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BIOQ.CLINICA - EXAMES BIOQUIMICOS

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EXAMES BIOQUÍMICOS
Glicêmicos
Lipêmicos
Hepáticos
Renais
Cardíacos
CENTRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE DO RN - CEPRN
CURSO TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA CLÍNICA
DOCENTE: Esp. JOÃO GUIMARÃES
EXAMES BIOQUÍMICOS
Os exames realizados dizem 
respeito a investigação do funcionamento dos processos metabólicos 
do organismo.
Glicose 
Colesterol
Triglicerídeos
Exames de função hepática 
Função renal
Função cardíaca
Eletrólitos
A bioquímica clínica é uma área que tem como 
principal objetivo a determinação parâmetro 
bioquímicos e sua utilização no:
diagnóstico
tratamento
monitorização ou 
prevenção de alguma determinada doença.
Análises Clínicas
Material Analisado
As dosagens bioquímicas são analisadas principalmente em soro.
Material Analisado
Tubo de tampa branca – utilizado na coleta ou transporte de soro
Material Analisado
Tubo de tampa branca com aditivo – GEL + EDTA K2
Este produto é estéril, não pirogênico, não DNase, não RNase
O plasma neste tubo pode ser armazenado em -80 ℃. 
É usado para a coleta, transporte e armazenamento de 
amostras de sangue venoso para detecção de ácido nucléico. 
É usado principalmente para a detecção de amplificação de ácidos 
nucléicos:
HBV DNA
HCV
HIV RNA
ERROS
Quando uma amostra de soro sanguíneo encontra-se fora dos padrões da normalidadeela pode apresentar-se: hemolisada, lipêmica ou ictérica
Amostras hemolisadas, como o próprio nome já diz, são ocasionadas devido à lise das hemácias. 
Esta alteração pode ocorrer por diversos motivos, como:
Venopunção realizada erroneamente
Tempo prolongado do uso do garrote/torniquete 
(não se deve ultrapassar 1-2 minutos), 
Calor 
“Tapinhas" no braço do paciente antes da venopunção
ERROS
Quando uma amostra de soro sanguíneo encontra-se fora dos padrões da normalidadeela pode apresentar-se: hemolisada, lipêmica ou ictérica
Amostras lipêmicas apresentam um aumento lipídico 
(triglicerídeos). 
Essa alteração pode também estar relacionada ao jejum, uma 
vez que um jejum prolongado resulta em uma reserva de lipídios
Aspecto embaçada ou turva, indica menor [ ] de lipídios. 
Aspecto leitoso, indica uma maior concentração.
Portanto, essa alteração/disfunção lipídica também é conhecida como dislipidemia.
ERROS
Quando uma amostra de soro sanguíneo encontra-se fora dos padrões da 
normalidade ela pode apresentar-se: hemolisada, lipêmica ou ictérica
: 
Amostras ictéricas estão relacionadas com o aumento da bilirrubina na amostra de soro, que pode ocorrer devido:
anemia hemolítica
destruição intensa de hemácias (hemólise)
doenças hepáticas.
INTERFERENTES
Todo e qualquer fator que provoque ou favoreça a ocorrência de alteração no resultado 
de um exame qualquer (drogas, alimentos, exercício, etc).
 
Drogas e Medicamentos:
Vários medicamentos podem interferir, “in vivo” ou
“in vitro”, nas dosagens laboratoriais. 
O paciente deve informar ao laboratório se está 
usando algum tipo de medicamento ou suplementos vitamínicos e o médico deve ficar atento se ele 
está usando, sem receita, alguma substância que 
possa causar interferências nos exames.
	MEDICAMENTO	INTERFERÊNCIA NOS EXAMES
	Ácido ascórbico – vitamina C	glicose, colesterol, triglicerídeos e ácido úrico, bilirrubina, creatinina, 
fósforo, ureia e enzimas aminotransferases, lactato desidrogenase e 
fosfatase alcalina
	Levotiroxina sódica 	tiroxina 4 (T4) livre no soro
	Contraceptivos orais 	podem elevar os níveis de T3 e T4, ferro sérico, triglicérides e diminuir os níveis de albumina;
	Hidroclorotiazida 	aumenta a concentração da ureia in vivo e o propranolol que pode 
provocar níveis elevados de ureia
	Amiodarona
(arritimia cardíaca)	Interfere nos hormônios tireoidianos
	Propanolol	Pode causar alterações no exames de dosagens de enzimas hepáticas 
(ALT,AST,LDH) e também na dosagem de ureia que é utilizada para 
verificar funcionamento renal
	Piroxican	Pode causar hiperglicemia
	Paracetamol	Pode causar resultado falsamente diminuído de glicemia
Ricas em gordura: ↑ triglicerídeos
Ricas em Proteínas: ↑ amônia, uréia, ácido úrico, creatinina
Ricas em Glicídeos: ↑ secreção de insulina / glucagon
DIETA
ATIVIDADE FÍSICA
Longa duração: ↑ enzimas musculares, CK, aldolase, AST e ALT
Longo prazo: aldosterona, cortisol, estradiol, LH, GH
Prolactina, testosterona , proteínas totais, C.HDL
T3 e T4 livres
CAFÉ
↑ epinefrina – neoglicogênese - ↑ glicemia
↑ atividade – renina plasmática
↑ efeito diurético - ↑ hematúria e células tubulares na urina
INTERFERENTES
Todo e qualquer fator que provoque ou favoreça a ocorrência de alteração no resultado de um exame qualquer (drogas, alimentos, exercício, etc).
 
ÁLCOOL
2 – 4hs: 
↓ glicemia
↑ ácido úrico e lactato plasmático
Crônico:
↑ triglicerídeo (VCM - ↓ ác. fólico)
Prolongado
↑ GGT (enzimas indutoras)
↑ AST/ALT e Glutamato desidrogenase – tóxica
TABAGISMO
↑ glicemia (10mg/dl – 10 min. após 
fumar 1 cigarro – persiste/1h)
↑ colesterol
↑ triglicerídeo
↑ ácidos graxos
↑ epinefrina
↑ aldosterona
↑ GH
↑ Cortisol plasmático
↓ colesterol HDL
JEJUM
Significa a não ingestão de alimentos ou líquidos como sucos, leite etc. 
É permitido a ingestão de pequena quantidade de água como um copo de 200 ml. 
EXAMES DE PERFIL GLICÊMICO
O perfil glicêmico (PG) é teste utilizado no 
diagnóstico e no controle de tratamento do DMG e da hiperglicemia diária, padronizado pela 
avaliação das glicemias plasmáticas
Permitem o diagnóstico preciso e seguro do diabetes: 
glicemia em jejum
hemoglobina glicada
teste de tolerância à glicose.
DIABETES
Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou 
não consegue empregar adequadamente a insulina que produz.
Mas 
o que é 
insulina?
É um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. 
O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia.
Quando a pessoa tem diabetes, no entanto, o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente.
O nível de glicose no sangue fica alto -  a famosa hiperglicemia. 
Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
CICLO DA INSULINA
	CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES	
	DM1	O pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem a esse hormônio. 
O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes.
	DM2	A diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. 
Geralmente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado com medicamentos orais ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo, pode ocorrer o agravamento da doença. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.
	GESTACIONAL	A placenta produz hormônios hiperglicemiantes e enzimas placentárias que degradam a insulina, com consequente aumento compensatório na produção de insulina e na resistência à insulina, podendo evoluir com disfunção das células β.
 
 É um termo usado para indicar que o paciente tem potencial para desenvolver a doença, como se fosse um estado intermediário entre o saudável e o diabetes tipo 2 - pois no caso do tipo 1 não existe pré-diabetes, a pessoa nasce com uma predisposição genética ao problema e a impossibilidade de produzir insulina, podendo desenvolver o diabetes em qualquer idade.
Outros tipos de diabetes
Esses tipos de diabetes são decorrentes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de 
medicamentos.
 Podem ser:
Diabetes por defeitos genéticos da função da célula beta
Por defeitos genéticos na ação da insulina
Diabetes por doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística etc.)
Diabetes por defeitos induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos etc.).Pré-diabetes
Principais sintomas do DM
GLICEMIA CAPILAR
 O hemoglucoteste ou a glicometria tem o único 
objetivo de medir as concentrações de glicose capilar no sangue. 
Esta ferramenta fornece um resultado aproximado nos 
níveis séricos obtidos em laboratório. 
A facilidade de manuseio dos glicosímetros permite 
obter resultados rápidos quando necessário.
GLICEMIA DE JEJUM
O teste oral de tolerância a glicose é útil para avaliar a presença de distúrbios do metabolismo glicêmico 
especialmente naqueles pacientes que apresentam glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL. 
Nome do Exame 
1.1) Dosagem de Glicose (soro / plasma) 
1.2) Sinonímia: Glicemia ou Glicemia de jejum 
2) Preparo do Paciente 
2.1) Jejum obrigatório o Adulto: entre 8 e 12 horas; 
Crianças entre 1 e 5 anos: 6 horas; 
Crianças menores que 1 ano: 3 horas. 
2.2) Cuidados para Coleta: A coleta deve ser efetuada pela 
manhã, caso seja diabético, se possível não usar insulina ou hipoglicemiantes orais no momento da coleta 
(somente o médico assistente pode suspender o uso de medicamentos).
GLICEMIA PÓS-PRANDIAL
é a medida da glicose no sangue 2 horas depois do consumo de alimentos contendo carboidratos
1. Amostra analisada: Soro / Plasma
2) Preparo do Paciente 
2.1) A amostra precisa ser colhida duas horas após o início da refeição 
(almoço) ou conforme solicitação médica. 
O tempo deve ser cronometrado a partir do começo da refeição. 
O importante é que o horário da coleta seja respeitado, com tolerância máxima de 15 minutos. 
O uso de medicamentos para diabetes não deve ser suspenso, a não 
ser que exista informação contrária do médico assistente. 
Se a glicemia de jejum também tiver sido solicitada e a coleta da 
glicemia pós-prandial não for possível no mesmo dia, o intervalo máximo entre as das deve ser de até 60 horas. 
Teste Oral de Tolerância a Glicose (TOTG)
mede a glicose no sangue em dois momentos: após pelo menos 8 horas de jejum e após 2 horas da ingestão de um líquido com quantidade conhecida de glicose
1) Sinonímia:
Teste ou curva de tolerância oral a glicose (TTOG)
Teste ou curva de tolerância a glicose (TTG)
Teste de sobrecarga oral de glicose
Glicemia após sobrecarga oral de glicose
2) Preparo do Paciente 
2.1) Jejum obrigatório:
Adulto: entre 8 e 12 horas
Crianças entre 1 e 5 anos: 6 horas
Crianças menores que 1 ano: 3 horas
 Normal: inferior a 140 mg/dL; 
Pré-diabetes: entre 140 e 199 mg/dL; 
Diabetes: igual ou superior a 200 mg/dL
Teste Oral de Tolerância a Glicose (TOTG)
mede a glicose no sangue em dois momentos: após pelo menos 8 horas de jejum e após 2 horas da ingestão de um líquido com quantidade conhecida de glicose
Cuidados para Coleta 
A ingestão de água é permitida. 
Evitar ingestão de café antes da realização do teste. 
O teste deve ser realizado pela manhã, após 3 dias de dieta sem restrição de 
carboidratos (≥ 150g/dia). 
Colher amostra de sangue em jejum.
Em seguida, o paciente deve ingerir lentamente, em período de 5 minutos, 
250 a 300 mL de solução de glicose, conforme se segue: 
Adultos : solução de 75g de glicose anidro.
Crianças: solução com 1,75g de glicose anidro por Kg de peso 
(até o máximo de 75g). 
Colher amostra de sangue 2 horas após a ingestão da solução de glicose. 
O paciente não deve fazer esforço físico, caminhar ou fumar durante o teste. 
CURVA GLICÊMICA 
apresenta a velocidade em que os carboidratos são consumidos. 
é considerada o padrão-ouro para diagnosticar o diabetes mellitus
Amostra Biológica: soro ou plasma fluoretado
Curva clássica: 0, 30, 60, 90 e 120 
Tempos especificados pelo médico solicitante. 
Preparo do Paciente: 
Jejum obrigatório:
Adulto: entre 8 e 12 horas
Crianças entre 1 e 5 anos: 6 horas
Crianças menores que 1 ano: 3 horas
 
Após colheita basal o Cliente recebe 75 g de glicose por via oral. 
Crianças recebem 1,75 g por kg de peso. 
Nos 3 dias que antecedem a prova, o cliente deve fazer uma dieta rica em 
carboidratos e não ingerir bebidas alcoólicas na véspera do exame. 
Será necessário colher sangue e urina e o cliente irá permanecer no laboratório em repouso.
HEMOGLOBINA GLICADA
É útil como parâmetro de controle do cliente diabético, 
pois reflete a média das glicemias durante os últimos 3 meses. 
Nome do Exame 
1.1) Dosagem de Hemoglobina Glicada (sangue total) 
1.2) Sinonímia
Hemoglobina glicosilada
Hemoglobina glucosilada
Glico-hemoglobina
Hemoglobina A1c
HbA1c 
2) Preparo do Paciente 
2.1) jejum obrigatório (desejável jejum de 4 horas) 
Para o diagnóstico do Diabetes Mellitus é um teste menos sensível que a curva glicêmica.
 
Interferentes: Valores falsamente aumentados podem ser encontrados como uso de 
salicilatos, penicilinas, em renais crônicos e portadores de níveis anormais de Hb fetal. 
EXAMES DE PERFIL
LIPÍDICO
O lipidograma é um exame laboratorial 
solicitado pelo médico com o objetivo de 
verificar o perfil lipídico da pessoa ou seja a 
quantidade:
Colesterol total
LDL, 
HDL, 
VLDL, 
Triglicerídeos 
Quando estão em valores fora do normal, 
representam um grande risco para desenvolver 
doenças cardiovasculares, como:
angina, infarto, AVC ou trombose venosa...
 Distúrbios no metabolismo dos lipídios no sangue ou tecidos.
É um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares ao 
promover o surgimento da arteriosclerose.
Em estágio avançados pode causar infarto do miocárdio, AVE, 
insuficiência vascular periférica.
DISLIPIDEMIA
DISLIPIDEMIA PRIMÁRIA 
tem origem genética, mas pode ser desencadeada por fatores como
sedentarismo e maus hábitos alimentares.
DISLIPIDEMIA SECUNDÁRIA
MEDICAMENTOS
Diabetes
Hipotireoidismo
Obesidade
insuficiência renal
Doenças das vias biliares
síndrome nefrótica
síndrome de Cushing
anorexia nervosa
bulimia 
FÁRMACOS
diuréticos em 
elevadas doses
β-bloqueadores, 
Anticoncepcionais
Terapia hormonal
Medicamentos para tratamento de acne 
ATEROSCLEROSE
  o acúmulo de placas de gordura, cálcio e 
outras substâncias nas artérias. 
Esses depósitos dificultam a passagem de sangue dos vasos, o que chega a causar infartos, derrames e 
até morte súbita.
É
Colesterol total e suas frações
 É encontrado em todos os tecidos e atua na formação dos fosfolipídeos, 
síntese de hormônios esteroides e ácidos biliares.
É sintetizado no fígado, onde, é eliminado como sais biliares → emulsiona as gorduras da dieta
CT É A SOMATÓRIA DE SUAS FRAÇÕES: HDL, LDL, VLDL – 
As frações do colesterol são lipoproteínas que fazem o transporte de lipídeos no organismo
HDL 
(High Density Lipoprotein)
Transporta o colesterol dos 
tecidos periféricos para o 
fígado para ser metabolizado e secretado pela bile
LDL 
(Low Density Lipoprotein)
Transporta o colesterol do 
Fígado para os tecidos 
periféricos , onde é 
depositado
VLDL 
(Very Low Density Lipoprotein)
Transporta o triglicerídeo do 
Fígado para os tecidos 
periféricos .
Triglicerídeos
Sintetizados no intestino e no fígado
São transportados → quilomícrons e VLDL
Quando está elevado → causa lipemia (soro)
Os ácidos graxos são depositados nos tecidos muscular e adiposo → reserva energética
CT + FÇ e TRIGLICERÍDEOS
 
 
2) Preparo do Paciente 
2.1) Permanecer em jejum, à exceção de água, durante 12 a 14 hs. 
Abster-se de álcool durante as 72 horas que antecedem a coleta de sangue. 
Manter a dieta habitual e o peso por, pelo menos, 2 semanas antes da realização do exame. 
. 
Não fazer nenhuma atividade física vigorosa nas 24hs que antecedem o exame.
Informar os medicamentos utilizados. 
3) Amostra 
3.1) Soro (sem anticoagulante), preferencialmente, ou 
 Plasma heparinizado isentos de hemólise
EXAMES DE PERFIL
HEPÁTICO
Indica se há distúrbios pré-hepáticos, como:
anemia hemolítica
Defeitos na conjugação da bilirrubina.
Distúrbios hepáticos
Hepatites
Cirrose
Neoplasias
Distúrbios pós-hepáticos
Colestases 
FÍGADO
MARCADORES DE FUNÇÃO HEPÁTICA
SÍNTESE
Albumina
Proteínas totais e frações
Fator de coagulação
EXCREÇÃO
Bilirrubina total
Bilirrubina direta
Bilirrubina indireta
INTEGRIDADEAST
ALT
GGT
FAL
LDH
TRANSAMINASES
Alanina amino transaminase (ALT – TGP)
É a transaminase mais especifica para medir 
a produção de enzimas no fígado. 
É uma enzima produzida pelo fígado que é 
liberada na corrente sanguínea quando ocorre 
lesão de células hepáticas.
As alterações nos níveis de TGO e TGP são normalmente indicativas de lesões 
no fígado, o que pode acontecer devido à hepatite, cirrose ou presença de gordura no fígado, sendo consideradas essas possibilidades quando são verificados valores muito superiores de TGO e TGP.
Aspartato amino transaminase (AST – TGO)
Esta transaminase é produzida por outros órgãos alem do fígado sendo liberada na 
Corrente sanguínea quando ocorre:
Lesão hepática, 
Cardíaca, 
Muscular ou 
Cerebral
Gamaglutamil transpeptidase (GGT)
 Enzima encontrada
Fígado; Vias biliares; Rins; 
Intestino; Pulmões; Cérebro; Coração 
Liberada na corrente sanguínea quando 
esses órgãos estão sendo danificados. 
Enzimas Ligadas à Membrana – indicadoras de colestase:
 alterações indicam doenças hepatobiliares ;
Aumentada em 30x: obstruções intra ou extra-hepáticas; 
hepatites; esteatose hepática; alcoolismo;
Medicamentos: paracetamol, BZD e antibióticos
Esteatose hepática 
é um acúmulo de gordura nas células do fígado, também chamada de Infiltração gordurosa do fígado ou doença gordurosa do fígado.
Fosfatase alcalina
Tem como objetivo avaliar se existe alguma obstrução do ducto biliar, ou danos no fígado a até alguma suspeita de câncer.
A Fosfatasse alcalina é uma enzima produzida pelo fígado, pelos ossos e pela placenta e que é liberada na corrente sanguínea durante uma lesão ou durante atividades normais como o crescimento ósseo ou a gravidez.
AUMENTADA
Hepatopatias
Problema biliar
Hepatites
Cirrose
Totalmente excretada pela bile, marcador importante 
para processos obstrutivos hepáticos ;
↑ problemas hepáticos e biliar (hepatite, cirrose ↑ 3x)
↑ risco de fratura, raquitismo, hiperparatireoidismo
Dosagens AST/ALT/GGT/FAL
Preparo do Paciente 
2.1) É recomendável jejum mínimo de 4 horas, 
mas não é obrigatório. 
2.2) Cuidados para Coleta 
Evitar atividades físicas vigorosas nas 24 horas 
antecedentes ao teste; 
Evitar a ingestão de álcool 72 horas antes do teste; 
3) Amostra 
3.1) Soro (sem anticoagulante), isentos de hemólise, pois a atividade das 
aminotransferases é maior nos eritrócitos. 
A atividade da enzima permanece inalterada por 48 horas sob refrigeração. 
Proteínas Totais
A medida das proteínas totais no sangue reflete o estado nutricional da pessoa, e 
pode ser usada no diagnóstico de doenças renais, hepáticas e de outros distúrbios.
A dosagem inclui albumina e as globulinas – ambas produzidas no fígado
Quando se dosa PT também se faz a fração de albumina (principal proteína 
plasmática)
A [ ] de globulinas é obtida assim:
Proteínas totais – Albumina = globulinas
Proteínas Totais e Frações
Proteínas totais baixas
Alcoolismo crônico;
Doenças hepáticas, que prejudicam a produção de 
albumina e de globulina no fígado;
Doenças renais, devido à perda de proteínas na urina;
Gravidez;
Excesso de hidratação;
Cirrose;
Hipertireoidismo;
Deficiência em cálcio e vitamina D;
Insuficiência cardíaca;
Síndrome de má absorção.
Proteínas totais elevadas
Aumento da produção de anticorpos em algumas 
doenças infecciosas;
Mieloma múltiplo e na macroglobulinemia;
Doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico,
Doenças granulomatosas;
Desidratação, porque o plasma sanguíneo fica mais 
concentrado;
Hepatite B, C e autoimune;
Amiloidose - acúmulo proteico anormal em diversos 
órgãos e tecidos celulares.
Albumina
 É uma proteína produzida pelo fígado e normalmente liberada no sangue que serve para avaliar a existência de lesões no fígado. 
Função:
Regulação osmótica do plasma
Transporte e armazenamento de substâncias como:
 medicamentos
 hormônios
 bilirrubina (indireta)
 ácidos graxos
Hipoalbuminemia: ↓ síntese, ↓ ingesta de proteínas, perda proteica gastrointestinal 
ou Renal, quimaduras extensas, ascite, ICC (insuficiência cardíaca congestiva)
Hiperalbuminemia: desidratação
Dosagem de Albumina
 1) Nome do Exame 
Dosagem de Albumina (soro) 
1.2) Sinonímia: Albuminemia 
2) Preparo do Paciente 
2.1) É recomendável jejum mínimo de 4 horas, não consumir dieta rica em gordura por 48 horas antes da prova. 
2.2) Cuidados para Coleta 
Evitar atividades físicas vigorosas 24 horas antes do teste; Evitar “stress” emocional;
Manter o uso de drogas que não possam ser interrompidas. 
3) Amostra 
3.1) Soro (sem anticoagulante), evitar estase prolongada na coleta de sangue, pois a 
hemoconcentração aumenta os níveis de proteínas plasmáticas; além disso, a postura do 
paciente deve ser observada, já que o teor de albumina é, aproximadamente, 0,3g/dL maior em pacientes ambulatoriais, quando comparados aos hospitalizados. Em frascos bem fechados, o 
soro límpido é estável por 1 semana em temperatura ambiente ou 1 mês no refrigerador.
Tempo de Protrombina
 É o tempo necessário para que o sangue coagule 
Indicando: 
lesões hepáticas 
deficiência da absorção de vitamina K causada 
por uma carência de bile.
PROTROMBINA
fator II da coagulação
proteína produzida pelo fígado
promove a conversão de fibrinogênio em fibrina
Assim, a protrombina é fator essencial para 
que a coagulação sanguínea aconteça.
Tempo de Protrombina
 ORIENTAÇÃO DE COLETA: 
Jejum não necessário 
Anotar os medicamentos em uso; 
Obter sangue por punção venosa e evitar garroteamento por mais de 01 minuto, hemólise, formação de bolhas e aspiração de líquido tissular.
Não realizar o teste em amostra cuja punção for difícil (punção traumática)
É muito importante que o tubo de citrato seja coletado antes do tubo de EDTA
Não colher antes do citrato, ou utilizar como descarte tubos sem anticoagulante 
contendo ativadores de coágulos.
Homogeneizar o tubo de citrato de sódio – 5 – 8 vezes
Bilirrubina
Sua ação se dá principalmente no intestino;
FUNÇÃO de emulsificar gorduras, 
quebrando a complexidade das moléculas em moléculas mais simples e mais fáceis 
de serem absorvidas pelo organismo. 
Ela é formada por sais biliares, gorduras, água, ácidos e por pigmentos.
É uma substância amarela encontrada na bile;
Bilirrubina
 É utilizada para se observar se existe obstrução do fluxo da bile, lesão hepática, 
destruição excessiva de eritrócitos (a partir dos quais a bilirrubina é formada). 
É um componente do suco digestivo (bile) produzido pelo fígado.
Bilirrubina indireta ou não conjugada: 
é a substância que se forma no momento da 
destruição dos glóbulos vermelhos no 
sangue e que depois é transportada para o 
Fígado → ALBUMINA
Por isso, sua concentração é maior no sangue e pode estar alterada quando existe alguma 
condição envolvendo as hemácias, como a 
anemia hemolítica.
Bilirrubina direta ou conjugada: 
corresponde à conjugação entre a 
bilirrubina e o ácido glicurônico, 
um açúcar, no fígado. 
Assim, a concentração de bilirrubina 
direta está alterada quando há alguma 
lesão hepática ou obstrução biliar.
Bilirrubina
 Icterícia é uma coloração amarela da pele e/ou olhos, causada por um aumento da bilirrubina na corrente sanguínea. BT > 3,0mg/dL
Kernicterus – acúmulo de B.I em RN
Pode causar encefalopatia ou retardo psicomotor 
HIPERBILIRRUBINEMIA – BI + BD
→ Hepatites
→ Tumores hepáticos
→ Cálculos biliares
→ Agressão medicamentosa
→ Esteatose hepática
→ Cirrose 
Dosagem de Bilirrubina
1) Nome do Exame 
1.1) Dosagem de Bilirrubina (soro) 
1.2) Sinonímia 
Dosagem de Bilirrubina Total 
Dosagem de Bilirrubina Direta ou Indireta 
Dosagem de Bilirrubina conjugada e não conjugada 
Bilirrubina Direta e Indireta Bilirrubina Conjugada e não conjugada
 
2) Preparo do Paciente 
2.1) Preferencialmente o paciente deve permanecer em jejum por 8 horas antes da prova. 
3) Amostra 
3.1) Soro (sem anticoagulante) obtido em jejum e isento de hemólise e lipemia. 
Até a realização do teste (no máximo 3 horas após a coleta),o soro deve ser 
mantido no escuro. Conserva-se por 1 semana no escuro e refrigerado. 
EXAMES DE PERFIL
RENAIS
Os marcadores de função renal visam 
detectar e também prevenir qualquer 
alteração na filtração glomerular . 
Seriam desejáveis marcadores mais 
específicos e sensíveis para a detecção 
precoce de um processo fisiopatológico 
renal em fase inicial. 
 
UREIA
CREATININA
ÁCIDO ÚRICO 
CISTATINA C.
UREIA
A uréia é sintetizada no fígado a partir da amônia derivada do catabolismo dos 
aminoácidos 
Os níveis de ureia são analisados em relação ao nível de proteína na dieta e 
ao funcionamento renal.
É um marcador que avalia a filtração glomerular – menos sensível que a creatinina pois, sofre influência da dieta, catabolismo proteico e hidratação
Hiperuremia – ↓ função renal 
Fluxo sanguíneo – rins
Obstrução ureter e / ou uretra
Hipouremia – ↓ ingesta de proteínas e / ou doença hepática
Creatinina
A creatinina é um produto residual da creatina e da fosfocreatina oriunda do 
metabolismo muscular e da ingestão de carne.
A produção e liberação de creatinina pelo músculo são praticamente constantes
É livremente filtrada pelo glomérulo e não é reabsorvida nem metabolizada pelo rim
No soro quando está aumentado indica comprometimento de 50% F.R
Pode aumentar em:
Necrose muscular esquelética
Distrofias e atrofias musculares
Obstrução dos ureteres/uretra / cálculos
Hipertrofia prostática
Ácido Úrico
 Se forma em nosso organismo como resultado 
do metabolismo das purinas, que são tipos de 
proteínas encontradas em diversos alimentos. 
Hiperuricemia
Gota: deposição de cristais de uratos – articulações
Doença renal – I.R; intoxicação por metais pesados, 
salicilatos e diuréticos
Destruição de ácidos nucleicos – leucemias, policitemia, quimioterapia...
Parte desse ácido é eliminada pelos rins através 
da urina e outra parte permanece circulando no 
sangue
DOSAGENS UREIA, CREATININA E ÁCIDO ÚRICO
Preparo do Paciente 
2.1) É desejável o jejum mínimo de 4 horas. 
2.2) Cuidados para Coleta: 
Evitar prática de exercício excessivo durante 8 horas antes do teste. 
Evitar a ingestão de carne vermelha em excesso 
durante 24 horas antes da prova.
Amostra 
Soro (sem anticoagulante) e plasma heparinizado ( não usar heparina amoniacal) 
isentos de hemólise. 
UREIA: Refrigeradas (para evitar a decomposição bacteriana da uréia), 
as amostras são estáveis por 1 semana.
EXAMES DE PERFIL
CARDÍACOS
Marcadores cardíacos são substâncias liberadas no sangue quando há lesão 
cardíaca. 
A medida desses marcadores é usada 
para diagnosticar, avaliar e monitorar 
pacientes com suspeita de síndrome 
coronariana aguda
DOENÇA CARDIOVASCULAR
IDENTIFICAÇÃO PRECOSE – INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
A creatinofosfoquinase, conhecida pela sigla CPK ou CK, é uma enzima que 
atua principalmente nos tecidos musculares, no cérebro e no coração, sendo 
solicitada a sua dosagem para investigar possíveis danos a esses órgãos.
CKMB é um marcador mais específico para 
detecção de lesões no miocárdio, pois 25 a 46% 
da concentração desta enzima encontram-se no músculo cardíaco e apenas 5% no músculo 
esquelético
CK MM – MÚSCULO ESQUELÉTICO
CK - MB – MÚSCULO CARDÍACO
CK – BB - CÉREBRO
Maior quantidade no miocárdio 
Se eleva de 4-6h na circulação – depois do início dos sintomas
Pico de 18-24h
Normalizada em 72h → após o evento
CREATINOQUINASE FRAÇÃO MB – CK-MB
A CKMB massa é o marcador bioquímico 
de escolha para o infarto do miocárdio 
perioperatório durante as primeiras 48 horas após o início da dor. 
As concentrações de CKMB também têm 
sido utilizadas para avaliar a extensão do 
IAM e a ocorrência de um novo infarto.
COLETA DE AMOSTRAS
Procedimentos normais para coleta e armazenamento →
Soro ou Plasma
- Armazenamento
*Temperatura ambiente por 12 horas
*Refrigerado: 4ºC por 3 dias
*Congelado: –20 ºC por um mês;
Soro
Plasma
heparina de lítio 
heparina de sódio 
EDTA 
As amostras de plasma congeladas com quantidade insuficiente de anticoagulantes 
podem provocar agregação das partículas de cromo na reação, não devendo 
ser utilizadas.
MIOGLOBINA
Proteína → músculo esquelético e cardíaco
Transporta O2 no músculo
Liberada rapidamente -> lesão muscular
IAM – Aumenta em até 2 horas -> pico 12h -> normaliza em 24h.
Sua alteração não é específica de lesão cardíaca -> exercícios intensos, lesões musculares, injeções IM
	VR – U/L	
	SORO	ATÉ 0,15mcg/ml
TROPONINA
PROTEÍNA -> contração muscular – normalmente não estão na circulação
Marcadores mais específicos de lesões cardíacas
Liberados quando a isquemia do músculo é reversível (angina instável), 
enquanto o CK-MB só é detectado quando a lesão é irreversível
Elevação -> 3-6h após os sintomas -> pico 24h -> normaliza 10-14dias
A persistência de valores aumentados indica IAM -> tardio
	VR ng/ml	
	Troponina I ->	Até 1,5ng/ml
	Troponina T ->	Até 0,1 ng/ml

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