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BUSCANDO IGUALDADE SOCIAL NAS DESIGUALDADES PESSOAIS, INSTITUCIONAIS E DO ESTADO Dizem que a desigualdade social é culpa do Estado, mas também dizem que é culpa da educação dentro de casa, mas também dizem que é culpa da falta de mecanismos das instituições de ensino em educar as crianças desde cedo, mas também dizem que é culpa da cultura que nasceu assim e ainda está em processo de mudança para desconstrução. Muitos dizem, mas poucos fazem! As escolas têm sua parcela de responsabilidade nessa grande missão de buscar a igualdade social, uma vez que são compostas por pessoas de diversas etnias, raças, crenças, rendas, etc. Possuem diversas possibilidades de instrumentos para educação de crianças e adolescentes durante este período de formação como jovens de um país onde a desigualdade social é tema de pautas vergonhosas e assustadoras. Existem áreas de estudo que são focadas em pessoas e sociedade, ou seja, poderiam ser aplicadas de forma prática nas instituições de ensino através de profissionais capacitados que consigam elevar o tema de igualdade social a um nível de aprendizado de fato, não somente uma questão de educação pessoal. É possível trazer em números, porcentagens, resultados e históricos reais sobre a desigualdade social desde os primórdios até os dias atuais e introduzir as crianças no tema de forma que aprendam como indivíduos em uma sociedade, além da formação acadêmica. O Estado, por sua vez, tem papel fundamental em suportar as instituições de ensino nessa esteira de formação civil, através da promoção de campanhas em mídias e veículos de comunicação que elevem o tema, eventos sociais de cultura, esporte, profissionalismo, entre outros, que unifiquem pessoas de diversos degraus sociais. Além de punições severas e institucionalizadas para quem pratica desigualdade social de forma criminalizada, seja verbal ou em atos físicos. A família é a base de tudo para cada ser individualmente, pois ali devem ser construídos valores pessoais que partem da premissa social. Apesar de “dever”, muitas vezes não é nos lares que as crianças e adolescentes constroem seus valores sociais, pois os adultos ali responsáveis também não foram introduzidos dessa forma, ou apenas não o querem fazer. Sobretudo, as conversas na hora do jantar, os programas aos finais de semana, os trabalhos sociais e voluntários em conjunto, o consumo de conteúdo coletivo, precisa ser pensado e trabalhado de modo que contribua para a formação daquelas pessoas envolvidas. Sendo assim, pode-se considerar como um tripé de responsabilidade na esteira da formação pessoal de cada indivíduo: a família, a escola e o Estado, não necessariamente nesta ordem, mas de forma que se complementam e se apoiam.
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