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RELATÓRIO IMUNOLOGIA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓROS DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: IMUNOLOGIA CLÍNICA. 
NOME DO ALUNO: ALEXANDRE DA ASCENÇÃO MACHADO DE PAULA. 
R.A: 1980755 POLO: CACHOEIRO ITAPEMIRIM - ES 
DATA: 01/09/2021. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Inserida no escopo das Ciências Biomédicas, a imunologia faz-se presente como 
disciplina de graduação de diversos cursos, dentre os principais: Ciências Biológicas, 
Nutrição, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia, Medicina, Bioquímica e Farmácia. A 
imunologia pode ser definida como uma ferramenta científica de investigação dos 
mecanismos de defesa orgânica contra agentes estranhos – moléculas, células, patógenos, 
de origens endógenas ou exógenas. Através da realização dos mais diversos exames, 
testes, protocolos e outros, a imunologia procura não somente prevenir, tratar ou 
diagnosticar doenças, mas também, aprofundar-se no entendimento fisiopatológico das 
inúmeras afecções e, com isso obter subsídios fundamentais para o desenvolvimento de 
novos métodos, insumos laboratoriais, vacinas e, tudo que seja pertinente a melhoria da 
saúde humana ou animal. 
No ambiente acadêmico, o estudo da imunologia clínica é direcionado para a organização 
do sistema imunológico e como age os seus aparatos de defesa. Logo, é esperado que 
esses conhecimentos aprimorem os meios de diagnósticos. Nesse contexto, tornar-se 
relevante para o acadêmico o entrelaçamento dos seguintes conhecimentos práticos: 
 
a) Visualização de Células Sanguíneas. 
 
O sangue, devido a sua função de: transportar oxigênio, nutrientes, carreamento do 
dióxido de carbono e remoção dos produtos de excreção dos tecidos e, intermediar o 
mecanismo de defesa imunológica, podemos considera-lo um tipo de tecido especial. Este 
tecido é constituído basicamente de glóbulos sanguíneos – hemácias (com denominação 
de - eritrócitos ou glóbulos vermelhos); glóbulos brancos ou leucócitos e plasma que 
representa apenas 10% do volume sanguíneos. Na classe dos leucócitos temos: 
granulócitos (neutrófilo, eosinófilo, basófilo) e, agranulócitos (linfócito e monócito), 
conforme figura 01. 
 
Figura 01 – Células Sanguíneas. 
Disponível em: https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2008/06/leucocitos-1226857036.jpg . 
Acesso em: 29/08/2021. 
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2008/06/leucocitos-1226857036.jpg
 
b) Técnicas de Diluição. 
 
Quando uma certa quantidade de substância é adicionada a outra com o objetivo de 
reduzir a sua concentração – essa técnica é chamada de diluição e divide-se em: diluição 
simples e seriada. Lembrando que diluição expressa concentração e não volume, assim 
diluir é acrescentar solvente a uma solução sem alterar a quantidade de soluto existente. 
Com isso, podemos representar a diluição através da seguinte expressão, conforme 
figura 2 
 
 
Figura 02 – Fórmula diluição 
Disponível em: https://pt.slideshare.net/JosVitorAlves/diluio-simples-e-seriada 
Acesso em: 29/08/2021. 
 
Da expressão, figura 02, entende-se por exemplo na prática o seguinte: a diluição 1/10 
ou 1:10 (leia-se: 1 para 10), isto é, combinando um (1 ml) da parte de volume do soluto 
ou amostra, mais nove (9ml) da parte do solvente. Nesse caso, teremos uma diluição 
simples e o fator da diluição será 10, esse valor é obtido dividindo-se o volume final 
pelo volume da alíquota. 
Caso semelhante irá acontecer na diluição seriada, conforme pode ser visto na figura 03, 
a ocorrência de uma série de diluições simples, onde cada diluição é multiplicada por 2, 
que neste caso será o fator de diluição. 
IMPORTANTE: desprezar parte do volume na última diluição. 
 
 
Figura 03 – Diluição Seriada 
Acesso em: https://www.biomedicinapadrao.com.br/2016/04/como-fazer-diluicoes-seriadas.html 
Disponível em: 29/08/2021. 
 
 
 
 
 
https://pt.slideshare.net/JosVitorAlves/diluio-simples-e-seriada
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2016/04/como-fazer-diluicoes-seriadas.html
c) Aglutinação 
 
No alcance da imunologia clínica em ambiente de laboratório são realizados inúmeros 
testes para diagnóstico de vírus, bactérias, fungos, hormônios, tipagem sanguínea, 
doenças autoimunes e outros. Dentre os testes existentes temos o de aglutinação – direto 
ou indireto (quantitativa ou qualitativa) e, de forma geral a reação de aglutinação é 
caracterizada pela formação de agregados visíveis que resultam da interação de 
anticorpos e partículas que contenham alguns antigenos em sua superfície. 
 
Será quantitativo: para medir o nível de anticorpos para antígenos particulados (diluição 
seriada até a máxima - título), figura 04. 
 
 
Figura 04 – Teste Aglutinação quantitativo 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rDTQuKunUj4 
Acesso em: 29/08/2021. 
 
Será qualitativo: para investigar a presença de um antígeno ou um anticorpo (positivou 
ou negativo), figura 05. 
 
 
Figura 05 – Teste Aglutinação qualitativo 
Disponível em: 
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/aula-8--
interacoes-antigeno-anticorpo.pdf 
Acesso em: 29/08/2021. 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=rDTQuKunUj4
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/aula-8--interacoes-antigeno-anticorpo.pdf
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/aula-8--interacoes-antigeno-anticorpo.pdf
d) Aglutinação (Hemaglutinação) 
 
O teste de Hemaglutinação ou aglutinação indireta ou passiva, possui a vantagem de: 
simplicidade na execução, não necessita de equipamentos para execução ou leitura e, 
pode ser feito em amostras de soro ou plasma, é considerado um teste treponêmico, isto 
é, detecta anticorpos contra antígenos do Treponema pallidum, de forma qualitativa 
(presença ou ausência de anticorpos na amostra). 
Este teste emprega a retenção (adsorção) de anticorpos ou antígenos solúveis na superfície 
de micropartículas inertes (suportes), tais como: plásticos, gelatina, carvão, dentre outros, 
contando que não causem interferência na reação de antígeno e anticorpo. Modelo figura 
06. 
 
Figura 06. 
Disponível em: https://www.biomedicinapadrao.com.br/2012/10/aglutinacao-indireta.html 
Acesso em: 30/08/2021 
 
e) Teste Enzimático – Elisa para HIV 
 
Esta sigla ELISA - Enzyme Linked Immunosorbent Assay, aqui no Brasil, é conhecida 
como ensaio imunoenzimático ou ELISA, sendo o tipo sanduiche de terceira geração, 
considerado o mais usual. No geral, o teste ELISA direto ou indireto necessita de uma 
fase sólida, podendo ser uma placa de plástico, onde são fixados os antígenos que irão se 
ligar aos anticorpos presentes na amostra, outras etapas são necessária até a leitura final 
do ensaio, visto na figura 07. 
 
Figura 07 – Teste ELISA 
Disponível em: 
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22167/mod_resource/content/1/HIV%20-
%20Manual%20Aula%205.pdf . Acesso em: 30/08/2021. 
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2012/10/aglutinacao-indireta.html
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22167/mod_resource/content/1/HIV%20-%20Manual%20Aula%205.pdf
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22167/mod_resource/content/1/HIV%20-%20Manual%20Aula%205.pdf
 
 
f) Discussão de Casos Clínicos. 
 
Caso Clínico 1 – Reação Cruzada (Falso positivo): covid-19 
 
O teste rápido para detecção do Covid-19 é realizado após a retirada de uma pequena 
amostra de sangue que poderá positivar se a pessoa possui anticorpos para o vírus, em 
média se obtém a resposta entre 10 a 15 minutos. O teste irá avaliar a presença de 02 
anticorpos, sendo o IgM para fase aguda – pessoa recém infectada e, IgG indicando que 
a pessoa já teve contato com o vírus anteriormente. Dito isso, os resultados dos testes para 
covid-19 podem ser: 
 Verdadeiro-positivo: resultado positivoem uma pessoa que está infectada pelo 
vírus; 
 Verdadeiro-negativo: resultado negativo em uma pessoa não-infectada pelo vírus; 
 Falso-positivo: resultado positivo em uma pessoa não-infectada pelo vírus; 
 Falso-negativo: resultado negativo em uma pessoa infectada pelo vírus. 
 
Com isso, pode-se inquerir que existem vários fatores que podem interferir nos resultados 
do testes rápidos – o momento da coleta, erros ao coletar a amostra, realização do teste 
sem um indicação médica e, também uma reação cruzada (Falso positivo). Neste último 
caso, em função da identidade entre os coronavírus causadores de gripe comum em 
humanos (HKU1, OC43, NL63, 229E) e o SARS-CoV-2, com isso, a antigenicidade 
cruzada deve ser considerada, evidenciando que o teste pode positivar para outros vírus 
com certa semelhança ao covid-19 ou até mesmo casos de vacinação comum para a gripe. 
 
Caso Clínico 2 – Soropositivo para Rubéola 
 
A rubéola é uma doença infectocontagiosa que ataca principalmente crianças na faixa 
etária entre 5 a 9 anos, causada por vírus (Rubella vírus – do gênero Rubivirus) 
semelhante ao sarampo, caracterizada por febre baixa, presença de gânglios linfáticos, 
erupções papular avermelhada sem descamação, conforme figura 8 e, apesar destes 
sintomas pode facilmente ser confundida com outras doenças. 
 
 
Figura 08 – Rubéola X Sarampo 
Disponível em: https://enfermagemilustrada.com/sarampo-e-rubeola-as-diferencas/ 
Acesso em: 30/08/2021 
 
A transmissão ocorre principalmente de pessoa a pessoa, pela emissão de gotículas de 
secreções respiratórias ou pelo contato com objetos contaminados por essas secreções e, 
também por via transplacentária – mãe ao feto (rubéola congênita). 
 
Caso Clínico 3 – Sífilis 
 
Considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível – IST, é causada por uma bactéria 
denominada Treponema pallidium, que espalha-se no corpo humano por pequenos cortes 
na pele ou através das mucosas. Sua característica, tipo e sintomas podem variar conforme 
o estágio da doença, podendo ser: 
 
 Sífilis primária – Geralmente começa no local de contato (pênis, vulva, vagina, 
colo uterino, ânus, boca e outros locais da pele), surge uma ferida ou verruga entre 
10 a 90 dias após o contágio e, não coça ou dói. 
 Sífilis secundária – Sinais aprecem aproximadamente após seis (06) meses - 
manchas no corpo e caroços, febre, dor de cabeça, mal-estar e ínguas, tudo num 
quadro assintomático. 
 Sífilis latente – estágio totalmente assintomático. 
 Sífilis terciária – última fase, afeta os órgãos em geral causando graves lesões. 
 Sífilis congênita – transmitida da mãe para filho, geralmente causa alguma 
deformação ou aborto. 
 
 
 
 
 
https://enfermagemilustrada.com/sarampo-e-rubeola-as-diferencas/
Aula (01) 
Roteiro (01) 
Visualização de Células Sanguíneas 
 
Nesta aula, inicialmente os alunos foram divididos em grupos de aproximadamente quatro 
componentes, o professor reforçou sobre as normas de segurança geral do laboratório e, 
as medidas de segurança que seriam adotadas em relação ao covid-19. Assim, o uso do 
microscópio – ferramenta de visualização seria empregado de forma controlada, isto é, a 
cada visualização o aparelho seria higienizado. 
Após isso, foi distribuído aos grupos algumas lâminas com esfregaço de sangue humano 
para a visualização das células, no decorrer dessa tarefa algumas dificuldades, dúvidas e 
perguntas foram levantadas, anotadas e posteriormente o professor esclareceu para todos. 
Foram comuns dúvidas sobre o ajuste do microscópio, momento que tornou-se oportuno 
para aprimorar o manuseio do aparelho. Os alunos em geral também tiveram inúmeras 
dificuldades para a visualização das células sanguíneas, visto que, segundo o professor 
algumas lâminas degradaram-se e não eram de boa qualidade. (Figura 09). 
 
 
Figura 09 – Esfregaços. 
Disponível em: https://www.ufrgs.br/lacvet/esfregaco.htm 
Acesso em: 30/08/2021 
 
Apesar das dificuldades, estas tornaram-se material didático para discussão e, após 
superar os entraves foi possível a visualização de algumas células sanguíneas como: 
hemácias, leucócitos e outros componentes como as plaquetas. Demonstrado na figura 10 
(Ilustração). 
 
 
Figura 10 – Células sanguíneas 
Disponível em: https://conhecimentocientifico.r7.com/hemacias/ 
Acesso em: 30/08/2021 
https://www.ufrgs.br/lacvet/esfregaco.htm
https://conhecimentocientifico.r7.com/hemacias/
As lâminas que apresentavam boa visualização foram separadas e compartilhadas entre 
os grupos, dessa forma, todos os alunos tiveram a oportunidade de visualizar algum tipo 
de célula. Durante a explicação das dúvidas o professor fez breve explanação sobre os 
métodos de contagem de células – manual e automática e, a importância deste exame para 
a investigação de doenças e alterações diversas no sangue. 
 
Conclusão 
 
Com a leitura do material teórico, as aulas no ambiente virtual e as aulas práticas somadas 
as orientações do professor, tudo isso, possibilitou o aumento da compreensão sobre o 
tema – Imunologia Clínica e o Sistema Imunológico. Na aula prática, as técnicas de 
visualizações das células sanguíneas, suas características, funções, diferenças e as 
possíveis alterações que podem ocorrer, evidenciaram a importância do conhecimento em 
Imunologia Clinica e sua relação com a função do farmacêutico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Aula (01) 
Roteiro (02) 
Técnicas de Diluição 
 
Nesta aula, com alunos já ambientados ao laboratório em relação a todos os 
procedimentos relacionados as normas de segurança individual e coletiva, deu-se início 
ao tema. O momento foi oportuno para reforçar e relembrar alguns conceitos teóricos 
como: solução, solvente, soluto, diluição simples, diluição seriada, fator de diluição, 
concentração, título e, a importância do uso dos POP’s – (Procedimento Operacional 
Padrão) na rotina do laboratório. Também, foram reforçados conceitos, aspectos jurídicos 
e condutas relacionadas a qualidade e responsabilidades individuais do profissional 
farmacêutico na atividade laboratorial. 
Ficou perceptível, ao realizar as duas diluições – simples e seriada, que apesar do 
entendimento teórico, ainda permanecia algo vago, ou seja, era necessário colocar em 
prática a teoria para concatená-la. Por exemplo: 
 
Na diluição simples de 1/10 ou 1:10, entende-se; 
Uma diluição de 1:10 significa que: 10% da sua solução será a amostra e 90% será o 
diluente. 
Então, em um tubo de ensaio de 10 ml, você vai adicionar 1 ml da amostra e 9 ml do 
diluente. 
 
Portanto: 10 será o total da solução = amostra + solvente e, ainda será o fator de diluição. 
 
Já, na diluição seriada de 1:10 significa que: a primeira diluição será 1:10; a segunda 
será 1:100; a terceira será 1:1000. Ou seja, multiplica-se o fator de diluição que é 10 pelo 
fator de diluição anterior. 
Portanto: 10 será fator de diluição e, a cada diluição a concentração da amostra é 
diminuída. (Figura 11) 
 
 
 
Figura 11 – Diluição seriada 
Disponível em: https://docplayer.com.br/45492652-Tecnico-em-alimentos-ufrpe-microbiologia-basica-
irineide-teixeira-de-carvalho-universidade-federal-rural-de-pernambuco.html Acesso em: 30/08/2021 
 
Foi visto, que em muitas práticas de diluição será necessário trabalhar com pequenas 
quantidades da amostra, geralmente em microlitros. Daí, a necessidade de entender as 
transformações matemáticas. Por exemplo: 
 
Na diluição de 1/30, como representar em microlitros? Aplicando conceitos matemáticos 
chegaremos no seguinte resultado: 1/30 ml = 25/750 microlitros. 
 
Conclusão 
 
Durante as práticas de diluições, o manuseio dos diversos materiais e equipamentos, 
principalmente o uso das micropipetas automáticas possibilitaram um melhor 
entendimento do processo de transformações dos volumes diluídos, isso em termos de:aumento de precisão, diminuição de esforço e tempo e maior qualidade. Ficou bastante 
evidente a diferença entre volume e concentração, com isso, ficou entendido que 
concentrações muito elevadas dificultam a contagem de certos microrganismos, por isso 
emprega-se o método de diluição seriada, objetivando atingir uma concentração ideal a 
ser analisada. 
 
 
 
 
 
 
https://docplayer.com.br/45492652-Tecnico-em-alimentos-ufrpe-microbiologia-basica-irineide-teixeira-de-carvalho-universidade-federal-rural-de-pernambuco.html
https://docplayer.com.br/45492652-Tecnico-em-alimentos-ufrpe-microbiologia-basica-irineide-teixeira-de-carvalho-universidade-federal-rural-de-pernambuco.html
Aula (02) 
Roteiro (01) 
Aglutinação passiva: determinação de proteína C-Reativa 
 
Nesta prática, ao realizar o teste de aglutinação passiva por intermédio de proteína C-
Reativa de forma simples e rápida, ficou constatado a relevância do teste, visto que, esta 
proteína atua como importante marcador dos processos infecciosos e inflamatórios que 
ocorrem na fase aguda de algumas patologias. Assim, havendo aglutinação será positivo, 
caso contrário negativo, veja figura12 
 
Figura 12 – Aglutinado e não aglutinado. 
Disponível em: http://www.ebram.com/assets/902.pop.pdf. 
Acesso em: 30/08/2021 
 
 
A prática também interlaçou os conhecimento de como o sistema imunológico funciona 
expondo outras funções da proteína C-Reativa como as de: auxiliar na eliminação dos 
microrganismos e células mortas resultantes do processo inflamatório e na ativação do 
sistema, de modo a atrair mais células de defesa para o local da infecção. 
 
Conclusão 
 
Apesar do teste não especificar diretamente qual o agente causador da 
infecção/inflamação (bactéria, fungo ou vírus), torna-se pela sua simplicidade e custo 
uma ferramenta relevante, cabendo ao profissional farmacêutico o conhecimento acerca 
do teste. 
 
Aglutinação passiva: determinação de fator reumatoide 
OBS. ATIVIDADE NÃO EXECUTADA 
 
 
 
 
 
http://www.ebram.com/assets/902.pop.pdf
 Aula (02) 
Roteiro (02) 
Aglutinação - Hemaglutinação 
OBS. ATIVIDADE NÃO EXECUTADA 
 
Hemaglutinação passiva para toxoplasmose 
 
Nesta atividade, a técnica de diluição seriada foi aplicada de forma parcial e controlada 
principalmente para os reagentes – positivo e negativo. Toda tarefa foi bastante 
significativa pois proporcionou aos alunos o contato, manuseio e aplicabilidade da 
amostra e dos reagentes diretamente na placa. Fato que, exigiu dos alunos cuidado e 
atenção no momento das transferências dos volumes para as cavidades corretas, conforme 
procedimento do teste descrito no roteiro. O teste demonstrou ser prático, possuir grau de 
eficiência e, ser de fácil interpretação – positivo ou negativo. Figura 13 
 
 
Figura 13 – Positivo e negativo 
Disponível em: http://www.goldanalisa.com.br/arquivos/%7B77DEC90D-0087-4111-935E-
B0E189C1D560%7D_TOXO_HAI.PDF. Acesso em: 01/09/2021 
 
Da reação de aglutinação, que foi realizada seguindo rigorosamente o roteiro da aula 
prática, obteve-se o seguinte resultado, que pode ser visto na figura 14. 
 
 
 Figura 14 – Resultado (Fornecido pelo professor) 
 
Com base na figura, teremos a seguinte interpretação: 
 
Positivos na primeira linha – cavidades 2 e 3. 
Positivos na segunda linha – cavidades 1,2,3,4 e 5. 
 
 
Conclusão 
 
A toxoplasmose vista como uma zoonose é doença de alcance, que pode trazer sérios 
problemas e deixar graves sequelas em caso de transmissão congênita – microcefalia, 
http://www.goldanalisa.com.br/arquivos/%7B77DEC90D-0087-4111-935E-B0E189C1D560%7D_TOXO_HAI.PDF
http://www.goldanalisa.com.br/arquivos/%7B77DEC90D-0087-4111-935E-B0E189C1D560%7D_TOXO_HAI.PDF
calcificações intracranianas, miocardite, convulsões dentre outras. Logo, a prevenção 
primária da toxoplasmose congênita deve ser difundida por programas educacionais e são 
imprescindíveis os diversos exames, dentre estes: a ultrassonografia, os testes sorológicos 
de Imunofluorescência indireta, teste Imunoenzimático – ELISA e Hemaglutinação 
passiva. 
 
 
 
 
Aula (03) 
Roteiro (01) 
Aglutinação – Enzimático – ELISA para HIV 
 
O teste Enzimático (ELISA) para detecção de HIV, comparado com as prática das aulas 
anteriores destacou-se por apresentar várias etapas até o momento final, em que será 
realizada a leitura – Método Indireto. (Detecção de anticorpos). 
 
1. Preparação da solução para a sensibilização da placa + incubação + lavagem; 
2. Adição de anti-Ig + enzima + nova encubação + nova lavagem; 
3. Adição de revelador + nova incubação; 
4. Estabilização da amostra; 
5. Leitura visual e em espectrofotômetro. 
 
O fato do teste ELISA ser realizado em várias etapas, possibilitou o envolvimento de 
todos os alunos no processo. Assim, enquanto um grupo realizava uma etapa, outro grupo 
acompanhava, isso fez os alunos repetirem o mesmo teste várias vezes, melhorando a 
assimilação. 
 
Conclusão 
 
Ainda que, o teste (ELISA) foi realizado em várias etapas, este demonstrou ser rápido, 
ter especificidade, sensibilidade e a placa possibilita a execução em triplicata o que reduz 
as incertezas. 
 
REERÊNCIA 
 
JUNQUEIRA. L.C; CARNEIRO. J. HISTOLOGIA BÁSICA. Ed. Guanabara Koogan 
11º edição. Rio de Janeiro. 2007. 
 
IMUNOENSAIOS ensaios de aglutinação. Portaleducação, 2021. Disponível em: 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/. Acesso em: 
28/08/21. 
 
O QUE e imunologia e qual a sua importância. Imedilaboratorios, 2021. Disponível em: 
https://www.imedilaboratorios.com.br/blog/2/. Acesso em: 28/08/21. 
 
MONTASSIER, Helio Jose. Interação antígeno anticorpo. Fcavunesp, 2021. Disponível 
em: https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/. Acesso em: 
28/08/2021. 
 
HIV. Telelab, 2021. Disponível em: 
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22167/mod_resource/content/1/HIV20
%20Manual%20Aula%205.pdf. Acesso em: 29/08/2021. 
 
FALSO negativo covid-19. Coronavírus saúde. 2021. Disponível em: 
https://coronavirus.saude.mg.gov.br/blog/162-falso-negativos-covid19. Acesso em: 
29/08/2021. 
 
RUBÉOLA Sintomas transmissão e prevenção. Bio Fiocruz. 2021. Disponível em: 
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/rubeola-sintomas-transmissao-e-prevencao. 
Acesso em: 30/08/2021. 
 
SIFILIS. Saudees. 2021. Disponível em: https://saude.es.gov.br/sifilis. Acesso em: 
30/08/2021. 
 
SIFILIS o que é. Saudeabril. 2021. Disponível em: 
https://saude.abril.com.br/medicina/sifilis-o-que-e/. Acesso em: 01/09/2021. 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/imunoensaios-ensaios-de-aglutinacao/54437
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