável no rúmen 
(PDR). É degradada em peptídeos, AA e amônia, através da ação de enzimas secretadas pelos 
microrganismos ruminais, que utilizam esses três compostos nitrogenados para a síntese de 
proteína microbiana e multiplicação celular. Os ruminantes apresentam fluxo proteico estomacal 
contínuo, composto por proteína dietética não degradada, da proteína de origem microbiana e da 
proteína endógena, oriunda da descamação do epitélio e de secreções naturais do trato 
gastrointestinal. degradabilidade das fontes proteicas pode afetar a disponibilidade ruminal de 
amônia, aminoácidos e peptídeos para a síntese microbiana. As fontes de proteína que chegam ao 
intestino dos ruminantes são a proteína microbiana, a PNDR e a proteína endógena. 
 
 
➢ Como a proteína gera ATP? O ATP é gerado quando um P de alta energia é 
diretamente transferido de um composto fosforilado (substrato) a ADP. O P 
adquiriu sua energia durante uma reação inicial na qual o próprio substrato é 
oxidado. Ou outras moléculas orgânicas. 
 
• AMINOÁCIDOS NA NUTRIÇÃO DE BOVINOS 
 Considerados essenciais para ruminantes são os mesmos que em monogástricos: arginina, 
histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina. Já os 
aminoácidos não essenciais são sintetizados em quantidades que satisfazem as exigências do 
metabolismo do animal. Em dietas a base de milho e farelo de soja, os aminoácidos limitantes 
para suínos são lisina, metionina e treonina/triptofano, classificados em ordem de limitação. 
Geralmente são classificados como aminoácidos essenciais e não essenciais. Dez aminoácidos 
são considerados essenciais para vacas leiteiras porque estas não podem sintetizá-los em 
quantidade suficiente. Estes aminoácidos essenciais são a metionina, lisina, leucina, isoleucina, 
valina, treonina, arginina, histidina, triptofano e fenilalanina. 
 A metionina é um aminoácido essencial, o que significa que o organismo não consegue 
produzi-la sozinho, e por isso deve ser obtida através da alimentação. No organismo, ela 
desempenha funções importantes como estimular o ganho de massa muscular, fortalecer o sistema 
imunológico e auxiliar na produção de energia. As proteínas determinam a forma e a estrutura das 
células e coordenam quase todos os processos vitais. As funções das proteínas são específicas a 
cada uma delas e permitem às células manter sua integridade, defender-se de agentes externos, 
reparar danos, controlar e regular funções celulares, etc. Enfim, as proteínas oriundas da dieta são 
degradadas pelos microrganismos do rúmen até aminoácidos, que posteriormente serão 
reutilizados pelas bactérias para sintetizar suas próprias proteínas. 
 
• LIPÍDEOS PARTICULARIDADES EM RUMINANTES 
 
 Os lipídios são componentes essenciais à vida, no entanto a gordura é importante para os 
ruminantes, pois tem o objetivo de incremento energético. Como os lipídios não sofrem processo 
de fermentação, poderá em algumas situações passarem sem grandes alterações pelo rúmen, mas 
grande parte sofrerá ação por parte das bactérias ruminais num processo chamado de hidrólise e 
bi hidrogenação. Gorduras e óleos têm sido utilizados na alimentação de ruminantes em 
substituição a alta proporção de grãos, com o intuito de aumentar a densidade energética na dieta, 
aumentando a eficiência alimentar, além de garantir a ingestão de fibra necessária para o bom 
funcionamento do rúmen. 
 
 Os lipídios que adentram o rúmen pela alimentação são: TRIGLICERÍDEOS, 
FOSFOLIPÍDEOS E GALACTOLIPÍDEOS. A partir dessa exposição eles são rapidamente 
hidrolisados, por meio das bactérias ruminais. A hidrólise dos lipídeos é extracelular, e o glicerol 
e os açucares são liberados rapidamente fermentados a ácidos graxos voláteis (AGV), alguns são 
utilizados por bactérias para a formação de fosfolipídios. Já a bi hidrogenação, é um mecanismo 
natural ou seja os ácidos graxos devem estar na forma não estratificada ou livres. É realizado por 
microrganismos ruminais, que tem a função de diminuir o efeito dos lipídios. 
Os lipídios possuem muitas funções importantes para o organismo: 
 Ácidos graxos: estão presentes nos óleos vegetais extraídos de sementes, como as do 
girassol, da soja, do milho e de canola, que são usados na síntese de moléculas orgânicas. Uma 
reserva de energia utilizada pelo organismo em momentos de necessidade. Auxiliam na absorção 
de vitaminas A, D, E e K, que são os lipossolúveis e se desenvolvem nos óleos, por serem 
moléculas que não são produzidas pelo corpo, é importante o consumo desses óleos na 
alimentação. Isolante térmico: Nos animais as células gordurosas formam uma camada que atua 
na manutenção da temperatura corporal. Os ácidos graxos são os lipídios mais conhecidos, deles 
derivam os óleos e as gorduras. Suas cadeias variam de 4 a 36 carbonos, muitas vezes possuem 
ramificações e são saturadas, outras insaturadas. As gorduras insaturadas são encontradas nos 
óleos vegetais e em alimentos como nozes e o abacate; enquanto as saturadas são consideradas 
mais prejudiciais porque aumentam os níveis de colesterol no sangue. 
Os lipídios podem ser classificados em: 
• ÁCIDOS GRAXOS: 
• Longa cadeia carbônica, sem ramificação. 
• É encontrado mais comumente junto a álcoois, glicerol ou esfingosina. 
• TRIACILGLICEROIS: 
• São os derivados de ácidos graxos mais abundantes na natureza. 
• FOSFOLIPIDIOS: 
• Componentes lipídicos estruturais das membranas. 
• GLICEROFOSFOLIPÍDEOS: 
• Derivado do glicerol que contêm fosfato na estrutura. 
• Componente de membrana celular, atua na síntese de triacilgliceróis e outros 
glicerofosfolipídios. 
• ESFINGOLIPÍDEOS: 
• São classificados como fosfolipídios ou glicolipídios dependendo do grupo associado a 
cadeia. 
 
• A região apolar da molécula é formada pelas cadeias carbônicas das esfingosina e do 
ácido graxo a ela ligado. 
• Alimentos de origem vegetal rico em lipídio: 
• COCO 
• ABACATE 
• AMÊNDOAS 
• LINHAÇA 
• AZEITE DE OLIVA 
• CASTANHA 
• Alimentos de origem animal rico em lipídio: 
• LEITE 
• OVOS 
• CARNES VERMELHAS 
• PEIXES 
• MANTEIGA 
• MEL 
 
 
• CARBOIDRATOS - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS 
(GLICÓLISE, FRUTOSE E GALACTOSE) E CICLO DE KREBS 
Os carboidratos são as fontes mais importantes de energia do organismo. São 
poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas, ou ainda, substâncias que por hidrólise formam aqueles 
compostos. São classificados como: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.Na 
contemporaneidade, com o aumento da obesidade, a principal preocupação é com a ingestão de 
carboidratos, pois eles podem nos conduzir ao aumento de peso ou a outras complicações como 
o “diabetes melitus”. Os carboidratos, as biomoléculas mais abundantes na natureza, são as fontes 
universais de nutrientes para as células humanas. A glicose é o carboidrato mais importante. Nas 
células, a glicose é degradada ou armazenada por diferentes vias 
Os principais carboidratos da dieta são: o amido, a sacarose e a lactose. O glicogênio, a 
maltose, a glicose livre e a frutose livre constituem frações relativamente menores de carboidratos 
ingeridos. O próprio câncer surge a partir da mudança do padrão glicídico das membranas 
celulares. Apesar desse lado sombrio, os carboidratos são a principal fonte de energia dos 
habitantes de países subdesenvolvidos, uma vez que é mais barato comprar um quilo de farinha 
que um quilo de carne, que apresentam praticamente o mesmo rendimento energético 
 
Segundo o Lehninger, metabolismo é o “Conjunto de reações orgânicas que os 
organismos vivos realizam para obter energia e para sintetizar as substâncias de que necessitam”. 
Como podem ver, iremos então estudar reações orgânicas. O metabolismo pode ser dividido em 
dois tipos: O Catabolismo que degrada moléculas complexas para fornecer moléculas simples e 
energia; e o Anabolismo onde se sintetizam moléculas complexas a partir de moléculas simples 
com gasto de energia. 
Carboidratos são poli-hidroxialdeídos ou poliidroxicetonas ou ainda, substâncias 
que por hidrólise originam aldeídos ou cetonas livres. A maior parte dos carboidratos 
recebe nomes comuns que apresentam o sufixo “ose”, mas esta não é uma regra, como 
pode ser verificado para os açucares glicogênio, amido, etc. Os carboidratos são 
classificados de acordo com o grupo funcional, número de átomos de carbono e quanto 
as suas unidades monoméricas. 
O catabolismo inicia com a digestão, onde moléculas de polissacarídeos são 
quebradas em monossacarídeos, lipídios são quebrados em ácidos graxos e glicerol e 
proteínas são quebradas em seus aminoácidos. Após a digestão temos os catabolismos de 
carboidratos, de lipídios e de aminoácidos, que iremos estudar nesta e nas duas próximas 
aulas. Todos esses três metabolismos convergem para o Ciclo do Ácido Cítrico, também 
denominado de Ciclo de Krebs, onde a acetil-CoA é convertida em CO2 e H2 O, e a 
energia é conservada na forma de ATP, GTP, NADH e FADH2. Por fim temos a etapa da 
fosforilação oxidativa onde todos são convertidos em ATP, armazenando assim a energia. 
Os carboidratos possuem um monômero centralizador que é a glicose. Da glicose 
os carboidratos podem ser estocados na forma de glicogênio nos animais, ou na forma de 
amido ou sacarose nas plantas. Quando o corpo necessita de energia é acionada a via 
glicolítica, onde a glicose é convertida a piruvato. Por fim, partindo da glicose 
sintetizamos as pentoses necessárias na síntese de ácidos nucleicos, pela via das pentoses 
 
A glicólise é o catabolismo da glicose. Nela a molécula de 6 carbonos da glicose é 
convertida em duas moléculas de 3 carbonos de piruvato, gerando energia na forma de ATP e 
NADH durante o processo. A glicólise pode ser dividida em duas etapas de 5 reações cada. A 
primeira etapa é denominada de fase preparatória, e nesta etapa ATP é consumido para ativar a 
molécula de glicose e convertê-la em gliceraldeído-3-fosfato. Na etapa seguinte, denominada de 
fase de compensação, o gliceraldeído3-fosfato é convertido em piruvato, e energia é armazenada 
na forma de ATP e NADH. 
 
A glicólise inicia com a fosforilação da glicose. Nesta etapa a enzima hexoquinase 
utiliza uma molécula de ATP para converter a glicose em glicose-6-fosfato. O mecanismo envolve 
um ataque nucleofílico da hidroxila do álcool primário na posição C-6 ao fósforo γ do ATP. 
A via glicolítica centraliza o metabolismo de carboidratos, já que a glicose é de longe o 
carboidrato mais abundante. Os outros carboidratos então precisam se moldar para se encaixar. 
Vamos estudar agora como os monossacarídeos D-frutose, D-galactose, D-manose, os 
dissacarídeos trealose, lactose e sacarose, e os polissacarídeos amido e glicogênio se inserem na 
via glicolítica. 
Ao final da via glicolítica, todos os carboidratos são convertidos em piruvato. O piruvato 
então pode seguir três destinos diferentes. Em condições anaeróbicas alguns microrganismos e as 
nossas células musculares quando não recebem oxigenação suficiente realizam a fermentação 
láctica, onde o piruvato é convertido à lactato. Outros microrganismos como as leveduras 
convertem o piruvato em etanol na fermentação alcoólica. Finalmente, eu condições aeróbicas, o 
piruvato é convertido a acetil-coenzima A, que entra no ciclo do ácido cítrico sendo convertida 
em CO2 e água. 
O ciclo de ácido cítrico ou ciclo de Krebs é uma etapa comum ao metabolismo de 
carboidratos, lipídios e proteínas. Nele a acetil-CoA é convertida em CO2, e sua energia é 
conservada na forma de 3NADH, 1 FADH2 e 1 GTP. 
O ciclo do ácido cítrico possui oito etapas. Na primeira etapa ocorre uma condensação 
de Claisen da acetil-CoA com a carbonila cetônica do oxaloacetato, formando citrato. O 
mecanismo é catalisado pela enzima citrato-sintase. Inicialmente um resíduo de Asp captura o H 
α-carbonílico, da acetil-CoA, tautomerizando para a forma enólica, formando o íon enolato 
estabilizado pela His. 
Na segunda etapa do ciclo do ácido cítrico, o citrato é isomerizado a isocitrato, via cis-
aconitato, numa reação catalisada pela enzima aconitase. Na terceira etapa do ciclo do ácido 
cítrico, o isocitrato á oxidado pelo NAD+, seguido de descarboxilação, formando o α-
cetoglutarato. A enzima isocitrato-desidrogenase utiliza o NAD+ para oxidar a hidroxila do álcool 
a cetona, produzindo o primeiro NADH. 
Na quarta etapa do ciclo do ácido cítrico, o α-cetoglutarato é novamente oxidado pelo 
NAD+ catalisado pela enzima α-cetoglutarato-desidrogenase, sofrendo uma descarboxilação e 
sendo adicionado à CoASH, formando succinil-CoA e NADH. Na quinta etapa do ciclo do ácido 
cítrico, a succinil-CoA é convertida a succinato, sendo que a energia da ligação tio-éster é 
conservada na forma de GTP. Inicialmente a CoA da succinil-CoA é substituída por um grupo 
fosfato, formando a succinil-fosfato, com uma ligação de alta energia. 
 
Na sexta etapa do ciclo do ácido cítrico, o succinato é oxidado à fumarato pela enzima 
succinato-desidrogenase, com o auxílio de um FAD, formando FADH2. O mecanismo do FAD 
já foi estudado no capítulo de coenzimas. Na sétima etapa do ciclo do ácido cítrico, o fumarato é 
hidratado pela enzima fumarato-hidratase, formando L malato. E na oitava e última etapa, o L-
malato é oxidado pela enzima L-malato desidrogenase, com o auxílio de um NAD+, formando 
oxaloacetato e NADH, reiniciando o ciclo. 
O metabolismo dos carboidratos é complexo, mas pode ser destrinchado em reações 
orgânicas relativamente simples. A glicólise e a via das pentoses podem ser revertidas de acordo 
com as necessidades do organismo, entretanto, o ciclo do ácido cítrico é irreversível. Apenas os 
vegetais que possuem clorofila conseguem converter CO2 em carboidratos via reações 
fotossintéticas. Por fim, a energia é conservada no ciclo do ácido cítrico na forma de 3NADH, 
FADH2 e GTP, que serão posteriormente convertidos em ATP na fosforilação oxidativa. 
 
 
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
➢ BARREIROS, A. L. B. S.; BARREIROS, M. L. METABOLISMO DE 
CARBOIDRATOS. 2012. 
➢ LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. PRINCÍPIOS DE BIOQUÍMICA, 
4ª. EDIÇÃO, EDITORA SARVIER, 2006, CAPÍTULO 7. 
➢ MOTTA, VALTER T. BIOQUÍMICA BÁSICA. MEDBOOK: RIO DE JANEIRO, 
BRASIL, 2011 
➢ HTTPS://ARTIGOS.CTRHZOOTECNIA.COM.BR/PROTEINAS-NA-
ALIMENTACAO-DE-RUMINANTES 
➢ NELSON, D. L; COX, M. M. PRINCÍPIOS DE BIOQUÍMICA DE LEHNINGER. 5O 
ED. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2011. 343-363P. 
➢ HTTPS://PT.SLIDESHARE.NET/MOMBACCA/LIPDIOS-BIOQUMICA 
➢ HTTP://WWW.GUIADENUTRICAO.COM.BR/LIPIDIOS/ 
➢ HTTPS://WWW.STUDOCU.COM/PT-BR/DOCUMENT/UNIVERSIDADE-
FEDERAL-DOS-VALES-DO-JEQUITINHONHA-E-MUCURI/INTRODUCAO-AS-
CIENCIAS-DA-VIDA-FENOMENOS-CELULARES-E-MOLECULARES/RESUMO-
BIOQUIMICA-GLICOGENESE-E-GLICOGENOLISE/7667653 
https://artigos.ctrhzootecnia.com.br/PROTEINAS-NA-ALIMENTACAO-DE-RUMINANTES/
https://artigos.ctrhzootecnia.com.br/PROTEINAS-NA-ALIMENTACAO-DE-RUMINANTES/
https://pt.slideshare.net/MOMBACCA/LIPDIOS-BIOQUMICA
http://www.guiadenutricao.com.br/lipidios/

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