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PREVENÇÃO E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS
MEDIAÇÃO COMUNITÁRIA
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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1 - Reconhecer a Mediação Comunitária;
2 - Estabelecer a Mediação Comunitária como uma ferramenta de estímulo à solidariedade e à cooperação entre
segmentos sociais;
3 - Analisar como a mudança de comportamento dos atores comunitários fortalece os canais de comunicação;
4 - Analisar a administração pacífica de conflitos interpessoais entre os integrantes de uma comunidade.
Nesta aula, iremos falar sobre a chamada Mediação Comunitária, usada, pelo mediador, como uma ferramenta de
estímulo à solidariedade e à cooperação entre segmentos sociais, principalmente em casos envolvendo
comunidades carentes. Você, como operador de segurança, entenderá como uma mudança de comportamento
dos atores comunitários pode fortalecer os canais de comunicação existentes, de modo a permitir a solução
pacífica de conflitos, principalmente quando ocorrer em uma comunidade carente de seu estado ou cidade.
1 Conceito de Mediação Comunitária
O que é mediação comunitária?
Nossa vida em sociedade exige uma constante interação entre os indivíduos, nos diversos espaços cotidianos,
seja em nosso ambiente de trabalho, na rua, em nossa residência, na escola e nos locais de nosso lazer etc.,
independentemente da heterogeneidade do grupo a que pertencem estas pessoas.
Assim, surgem os conflitos intersubjetivos, ou seja, problemas diversos, oriundos da tensão constante e
potencial, causada pelo convívio social entre os indivíduos ou grupo deles, muitas vezes, ocasionando o
fenômeno da violência.
Para a sua melhor compreensão, iremos tratar agora da conceituação de Mediação Comunitária, uma importante
ferramenta de solução pacífica entre pessoas de uma determinada comunidade social, surgindo como uma
alternativa de participação e de fomento da paz "pela comunidade e para a comunidade".
Atualmente, contudo, as relações interpessoais andam marcadas, muitas das vezes, pelo individualismo, pela
falta de tempo do mundo moderno, com estresse e violência ao seu redor, orbitando entre elas, de modo a que
um básico problema ou dificuldade seja o estopim inicial para uma desavença, uma disputa, um conflito, com ou
sem o uso da força.
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A mediação surge, então, como uma ferramenta capaz de fomentar o respeito entre os indivíduos, a participação
e a chamada "cultura da paz", esta sobre a qual já falamos anteriormente, em uma de nossas aulas.
Clique aqui e saiba mais sobre esse assunto.
2 Participação livre e solidária
Podemos entender que, em uma sociedade considerada democrática, os seus cidadãos devem ser realmente
capazes de solucionar seus problemas sociais, com habilidade e boa vontade e, de preferência, tentando
considerar os interesses da sua coletividade acima dos seus próprios, o que nem sempre, porém, acontece na
prática.
Através da educação e da participação livre e solidária, certamente este caminho pode ser mais bem desfrutado e
almejado, no cotidiano, na resolução pacífica de conflitos. 
Em uma gestão social participativa, que seja de fato considerada como democrática, a participação da
comunidade deve se dar de forma inclusiva, estimulante à igualdade desta participação, possibilitando a
expressão de ideias nos momentos de discussão coletiva, a fim de que os indivíduos tenham a plena
oportunidade de deliberar, de apresentar suas posições e contribuições sobre problemas efetivos de sua
comunidade e, desta forma, sejam capazes de desenvolver suas capacidades de lidar com suas próprias
dificuldades.
Essa gestão democrática e participativa estimula a participação do cidadão em sua própria comunidade,
envolvendo-o cada vez mais e, acima de tudo, rompendo com a visão paternalista da ação do Estado sobre
determinado grupo social favelizado ou carente das ações públicas.
Segundo Sales, a Mediação Comunitária:
“A mediação comunitária é democrática porque estimula a participação ativa das pessoas na solução de conflitos,
permite o acesso à justiça (resolução de conflitos) por parte dos hipossuficientes e propicia a inclusão social
”. (2007, p. 63).quando deixa por eles mesmos a solução de seus problemas
Com a Mediação Comunitária, você pode concluir que ela estimula a responsabilidade social entre os indivíduos,
sejam eles mediadores ou mediados, sendo capaz de ser uma ferramenta de conscientização para a prevenção e
/ou a resolução de conflitos entre elas.
3 Mediadores Comunitários
Você já aprendeu que o mediador deve ser paciente, neutro, guardar confidencialidade sobre as particularidades
do conflito, um bom comunicador, comprometido de modo a desempenhar bem o seu papel.
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon444/docs/a10_t03.pdf
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Dentro de uma comunidade, ainda mais se for considerada carente ou favelizada, conflitos diversos acontecem,
muitas vezes podem ser resolvidos com a ajuda de um mediador comunitário, sem que o caso conflituoso chegue
até uma delegacia policial ou ao Judiciário.
Em locais com alto índice de violência e/ou de problema extrema, o papel do mediador comunitário torna-se de
maior relevância, já que, nestes ambientes, há uma predisposição ao uso da força e aos conflitos de espécies mais
graves e até criminosos, com os homicídios ou crimes passionais, por exemplo.
Clique aqui e aprenda mais sobre os mediadores.
4 Núcleos de Mediação Comunitária
É de interesse do estado e dos órgãos jurisdicionais competentes que sejam criados os chamados "Núcleos de
Mediação Comunitária", com o objetivo de que os conflitos, que seriam, muitos deles, de competência dos
Juizados Especiais, sejam resolvidos em suas próprias comunidades e, desta forma, não se tornem demorados e
conflituosos processos e, por consequência, não aumentem ainda mais o volume deles na Justiça.
São formados pelas próprias lideranças comunitárias e cidadãos, alguns deles que receberam a formação técnica
para se tornarem mediadores, através da capacitação de órgãos públicos judiciais ou dos aparelhos das forças de
segurança, dependendo do município, estado ou cidade em que se sedia.
Além deles, podemos citar a colaboração de algumas Organizações Não Governamentais (ONGs), bem como de
algumas instituições populares, umas de iniciativa privada e outras de iniciativa pública, que têm ajudado nesse
processo de conscientização jurídico-social da Mediação Comunitária, em vários estados brasileiros.
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon444/docs/a10_t05.pdf
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CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Reconheceu o conceito de Mediação Comunitária;
• Analisou a sua importância no contexto de determinada comunidade, entre seus atores sociais e 
considerando-se o papel do mediador;
• Identificou os valores preventivo e educacional na administração pacífica dos conflitos, em uma 
comunidade, através da implementação e prática da mediação comunitária;
• Estabeleceu as questões da melhoria da comunicação entre os atores comunitários, durante um conflito, 
com suas respectivas mudanças de comportamento.
Saiba mais
Para saber mais sobre o papel do Mediador Comunitário, assista ao vídeo sobre o Escritório
Popular de Mediação da ONG Juspopuli, na Cidade de Salvador (BA), clique aqui. Veja o vídeo
sobre a Comissão de Mediação de Conflitos da OAB do Rio de Janeiro e sobre a Mediação, aqui.
Veja um exemplo de Mediação Comunitária para casos de conflito familiar, no Estado do
Espírito Santo, aqui. Veja um exemplo de Núcleo Comunitário, pioneiro no Brasil, no Estado do
Ceará, aqui. Veja o exemplo do Núcleo de Mediação da Polícia Militar de Minas Gerais, na
Cidade de Poços de Caldas, aqui.
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Referências
GOMES, Luiz Flávio. Justiça conciliatória, restaurativa e negociada. Material da 1° aula da Disciplina Novos Temas
de Direito Processual Pena, ministrada no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Televirtual em Direito do Estado.
Universidade Anhanguera, Uniderp, IPAN, Rede LFG, 2011.
GOMES, Marina Pereira Manoel. Mediação comunitária: o acesso àjustiça pela disseminação da cultura de paz.
Jacarezinho, 2012. Dissertação (Mestrado em Ciência Jurídica) - Centro de Ciências Sociais Aplicadas da
Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).
MENDONÇA, Angela Hara Buonomo. Mediação Comunitária: uma ferramenta de acesso à justiça? Trabalho de
Conclusão de Curso (Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais). Centro de Pesquisa e
Documentação de História Contemporânea do Brasil. Rio de Janeiro, 2006.
SALES, Lília Maia de Morais. Justiça e mediação de conflitos. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.
	Olá!
	1 Conceito de Mediação Comunitária
	2 Participação livre e solidária
	3 Mediadores Comunitários
	4 Núcleos de Mediação Comunitária
	CONCLUSÃO
	Referências

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