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Imunidade contra tumores

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Imunidade contra tumores
Conteúdo
Homeostase e introdução	1
Mecanismos imunológicos de rejeição tumoral	1
Mecanismos de evasão	3
Abordagens imunológicas para a terapia do câncer	4
Homeostase e introdução 
Homeostase: equilíbrio entre renovação e morte celular. Numero de células permanece constante. Mas caso não tiver essa homeostase forma o tumor ou neoplasias. (tumores podem ser benignos ou malignos).
Assim, as células quando são expostas a produtos químicos, radiação, infecção ou mutações podem começar a se proliferar de maneira anormal e produzir o tumor ou neoplasma. 
Obs. A função do sistema imunológico adquirido é evitar o crescimento de células transformadas ou destruir essas células antes mesmo que elas se tornem tumores nocivos. 
Antígeno tumoral: a célula tumoral possui diferenças estruturais. E é essa anormalidade que é reconhecida pelo sistema imune. Se esse componente for reconhecido pelo sistema imune como estranho é um antígeno tumoral. 
Anormalidades tanto nos oncogenes como nos supressores tumorais podem fazer com que a célula tenha vantagens de crescimento e desenvolvimento sobre as células normais. 
 (
Os tumores malignos podem ser classificados quanto á origem dos tecidos que derivam:
Carcinomas: tecidos endodérmicos ou ectodérmicos como pele ou epitélios de revestimento. 
Linfomas/leucemias: surgem de células hematopoiéticas. 
Sarcomas: derivados de ossos, gorduras e cartilagens. 
)Obs. Oncogenes: estimuladores de divisão celular | genes supressores tumorais: protetores ou bloqueadores do ciclo celular. 
Mecanismos imunológicos de rejeição tumoral 
O principal mecanismo imunológico de erradicação tumoral é a eliminação das células tumorais por CTL específicos para antígenos tumorais. 
Obs. Células T citotóxicas estão entre as principais células efetoras do sistema imune adaptativo; quando virgens, são incapazes de destruir células-alvo, sendo consideradas precursores dos linfócitos T citotóxicos (CTL-Ps).
Microrganismos → macrófago apresentador de antígeno → esse apresentadores de antígenos vão fagocitar a substancia e apresentar o antígeno ao linfócito T. 
O MHC  (complexo principal de histocompatibilidade) codifica um grupo de antígenos ou proteínas encontrado na superfície das células. E existem o MHC classe 1 que atua com o TCD 8 como o MHC classe 2 que atua no TCD4.
OBS. Os linfócitos T CD4 são específicos para a maioria das infecções oportunistas, como pneumonicistose, citomegalovírus e toxoplasmose. Os linfócitos T CD8 são citotóxicos, eliminando células infecciosas ou neoplásicas.
ATENÇAO: é necessária a ativação de células T CD8+ virgens e sua diferenciação em CTL ativos. mas para isso, é preciso a ajuda das células T CD4+. 
Resumindo: T CD4+ são auxiliares. Liberam toxinas que atuam na proliferação de TCD8 	com memória imunológica. Assim, T CD8 vira CTL CD8 citotóxico. 
É necessário T CD4+ para que o T CD8 prolifere e transforme-se em CTL CD8
Uma vez que as células T CD8+ virgens se diferenciem em CTL efetores, elas se tornam capazes de exterminar células que expressam antígenos relevantes sem a necessidade de coestimulação ou ajuda de células TCD4.
Mecanismos de evasão 
Mas então como ocorre o tumor ou neoplasias?
As respostas imunes anteriores falham em verificar o crescimento tumoral. Essa falha ocorre porque os tumores são “espertos” e evoluem no hospedeiro. Com o objetivo de escapar do reconhecimento imunológico ou para resistir aos mecanismos efetores imunológicos. 
Mecanismos
· Alguns tumores param de expressar os antígenos. E assim, as células variantes do tumor continuam a crescer e se espalhar. 
· Outros tumores param de expressar molecular do MHC classe 1 e assim não exibem mais antígenos para as células T CD8+. 
· Tumores podem produzir citocinas, como o TGF-β, que suprimem as respostas imunológicas. Expressam ligantes para os receptores inibitórios da célula T como PD-1.
· Outros tumores podem induzir os baixos níveis de coestimuladores B7 nas APC. Alguns tumores podem induzir as células T reguladoras, que também suprimem as respostas imunológicas antitumorais
Abordagens imunológicas para a terapia do câncer 
Estratégias da imunoterapia:
· Prover efetores antimurais (anticorpos e células T);
· Imunizar ativamente os pacientes contra seus tumores;
· Estimular as próprias respostas imunológicas antimurais dos pacientes; 
Quimioterapia e irradiação: ambas danificam os tecidos não tumorais normais e estão associadas a toxicidades graves. 
As principais abordagens atualmente usadas para imunoterapia de cânceres são a transferência dos anticorpos antitumores ou células T, uma forma de imunidade passiva
Anticorpos podem: 
-inibir a angiogênese (p. ex., anticorpo contra fator de crescimento do endotélio vascular para o câncer de cólon e outros tumores)
- bloquear a sinalização do fator de crescimento (p. ex., anti-Her2 para o câncer de mama e o anticorpo antirreceptor do EGF para diversos tumores).
Imunização com diversas vacinas contra câncer, como as células dendríticas autólogas incubadas com células tumorais ou antígenos. Espera-se que essas células dendríticas com antígenos tumorais possam imitar o caminho normal de apresentação cruzada e gerar CTL contra as células tumorais.
Os tumores causados por vírus oncogênicos (anormalidades nos genes estimuladores de divisão celular) podem ser prevenidos pela vacinação contra esses vírus. Duas dessas vacinas estão provando ser efetivas:
 - vírus da hepatite B (a causa de uma forma comum de câncer de fígado) - papilomavírus humano (a causa de câncer cervical).

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