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Habilidades clínicas - meningites

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Habilidades clínicas – Meningites 
 
Introdução 
As meningoencefalites são decorrentes da 
inflamação das leptomeninges, sobretudo da pia-
máter e aracnoide. 
 
Quanto a etiologia, pode ser causada por vírus, 
bactérias, fungos, protozoários, helmintos e 
príons. 
Exemplos: 
Vírus HSV e Raiva 
Bactérias + Neisseria meningitis 
(meningococo) 
Fungos Cryptococcus e 
paracoccioides 
 
Protozoários 
Trypanossoma cruzi, 
toxoplasma gondii e 
amebas 
Helmintos S. mansoni e 
cisticercus 
Príons Proteínas alteradas 
 
O subtipo C é o mais recorrente no brasil, em 
relação ao menigococco. As crianças que tiverem 
devem fazer a quimioprofilaxia com rifampicina. 
Os príons causam Kuru (doença que causa 
deterioração rápida da função mental e perda de 
coordenação). Era comum entre os povos que 
praticavam canibalismo, sobretudo ao ingerir o 
cérebro de outras pessoas. 
Os príons também causam a doença de 
Creutzfeldt-Jakob, uma doença 
neurodegenerativa, caracterizada por provocar 
uma desordem cerebral com perda de memória 
e tremores. É de rápida evolução, e de forma 
inevitável, leva à morte do paciente. Ocorre 
também por ingestão ou transplante. 
 Por faixa etária 
0 – 3 meses Gram negativas (E.Coli) 
 3 meses – 6 anos Meningococco 
 Mais que 60 anos Pneumococco 
 
A morte fulminante pela meningoencefalite por 
meningococo se dá pela falência das 
suprarrenais! 
Quadro clínico 
Tem início súbito, com queixas como: 
➔ Pior dor de cabeça da vida; 
➔ Febre alta ou hipotermia em crianças 
(devido centro regulador imaturo); 
➔ Vômitos (não necessariamente em jato); 
➔ Queda do estado geral. 
Obs: meningite + meningococcemia é o mais 
comum e mais grave. 
Exame físico 
• Rigidez de nuca 
Sinal de lasegue 
 
Sinal de brudzinski 
Sinal de kernig 
 
Complicações 
• Abcesso cerebral 
• Coleção subdural 
• Sequelas motoras 
• Retardo mental 
Diagnóstico 
Hemograma é inespecífico. Vão ter alterações 
características de um processo infeccioso. 
Hemocultura pode ser feita para escolher o 
melhor antibiótico, no caso de etiologia 
bacteriana, porém não é o melhor exame. 
Líquor 
Vias usais de coleta: lombar (+), suboccpital e 
ventricular (recém nascidos). 
A punção lombar do líquor é o melhor exame. 
SEMPRE deve ser feita, EXCETO pacientes com: 
hipertensão intracraniana; trombocitopenia; 
suspeita de abcesso epidural. 
A punção lombar é feita entre l3 e l4. 
A coleta é feita em 3 tubos, cada um vai para um 
laboratório diferente. Os tubos são: 
(1) bioquímica. 
(2) microbiologia. 
(3) citologia. 
Cada um de 3ml. Também faz um tubo de 
sangue. No máximo 2 horas depois o exame já 
deve ser analisado, para não afetar a qualidade 
da amostra. 
Em doentes imunocomprometidos; com história 
de doença de SNC; com nova convulsão há 1 
semana; papiledema deve-se pedir tomografia. 
Avaliação 
➔ A pressão de abertura (um manômetro é 
acoplado a punção). 
Normal é entre 50 e 80. 
➔ Aspecto. 
Límpido e incolor é o normal. 
➔ Bioquímico. 
Proteínas totais (20-45), glicose (2/3 da corrente 
sanguínea), lactato, adenosina deaminase 
(tuberculose). 
➔ Microbiológico. 
Gram, culturas, látex, ziehl neelsen. 
➔ Citológico. 
Menos que 5 cells/mm3 e predomínio de 
linfócitos é o normal. Celularidade (polimorfo ou 
mono), “tinta da china” (nanquin) é o exame 
laboratorial para criptococose. 
➔ Imunológico 
IgG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Autoimune → Síndrome guilain barret. Os 
sintomas começam como fraqueza e 
formigamento nos pés e nas pernas que se 
espalham para a parte superior do corpo. 
• Taxa de proteínas maior e células normais 
recebe a classificação de dissociação 
albumina-célula. 
• Viral e fúngica → elevação das células de 
defesa mononucleares. 
• Bacteriana → elevação dos PMN – 
neutrófilos.

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