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GESTÃO DE TRANSPORTES

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GESTÃO DE TRANSPORTES – ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
Nome Completo: Jailson Ferreira da Silva
Matrícula: 01111321
Curso: Logística
	
Conteúdo do exercício
As operações especiais de transporte são utilizadas pelos gestores das empresas com a finalidade de otimizar a operação de distribuição. Cada empresa tem suas particularidades em função do tipo de produto que fabrica, e também em função dos tipos de fornecedores que as abastecem. Desta maneira, temos quatro empresas, sendo elas: Correios, DELL, Walmart e Volkswagen, que utilizam as seguintes operações especiais, respectivamente: roteirização, merge in transit, crossdocking e milk run. 
Após a leitura, você deverá realizar uma pesquisa detalhada sobre cada uma das quatro empresas e apresentar, em forma de relatório, como cada uma realiza sua operação especial de distribuição. Como dica para a pesquisa, há muitas revistas do segmento logístico (Mundo Logística, Revista Logística, Tecnologística, entre outras) que trazem artigos com estudos de caso sobre estas empresas, além dos livros indicados no e-book da Unidade 2.
Após a conclusão do relatório, poste em seu ambiente virtual.
Bom trabalho!
Resolução
Correios
É a solução de fulfilment, o fulfilment funciona como uma ‘corrente de ligação’ fundamental para a cadeia de suprimentos. Levando em consideração que os negócios precisam está cada vez mais atentos à experiências do consumidor, sem um processo de atendimento e processamento de pedidos, continuo e confiável, seu clientes não ficaram satisfeitos.
Nos correios o fulfilment abrange uma logística integrada com suporte às operações de e-commerce. Por meio dos correios LOG+ o cliente obtém a prestação de serviços de armazenagem das mercadorias, separação dos pedidos, embalagem, integração com a solução de transporte e distribuição das encomendas.
A disponibilidade do serviço vai estar nos centros de logística integrada dos correios em todo o Brasil. Inicialmente o serviço foi ofertado apenas para o estado de são Paulo, atualmente esse serviço está sendo oferecido para empresas de São Paulo, distrito federal, minas gerais e paraná ou que tenha filial nesse estado, nos estados de Pernambuco, Bahia, Ceara, Rio Grande do Sul e amazonas esse serviço está em fase de implantação.
Esse serviço estar disponível para pessoas jurídicas que vendem produtos pela internet.
Por meio da formalização da parceria com os correios, celebração do contrato comercial, as empresas entregam seus produtos em estoque para os correios realizarem a armazenagem. Feita a conferência, os itens são armazenados em posições de picking no centro de logística integrada. Com a integração dos sistemas tecnológicos, os correios recebem as ordens de atendimento de pedidos de cada loja virtual, retiram do estoque os itens a serem enviados, preparam, embalam, imprimem os rótulos de postagem e documentos ficais, e despacham no fluxo postal para entrega. Com o objeto enviado, os correios fornecem o código para rastreio.
Os pedidos são atendidos e enviados num prazo de D+0 ou D+1, dependendo da quantidade de pedidos de atendimento solicitados.
As embalagens são por conta dos correios. Mais caso seja necessário, as lojas virtuais podem entregar aos correios suas embalagens personalizadas para que seus produtos sejam enviados.
As formas de entrega e os prazos de envios são conforme a modalidade escolhida para despacho dos objetos:
· Modalidade expressa: SEDEX
· Modalidade não expressa: PAC
Os envios podem ser destinados a todos o território nacional, e para o exterior, conforme os serviços internacionais dos correios.
DELL
A Dell utiliza o comercio eletrônico como carro chefe de vendas, ele se distingue do comercio tradicionais sendo que suas principais vantagens são a inserção de uma mercadoria de forma imediata de um âmbito internacional, relações mais ágeis entre consumidores e vendedores e redução da burocracia. Com esse tipo de comercio pode-se então se investir num modelo de produção que se chama customização em massa, onde existe uma análise detalhada do produto para então definir qual o mix de produto e as estratégias de marketing adequado para aquele tipo de cliente. (Novaes,2007)
A organização da logística da Dell na Europa, Oriente Médio e África (EMEA) fornece uma boa ilustração da logica geral da logística. Toda a logística de entrada da Dell para o material necessário para a montagens de PCs é feita por fornecedores que devem ter centros de abastecimento ou instalações localizada dentro de 30 minutos de viagem para o seu centro de montagem. No lado da logística de saída, a Dell tem cinco Hubs de distribuição na região da EMEA para aproveitar a localização perto dos principais mercados, redes de transporte especializada em logística. Esses centros de distribuição são os seguintes na EMEA.
· Limerick para a Irlanda, Europa oriental, Oriente Médio e África (exceto África do sul);
· Liverpool para o Reino Unido;
· Tillberg na Holanda para a Europa central;
· Gottenberg na Suécia para os países nórdicos;
· Joanesburgo para África do sul.
Um parceiro logístico diferente opera cada hub. Áreas e arranjos de preparação de saída semelhantes existem nas américa e asia.
No Brasil em 1999, a Dell começou a construção de uma fábrica em Eldorado no estado do Rio Grande do Sul. A decisão foi motivada pela necessidade de produção para abastecer o mercado sul-americano. Com a localização no Brasil permitiu que a Dell evitasse tarifas que podem quase dobrar o valor de um PC importado de US$1000, de acordo com a Dell. De acordo com uma pesquisa feira pela própria Dell mostra que as tarifas sobre PCs podem atingir cerca de 30% do preço, então a Dell talvez esteja incluindo o preço do transporte e outros custos na estimativa. De qualquer forma o Brasil é de longe o maior mercado da América do Sul, e seria impossível competir aqui no Brasil com tal desvantagem de preço. Além disso, os PCs produzidos no Brasil podem ser exportados sem tarifas para outros países do Mercosul.
	Na Dell o Just-in-time recebeu uma atenção considerável por ser um modelo altamente eficiente na cadeia de suprimentos. O objetivo desse modelo de acordo com (BOWERSOX, CLOSS e COOPER, 2007) é coordenar as atividades de modo que todos os materiais e componentes cheguem ao local de produção no momento exato da montagem dos produtos. Desse modo os estoques de matéria prima e produtos inacabados são minimizados.
Suas principais característica da logística da Dell são: relação quase exclusiva com poucos fornecedores e transportadoras, informação compartilhada entre compradores e fornecedores, metas de alta qualidade, pois se espera um nível mínimo de variação da matéria fornecida (BALLOU,2004). O seu canal de distribuição contém apenas seus fornecedores e clientes, não há intermediário como atacadista e varejista isso influencia no recebimento de pedidos, pois ao eliminar um ator do canal de distribuição torna o processo mais rápido. A Dell usa um canal de nível zero para distribuir seus produtos porque quer reduzir a complexidade, o tempo, o custo que aumenta se mais número de intermediários for usado.
Utilizando a estratégia de Build to order a Dell tem várias vantagens competitivas. Em primeiro lugar, o nível de estoque é muito baixo, o que resulta em baixo custo para mantê-lo e armazená-lo já que a empresa utilizar o Just in time, como modelo de gestão de estoque. Em segundo lugar, ela pode ter uma resposta muito mais rápida as mudanças de demanda, por exemplo, caso uma nova demanda apareça a Dell não precisa se desfazer de um estoque previamente montado já que a sua produção se inicia com o pedido do cliente e caso o cliente queira um produto de demanda anterior a empresa ainda vai ser capaz de produzir por um tempo.
Walmart
Walmart é a empresa com o maior faturamento do mundo a oito anos consecutivos. O Walmart faturou cerca de U$559 bilhões em 2021. A cadeia de suprimento do Walmart é uma das mais ampla existente em todo mundo, a empresa ou corporação Walmart se caracteriza por suas lojas de desconto e ofertaa seus clientes. A cadeia de suprimento tem mais de 2,5 milhões de operários em todo os seus armazéns em todo o mundo, o que a torna uma das maiores corporação das últimas décadas.
Na década de 80 o Walmart foi o pioneiro na implantação do sistema vendor managed inventoy (VMI), onde os estoques nas lojas eram controlados pelos fornecedores dos produtos. Como a logística é responsável pela movimentação e armazenagem de produtos, a Walmart teve como principias focos de interesse: o transporte, a manutenção de estoque, a armazenagem e o manuseio de matérias.
A cadeia de suprimento do Walmart usa como sistema de informações logístico o sistema Cross Docking, esta é uma ferramenta chave e fundamental em questão de estoque, como reabastecê-lo.
A logística de Cross Docking permite abastecer aspectos como a descarga de produtos, seus transportes,
 chegada da rota que devem percorrer, meios de armazenar e distribuição.
Graças ao sistema de informação Cross Docking, a cadeia de suprimento do Walmart consegue priorizar o giro de estoque e ter isso como medida central da cadeia.
Até o momento a maioria dos fornecedores envia seus produtos até os centros de distribuição da rede, que de lá despacha para as lojas regionais. Com o compartilhamento dos dados dos transportes dos fornecedores, a rede vê redução de preços de até 6%. Coloque isso em escala com as vendas de US$408 bilhões do último ano e as oportunidades são imensas.
Walmart no Brasil.
Em 1995, a Walmart ingressou no Brasil, em associação com Lojas Americanas. Rocha e Dib (2002) afirmam que Sam Walton possuía um longo relacionamento com Jorge Lemann – importante acionista das Lojas Americanas. Ainda apontam que o ingresso da Walmart no Brasil foi comparado ao do Carrefour, na medida em que ambos provocaram mudanças estruturais no setor, classificando essas reações em quatro categorias: ações de neutralizar a concorrência, criação de vantagens competitivas, redefinição de mercados e mudanças de controle acionário. 
Para a Walmart, essa parceria representou uma garantia contra o risco político por se tratar de mais um varejista de bandeira estrangeira. A rede seguiu aqui o mesmo padrão de ingresso no México, em 1991, que fora a sua primeira expansão internacional, e onde também se associou a um varejista local e passou a seguir um processo de crescimento padrão greenfield. Porém, tanto nesse mercado quanto no Brasil, em poucos anos a Walmart adquiriu as ações do sócio local, passando a deter a totalidade do negócio. Assim, em 1997, a rede Lojas Americanas vendeu seus 40% na filial brasileira da Walmart. Essa associação permitiu o ingresso da Walmart no Brasil. 
Em contrapartida, segundo Heitmann (2002), a Walmart repassou às Lojas Americanas know-how sobre centros de distribuição, que permitiu à rede brasileira implantar suas três primeiras unidades, e a partir de então apresentar consideráveis melhorias em seus resultados operacionais e financeiros.Inicialmente, a estratégia adotada pela Walmart foi o crescimento interno ou orgânico, chegando, no fim dos seus dez anos de atuação no mercado brasileiro, a contar com 24 lojas, conforme Costa (2005, p. 163). 
Com a compra do Bompreço, a empresa passou a contar com 163 lojas e seu faturamento anual subiu de R$ 1,7 bilhão para R$ 5 bilhões. vale lembrar que, na sua trajetória, a rede Bompreço realizou diversas aquisições importantes. Essa rede pertencia ao grupo holandês Royal Ahold, que em meio a uma crise na controladora teve de desfazer inúmeros ativos internacionais que vinha construindo em um acelerado processo de crescimento. Para a Walmart, os problemas da Royal Ahold representaram uma extraordinária oportunidade, visto que no Brasil o grupo holandês havia adquirido várias redes familiares e iniciado um processo de profissionalização.
Desse modo, a Walmart poupou vários anos que gastaria para construir essa rede, e não pagou um preço elevado em razão da problemática situação do grupo holandês, penetrando assim nos Estados do Nordeste brasileiro.
Volkswagen
Para a Volkswagen suprimentos é uma área estratégica para ampliar suas vantagens competitivas. Ela já vem a alguns anos transferindo para os seus fornecedores parte do seu processo de produtivo. A Volkswagen mante um sistema de compras que compreende dois setores da empresa: a área de compras e a área de logística.
Quando um novo produto é lançado ou um item ou subconjunto e modificado pela engenharia, inicia um processo para definir o fornecedor que será responsável pelo fornecimento. O departamento de compras mente um cadastro, sempre atualizado, dos possíveis fornecedores e passa as informações a respeito da logística da fábrica que são:
· Tipo de fornecimento, just-in-time, entregas diárias ou semanais;
· Local de entrega, na fábrica ou no consolidador (operador logístico localizado na matriz, em São Bernardos dos Campos). Também e definido o responsável pela entrega, se a própria montadora, se o operador logístico ou se fornecedor, e o sistema de coleta se milk run ou linha direta;
· Formas de entrega e embalagem.
Durante o processo de fornecimento, as compras de matéria prima e itens e subconjuntos são feitas pela área de logística. A área de logística está definida como uma unidade funcional em cada unidade produtiva em São Bernardo dos Campos está instalada a logística central.
A logística interna, em cada unidade, e quem controla todo o fluxo de matérias da unidade produtiva deste o fornecedor até o cliente. Toda vez que identifica uma necessidade de matérias, comunica-se com a logística central, solicitando que seja emitido um release – Liberação de Remessa e Autorização de Fabricação.
Melo (apud MEIRE, 2005; p.33, acesso em 10/2010), relata que, desde 2003 a indústria vem implantando o sistema Lean na unidade de São Bernardo do Campo. 47 As ações estão voltadas à retomada da liderança nas vendas, o que fez com que buscassem alteração e melhoramento dos processos, métodos e principalmente, foco no cliente.
Melo (apud MEIRE, 2005; acesso em 10/2010) conclui que, o processo de implementação do Lean, promovendo treinamentos internos com base nos custos para diversas áreas da indústria trouxe melhoria de qualidade nos relacionamentos interdepartamentais. 
Conclui ainda que, diante da competição de mercado cada vez maior, o grande passo para a sustentação da indústria automobilística é dar prioridade para o atendimento ao cliente, procurando ouvi-lo, para depois implementar as mudanças necessárias que devem compreender custo baixo e qualidade ao produto.
Referências
TELEGRAFOS, Correios. Correios Log+. [S. l.], 1 maio 2022. Disponível em: https://www.correios.com.br/logistica/logistica-para-e-commerce/saiba-mais-correios-log. Acesso em: 2 maio 2022.
VENCESLAU, Igor. Correios, logística e uso do território: o serviço de encomenda expressa no Brasil. 2017. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
KRAEMER, Kenneth L.; DEDRICK, Jason. Dell computer: Organization of a global production network. 2002.
KRUGMAN, Paul; WELLS, Robin. Macroeconomia. Elsevier Brasil, 2016.
ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, XXII., 2002, Curitiba. O ESTUDO DA LOGÍSTICA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS DA VW-MOTORES. VW - Motores. Http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR11_0471.pdf: [s. n.], 25 out. 2002.
PAULA, Luciana Cristina de. Logística enxuta na indústria automobilística do Brasil. 2010.
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