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Aula 13 Oxigenoterapia e Inaloterapia

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Oxigenoterapia e Inaloterapia 
 Usados em distúrbios do sistema respiratório, 
compressão da função da função cardiorrespiratória. 
 Sistema Cardiovascular: leva oxigênio e 
nutrientes para os tecidos e remover resíduos produzido 
pelo metabolismo celular através do bombeamento 
cardíaco. 
 Sistema Respiratório: troca de gases entre o ar 
ambiente e o sangue (hematose); Ventilação 
(movimentos de gases – propriedades elásticas/musc.); 
Perfusão (fluxo sanguíneo oxigenado para troca - 
pulmões); Difusão (transferência de gases – alvéolo-
capilar). 
Administração 
 Administração de oxigênio numa concentração 
de pressão superior a encontrada na atmosfera. 
 Corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou 
hipóxia. 
 Situações clínicas agudas/crônicas, que afetam a 
ventilação/transporte de O2. 
 Hiperventilação: alta V e diminuição do CO2. 
 Hipoventilação: baixa V e retenção de CO2. 
 Hipóxia: baixa O2 nos tecidos. 
 Hipoxemia: baixa O2 no sangue. 
 Valores de referência: 
 
Oxigenoterapia 
 
 Manter os níveis de SaO2 e PaO2 direcionados 
através da provisão de oxigênio suplementar de forma 
segura e efetiva. 
 Aliviar a hipoxemia aguda e manter a oxigenação 
adequada dos tecidos/órgãos. 
 Reduzir o trabalho respiratório. 
 Atenuar quadro IRA/crônica. 
 Reduz sintomas apnéia obstrutiva do sono. 
 Avaliar resposta terapêutica: oximetria de pulso, 
sinais clínicos, GA-SN. 
 
 O oxigênio é prescrito em relação ao fluxo ou à 
concentração, dependendo das necessidades do paciente 
e da capacidade do dispositivo de administração. 
 O fluxo de oxigênio é expresso em L/min. A 
concentração é expressa como um percentual ou como 
uma fração de oxigênio inspirado (FoO2). 
 Usar a concentração mínima ou o menor fluxo 
para alcançar um nível de oxigênio sanguíneo adequado. 
 
 Dispneia; 
 Arritmias; 
 Hipotensão arterial; 
 Convulsões; 
 Sinais clínicos de hipóxia e/ou hipoxemia: 
taquipneia, cianose, palidez, policitemia, taquicardia, 
agitação ou sonolência, desorientação, cefaleias, confusão 
mental e hipocratismo digital. 
 
 Leve a Moderada: taquipneia/dispneia, palidez, 
taquicardia, agitação, desorientação, cefaleia, hipotensão 
leve e vasoconstrição periférica. 
 Grave: taquipneia/dispneia, cianose, sonolência, 
taquicardia/bradicardia, confusão mental/tempo de 
reação lenta, hipotensão e hipertensão eventual, perda da 
coordenação, baqueteamento e coma. 
Regras para o Cálculo do FiO2 
 Em pacientes com FR normal e VT normal: a 
cada 1 L/min a FiO2 aumenta 4%. 
o Cálculo: 4 x L/min + 21 (fixo do O2 do 
ambiente) = x% => 4x4+21 = 37% FiO2. 
Sistemas de Liberação de Oxigênio 
 
 Cateter nasal: 
o Vantagens: dispositivo simples, de baixo 
custo e fácil aplicação. 
o Desvantagens: nem sempre é bem tolerado 
pelo paciente, respiração bucal reduz a FiO2, 
irritabilidade tecidual da nasofaringe, 
necessidade de revezamento das narinas a 
cada 8h, fácil deslocamento do cateter. 
 Cânula; 
 Cateter transtraqueal; 
 Máscara simples: FiO2 de 22-45% com fluxos 
entre 5 e 12 L/min. 
 Máscara de reinalação parcial e não-reinalação: 
podem oferecer FiO2 de 55-70% com fluxo de até 15 
L/min. Emergências/terapia de curto prazo. 
o Reinalação Parcial: o fluxo adequado para 
esvaziar somente 1/3 do seu conteúdo no 
reservatório. 
o Sem Reinalação: o fluxo suficiente para 
evitar o colapso do reservatório, válvula 
unidirecional. 
Oxigenoterapia e Inaloterapia 
Objetivos 
Princípios Gerais 
Sinais e Sintomas 
Manifestações 
Sistema de Baixo Fluxo 
 
 Máscara de Venturi – MV: 
o O2 é ofertado por um bico a jato que produz 
aumento da velocidade. 
o Arrasta o ar do meio ambiente para dentro. 
o Pode oferecer de 24-50% O2. 
Umidificado/ aquecido. 
o Fornecem uma FiO2 precisa. 
 Oxyhood/Tenda fascial: 
 Cateter Nasais de Alto Fluxo – CNAF: técnica 
que pode fornecer oxigênio aquecido/umidificado com 
uma FiO2 controlada e fluxo médio/máximo de 10-60 
L/min por intermédio de uma cânula nasal. 
o Concentração de FiO2 até 100%. 
o Objetivos: melhorar FiO2, trocas gasosas, 
aumentar a CRF e diminuir o trabalho 
respiratório. 
o Indicações: insuficiência respiratória 
hipoxêmica; após extubação de pacientes 
clínicos e cirúrgicos; uso de VNI é 
contraindicado ou quando não há 
adaptação; cuidados paliativos e alívio da 
dispneia; evitar a intubação em pacientes 
críticos, em comparação com a 
Oxigenoterapia convencional ou a VNI. 
o Avaliar resposta do CNAF: ROX INDEX 
= (SatO2/FiO2) / FR. Preditor da resposta. 
Sist. Baixo Fluxo X Sist. Alto Fluxo 
 Sistema de Baixo Fluxo: Fluxo de O2 é menor 
que a demanda do paciente. 
o Fluxos inspiratórios < 5/8L/min. 
o FiO2 é sempre variável. 
o Volume corrente aumenta, a FiO2 diminui. 
o Exige que o paciente inspire algum ar 
ambiente para atender às demandas 
inspiratórias. 
 Sistema de Alto Fluxo: Fluxo e o reservatório de 
O2 são suficientes para atender a demanda ventilatória. 
Atenção! 
 Não confundir sistemas de baixo e alto fluxo 
com concentrações baixas e altas de oxigênio. Ex.: a MV 
(sistema de alto fluxo, mas entrega um FiO2 de 24%). 
 Se a demanda ventilatória do paciente for 
completamente atendida pelo sistema: SISTEMA DE 
ALTO FLUXO. 
 Se o sistema não atender a demanda ventilatória 
do paciente: SISTEMA DE BAIXO FLUXO. 
Cuidados ao Administrar O2 
 Não administrá-lo sem o fluxômetro; 
 Colocar umidificador com água destilada ou 
esterilizada até o nível indicado; 
 Colocar aviso de “Não fumar” na porta do 
quarto do paciente; 
 Controlar a quantidade de litros por minuto; 
 Observar se a máscara ou cateter estão bem 
adaptados e em bom funcionamento; 
 Dar apoio psicológico ao paciente; 
 Trocar diariamente a cânula, os umidificadores, 
o tubo e outros equipamentos expostos à umidade; 
 Avaliar funcionamento do aparelho 
constatemente observando o volume de água do 
umidificador e a quantidade de litros por minuto; 
 Observar e palpar o epigástrio para constatar o 
aparecimento de distensão; 
 Faz revezamento das narinas a cada 8 horas 
(cateter); 
 Avaliar com frequência as condições do paciente, 
sinais de hipóxia e anotar e dar assistência adequada; 
 Manter vias aéreas desobstrutivas; 
 Manter os torpedos de O2 na vertical, longe de 
aparelhos elétricos e de fontes de calor; 
 Controlar sinais vitais. 
Efeitos Deletérios do Oxigênio 
 Depressão do SR e aumento da concentração de 
CO2; 
 Atelectasia por absorção, retinopatias; 
 Redução da capacidade vital devido o estímulo 
respiratório diminuído; 
 Aumento do efeito Shunt; 
 Alterações da relação ventilação/perfusão; 
 Diminuição do surfactante pulmonar; 
 Diminuição do movimento ciliar; 
 Desidratação das mucosas, infecções. 
 
 Melhor forma de oferecer oxigênio para 
pacientes com doenças agudas: 
 
Sistema de Alto Fluxo 
Inaloterapia 
 Deposição de micropartículas inaláveis com 
capacidade de deposição pulmonar; 
 Administração de medicamentos diretamente no 
trato respiratório; 
 Maior penetração/absorção ativa de substâncias 
nas VAIs; 
 Ação rápida/eficaz; 
 Medicamentos por via inalatória; 
 Broncodilatador de longa/curta duração; 
 Corticoesteroides. 
Propriedades Físicas das 
Partículas de Aerossol 
 Estado da matéria entre líquido e gasoso; 
 Composto por partículas nem tão dispersas 
quanto o gás nem concentrada quanto o líquido; 
 Dimensões pequenas (1 mícron = 1 milésimo de 
milímetro); 
 Drogas adrenérgicas (broncoespasmo). 
 A deposição depende: tamanho das partículas, 
anatomia da via aérea/mecânica respiratória, fluxo 
inspiratório alto durante o choro/desconforto 
respiratório, padrão respiratório/interface entre o 
nebulizador e o paciente. 
 Para melhor absorção: diâmetro aerodinâmico 
médio de massa de partícula (MMAD) e desvio 
geométrico padrão (GSD): 
o MMAD <= 5um – ideal deposição; 
o Absorção/deposição pulmonar VAIs 
diâmetro 5um e 0,5um. 
 Indicações: patologias agudas/crônicas, DPOC, 
asma brônquica, fibrose cística,bronquiectasias. 
Sistemas de Inalação 
 Dispositivo deve produzir partículas para 
penetração e deposição em VAIs. 
 Resultar em pequena deposição na orofaringe. 
 Simples, portátil e durável. 
 Dispositivo escolhido, medicamento e do 
usuário. 
 Coordenação, adesão, padrão respiratório, 
estreitamento de via aérea. 
Tipos de Inaladores 
 Nebulizadores (ultrassônico): fragmentam o 
líquido por vibração/aerossol aquecido; 
 Oxigênio/ar comprimido; 
 Compressores portáteis, fluxos insuficientes. 
Administração Nebulização 
 Diluir em SF/água destilada: 3-5ml. 
 Técnica: inalar o aerossol no VC, manobras 
lentas e profundas, volume na proporção de partículas 
respiráveis. 
 Desvantagens: custo elevado, dificuldade de 
transporte, necessidade de doses mais altas de 
medicamentos, contaminação do sistema, eficiência 
depende do tipo, fluxo, volume e PR. 
Inaladores Pressurizados 
 Aerossol dosimetrado, nebulímetro, spray ou 
bombinhas: 
 Droga sob regime de alta pressão/volume 
constante; 
 Fácil administração/conservação/limpeza; 
 Menor custo; 
 Coordenação respiratória – espaçador. 
 Instituir padrão respiratório adequado, distância 
entre o dispositivo e a boca – impacto na orofaringe. 
 Espaçador: reduz a velocidade do spray, 
evaporação parcial/tempo. 
Técnicas de uso dos dispositivos inalatórios: 
 Fluxo, volume, TI, pausa pós-inspiratória. 
 Pausa inspiratória em torno de 10 segundos. 
 Favorece deposição e ação broncodilatador. 
 Instruções específicas de acordo com cada 
inalador. 
 Cuidados e higienização. 
Drogas mais Utilizadas 
 Beta2 – Agonistas inalatórios de curta duração: 
bromidrato de fenoterol, salbutamol, terbutalina. 
 Anticolinérgicos – reduz o tônus das VAS: 
brometo de ipatrópio (atrovent). 
 Medicações controle = Beta-agonistas de ação 
prolongada: formoterol, foradil, salmeterol, corticoides e 
mucolíticos.

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