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Exames Bioquímicos Hellen rodrigues PERFIL LIPÍDICO Colesterol Total O colesterol é transportado pelo sangue através das lipoproteínas (assim como os TG, ésteres de colesterol e fosfolipídios). Sendo: 60 a 70% está na LDL 20 a 35 % está na HDL 5 a 12% está na VLDL Lipoproteínas LDL Derivada da lipólise da VLDL, é a molécula lipídica mais aterogênica. LDL peroxidada Valores elevados dessa lipoproteína indicam ação indesejável dos radicais livres. A LDL peroxidada é citotóxica e induz à diferenciação e adesão dos monócitos às células endoteliais, sendo associada ao processo de aterosclerose. HDL Inversamente relacionado a doenças cardiovasculares, pois participa do transporte reverso de colesterol. Protetor > 60 mg/dl A HDL é a lipoproteína de maior conteúdo proteico, por isso seu papel em dirigir o metabolismo lipídico. VLDL São partículas grandes, que tem como lipídeo predominante o TG. Estas lipoproteínas têm como função transportar os TG para o tecido adiposo para serem armazenados. Nas hipertrigliceridemias estão aumentadas em tamanho. A VLDL é sintetizada no fígado para transporte de TG e colesterol endógenos (60% da partícula de VLDL é TG). Triglicerídeos Diferença entre colesterol e TG: o colesterol não tem valor calórico, enquanto TG é fonte e reserva de caloria, pois são a forma de armazenamento de energia. São transportados no sangue pela VLDL e LDL. Após a refeição há um aumento de TG dentro de 3 a 6 horas, retornando à normalidade em 8 a 10 horas. Situações que há concentrações aumentadas: diabetes, síndrome nefrótica, pancreatite, doenças Hellen rodrigues coronarianas e aterosclerose. Também pode ser induzido por drogas (ex. prednisona). Relação com a insulina: O aumento de insulina e glicose acarreta em acúmulo de TG no tecido adiposo, e níveis baixos aumentam a mobilização. Pois a glicose é fonte preferencial de energia pós-prandial. Toda vez que a trigliceridemia ultrapassar 500mg/dl, existe risco aumentado de desenvolvimento de pancreatite. Índice de Castelli Combinação entre colesterol total, HDL e LDL, como uma maneira de visualizar a influência de importantes fatores de risco na doença coronariana. Índice de Castelli I – Colesterol / HDL II – LDL / HDL Homens: até 5,4 Homens: até 3,3 Mulheres: até 4,4 Mulheres: até 2,9 Apoliproteína A Maior componente proteico do colesterol HDL e o agente responsável pela ativação da lecitina-colesterol-aciltransferase, que catalisa a esterificação do colesterol. Essa esterificação no HDL permite uma maior concentração de colesterol no interior desta lipoproteína, e assim uma maior remoção do colesterol livre dos tecidos extra-hepáticos para o fígado. VR: 90 a 200mg/dL Apoliproteína B É a apoproteína do colesterol LDL, que compreende aproximadamente 90% de sua massa. Liga-se aos receptores celulares específicos nas células periféricas e promove a retirada do colesterol LDL da circulação. Níveis elevados desta no sangue é considerado fator de risco para doença coronariana e desenvolvimento de aterosclerose. VR: 30 a 100mg/dL Lipoproteína A Valores elevados parecem constituir fator de risco para aterosclerose. É produzida no fígado, e tem atividade pró- trombótica e pró-aterogênica Seus níveis são determinados geneticamente, não sofrem influências ambientais, nem dos índices das demais lipoproteínas. Níveis perigosos: acima de 30 mg/dl Homocisteína É um aminoácido sulfurado não essencial, que advém do metabolismo da metionina. Como sua eliminação se dá principalmente pelo catabolismo renal, uma função renal prejudicada elevará seus níveis séricos. Uma elevação de creatinina sérica se associa com elevação de Hcy. Hellen rodrigues Deficiência de B12 e B9 pode levar a um moderado ou grave aumento de Hcy sérica, uma vez que ambos estão envolvidos no seu metabolismo. A Hcy induz a uma disfunção endotelial, seguindo-se de ativação plaquetária e amplificação dos estados pró-coagulantes. Sendo capaz de aumentar a deposição de cálcio na placa de ateroma e aumentar a produção de radicais livres, o que gera ainda mais inflamação e agravamento do estado pró- trombótico. Além disso, ela reduz a biodisponibilidade de óxido nítrico, reduzindo os efeitos vasodilatador e antitrombóticos induzidos por ele. Elevando ainda os tomboxanos da série par, gerando aumento da agregação e adesividade plaquetária. Sobre o sistema neurológico, a Hcy contribui para o AVC isquêmico e para demência. PERFIL GLICÊMICO Glicose Plasmática Exame indicado, principalmente, para diagnóstico de Diabetes Mellitus. Mas é útil também para: Monitoramento terapêutico do diabetes; Avaliação de distúrbios do metabolismo dos carboidratos; Diagnóstico diferencial das hipoglicemias. Seu valor plasmático é alterado em situações como: Jejum, Presença de insulina no sangue (hipoglicemiante), Presença de glucagon, cortisol e catecolaminas no sangue (hiperglicemiantes). Situações em que os níveis glicêmicos estão alterados Aumentados Diminuídos Diabetes Hipertireoidismo Pancreatite aguda Estresse Drogas Insulinomas Hipotireoidismo Desnutrição Síndrome da má absorção Alcoolismo Dano hepático (insuficiência cardíaca severa, necrose hepática fulminante) Tumores extra pancreáticos (fibromas, sarcomas, hepatomas) Drogas Teste oral de tolerância a glicose (TOTG) A coleta desde exame deve ser: Glicemia jejum e 2h após a ingestão de 75g de glicose anidra dissolvida em água (250/300ml) ingerido em aproximadamente 5 min. Hellen rodrigues Curva Glicêmica Semelhante ao TOTG, porém, com tempo de observação fracionado e aumentado. São usadas para estudo do metabolismo glicose. E pode ser: * Curva glicêmica clássica: Glicemia jejum e 30/60/90/120/180 minutos após a ingestão de 75g de glicose. * Subtipos: Simplificada: jejum, 30, 60, 90 e 120 min. Prolongada de 4 horas: jejum, 30, 60, 90, 120, 180 e 240 min. Hemoglobina Glicada/Glicosilada É um marcador metabólico de longo prazo, que serve para diagnóstico e acompanhamento de diabetes mellitus. Valor de referência: 4,4% a 6,4% da hemoglobina total (HbA1C); Risco para DM – 5,7 a 6,4%; Diabetes: > 6,5%; Meta: 7%. Frutosamina Hellen rodrigues É uma proteína glicada constituindo principalmente de albumina, que reflete o controle glicêmico em torno de 1 a 3 semanas anteriores ao exame. Esse exame demonstra adesão ao tratamento, porém não substitui a hemoglobina glicosilada. VR: 205 a 285 mcmol/L Resistência à insulina A hiperglicemia crônica é capaz de inibir tanto a secreção de insulina induzida por glicose quanto a sensibilidade celular à insulina. A deterioração da função da célula beta e da ação insulínica inicia-se anos antes do diagnóstico do diabetes, e, comumente, a hiperglicemia crônica está associada à secreção insulínica deficiente e à RI. Índice de HOMA HOMA (Homeostasis Model Assesment) é o exame que avalia a resistência à insulina, porém não tem indicações clara na prática clínica. Insulina Valores séricos de referência: 2,6 a 25 mcU/mL Peptídeo C Após a clivagem da pró-insulina, o peptídeo C é secretado em proporção equimolar, junto com a insulina. Sua dosagem não se altera na presença de anticorpos anti-insulina, refletindo, nestes casos, melhor que a insulina, a capacidade secretória das células beta. A principal utilização desse exame é para avaliar a reserva de insulina endógena, auxiliando na orientação terapêutica. Valores séricos de referência: 0,8 a 4 ng/mL Diabetes Mellitus A glicemia de jejum alterada e tolerância à glicose diminuída são categorias de risco aumentado para o desenvolvimento do DM, eo termo “pré-diabetes” também é utilizado para designar essas condições. Hemoglucoteste – Glicose Capilar Obtenção do sangue capilar e colocação em fitas reagentes acopladas em aparelhos que fornecem os resultados em poucos segundos. Esse exame é usado para automonitorização. Glicosúria Geralmente ocorre quando a glicose sanguínea se encontra em valores superiores a 160 ou 200 mg/dl eliminados na urina. A glicosúria é influenciado não só pela glicemia, mas também: Pela taxa de filtração glomerular, Hellen rodrigues Pela taxa de reabsorção tubular, Pelo fluxo urinário. Outras situações patológicas como queimaduras, infecções, doenças neurológicas e terapia oral com esteroides podem, também, causar glicosúria. O diagnóstico de diabetes não é feito pela glicosúria, mas esse é um dos sintomas da doença. VR: níveis indetectáveis até 100 mg/dl Quais exames devo fazer para rastrear o DM? Glicose plasmática de jejum, Teste oral de tolerância à glicose, Hemoglobina glicada. (ADA, 2010) DM gestacional Todas as mulheres, com exceção das de baixo risco, devem ser testadas para DMG entre 24 e 28 semanas. O exame é feito pelo TOTG: INDICADORES HEPÁTICOS Avaliar disfunção hepática Transaminases TGP TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) ou ALT (alanina aminotransaminase), é encontrada em altas concentrações apenas no citoplasma do hepatócito, o que torna o seu aumento mais específico de lesão hepática. É um indicador recomendado para rastreamento de hepatites, pois apresenta elevação importante nas hepatites virais, mas é menos sensível para hepatite alcoólica. A presença de TGP no citoplasma indica lesão aguda. E geralmente está elevada em obesos, mesmo sem doença hepática ou muscular, caracterizando-se como esteatohepatite não alcoólica. Em casos de miopatias (doenças musculares) graves, a TGP pode estar aumentada em conjunto com a TGO, indicando lesão aguda. Valores de referência: Mulher: até 31U/L. Homem: até 41U/L TGO A TGO (transaminase glutâmico-oxaloacética) ou AST (aspartato aminotransaminase), não deve ser exclusivamente utilizada para a avaliação da integridade dos hepatócitos, já que também é produzida em músculos esquelético e cardíaco, rins, pâncreas e eritrócitos. Em caso de miopatias a TGO aumenta junto com a CPK e LDH. Mas pode aumentar também em casos de infartos renais, grandes tumores, sendo acompanhada, em tais casos, de aumentos de DHL. Além disso, pode aumentar nas anemias hemolíticas e no choque. Frequentemente está elevada em 20x ou mais na fase aguda das hepatites virais. Mas Hellen rodrigues também se eleva em hepatite alcoólica, e necroses hepatocíticas tóxicas ou isquêmicas. A TGO não é exclusivamente utilizada para avaliação da integridade dos hepatócitos. Valores de referência: Mulher: até 32 U/L. Homem: até 38 U/L. Relação TGO/TGP < 1 Relação TGO/TGP > 1 Sugere doença hepática não alcoólica Sugere doença hepática alcoólica Elevação e declínio rápido de TGO sugere doença biliar extra-hepática. Desidrogenase Láctica Observada em lesões hepatocelulares de modo geral (menos expressiva do que TGO e TGP). Esse marcador é útil na diferenciação entre hepatite aguda viral e lesão causada por isquemia ou paracetamol: Valores de referência: 24-480 U/L Diagnóstico de icterícia Bilirrubina total e frações É um exame que pode avaliar ao mesmo tempo lesão hepatocelular, fluxo biliar e função da síntese do fígado. A primeira bilirrubina a ser produzida é a bilirrubina indireta (também chamada de bilirrubina não conjugada – vinda da hemólise), que circula no sangue ligada à albumina sérica. A BI é transportada para o fígado e, no hepatócito, é conjugada ao ácido glicurônico transformando-se em mono e diglicuronídio de bilirrubina (bilirrubina direta). A bilirrubina direta é excretada pelo fígado para a vesícula biliar, fazendo parte da bile. Pesquisa de icterícia colestática Fosfatase Alcalina (FA ou ALP) Esta está presente principalmente em fígado e ossos. E apresenta-se elevada em casos de: Obstrução canalicular hepática (bom marcador de colestase), Doenças ósseas (níveis muito elevados na doença de paget). A fosfatase alcalina é um bom marcador tumoral, pois, eleva-se nas metástases hepáticas e ósseas. Pesquisa de lesão hepática por drogas/álcool GGT ou GAMA-GT GGT ou GAMA-GT (Gamaglutamiltransferase) é uma enzima encontrada no fígado, rins, pâncreas, intestino e na próstata. Este marcador refere-se principalmente às doenças do fígado e das vias biliares. Pois ele Hellen rodrigues é um indicador sensível de colestase, com elevação precoce e duradoura. Sua elevação sérica sugere efeito tóxico do álcool e drogas (deve-se afastar as outras causas de elevação). Além disso eleva-se em neoplasias primárias ou metastáticas. Valores de referência: Mulher: 8 a 41 U/L Homem: 12 a 73 U/L Avaliar a capacidade de síntese hepática Albumina A albumina, é uma proteína de síntese hepática. Valores de referência: 3,5 a 5,5 g/L Tempo de protrombina (TAP/TP) O fígado sintetiza a maioria dos fatores e inibidores da coagulação. A síntese de protrombina pelo fígado é dependente da vitamina K. Na prática clínica, o TP é um método simples, barato e útil na avaliação do conjunto dos fatores de coagulação e, portanto, da síntese hepática. O teste determina o tempo necessário para a ativação completa da cascata de coagulação, uma vez iniciada pela tromboplastina. Valores normais de tempo de protrombina: entre 11,1 e 13,2 segundos INDICADORES PANCREÁTICOS Amilase Na pancreatite aguda, os níveis de amilase podem alcançar valores de 4 a 6 vezes o limite superior de referência. É um índice menos específico e mais sensível para pancreatite do que a lipase. Porém a magnitude da elevação não reflete gravidade da lesão. Em episódios agudos de pancreatite crônica, esses níveis podem estar ligeiramente aumentados, porém, com frequência, permanecem normais. O aumento de amilase sozinha não significa necessariamente pancreatite. Valor de referência: sangue 22 a 110U/L Situações em que os níveis de amilase estão alterados Aumentados Diminuídos Parotidite Pancreatite aguda Gravidez ectópica Queimaduras graves Apendicite aguda Intoxicação alcoólica Insuficiência real grave Obstrução das vias biliares Obstrução intestinal Obstrução do canal pancreático Câncer de pâncreas Cetoacidose diabética Neoplasias de pulmão e ovário Insuficiência pancreática Fibrose cística avançada Hepatopatias graves Lipase Produzida predominantemente no pâncreas exógeno, sendo um marcador de pancreatite. É um indicador mais especifico que a amilase para pancreatite. Na doença renal crônica e aguda, o aumento de seus níveis séricos é menos frequente e pronunciado que o da amilase, mas alguns Hellen rodrigues doentes renais podem apresentar valores 2 a 3x acima do limite superior da referência. Valor de referência: sangue 13 a 60U/L FUNÇÃO TIREOIDIANA TSH Marcadores Hipertireoidismo Hipotireoidismo Hellen rodrigues PROTEÍNAS PLASMÁTICAS E FASE AGUDA INFLAMATÓRIA Fibrinogênio Para doenças inflamatórias Para risco cardiovascular Inferior a 5mg/L Baixo risco < 1mg/L Médio risco: 1 – 3 mg/L Alto risco > 3 mg/L AVALIAÇÃO DAS VITAMINAS Vitaminas são compostos orgânicos indispensáveis para o crescimento e desenvolvimento normais do organismo. Conforme sua solubilidade, podem ser classificadas em lipossolúveis e hidrossolúveis. Como as células não dispõem de sistemas enzimáticos para sua síntese nas taxas necessárias, o organismo depende de dietas balanceadas para a sua obtenção. A detecção de deficiênciaslimiares em geral é difícil, porém importante, visto que os estados carenciais comprometem a eficiência de várias vias metabólicas vitamina-dependentes. Hellen rodrigues Vitaminas Lipossolúveis As vitaminas lipossolúveis − A, D, E e K, são moléculas relativamente apolares e dependem de solubilização micelar para sua absorção a partir do ambiente aquoso do lúmen intestinal. A absorção, portanto, é dependente de todos os componentes lipídicos envolvidos na formação da micela e, ainda, do estímulo das funções pancreáticas e biliares promovidas pela ingestão do alimento. Quando misturadas às micelas gordurosas, tornam-se facilmente absorvidas, sendo transportadas no sangue pelos quilomícrons (QM). As vitaminas A, D e K são armazenadas no fígado, e a vitamina E no tecido adiposo. Nesse contexto, as doenças que prejudicam a absorção de gorduras, como colestase hepática, pancreatite crônica, enterites e colites, alcoolismo e deficiência congênita de lipoproteínas podem provocar a deficiência das vitaminas lipossolúveis. Vitamina A É um nutriente essencial, necessário em pequenas quantidades para que haja funcionamento normal do sistema visual, crescimento e desenvolvimento, maturação da integridade celular epitelial, função imunológica e reprodução. As necessidades dietéticas de vitamina A são normalmente fornecidas como retinol pré- formado ou como provitamina A. O fígado contém 90% da vitamina A do organismo. A proteína transretinol (RBP – retinol binding protein) é uma proteína necessária para transporte de retinol do fígado para os tecidos- alvo. A síntese dessa proteína é fortemente regulada pela disponibilidade de retinol e, portanto, é sensível para identificar o estado nutricional de indivíduos. A RBP está vinculada a outra proteína chamada transtirretina (TTR). Como o retinol circula ligado ao complexo RBP-TTR, a presença de desnutrição pode comprometer os níveis séricos circulantes de vitamina A. A concentração de retinol sérico é o teste bioquímico usado na prática clínica para avaliar os níveis de vitamina A. A medida de retinol no sangue fornece um índice das reservas corporais, pois quando os depósitos no fígado são baixos, o retinol do plasma diminui. Nível sérico de retinol maior que 30 μg/dL Nível sérico de retinol inferior a 10 μg/dL Adequada reserva hepática de vitamina A Reservas hepáticas esgotadas ou próximas do esgotamento com sinais clínicos frequentemente presentes Assim como a vitamina A, o betacaroteno também pode ser medido no sangue. Esse exame geralmente é indicado para o diagnóstico de hipercarotenemia por ingestão excessiva de precursores da vitamina A, sendo útil no diagnóstico diferencial de indivíduos que apresentem impregnação de pele por pigmento amarelo. Vitamina D É necessária ao organismo humano para manter níveis normais de cálcio e fósforo que, Hellen rodrigues por sua vez, são necessários para a mineralização normal dos ossos, contração dos músculos, condução nervosa e função celular geral. AVALIAÇÃO DAS FEZES Coprocultura A coprocultura é o exame bacteriológico do material fecal, sendo empregável para a investigação de processos infecciosos com envolvimento intestinal. Os micro-organismos envolvidos nas diarreias infecciosas – condições mórbidas que, ainda hoje, representam frequente causa de morte nos países menos desenvolvidos – incluem díspares espécies de bactérias, vírus e protozoários. ALERGIAS E INTOLERÂNCIAS A intolerância alimentar é o termo utilizado para designar uma reação anormal à ingestão de alimentos ou aditivos alimentares que não envolve mecanismos imunológicos. Hipersensibilidade alimentar ou alergia alimentar (AlAl) é a denominação utilizada para as RAA que envolvem mecanismos imunológicos, resultando em grande variabilidade de manifestações clínicas. A alergia alimentar é resultante de uma desregulação do sistema imunológico, ocasionada por características genéticas que necessitam ser mais bem estudadas em associação com fatores ambientais variados como: tipo de parto, tempo de aleitamento materno ou características da flora intestinal. Hellen rodrigues GASOMETRIA Aumento de bicarbonato (HCO3) Aumento de CO2 Aumenta o pH Alcaliniza Consome H+ Diminui o pH Acidifica Libera H+ Rim Pulmão Responsável pela concentração do HCO3 Responsável pela concentração do CO2
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