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Doença de Parkinson

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1 @eai.fisio 
 
 
 
 
Doença progressiva e crônica do SN, afeta os 
núcleos da base responsáveis pelo controle 
motor, como mensurar a força, velocidade e 
precisão do movimento, resultando em 
hipertonia plástica, na postura, movimentos 
involuntários. 
Tríade: rigidez devido a contração constante 
de agonistas e antagonistas, tremor em 
repouso mais visível nas mãos, e bradicinesia 
(lentidão no movimento). 
A bradicinesia por evoluir para a acinesia 
(ausência de movimento). 
 
• Controle motor (motricidade automática, 
regula o tônus muscular e postural); 
• Controle da motricidade ocular; 
• Seleção e automatização de rotinas; 
• Controle das funções executivas 
(planejamento, atenção, tomada de 
decisões, memória operacional, 
alternância de conceitos). Memória 
operacional: de longo prazo. 
• Controle de interferências: direcionar a 
atenção 
• Motivação, atenção e afeto. 
 
 
 
 
 
Área motora primária: execução dos 
movimentos; 
Área motora secundária: planejamento do 
movimento (sequência, direção, velocidade, 
amplitude). 
Neuroquímica, ocorre uma diminuição da 
dopamina, mas o fator que leva a essa 
diminuição ainda é desconhecido (idiopática). 
Acredita-se que os fatores genéticos e 
ambientais estão envolvidos. 
A dopamina é um neurotransmissor que tem 
relação com o bem-estar, então geralmente os 
pacientes são mais deprimidos e 
desmotivados. 
Ocorre uma alteração na região de substância 
negra do mesencéfalo, que produz dopamina, 
causando uma diminuição na síntese de 
dopamina. 
➢ Os fatores ambientais alteram o 
metabolismo das mitocôndrias e faltaria 
oxigenação e ocorreria a morte desses 
neurônios localizados na substância negra 
do mesencéfalo; 
➢ Genéticos; 
➢ Envelhecimento cerebral. 
Doença de Parkinson: afeta a produção de 
dopamina no mesencéfalo. Necessita 
reposição de dopamina; 
Parkinsonismo: lesão que compromete a 
substância negra do mesencéfalo, não 
comprometendo necessariamente a produção 
de dopamina. Como sequelas de AVE, 
 
 
 
2 @eai.fisio 
traumas por boxe, e não necessita de posição 
de dopamina. 
Por isso o diagnóstico é feito não só com 
exame de imagem, mas como laboratorial 
para verificar a quantidade de dopamina no 
sangue. 
• Tremor: em repouso, não intencional, 
desaparecendo com o movimento 
voluntário e com o sono e agrava-se com 
a tensão emocional e fadiga. Presente nos 
membros, mãos, língua e mandíbula. 
• Alterações posturais: evoluem para uma 
hipercifose torácica e hiperlordose 
cervical. A função respiratória ficará 
comprometida. Problemas respiratório é a 
principal causa de morte nesses pacientes. 
• Reações de endireitamento, proteção e 
equilíbrio deficitárias: devido a 
anteriorização do tronco; 
• Fadiga: o músculo constantemente 
contraído tem um maior gasto energético; 
• Fraqueza: devido ao imobilismo; 
• Marcha festinante: em blocos, pouca 
dissociação de cinturas, passos curtos, 
ausência da fase de balanço, tronco 
interiorizado, hiperlordose cervical.; 
• Face em máscara: sem expressão; 
• Micrografia: letras extremamente 
pequenas devido a rigidez dos pequenos 
músculos responsáveis pelas atividades 
de coordenação motora fina; 
• Sialorréria: dificuldade para deglutir a 
saliva; 
• Disfagia; 
• Alterações na fala: taquilalia ou bradilalia; 
• Alterações do SNA; 
• Alterações na memória a curto prazo; 
• Depressão, disfunção cognitiva; 
• Sudorese, seborréia; 
• Cãibras: falta de movimento, espasmos 
musculares, posturas inadequadas ou 
tensão ligamentar devido ao imobilismo e 
alteração na concentração de potássio; 
• Dor de tensão muscular; 
• Distúrbios do sono: sono mais superficial. 
• Nem todos os pacientes vão apresentar, 
depende da condição clínica do paciente. 
• Hipotrofia e fraqueza muscular (desuso); 
• Alterações respiratórias: pneumonias, 
atelectasias, fraqueza da musculatura 
respiratória; 
• Alterações nutricionais: perda de peso; 
• Edema nos pés (fase terminal); 
• Contraturas e deformidades; 
• Osteoporose (inatividade, idade, dieta 
deficitária); 
• Úlceras de decúbito. 
Visa o controle da rigidez, tremores, 
bradicinesia e depressão. 
➢ Levodopa ou L-dopa: aumenta a dopamina 
dos gânglios da base; 
➢ Drogas agonistas de dopaminérgicos; 
➢ A gente anticolinérgicos: efetivos no 
controle dos tremores; 
Manter ou aumentar as ADM: alongamentos 
de cadeia anterior e fortalecimento da cadeia 
posterior, de cadeia lateral. RPG: não é feito 
pois o tempo de permanência na postura é 
longo e os pacientes fadigam muito rápido. 
Pilates e o isostretching são indicados; 
Melhorar a função respiratória: exercícios 
de reexpansão pulmonar; 
Melhorar a postura: exercícios posturais; 
 
3 @eai.fisio 
Melhorar a mobilidade geral e a 
expansibilidade torácica: exercício de 
mobilidade de tronco, lombar, pescoço e 
quadril; 
Aprimorar a marcha e o equilíbrio: treino de 
marcha e equilíbrio; 
Aprimorar a mobilidade facial: mimicas 
faciais; 
Promover orientações sobre exercícios 
diários: alongamentos, exercícios de 
mobilidade, posicionamento, respiratórios e 
exercícios faciais.

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